Chegou a hora de virar esse jogo, Mohamed!

Já se vão seis meses, nesse tempo conquistamos o Mineiro (obrigação) e a Supercopa (que só teve valor pra dar um troco na trinca Flamídia, cbf, tv), e atualmente estamos envolvidos noutras competições de maior e melhor relevância.

Mesmo considerando que estamos no G4 do Brasileiro e avançamos relativamente bem nas Copas Libertadores e do Brasil, o Torcedor anda muito cabreiro com o trabalho do treinador. Não é sem motivo, afinal as vitórias sobre o Brasiliense, CB, não foram nada convincentes. Ao contrário, apesar de time alternativo, chocou o Atleticano pelas duas apresentações. Na primeira, salva-se o primeiro tempo.

Já na Libertadores, num grupo considerado fraco, a Massa chegou a especular a conquista dos 18 pontos. Que nada, asseguramos a liderança pelo critério de saldo de gols, numa campanha pífia. Foram apenas 11 pontos, depois de empatar com o América como mandante e ainda com o Del Valle na casa do adversário. Para fechar, no Mineirão e com a presença do seu fiel Torcedor, numa apresentação abaixo da mediocridade foi derrotado pelo fraco Tolima.

O mesmo se aplica no Brasileiro. Os empates fora de BH, com Goiás e Bragantino foram terríveis. Em que pese, nos dois casos, a “manobra” da arbitragem – incluindo – o vergonhoso VAR. E ainda, lá no Horto (palco de grandes conquistas) o empate com o Coritiba e a derrota para o América. Em sete jogos, ou seja 21 pontos, conquistamos tão e somente 12 deles. Vergonhoso para um elenco tão qualificado quanto o nosso. Os mesmos jogadores, ano passado, ganharam quase tudo que disputamos. De quatro competições, ganhamos três e na única que não vencemos chegamos às semifinais.

No BR, só para exemplificar, no dia que asseguramos o título – o Galo que é o time da virada – perdia de dois gols e virou para três a dois em apenas quatro minutos. Neste 2022, em jogos recentes, perdendo para América e Tolima, conseguimos empatar e cedemos espaço para o adversário fazer dois a um e a Massa voltar pra casa triste e decepcionada. Um pelo Brasileiro e o outro pela Libertadores. Até hoje ainda dói muito esses dois resultados.

Meu amigo Silas Scalionni, através de seu irmão Silvio, me fez chegar uma consideração precisa, interessante e preocupante. Sob o comando do El Turco, o Galo tem registrado a quebra de tabus que irritam ao Torcedor. Não perdíamos para o kuei tinha seis anos, perdemos. Na Libertadores, ao estabelecer o recorde de invencibilidade de 18 jogos, tínhamos tudo para avançar em 19, 20 ou mais, até que o time do El Turco foi derrotado – em casa – para o Tolima. Nessa mesma partida foi decretada a quebra de outra invencibilidade. Desde a derrota para o Fortaleza – na primeira rodada do BR 21 – o Galo estava sem perder no Mineirão. E, só para fechar esse tempero de recordes negativos, não fosse o treinador escalar o terceiro time para enfrentar a rebaixada URT no Campeonato Mineiro, teríamos conquistado o tricampeonato estadual de maneira invicta. Tudo isso, como disse aqui na quinta-feira, na conto do Turco.

Pois bem, apesar de reclamar e registrar sempre o que me incomoda, ainda mantenho minha confiança e otimismo. Se não no turco, que conspira contra os créditos que tenho lhe dado, creio no Galo, Forte e Vingador. Confio no elenco, na diretoria e nos benfeitores que tem ajudado o nosso time do coração. Não fossem eles, aí cito os Menins – Rubens e Rafael, também Ricardo Guimarães e Renato Salvador, além – claro – do presidente Sérgio Coelho, seu vice Zé Murilo e toda a diretoria, não teríamos comemorado os títulos conquistados recentemente. Pena que o Cuca amarelou e foi embora. Teve medo de não repetir o feito do ano passado e preferiu a acomodação de quem já se enriqueceu com o futebol. Vida que segue!

Em meio a isso, com o sorteio da Libertadores ocorrido ontem, se El Turco permanecer no Galo – não percebo nenhum movimento de mudança de técnico – ele terá a oportunidade de virar esse jogo. Disse na chamada e registrei os recordes negativos trazidos pelo Silas, pois agora ele terá a chance de fazer o movimento inverso.

Esse time do Palmeiras, que vai enfrentar o Cerro Porteño, avançando e o nosso também superando o Emelec, vai bater de frente conosco nas quartas. Ano passado, de maneira invicta, fomos eliminados pelos paulistas nas semifinais dessa mesma Libertadores. Me lembro também de um mata-mata pela Copa do Brasil, em 1996, que ficamos pelo caminho contra os mesmos porcos. Naquela oportunidade, o Galo – como rotina – foi prejudicado pelo árbitro pernambucano Wilson de Souza Mendonça. Uma espécie intermediária entre Wright (1981) e Simon (2006) com suas lambanças e vergonhosas recordações.

Pra fechar essa resenha de sábado, já que amanhã tem Avaí pelo Brasileirão, que El Turco vire esse jogo e a desconfiança do Atleticano. Que assim seja!

Em tempo: falando em arbitragem, cbf e tv, agora com esse VAR já decretaram quem precisa sair da série B. Facinho de saber. Só pesquisar, tem time de ex-dirigente réu confesso, que a cada partida o adversário tem jogador expulso, pelo VAR e no primeiro tempo. Se tomar gol, o VAR anula. Cadê o apresentador dessa tv em mg, que na adolescência vestia camisa desse clube, pra fazer sua brincadeirinha de moleque no programa da hora do almoço? Não pode, faz parte do roteiro tv/cbf/juiz/VAR.