A preocupação com a temporada é evidente entre nós, Atleticanos (seja otimista ou pessimista). Afinal, até o momento o time não convenceu. Ano passado, até é bom lembrar-se disso (aos que estão sempre citando o Palmeiras como exemplo), vencemos as nove primeiras partidas do Mineiro. Depois, conquistamos o título e o roteiro trágico é desnecessário relembrar.
As constantes trocas de treinador, marca e característica daquela gestão, não foram suficientes para alterar o final de ano triste para a Massa. Tivemos seis treinadores em um único mandato de três anos. Um no primeiro ano, dois no segundo e três no terceiro. Ainda bem que o mandato não era de quatro anos. Os atuais mandatários, Sette e Lásaro (sempre cito ambos pois percebo que o vice participa das decisões), assumiram com Oswaldo de Oliveira tendo contrato até o final de 2018.
Sendo assim, sinceramente, por mais que pensemos em mudança, existem riscos para uma medida desta natureza. O mais leve seria continuar pagando ao profissional o seu salário até o final do contrato. Soube que o Galo pagava até dezembro dois ou três dos demitidos pela diretoria. Treinador deveria ter cláusula de produtividade e justa causa. Mas é muito subjetiva essa possibilidade e discussão.
Ao meu entender, pior que pagar salário a treinador eventualmente demitido, seria reiniciar um trabalho no meio de uma competição. E o que fazer com aquela penca de jogadores indicados pelo demitido, como usualmente acontece? Neste elenco atual, por exemplo, temos atletas que caberá ao treinador fazer mostrar serviço. Afinal, foi ele quem indicou.
Outra: tem de dar sorte. Quem diria que aquele time de 2013, formado por tantos renegados em outras equipes, daria certo? Victor veio do Grêmio, onde vinha sendo marginalizado por Luxemburgo. Diga-se, o treinador até ajudou em sua saída e ainda levou o Werley. Foi o maior benefício de Luxa ao longo de sua vida pelo Galo. Na zaga, tínhamos Rocha, Réver, Léo e Júnior César ou Richarlyson. Todos tiveram oscilações e foram liberados para formar aquele time inesquecível.
E os dois volantes? Pierre e Donizete. O primeiro foi graças ao Felipão, que preferiu Daniel Carvalho e Ricardo Bueno. O outro, ao que sei, foi indicação do então treinador do Coritiba, Marcelo Oliveira. Tivemos Danilinho, que – sem juízo – perdeu todas as oportunidades e repatriamos Tardelli. Para completar, nada menos que Ronaldinho Gaúcho, que quando aqui chegou era rejeitado por todas as torcidas, inclusive a Atleticana. Lá na frente Jô – encostado no Internacional – e Bernard, que dispensa comentários de tantas vezes que foi dispensado da base. Nem entro nas opções de banco. Gilberto Silva, Rafael Marques, Josué, Luan (mito), Alecssandro, Guilherme, e tantos outros. Deu certo! Deu liga!
Nem sempre poderemos contar com essa sorte. Então, caros, o que vale mais agora? Continuar? Insistir com Oswaldo e Paixão? Será que, quando menos esperar, os jogadores irão mostrar vontade, raça, comprometimento e – evidente – preparo físico? Em 2013, ao que lembro, o time voava em campo. Paulo Paixão disse isso semana passada e me garantiu que vai chegar neste ponto sua preparação física. E Oswaldo, vai fazer esse time jogar? Irá dar chance aos bons garotos da base? Desde que não seja aos 40 minutos do segundo tempo, continuaremos torcendo.
Então, o que seria melhor? Aguardar que, a exemplo de 2013, o filme seja remasterizado? Só assim fará essa Torcida incendiar a Cidade e Minas Gerais. O leitor pode e deve opinar.
Faltando sete dias para a grande decisão e mais quatro jogos pelo campeonato nacional, hoje…
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Boa noite atleticanos como eu. Quero, desejo e peço ao bom Pai que minha língua se queime, mas com o Oswaldo de Oliveira como treinador do glorioso acho que não chegaremos a nenhum porto seguro. Naufragaremos no início da viagem. Queira Deus que eu esteja totalmente errado.
Acabo de ler que Sette Câmara vai dar um crédito a Osvaldo Oliveira. Temos que admitir que esta postura, contrária ao pensamento de muitos de nós, uma maioria esmagadora talvez, é apesar de todos os muxoxos que possamos fazer, representa uma ação de bom senso...
Eu falei em ser proativo? Sim, falei. Mas Sette entende ser equilibrado, ter bom senso, ser racional, coerente...
Na minha modesta opinião, o que cabe doravante a todos nós, Atleticanos? Torcer violentamente pra dar certo, torcer com força pra gente passar a jogar o fino da bola, quando precisar o Acaso nos dar uma mãozinha, Osvaldo de Oliveira se transformar no nosso Homem...
Esquecer por enquanto nossas convicções... O que é mais importante? Estar certo ou ver o Galo triunfar de um jeito que a gente não podia supor? Não consigo ter dúvida aqui.
Eu, da minha parte, já peguei o medo que tava me matando e enfiei sem dó a mão na cara dele, vezes sem conta... Eh Galo!
Saudações
A revista Placar, na edição de Novembro de 2007, página 10, respondeu à seguinte indagação de um leitor: "Qual o clube brasileiro que mais ganhou títulos no século passado?". E assim respondeu a Placar: "... constatamos a supremacia do Atlético Mineiro no século passado". Vejam aqui: https://issuu.com/placar/docs/placar_nov2007.
Já em Março de 2017, a Placar voltou ao tema, e concluiu que o Galo é o sexto maior ganhador, com 50 títulos, contra 56 do líder Internacional. Vejam aqui: https://veja.abril.com.br/placar/internacional-e-o-o-maior-campeao-absoluto-do-brasil/
Logo, essa história de que faltam títulos ao Galo não procede.
llLeio que 7 está satisfeito com o início de temporada e que vai manter osvaldo oliveira como treinador. Nada de desesperar com esta fala, quem acompanha o futebol há muito, sabe que uma coisa dita hoje não vale para amanhã , são como as nuvens do céu, uma analogia de um político mineiro sobre a também inconstante política.
Ele fala o que tem de falar, a liturgia do cargo exige , temperança, serenidade , firmeza. Da boca pra fora, porque por dentro , não , mil vezes não. Uma pessoa com inteligencia mediana ve o pífio , ensebado futebolzinho até agora apresentado, e o 7 é muito inteligente, rigoroso e antenado com as coisas do futebol; um resultado ruim amanhã , osvaldo pegará o voo Rio Branco - Rio de Janeiro sem escalas, até o proximo emprego para o próximo incauto desavisado.
É assim que funciona , treinador meia boca, que tem a cara de pau de substituir aos 40 do segundo tempo , tem que vazar , rápido e rasteiro. Ganharemos amanhã , porque não tem jeito de perder e nossa agonia durará mais um tempo, um tempo jogado no ralo.
CUCA já, quatro anos sem treinador.
Assustador qdo se busca notícias do CAM no Acre. Parece que nossa comissão técnica não está encontrando espaço para a agenda de trabalho. Por motivos particulares,o "framerdista" auxiliar do técnico não pôde comandar o treino de reconhecimento no local da partida,já o técnico,viajou hoje e não chegará a tempo para tal. Enquanto o adversário trata o jogo como a partida da vida, o pessoal do CAM pensa como sendo um casadoxsolteiro de final de ano. Na última vez que uma comissão técnica se mostrou tão ausente como agora,quase caímos para a segunda divisão. Foi com o "pofexô, outro dinossauro dos dinossauros. Fica parecendo que a prioridade desses caras_ incluindo direção_ é tudo,menos o CAM. Ôooow siso dolorido este ...tnc!!!!!
Me antecipando às “pedras”, entendo que rival é muito diferente de inimigo. Há que se ressaltar isso. E ignorar uma boa opinião devido ao proponente, nada mais é que se manter na ignorância.
Aos que não entenderam a postura do Galo na votação do VAR, leiam ao bom texto do blogueiro do rival. Esclarece alguns pontos.
boa tarde Eduardo e massa,depois de 3 dias fora voltei,assistindo o jogo do galo contra urt,ok pensei,ok esta acontecendo com os jogadores do galo,quem eo culpado,sao jogadores,treinador,diretor de futebol,presidente,a equipe não treina,nao tem tática,raça,pegada,na minha opinião vejo um 2018 pior que 2017,o time apático errando passes de meio metro,cazares que grande decepçao,roger guedes este jogador parece outro foguete molhado,sera que um dia vamos voltar ver aquele time de 2012,2013,2014,muito preocupado com o futebol do galo.vai galooooooooooooooo.
Caro, Otávio,
Por incrível q pareça a grana floresce mais verdinha no quintal vizinho. A avaliação do nosso plantel deve partir da nossa concepção do q é um grande elenco. Ficamos muito tempo sem referência, mas nós temos, aqui, entre 12 e 2015, + ou -. Ficando no palmeiras campeão, prá vc ter uma ideia o porco veio aqui em Minas e tirou o zagueiro Vitor Hugo e mais uns 2 ou 3. Quem acompanhou a série B na época sabia q era a espinha dorsal do mequinha. Mas o Galo ñ, o Galo vai lá e trás Danilo q era reserva de Brian. Ou seja, ñ é se vem dessa ou daquela série, mas se vem com qualidade ou se é possível lapidar o cara... Parece q o critério é marcar gol na gente. Lembra de Cárdenas? Na época do Maluf era assim tb, até Cambalhota aturamos. Demos um salto qnd Cuca começou a interferir nas contratações. Sim, podemos montar bom time a partir de um "junta", e pode dar liga. No nosso caso hj, infelizmente ñ é "junta", é refugo mesmo. E ñ dá prá comparar os refugos de 12 com os de agora, né? Qnt aos campeonatos europeus, são os regionais brasileiros de grife. Até por deficiência técnica o Br é mais competitivo...
Caro Maurício, se não reforçar nem o Cuca vai dar jeito. No ano passado dizíamos que tínhamos um dos 3 melhores elencos do Brasil, trocou de técnicos duas vezes e assim foi também em 2016 e só ganhamos o rural. Você tá torcendo pra isto, sabendo que ele vai exigir contratar, pois sendo assim vai melhorar. E se não contratar? Nem o Guardiola. Não sou contra o Cuca, mas acho que se deve dar um tempo para o Oswaldo, mais também dando a ele reforços. E se o Cuca for mal como foi no Palmeiras? Vai pedir também para trocar? Calma! A temporada esta apenas começando e vamos passar por tudo outra vez?
Faz sentido. O problema é que eu não acho que o time seja ruim. Acho melhor que o do ano passado, mas jogando errado. No jogo contra a URT o auxiliar pedia para o Galo segurar a bola, dar toques de lado, ter paciência... nada a ver. Pra jogar assim, o elenco não serve. Mas para jogar ao estilo Galo Doido, acho que funcionaria.
Bom Tarde! Na minha opinião deveríamos trocar de treinador agora,pois o campeonato mineiro está só no início e serviria de laboratório para o novo treinador(prefiro o Abel Braga).se vocês acham que os times de fora estão piores do que o Galo então não assistiram ao jogo do Vasco pela libertadores.um time com padrão tático muito bom com jogadores correndo o tempo inteiro.e o time adversário era muito melhor que Vila Nova,Patrocinense e URT.mudar durante o campeonato nacional é suicídio.e a frase"correr atrás do prejuízo" é errada.os pontos perdidos nunca são recuperados.digo isto porque temos que começar ganhando pontos,principalmente em casa,para não lamenta-los depois.