Por Paulo Silva
Como sugerido por Eduardo de Ávila em sua crônica de quinta-feira, essa parada para o torneio de verão russo pode servir para ocuparmos o divã e refletir a respeito da conduta do nosso Atlético e o que fazer para melhorá-la neste Campeonato Brasileiro, que ao que parece, nos trará alegrias.
Então, que tal colocarmos o Galo no divã?
Se o divã serve para refletirmos o passado e descobrir pedras que nos derrubaram pelo caminho e tendem a continuar nos atormentando, certamente uma boa análise ajudará o Galo a descobrir porque nesses quarenta e sete anos ele não conseguiu ser campeão, quais os tropeços que o impediram e como se livrar deles para aplanar o caminho para o título neste ano que, como dito, parece promissor.
Acho que seria mais ou menos assim:
– Então, Galo. O que você pretende ou que o está incomodando?
– Doutora, eu estou preocupado com a minha situação neste Campeonato. Acho que tenho todas as condições de vencê-lo, mas fico pensando nas cinco vezes em que fui vice-campeão e alguma coisa me diz que isso pode acontecer de novo. Preciso me livrar dessa verdadeira cruz que carrego.
– Mas, você já foi campeão uma vez, não foi? Então, por que você não busca inspiração nessa vitória? Não é mais lógico você se inspirar no sucesso do que temer o fracasso?
– Fui, doutora. Venci uma vez. Isso foi há quarenta e sete anos, já quase me esqueci como foi. Desde lá, bati na trave cinco vezes. E observando as razões do insucesso, verifiquei uma coisa que parece… parece… eu nem sei o que parece, mas é uma coisa que me persegue e me derruba sempre.
– Consegue dizer o que é?
– É esse negócio de ficar perdendo para time pequeno e até da zona de rebaixamento. Não sei o que acontece comigo que sempre perco pontos para esses times. Só para ter uma ideia, em 2009 eu terminei em primeiro lugar e com recorde de pontos ganhos no primeiro turno. Fui bem a maior parte do segundo turno, mas terminei o Campeonato em sétimo lugar, depois de perder cinco jogos seguidos. Pensando nisso, resolvi pesquisar e descobri que só para times pequenos e no Z-4, perdi 25 pontos. Não tem explicação isso. O campeão naquele ano fez só 67 pontos, a menor pontuação de um campeão até hoje. Se não fosse esse problema de ficar perdendo ponto tolamente, eu teria feito 81 pontos. Dava para ser campeão com sete rodadas antecipadas. Em 2012 e 2015 foi a mesma coisa. Três Campeonatos perdidos por pura bobeira. Isso é trauma?
– Esquece esse negócio de trauma. Você não sabe o que é isso. Então, vamos começar analisando o que o levou a ser campeão naquela ocasião. Pensar no sucesso atrai o sucesso. Quando foi mesmo? Nossa, tem tempo à beça. Como era o seu time?
– Era bom. Poucos craques, mas bastante unido em campo e fora dele. Alguns jogadores medianos, muito esforçados e lutadores. Não admitiam a derrota. Dentro de campo tinham um líder que não dava trégua para vacilos, cobrava muito dos colegas e fora do campo, o treinador, apesar de inexperiente, era muito sagaz e motivador.
– E agora?
– O time atual até parece um pouco com aquele. Não tem craques, mas é bem treinado. A diferença está na atitude. Alguns jogadores agem como se estivessem ali só para compor o time. Não têm vontade, para eles é indiferente a vitória ou a derrota. Não têm aquela chama… aquela faísca que sai dos olhos de quem quer vencer. E isso atrapalha, porque tem hora que parece que estou jogando só com dez ou até nove jogadores… essa é uma diferença. Penso que na hora “H”, esses de hoje não vão aguentar o rojão. Já fraquejaram em alguns momentos decisivos e sinto que falta um líder dentro de campo. Fora também, a liderança não é muito efetiva. Muito técnica, porém, pouco experiente e sem capacidade de motivar intensamente os jogadores.
– Se você acha que a atitude dos jogadores pode atrapalhar os seus planos, por que você não procura um meio de alterar isso?
– Até que estou tentando, mas primeiro eu acho que é que preciso mudar um pouco. Eu também vacilo muito. É uma questão de direção, sabe? Tive dirigentes que me atrapalharam muito também. Agora, estou tentando melhorar, colocando ordem nas coisas e fazendo algumas contratações. Bons jogadores, estrangeiros e bem sucedidos, mas, tem aquele negócio de adaptação, idioma, alimentação, clima, etc. A minha esperança é de que eles não sintam muito a diferença e comecem logo a jogar e bem.
– Acha que só isso basta?
– Não. Tenho que dar um jeito de manter o máximo possível dos atuais jogadores. Não posso perder o artilheiro do Campeonato e nem desmanchar o pouco de entrosamento que já começa a aparecer e dar bons resultados. Tenho que arrumar a defesa também. Tem uns malas que preciso me livar deles. A minha situação não é fácil. Tenho que fazer muito com poucos recursos financeiros e não posso me endividar mais. Tenho que acabar com as muitas dívidas que ainda tenho e me preparar bem para o futuro com estádio e etc.
– Bom, ao que me parece, você não está tão mal assim. Sabe o que precisa e já está fazendo algumas coisas importantes e até essenciais. Falta talvez um pouco mais de confiança e não deixar que o seu passado, naquilo que você acha que não foi sucesso, te desanime ou contamine com falsas premissas.
– O problema, doutora, é exatamente conseguir isso. Como conseguir me livrar desse trauma?
– Não exagere. Não há trauma na sua vida. Se tivesse, você não chegaria onde chegou. É o maior de Minas e um dos maiores do Brasil. É visto e bem reconhecido mundo afora. Ninguém consegue isso carregando traumas. Você começou dizendo que tem grandes chances de vencer este Campeonato. Apegue-se a isso. Não esmoreça. Pare de dar atenção ao que você julga fracasso. Afinal, ser cinco vezes vice-campeão só mostra que você tem muita força e só circunstâncias, talvez até algumas fora do esporte, tenham te atrapalhado. Vislumbre somente o que te interessa neste momento. Aproveite essa parada, reveja conceitos, corrija erros, mude o que for preciso e não dê tréguas na sua luta. Um grande pensador inglês disse: “Quem não conhece a sua história está condenado a repeti-la”. Conte a sua história para toda a sua equipe. Dirigentes, comissão técnica, jogadores, etc. Mostre onde estão as falhas. Instrua-os a terem extremo cuidado com elas. Nesses momentos, terão que ter atenção redobrada. Contra times pequenos, como você diz, eles têm que se doar ao máximo e devem entender que todo jogo é decisivo. Não podem pensar que tem jogo fácil. Isso não existe. Senão, não seria jogo, entendeu?
– (?)
– O seu passado só tem utilidade para você se souber aproveitar o que há de bom nele. Atenha-se ao que é bom e abstenha-se de tudo que pode parecer mau. Pelo visto, você tem um passado invejável. Agora, viva um presente estável, pense positivamente e construa um futuro equivalente ao seu passado. São tão poucos os que podem fazer isso e você está entre eles.
– Puxa, doutora, até fiquei um pouco aliviado. Mas, neste presente, tem umas pedrinhas, uns timinhos, uns zagueiros, uns laterais, tanta coisa para atrapalhar… Vontade eu tenho, garra também, mas, essas pedras, sei não…
– Bom, já deu hora. Na próxima sessão falamos dessas pedrinhas. Talvez nem precise, até lá você já terá se livrado delas. É o que desejo.
O problema não é perder pontos pra time pequeno, e sim nunca deixar de ser pequeno.
Problemas com arbitragem todo time sofre. Mas só quem tem complexo de inferioridade fica culpando as “forças ocultas” eternamente ao invés de partir pra novas conquistas.
O mais estranho nessa história toda enfim não são os cinco campeonatos perdidos, mas como um time tão medíocre ainda assim conseguiu conquistar um único troféu relevante no século XX.
Pois ė, incrível isso. E mantém a hegemonia no estado. Isso dói, percebo.
Pô pai, ficou muito bom o texto. As garfadas, como disseram, marcaram muito mesmo, mas não é motivo para se abater, muito menos atualmente, nos pontos corridos e com a larga vantagem, como 2009, 12 e 15. É o desleixo com time pequeno fez escapar essas três taças.
Os pontos corridos foram criados para diminuir essa interferência da mala preta do Rio-Sao Paulo nas decisões.
Pra mim, a maior dor nem foi o rebaixamento, foi deixar de ser campeão e mandar as Marias para o purgatório, e tomar um 6×1. Isso é que dá divã.
Boa noite Paulo Silva e massa! São 47 anos sem o brasileiro, fomos roubados ,faltaram competencias , sobraram incompetencias,mas um fato que eu quero lembrar que depois do Elias Kalil nunca mais tivemos um presidente de verdade,só abutres que ocuparam a presidência, até a chegada do Alexandre, depois do kalil filho tivemos novamente um palhaço irresponsável que nos fez voltar à estaca zero ,grande parte dessa culpa se deve colocar nas costas dessas ienas e abutres que foram presidentes sem nenhum planejamento inclusive essa merda filho do desembargador .
Boa tarde aos Atleticanos de Verdade, sobre os titulos perdidos nem Freud explica o de 77, quanto aos de 1980, 2012,2015, 1980 perdemos uns 3 gols certos contra o Flamerda aqui no primeiro jogo, inclusive uma bola na trave num chute do Cerezzo e teimou em não entrar. No Maracanã houve uma certa participação da arbitragem, sim , amarrando o jogo, invertendo faltas e enervando nossos jogadores. Mas cito também os erros individuais, como do Osmar Guarnelli, João Leite e Silvestre, alguém citou o Patric e concordo sempre da suas Patricadas e isso num jogo decisivo não tem volta. Em 2012 fizemos um turno pra sacramentar o Campeonato, mas depois o time se perdeu, se desmotivou e entregou pontos fáceis para essas pedras no sapato e sem contar uma certa ajuda da CBF ao Flor mas nada justifica por exemplo a derrota para o Náutico lá no Recife. E em 2015 de novo erros individuais, como no jogo em que valia a decisão do Campeonato aqui no Indepa 3×0 Curica com falhas bisonhas do Edcarlos. E em 2009 o time era esforçado mas só tinha o Tardelli e também num jogo decisivo contra o Flamerda aqui no Mineirão o Karini toma até gol olimpico do Petkovich. Se quiser brigar esse ano pelo campeonato tem que arrumar a defesa, sempre disse há jogadores que são vencedores por natureza, outros são bons mas não ganham títulos e há os cabeça de bagre e aí cito o Patric. Tem que montar um time com tarimba de vencedor e pra isso tem que sair uns três deste time que está sendo escalado. O GALO nunca teve uma defesa confiável nessa era de pontos corridos sendo sempre uma das mais vazadas. Para mudar isso primordial um Xerifão, laterais seguros e um meio campo com cobertura necessária, daí pra frente o time esta sendo bem montado. Como disse, Liberta é lucro mas da pra vir algo mais se montarem um time com espírito vencedor. Saudações Alvinegras aos Atleticanos de Verdade.
Sinceramente, qual o sentido de criar um apatheit entre os atleticanos dividindo-os em duas espécies: atleticanos de verdade e os outros? O que é ser atleticano de verdade?
Quem é sabe. Saudações aos Atleticanos de Verdade.
Como não sei vou me recolher a insignificancia dos atleticanos de segunda categoria .
Boa tarde.
Belo divã. Parabéns, bela analogia.
Estive no estádio nas seguintes decisões (semi-finais e finais): Inter (1976); São Paulo (1978 pelo título de 1977); Cruzeiro (1977, pelo Rural); Flamento (1980); Flamengo (1981; Serra Dourada); 1985 (Coritiba); 1986 (Guarani); 1990 (Corinthians); 1999 (Corinthians) e 2000 (São Caetano). Desisti e nunca tive dúvidas: o pé-frio e o único culpado de toda aquela desgraça era eu! Pelo bem do Galão, eu desisti e jurei nunca mais voltar ao estádio. Cumpria fielmente, até aquela noite de 2013, contra o Tia Joana… Tudo ia muito bem, até os 45 minutos do segundo tempo. Nem esperei a cobrança e, chorando, abandonei o estádio! GRAÇAS A DEUS EU ABANDONEI O ESTÁDIO. E, mais uma vez, constatado o óbvio (o culpado era eu) jurei nunca mais voltar. Funcionou bem em 2013 e 2014. Nesse ano dei um basta e fui a todos os jogos e jurei insistir. Então, se der errado, não culpem o Galão, seus diretores, técnicos, jogadores: o culpado sou eu! Abraços!
KKK. Eu também!
Alô Presidente, quer marcar um golaço?
Vai lá e contrata o Abel. Sei que muitos aqui não irão concordar, mas o técnico é bom e com o elenco do Galo pode ser campeão brasileiro. O Tiago pode continuar como auxiliar. A hora é agora.
Já perdemos pontos preciosos por inexperiência em momentos decisivos de jogos. O Abel sabe montar um forte esquema defensivo, sabe o caminho das pedras pra chegar ao título e duvido muito que os atletas fariam cara feia nas substituições. Os próximos jogos serão contra Grêmio e Palmeiras fora, é muito importante que o sistema defensivo esteja 100%. Se há um momento certo para agir é AGORA.
Este ano temos reais chances de título sim. VAMOS GALO!!!
Boa tarde Andrade e amigos do Galo. Concordo integralmente com você, o Abel é experiente e sabe como nenhum outro técnico aproveitar com sucesso jogadores da base. O Thiago tem que ficar e se aperfeiçoar ao lado dele. Roger Guedes fica.
Será gol contra, presidente! Entra nessa não!!
Abel treinou (?) o GALO em 2001, Se alguém esqueceu, eu lembro muito bem, como foi o “excelente aproveitamento” dos meninos da base no curto (ainda bem) período dele à frente do time. Abel seria o pior dos retrocessos, um tiro no pé. Jogaríamos a temporada no lixo contratando esse medalhão obsoleto e obtuso. Qualquer movimento que não seja a efetivação e a manutenção do Thiago Larghi para o resto da temporada será erro grotesco da direção. Espero que a maioria da Massa não apoie essa falta de juízo e de bom senso que seria a contratação do treinador carioca. Sigamos com o que vem dando certo, SAN
O Tite também esteve por aqui, estou falando do Abel, técnico em 2018.
É o abel de 2018 que não tem espaço no Galo. Qto ao tite, não sei se melhorou, não torço e não acompanho a seleção da cbf.
Andrade, boa tarde!
Reconheço que o Abel é um excelente técnico e sabe muito bem trabalhar com a Base.
Mas no momento, aposto na efetivação do TL, pois vem fazendo um bom trabalho.
Além disso, Abel viria para ganhar “rios de dinheiro”. Prefiro que essa grana entrasse na conta do Roger Guedes.
Saudações,
Exato!
O lema é não desistir jamais, acreditar sempre no Galo e nas viradas impossíveis!
Em 2009, o time só tinha Tardelli.
Os títulos em 77, 80, 99, 2012 e 2015 foram perdidos por erros de arbitragem.
Fora Patric!
Fica Guedes!!
Quem dera. É tão fácil arranjar desculpa esfarrapada, né? Enfrentar a realidade, por outro lado tem custo.
Boa tarde Paulo Silva!
A questão dos erros de arbitragem, principalmente em 77 80 e 99 , é que sempre foram a favor de adversários. O Galo nunca contou com uma benfeitoria dessas numa decisão nacional. Esse fator é mais uma pedrinha em nosso caminho e devemos supera-lo também.
As outras equipes, também , cometeram erros durante as competições, só que foram escolhidas para receberem benefícios do jogo de interesses que existem no futebol- se em 80 o jogo tivesse terminado 2 × 2, até hoje eles estariam cruxificando os marcadores do Reinaldo, que estava machucado e conseguiu supera-los.
Acho que hoje temos um conhecimento suficiente para enfrentar tal fator, inclusive vencemos uma Copa do Brasil superando os queridinhos do Brasil.
Oi Eduardo e Amigos, bom dia!
Caro Paulo, texto brilhante e analogia perfeita. Parabéns!
Quanto às pedrinhas, elas já são nossas velhas conhecidas. Cita-las, me tornaria repetitivo.
Acontece, que a demora nas tomadas de decisões dos responsáveis pelo “paciente” Galo, acabam fazendo dessas pedrinhas virarem uma rocha intransponível.
Aí, não adianta chorar e nem procurar o divã. O paciente já foi pro saco.
Saudações Alvinegras,
Bom dia, Jandir. O divã como analogia não serve prá nada mesmo. Mas ensinou que o Galo precisa prestar atenção na sua história. Prevenir-se contra jogadores que fazem do jogo contra o Galo o jogo de suas vidas, contra times que jogam contra o Galo como nunca jogam porque sabem que vão garantir mídia pelo menos uma semana, etc. Perder pontos repetidamente dessas formas é bisonhice. Os dirigentes ignoram esses fatos e a ignorância leva à derrota. Essas pedrinhas viram rochas de tanto o Galo alimentá-las. E depois culpam arbitragens, gramados, clima, altitude, vento na beira da praia, cachaça de jogadores e outras mil desculpas. Para isso eles são ótimos.
Prezado Paulo Silva,
Excelente texto. Permita-me narrar o que eu diria se fosse essa Dra aí:
Galo, observe a sua vizinha mariazinha, é toda vaidosa porque mora em uma casa maior (alugada) e na garagem tem alguns carros a mais. No entanto, ela vive cheia de INVEJA de você, e sabe por quê? Porque você tem algo que ela não tem, uma MÃE/Torcida que SEMPRE esteve ao seu lado te apoiando em tudo e te amparando nos momentos de fracasso.
Depois da sua Grande conquista em 71 e das decepções (sem entrar no mérito das arbitragens) de 77, 80, 81, 85, 87, 2001,2005 o que te manteve de pé Galo, foi o amor incondicional da sua MÃE/Torcida que nunca perdeu nem deixou você perder o direito de acreditar; até que em 2013 ela sentiu que você estava preparado de novo para brilhar, te abraçou e olhou nos olhos e disse “YES WE CAM, EU ACREDITO! Dessa vez não vai escapar…”.
O mundo aprendeu a te admirar foi graças a sua MÃE/Torcida que sempre torceu pelo seu Time, Camisa, Escudo, Bandeira, Mascote e Contra o Vento, assim te faz vencer… E ELA vibra com alegria única nas vitórias.
Aqueles que administram a sua carreira entendem é de números, a sua mãe entende de AMOR. E eu [Dra] não encontro em Freud, Jung ou Lacan muito a dizer… mesmo sabendo o quanto é bipolar é a voz dela que você deve ouvir, seja vinda da arquibancada, dos blogs, bares, redes sociais, encontros em família, etc. É a sua MÃE/Torcida que sabe o que é melhor para você e que vai te fazer CHEGAR AO TOPO outra vez.
Atenciosamente,
Doutora Lucy Galo Doido.
ObriGalo, Lucy. Muito boa narrativa e complemento ao “divã”. Saudações e um forte abraço atleticano.
Parabéns Lucy, se Deus quiser NOSSO GALO vai chegar ao topo outra vez.
Minha amiga Lucy,
que eu saiba,seu doutorado é em DIREITO…kkk…bom saber que além do blog do Chico, vc também anda escrevendo seus textos aqui….com certeza esse blog ganha demais com suas brilhantes narrativas…até me anima a participar mais….
Alex, Alex, esse não era aquele que bagunçava e apanhava do Carlos Leite no blog do Cadu e depois acabou com o blog do Melane e depois foi enxotado do blog do Chico Maia?? não desiste nunca, hein, meu jovem?
E essa Doutora Suely não é aquela que defendia Robinho com unhas e dentes e falava que o Atlético ia receber rapidinho a grana da multa do Fred porque tinha bons advogados, que era fã do SeteCamara e dpois passou a desancá-lo no blog do Chico Maia?
BOA DUPLA!
Nas 5 vezes que o Atlético foi vice-campeão brasileiro, apenas em 77 perdemos por incompetência. Era obrigação vencer o São Paulo no Mineirão. Nos outros anos, houve claramente interferência de forças ocultas. Não podemos nos esquecer dos erros absurdos que nos tiraram (roubaram) títulos nacionais. Nem preciso citá-los, todos estão cansados de saber.
Justificar as derrotas apenas “porque times pequenos nos tiraram pontos” é, no mínimo, uma ofensa à nossa história.
Caro Guilherme, ofensa à nossa história é ignorá-la como você está fazendo. Os pontos perdidos bisonhamente são, sim, grandes responsáveis pelas derrotas. Aliás, não os pontos, responsáveis são os que não souberam jogar com o devido respeito ao clube. Agora, acusar “forças ocultas” é outra mostra de não conhecer os mecanismos que nos atrapalharam. Não tem nada de ocultas nelas. Sempre agiram às claras e conscientes da impunidade. Parodiando o pensador inglês citado pela doutora: ‘Quem não conhece a sua história não deveria ficar dando palpites sobre ela’.
Perder pontos pra times pequenos existe desde que o mundo é mundo, todos os grandes perdem, mesmo os que são campeões. Reduzir os fracassos a isso é ter uma visão obtusa, na minha humilde opinião.
Sobre a história do CAM, que eu saiba, sempre foi garfado em momentos decisivos. Caso vossa senhoria discorde, sem problemas, não quero mudar sua opinião. Apenas quero registrar a minha, sem imposições ou ofensas.
Peço desculpas pelo que você considera ofensa. Apenas queria registrar que em momento algum o “Galo” atribuiu aos times pequenos as suas derrotas. Ele afirma a sua dificuldade de vencê-los e procura ajuda. Mas realmente não te respondi de forma adequada.
Queira desculpar, caro Guilherme. Houve interferência explícita em 77, com a CBD antecipando o julgamento do Reinaldo, e impedindo a participação dele na decisão. Ademais, o regulamento absurdo. O Galo ficou com 10 pontos acima do SP! Invicto! E mesmo assim, penâltis? Na Europa, algumas publicações apontavam o Galo como campeão. Eu, meu pai, meu tio e meu irmão mais novo chegamos do interior ao Mineirão naquele fatídico jogo contra o S. Paulo, do Brasileiro de 77, e o único lugar na arquibancada era debaixo de uma goteira. Ficamos molhados, e roucos nos primeiros minutos! Vi o estádio tremer literalmente quando a Massa incentivava! Empatamos, perdemos nos pênaltis, mas foi lindo a Masa cantando o hino e aplaudindo os jogadores.
Simplesmente excelente o texto! Depois de ver o jogo da seleção ontem, afirmo que nunca mais criticarei o Patrick…
Não podemos nos esquecer que treinadores medalhões e grandes apostas não fizeram coisa boa por aqui. Vou citar alguns:
1) Rubens Mineli
2) Tite
3) Luxemburgo
4) Dorival Jr
5) Paulo Autuori
6) Aguirre
7) Roger Machado
Obs:
1) O único que ganhou (que eu me lembre) título de expressão no Galo, depois de já ter conquistado outros títulos importantes foi Levir Culpi, que levou nosso Galo a aplicar impiedosas goleadas nos times da cbf (curica e mingau), e triturar as raposetes na final.
2) Cuca, que nos deu o nosso maior título, quando aqui chegou era taxado de azarado e de não conquistar nada.
Por favor, Abel nãooooooooooooooo!!!
Bom dia Paulo Silva!
Tema complexo o tal do divã. Dos cinco vices, dois deles tínhamos equipes acima da média, 77 e 80. O de 2012 era uma grande equipe em formação e no estilo Galodoido, mais apta ao estilo mata-mata.
Uma coisa que pesa demais são os desmandos de duas décadas, 90 e 2000, de direções que deixarem ônus enormes nas finanças e , consequentemente, um baixo desempenho dentro das competições.
Outro fator que pesa é ter elencos que saibam administrar a força e a grandeza da Massa Atleticana, que empurra o time e sempre quer às vitórias em seu terreiro, pois às vezes, em competição de pontos corridos, é preciso segurar um empate contra concorrentes diretos, como foi contra o flamengo. A Massa se comporta como uma criança- um perverso polimorfo, como diria Freud, já que estamos no tema-, busca o prazer imediato não se importando como e com suas consequências futuras.
Ainda temos o fator do pensamento mágico, em que achamos que com nossa paixão tudo se resolverá, ou a superstição de coincidências, como do treinador novo , como foi Telê em 71, ou que ter um jogador ruim mas simpático no elenco, no caso o Patrick, faz parte da superação do nosso Karma.
Bom dia, Paulo Soares. Que tal, então, colocar a massa no divã? A magia do pensamento poderá ser transformada em sonho. O sonho cria projetos e os projetos se efetivam com boa obra. A magia, ao contrário só ilude.
Já o Patrick, jamais será parte da superação de um Karma. Ele é o próprio Karma muito ruim.
Bom dia, Paulo Silva!
Bom dia, Massa atleticana!
Aqui no divã, me lembrei do Silvestre. Essa história não pode se repetir com Patric…
Inclui aí também o zagueiro Márcio de 1977.
Bem lembrado!
Apenas um ajuste: somos o maior de MG e O maior do brasil (do mundo tbm). SAN
Bom dia Eduardo e massa. Grande texto Paulo Silva. Não quero que o galo seja mais divã. Quando nasci o galo já tinha sido campeão brasileiro. Mas para o galo não ser mais divã o Thiago tem que fazer mudanças no time no mínimo 4 mudanças e todos nós sabemos quem são os jogadores tem que sair do time. Aliás também tem que reforçar a equipe. Espero que saímos desta fila de 47 anos. É galo deixa está massa com 8 milhões de torcedores feliz. Vai galoooooooo.
Prezados Eduardo, Paulo Silva e Atleticanos, o problema da longa fila sem o campeonato brasileiro se deve a vários fatores, mas com relação ao time atual, o que falta para que esse time se torne o grande candidato ao título?
Vamos por etapas:
a) sistema defensivo que insiste em se manter ruim ao longos dos anos;
b) falta de jogadores criativos no meio de campo;
c) faltam laterais que sejam regulares em marcar bem e apoiar com eficácia;
d) faltam jogadores com espírito de vitória a qualquer custo, vontade de vencer e não aceitar derrota de jeito nenhum;
e) falta uma diretoria que saiba realizar contratações que venham para resolver;
f) falta um elenco que tenha confiança em si mesmo e entre em campo sem temer o adversário ou o fator jogar fora de casa;
g) os jogadores deve se dedicar a um constante aprimoramento tático e técnico para que não comentam falhas bisonhas durante as partidas;
h) falta aplicação e raça dos jogadores de armação;
i) falta banco de reservas com qualidade.
Ao ver a lista, alguém pode imaginar que o time atual é um desastre, mas não o é. O problema é que time mais ou menos ou bonzinho não ganha nada. Vejam que não citei acima a necessidade de craques, até porque eles não existem hoje no futebol brasileiro. Das deficiências acima, pelo menos cinco podem ser corrigidas com uma atuação eficaz da comissão técnica e diretoria.
Então que nesse recesso, as coisas possam ser ajustadas, com suas arestas reparadas e o rumo entre nos eixos para que, na volta do campeonato, o Atlético volte mais forte e com a mitigação de suas principais deficiências, pois teremos uma jornada contra os principais adversários desse campeonato fora de casa. Portanto, o que esperamos é um time que volte aprimorado e focado para manter uma pontuação crescente em cada rodada e assim podermos almejar algo bastante promissor ainda em 2018. O marco será as duas partidas contra o Grêmio e o tal de palmeiras. Se o time fizer bons jogos e marcar pelo menos quatro pontos, a confiança crescerá muito e se vencer os dois jogos, o crescimento será geométrico. Agora se perder; não quero nem imaginar. Saudações Atleticanas
Caro Afrânio concordo com vc em geral, mas será que no título de 71, nosso time tinha todos estes fatores? Acredito que não. Também em outras ocasiões como em 77 e 80 tínhamos time e perdemos. Não quero crer em síndrome, mas nunca é demais buscar ajuda onde quer que for para alcançarmos nosso objetivo.
Bom dia massa PS e Guru. Caraca PS, que texto brilhante e Fantástico. Hilário, mas ao mesmo tempo reflexivo! Vc foi na essência, a famosa síndrome de fim de campeonato, onde sempre entregamos o ouro pra time pequeno. E neste ano, mesmo no começo estamos assim, pois Vasco, Sport e Chapecoense, são ridículos em relação ao nosso time, e até os resultados contra São Paulo e Flamerda foram derrotas amargas, sim porque o resultado com os Bambis foi derrota. Espero que isto tenha sido vacilo de início de campeonato e que no fim estejamos ligados e com postura diferente.
JBHGALO, bom dia e obriGalo pelas referências. Se o Galo perder seis partidas (18 pontos) e empatar sete (14 pontos) ainda poderá ser campeão com 82 pontos, recorde de pontuação. Tudo o que ele precisa é ser assertivo em todos os jogos. Perder só quando for impossível vencer e não por displicência e falhas grotescas como nos casos que você citou. Saudações.
Bom dia a todos. Pontuaria algumas coisas a se fazer. Primeiro é efetivar o interino, nada de trazer algum medalhão preguiçoso que aparecerá depois da copa. Ontem nos comentários, pareceu quase totalidade, que a defesa precisa mudar em pelo menos três posições, quiçá a LE também. Na intertemporada, testar Juninho, Maidana e Emerson. Agora, a manutenção do Galopsita seria a cartada pra chegar lá, desde que o Terans ou o Andrade assumam a armação (o argentino não parece preparado, talvez a tal adaptação)… Mas antes de tudo, querer e se esforçar pra fazer acontecer.
Com o dinheiro economizado na contratação de um técnico medalhão e sua enorme comitiva pode-se, com folga, contratar um zagueiro ou até mesmo investigar no aumento do salário para segurar Roger Guedes. Nossa prioridade deve ser melhorar o time investindo em jogadores. Boa semana a todosL
Excelente texto, Paulo.
Uma dúvida: era um(a) psiquiatra ou um(a) psicólogo(a) ?
No caso, tanto faz. Ambos fazem análise. A psiquiatria complementa a análise com medicamentos caso necessário. A psicologia orienta a partir das informações do paciente. Não há medicação e sim orientação para que o paciente chegue à solução dos seus problemas. O Galo já conhecia o seu problema, só não tinha noção de como enfrentá-lo e foi orientado nesse sentido.
O Galo no divã precisa retirar sim estas pedrinhas que nos atrapalham.
E se preparar para o título confiando e acreditando.
Roger Guedes deve ficar.
Ufaaaaa.
Vai Galooooo.
Ótimo texto Paulo!
Sou de 1977 meu auge como torcedor foi entre 1994 a 2005 onde eu ia em praticamente todos os jogos.
O que mais me irritou foi perder para time pequeno DENTRO DE CASA como a Portuguesa na semi final do Brasileiro e Brasiliense na semi final da Copa do Brasil.
Também me recordo dos jogos fora de casa, eramos um Leão dentro de casa e um gatinho fora, alguns jogos me recordo bem como a final com o Corinthians em 99 e a semi final contra o São Caetano 2001 agente sempre ia bem no Mineirão e chegava no jogo da volta perdia a decisão.
O Galo sempre foi um time de chegada sempre chegava nas semi finais ou finais e vacilou muito ao longo dos anos, sem falar o tanto que já foi prejudicado pela arbitragem.
Enfim graças a Deus Ronaldinho Gaúcho e cia mudaram isso, e vamos buscar esse Brasileiro se não der esse ano vai ser ano que vem, uma coisa é certa está bem perto de acontecer.
Saudações!!
Oi Pablo, bom dia!
Como sexagenário, sofri muito com a perda do título de 1977. PIor, perdemos de forma invicta.
Para mim, foi um dos melhores times que já vi jogar. A grande maioria formados na Base (Reinaldo, Cerezo, Paulo Isidoro, Ângelo e Cia).
Aí, quem precisou recorrer ao divã, foi eu.
Abraços,
Ainda bem Jandir que você foi para o divã. Eu fui para o hospital. Pablo, o Galo foi muito prejudicado por fatores extra campo. Porém, eu que o acompanho há tanto tempo posso dizer que dirigentes e jogadores já o prejudicaram muito mais. No título de 77, o Walmir Pereira, presidente, prejudicou muito o Galo com aquela história de querer que o Reinaldo jogasse a qualquer custo. E o custo foi deixar todo o time pilhado, nervoso e incapaz de repetir suas grandes atuações durante o campeonato.
Fala Jandir blz, meu pai sempre me falou dessa decisão de 1977 ele estava lá no MIneirão, parece que o Galo tinha uns 10 pontos a frente do São Paulo e perdeu essa final.
Meu Pai também foi na decisão de 80 ele estava no Maracanã no jogo contra o Flamengo.
Infelizmente por detalhes o Galo acabou perdendo.
Eu, meu pai, meu tio e meu irmão mais novo chegamos do interior ao Mineirão naquele fatídico jogo contra o S. Paulo, do Brasileiro de 77, e o único lugar na arquibancada era debaixo de uma goteira. Ficamos molhados, e roucos nos primeiros minutos! Nunca vi o estádio tremer literalmente quando a Massa incentivava! Empatamos, perdemos nos pênaltis, mas foi lindo a Masa cantando o hino e aplaudindo os jogadores.
Isso faz falta, Galo! Lembre-se de incentivar novos torcedores. Com títulos, principalmente, mas jogando com preços populares, seja no Mineirão ou Horto. E a torcida tem que fazer sua parte, e fazer a diferença, apavorando com seu apoio aos adversários.