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A alegria e a euforia não escondem (ainda) o mau momento

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

O resultado e o placar não comprovam que as coisas mudaram de uma partida para outra. É bem verdade que o time sob o comando do aluno do ex-treinador já é melhor que com o professor. Até entendo que frente à Caldense foi superior ao que goleou o Coelho ontem no Horto. Diria que, em primeiro lugar, a camisa pesou em cima do frágil adversário. E ainda: apesar de ser o vice-líder, tem muito time do interior superior ao América.

Entretanto, aqui é SÓ Galo e não vou levar em consideração problema de terceiros, tampouco a choradeira sobre os dois lances da partida. Assim como o treinador do lado de lá (que agora quer posar de vítima, depois que alguém de sua confiança procurou o Galo) viu que nos lances polêmicos o nosso gol não entrou e o deles sim, eu – ao contrário – estou convencido de que o nosso foi gol e o deles jamais. Questão de visão. Ele vê com os olhos de Coelho e eu com o olhar de Galo. Ponto!

É bem verdade, nisso eu concordo com os chorões, que a arbitragem foi muito ruim. O juiz central, escolhido recentemente como o melhor mineiro, comprova a fragilidade do nosso quadro de arbitragem. Fraco, inseguro, indeciso e preocupado em dar explicação às reclamações dos jogadores. Parece não ter convicção de suas decisões. Mas, ruim com eles, pior sem eles. Fosse só aqui em Minas Gerais, era só pedir árbitro de fora. A ruindade é nacional.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Ao jogo. Dizia aos amigos que ficaram próximos no estádio ontem, antes do jogo começar, que tinha segurança de uma boa vitória. Não era mera intuição, senti pela força que vinha das arquibancadas. Coisa do tipo “reação que vem das bases”. Apesar de o baixo público, coisa em torno de 9 mil pessoas para um jogo dessa importância (e ao contrário do que vinham anunciando, a maioria de Atleticanos), a Massa mostrou – antes do jogo – a força que vem do lado de fora do campo. Cantou e calou os eventuais donos da casa. Senti aí, sinceramente, que as coisas iam andar bem.

Nem tanto como imaginei, mas vencemos com folga no placar. Pois bem, o primeiro gol, que gerou a primeira polêmica, só saiu no último minuto da etapa inicial. Fez justiça, uma vez que o adversário só ameaçou em duas cobranças de falta (mal batidas) de um jogador – Luan –, que se jogasse dez por cento do que reclama da arbitragem, dos companheiros e de tudo, seguramente estaria no futebol europeu. Foi o alívio para esperar a volta do intervalo.

Já na segunda etapa, como tem acontecido desde a época do “destreinador” Oswaldo de Oliveira, o time parece que não volta do vestiário. Ficamos ali, com um olho no gramado e o outro no relógio, e foi assim por mais da metade desta fase da partida. Só reacendeu com a entrada triunfal do argentino Tomás Andrade. Ele, na sua segunda participação, lançou para Roger Guedes, que marcou seu segundo gol e deu a tranquilidade que implorávamos. Continuou impetuoso e serviu Ricardo Oliveira, que acertou as cadeiras atrás do gol. Na assistência seguinte, a terceira ou quarta em menos de dez minutos, reencontrou o “pastor”, que fechou o caixão do adversário.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Foi o terceiro gol de Ricardo Oliveira com a camisa do Galo. Apesar de ainda estar devendo, ao fazer três gols em cinco partidas, considerando o seu salário, entendo que ganhamos no custo benefício. Afinal, pelo que sei, ele recebe um quarto do que recebia o antigo dono da 9, que em sete jogos nesta temporada marcou apenas um gol. Comemorado como se decidisse uma Copa do Mundo. Cada um dá o que tem, já dizia Dona Beja, lá do meu Araxá. E Ricardo marcou. Se ele estivesse aqui desde o ano passado, não teria perdido aqueles gols cabulosos e estranhos que assistimos no final de 2017.

Em tempo: os poucos Atleticanos, que ainda assim – como sempre em Minas Gerais – são maioria nos estádios, mandaram recado para os jogadores o tempo todo. É para jogar com amor! Que entendam! A raça que Luan sempre demonstrou parece ter similaridade com a apresentada pelo novato Tomás. Espero que o resto do elenco saiba fazer a leitura. Só assim, na quarta-feira, vamos superar e trazer a classificação no difícil compromisso na Paraíba.

Blogueiro

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  • responde ai eduardo , esse o tal do braileiro , so reclama da arbitragem quando prejudica a si mesmo, porem quando é a favor vc nem toca no assunto, hipocrita, tipico brasileiro,temos os politicos que merecemos, depois quando algum time ganhar roubado , sugiro que faça o mesmo escreva isso " não vou nem comentar " blz? hipocrita.

  • O técnico substituto pelo menos começou a nos dar um padrão de jogo e equipe. Defender bem e atacar com rapidez; características sempre marcantes do GALO CARIJÓ!
    Não existe esporte coletivo sem equipe ou definido!
    Arbitragem nunca agrada. Assisti Real Madrid x PSG e no meu singelo entendimento o apitador foi "caseiro".
    As "Marias", a meu ver viraram "Raimundas": "feias de aras e boa de B..." .
    Quando soubermos de cor e salteada a nossa escalação, aí sim, teremos uma equipe, um time! Até vamos ralando, como sempre.

  • O time que eu escalaria:
    Victor
    Carlos Cesar ou Patric (pela partida de ontem)
    Leo Silva
    Maidana (ou mesmo Maidana e Gabriel)
    Fábio Costa
    Adílson
    Roger Bernardo (Blanco)
    Tomás
    Roger Guedes
    Pastor
    Erik

    Íamos ter uma boa proteção à zaga, um pensador habilidoso no meio e um ataque extremamente rápido, bem como um finalizador que há muito não tínhamos.

  • Esses árbitros bananas e inseguros de hoje (como o de ontem, com o perdão do trocadilho), nem de longe fazem-me lembrar o saudoso Alcebíades Magalhães, o Cidinho. Homem de personalidade acima de qualquer suspeita, quando questionado não vacilava: BOLA NOSSA! E tamos conversados. Das muitas verdades do futebol, uma é indiscutível: meu time ganho o juiz é um santo, meu time perdeu o juiz é o demônio. Vai chorar na cama que é lugar quente, Coelhinho Pompom!!!! Galoooooooo!!!!!!

  • Tira-tema ridículo.

    O pé do goleiro do América está dentro do gol.
    Na hora que vira a câmera, o pé dele fica em cima da linha.

    Esse operador de tira-tema é Maria.

  • boa tarde Eduardo e massa,muito bom esta vitoria,para dar confiança na equipe e nesta massa atleticana,quem diria o gringo com 10 minutos jogou mais que o cazares este ano,deu 2 passes para os gol.e cazares vai ter que jogar muito para tirar a vaga do gringo,bom na minha opinião o gol do mequinha foi mau anulado e o nosso não foi,mais nos não temos nada com isto,chora coelho que lugar de chorar e na cama,rsrs,mais com esta zaga não da mais gabiel muito fraco,leonardo silva já não tem mais 30 anos,pes no chao galo,vai galoooooooooooooooooooooooooo.

    • Ainda mais em comparação à comemoração do Ricardo olivera jogo passado, ele nem comemora por alguns segundos e depois trota em direção ao autor pra não ficar feio.

  • Você falou tudo, Rabino! Esse timeco do América é ruim de dar com pau. Como poderia ser favorito?
    O Galo não é lá essas coisas, afinal tem PATRIC no time (incrível)..., mas em se tratando de uma boa pelada, levou a melhor, mais uma vez. Que a turma do pijama e da Kombi ponha as barbas de molho: Olha o rebaixamento no Brasileirão...

  • Boa tarde, Canto do Galo!

    Eduardo, discordo de você quanto a validade dos gols polêmicos. Pra mim, o do Galo não entrou, enquanto que o do América entrou. Mas não dá pra colocar na conta do bandeirinha, como o presidente chorão do anãozinho verde tentou fazer. Até o pessoal da televisão, mesmo com tantos recursos, ficou na dúvida e precisou de mil e um artifícios pra chegar a um veredicto. Coitado do árbitro auxiliar, que teve uma fração de segundo pra decidir, vendo de um ângulo que não é dos melhores, se foi gol ou não. Menos, Salum, bem menos.

    Depois de todo o estresse que passamos durante o carnaval, é maravilhoso ver o Galo ganhar e jogar bem, pra variar. Fomos pouco ameaçados pelo Mecônio, criamos mais que eles e melhoramos taticamente. Concordo, ainda tem muita coisa que precisa melhorar, mas ganhamos, isso é o que importa. Agora é hora de fechar com o Larghi e com o 7 Câmara, dar confiança pra eles trabalharem e colocar o Galo de volta nos trilhos. O ano está só começando, eu acredito!

    Ps: Tomas Andrade precisa ser testado novamente no jogo de quarta. E Maidana precisa voltar pra zaga, fazendo dupla com um dos atuais titulares.

    Que venha o Botafogo Fake! Aqui é só Galo!

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