Em busca de motivação

Com esse decepcionante início de temporada, a resposta do Atleticano é essa fraca venda de ingressos para a partida pelo Mineiro, frente à Caldense.

A diretoria até que tem se esforçado, reconheço, com uma mudança de comportamento e buscando contratações que motivem ao sofrido Atleticano.

A última foi Tardelli, que levou muita gente ao aeroporto, e que para a partida de hoje – nessa tentativa de motivar o Torcedor – será a atração apesar de não jogar.

Paralelo a isso, dois outros nomes estão na ordem das especulações. Rafael – que reincidiu contrato com o rival – e Roger Guedes – que teve destacada passagem pela Cidade do Galo.

O goleiro, caso se confirme, a meu juízo, será um grande reforço. Sempre disse, em resenhas pessoais, que o vejo muito acima do titular daquele time tem anos.

Entretanto, lá não foi como aqui no Galo, onde Victor reconhecendo seu mau momento, não reagiu – internamente – contra a titularidade de Cleison e agora Michael.

Já Roger Guedes, que teve um início de carreira deslumbrante no Criciúma, ao se transferir para o Palmeiras não repetiu as mesmas atuações.

Cedido ao Galo, depois de altos e baixos e até figurar no banco de reservas, teve outro momento de sucesso na carreira, que culminou com sua venda para a China.

Lá, sinceramente, pouco acompanhei sobre seu desempenho. A exemplo de Tardelli, em minha opinião, se for por um salário compatível com a nossa realidade, será bem-vindo.

Sobre o jogo de hoje, reitero o que disse na quinta-feira e associado ao post de ontem, quando relatei uma suposta conversa com o presidente Sette.

Felipe merecia ser testado, tem qualidades e – até onde sei – é um garoto promissor e maduro para assumir o protagonismo.

Aliado a isso, até deixando de lado o fraco desempenho de Di Santo e Ricardo Oliveira, temos ele e o Bruno Silva. O segundo está no Departamento Médico.

Coincidentemente frente a Caldense. Cabe aqui uma correção do meu post de quinta feira. Disse que Reinaldo teria estreado contra a veterana.

Na verdade sua primeira partida pelos profissionais foi frente ao Valério (28/jan/1973), já – ai sim – o primeiro gol sim em cima do time de Poços de Caldas (04/fev/1973). Repito que não sou supersticioso, mas pelo Galo me agarro a tudo.

Ao que li ontem, sábado, Dudamel mais uma vez esconde qual time pretende colocar em campo.

Acho isso muito sem sentido, tivéssemos dois ou três jogadores de nível para cada posição, treinador estrategista – com possibilidade de mudança no roteiro previsível e ruim da equipe – admitiria essa situação.

Ocorre que, tirando alguns poucos jogadores, a maioria – atuando ou no banco – vem sendo insistentemente questionado pelo Torcedor.

Enquanto não terminar a limpa necessária, vamos para o estádio sem saber quem joga, mas consciente que serão utilizados jogadores que não têm dado resultado.

Até que a diretoria defina qual o elenco vai contar na temporada (parece aquela historinha de consertar avião em pleno voo), vamos seguindo com essa ansiedade e medo.

Lembrando que já na próxima semana, precisamente na quinta-feira, será o jogo de volta. Temos de reverter aquele vexame Santa Fé. Ao que sei, sem poder contar com Tardelli e algum nome que possa ser confirmado ainda nos primeiros dias da semana.

Assim caminha a nave Atleticana, sob a batuta do Sette, Rui Costa e Dudamel. Ontem, vários leitores me abordaram pela rua acerca do meu sonho – postado aqui no blog – relacionado ao pacotão de dispensas. Sonho meu! E da Massa!

*fotos: Bruno Cantini/Atlético