Um é pouco, dois é pouco, três também. BH precisa de muito mais

Se os mineiros (em geral) erraram feio, dando vitórias para Dilma Rousseff, Aécio Neves e Fernando Pimentel, os belo horizontinos não deixaram por menos. Mas há excessões

Simões e Azevedo. Azevedo e Simões. A ordem dos nomes não altera o produto: é sempre bom!

É, meus caros concidadãos: tá fácil pra ninguém, não! Se havia esperança desta legislatura municipal ser melhor que a anterior, pouco a pouco, certos vereadores vão incumbindo-se de acabar com ela.

Já tivemos um vereador (Wellington Magalhães – PTN) preso e afastado por suspeita de corrupção, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro. Um outro (Bim da Ambulância – PSDB) ficou com inveja, resolveu pousar um helicóptero na praia e acabou vendo o sol nascer quadrado também. Tivemos ainda o vereador (Jair di Gregorio – PP) chamando um colega (Gilson Reis – PCdoB) de “bicha”. Este, por sua vez, insinuou que um outro é homossexual, esquecendo-se da própria fama criada no evento anterior.

Semana passada, Catatau da Itatiaia (PSDC) deu sua valiosa contribuição: em uma sessão plenária, para aumento de impostos, bradou que empresários “têm é de se ferrar”. Não satisfeito, gravou um vídeo e postou nas redes sociais, sendo ainda mais virulento contra os empresários. Sobrou até para este blogueiro, acusado de mentiroso e ameaçado de processo (será?!?).

Nesta segunda, para já estragar a semana que se inicia, vereadores de esquerda como Arnaldo Godoy (PT), Gilson Reis (PCdoB) e Pedro Patrus (PT) rasgaram elogios à Venezuela, como já fizera o PT, emulando a célebre e triste frase do guru Lula, o multirréu criminal e já condenado a nove anos de prisão, quando afirmou que “na Venezuela há democracia até demais”. Um horror.

Esta legislatura já mostrou a que veio e o que podemos esperar. Já se recusou a rever a estúpida lei que proíbe o sal à mesa de restaurantes e bares; já se pegou com o prefeito por causa desta chatice sem fim de gênero; já emendou feriados, comprou poltronas de couro caríssimas, tentou acabar com a Uber e ainda não produziu absolutamente nada que preste em benefício da população da capital.

Mas em meio a um oceano de Drogaria (Cláudio da), Farmácia (Hélio da), Depósito (Pedrão do), Sacolão (Preto do), Autoescola (Wesley), Los Hermanos (Juninho), Ambulância (Bim da) e Itatiaia (Catatau da), dois jovens professores de Direito, com sobrenomes comuns (e não essas alcunhas excêntricas), exercendo seus primeiros mandatos, vêm mantendo acesa a chama da esperança de uma renovação política com qualidade, pois já não basta trocarmos um desonesto por um honesto. Há que se ter um mínimo de ganho qualitativo. Me refiro a Mateus Simões (NOVO) e Gabriel Azevedo (PHS), sem dúvida alguma um par de ilhas homogêneo e alvissareiro.

Se verdadeiramente quisermos uma cidade melhor — e o mesmo vale para o estado e o país — é imperioso elevarmos substancialmente o nível moral e intelectual dos nossos eleitos, sob pena de nos mantermos eternamente reféns ou de ladrões ou de ineptos, incapazes de produzir leis decentes, eliminar outras ultrapassadas e fiscalizar adequadamente o Executivo, via de regra corrupto, perdulário e ineficiente, sem se deixarem cooptar em troca de cargos públicos e emendas parlamentares.

Leiam mais.

33 thoughts to “Um é pouco, dois é pouco, três também. BH precisa de muito mais”

  1. Ricardo, vc tem inteira razão. Uma câmara que dá uma medalha de honra a Ricardo Guimarães, condenado a 7 anos no mensalão, a gente não pode esperar muita coisa…Mas como este é banqueiro e gente fina que patrocina muitos jornaloes e outras coisas aqui em Minas, com certeza não vem ao caso… Acredito que nem vc ousa escrever uma linha contra….Mas esse é o Brasil, onde os corajosos se omitem e escondem quando há interesses de poderosos.

    1. Olá Maria, seria corajosa a atitude de alguém que se omite e se esconde? Não haveria, aí, uma contradição no termo?
      E por falar em banqueiro: qual crime é mais grave, afundar um banco ou fundar um banco? No mais, de regra, os jornalões e mídia em geral publica aquilo que seja pago. O conteúdo é um mísero detalhe.
      Grato.

  2. ” é imperioso elevarmos substancialmente o nível moral e intelectual dos nossos eleitos,…”
    Sinto muito, Ricardo! Nosso eleitos são reflexo do nível moral e intelectual dos nossos eleitores. Como 80% da população é analfabeta ou , pior, analfabeta funcional, não vejo esperança para este pobre país, falido estado e decadente capital. Viveremos de ilhas, como estas 2 que você bem citou!

  3. Olá Bananeiro de Pijamas Comunista
    Sobre os jornalões e mídia em geral você se refere ao Foice de S. Paulo e ao Brasil 247? É só uma pergunta.

    1. Sábias palavras, Danilo. Mas, a gente anda tão desesperado, tentando encontrar uma, só uma saída, que qualquer coisa que desponte como diferencial, já merece destaque. Tamanha a bagunça que está na vida nossa em geral.

  4. Continua seletivo com aquilo que posta. Agora fazendo propaganda de vereador … Não adianta fazer economia de verba de gabinete e ficar conversando fiado em tribuna se nada de produtivo/efetivo for feito nos trabalhos da Câmara Municipal em benefício da população de BH. Na verdade, ficou mais tempo escrevendo sobre outros vereadores e nada apontou de concreto do que foi realizado por estes dois vereadores neste curto período de seus respectivos mandatos. Aliás, cadê o inundado de sentimentos e revoltado com nossa política para soltar o verbo com o que aconteceu ontem no Senado Federal ? A diferença entre você e um radical de esquerda é somente o posicionamento ideológico-partidário, mas com os mesmos defeitos de tentar ser o dono da razão e focar suas ofensas apenas nos adversários políticos e naqueles que não compactuam com os seus posicionamentos.

    1. Mas é claro que sou seletivo no que posto, ora. Incrível como alguns não entendem. Este blog é um blog de opinião; a minha! Escrevo sobre o que quero, como quero e quando eu quero. Me lê quem quer, como quer e quando quer também, mas sempre estará exposto ao MEU pensamento, e não ao que gostariam de ler. Só não entendo o vício que adquiriram desta página, pois detestam o que eu escrevo, mas não saem daqui. Pessoalmente, só tenho a agradecer. Em pouco mais de uma ano de vida este blog é um dos três mais lidos de Minas Gerais.

      Sobre ontem, ok: Viva Aéééééééciooooooo!! Presidente 2018!!!!!!

      Rafael, Rafael??? Acorda, rapaz. É brincadeirinha, hehe

  5. Acho uma tremenda covardia fazer um comentário a respeito de parlamentares, sem ao menos saber qual a graduação desses. Tão somente pelo fato de o nome deste levar um setor que o mesmo o representa. No meu caso, Cláudio da Drogaria ( FARMACÊUTICO GRADUADO PELA UNIFENAS ), represento com muito orgulho esse setor sim. Ahhh..
    para continuar, quanto à desqualificação de determinados parlamentares em detrimento de outros, acho que quem faz a crítica, deveria primeiro, buscar informações que possam subsidiar suas argumentações!

    1. Bem, não sei o que você entende por covardia, mas deve ser algo bem diferente do sentido literal do termo. Sobre graduação, meu caro, pouco me importa. Eu mesmo não sou graduado e isso não fez qualquer diferença na minha vida profissional. Jamais considerei tal fato para elogiar ou criticar alguém. Mas sigamos…

      Percebo que sua contrariedade se deve ao fato de eu ter chamado a atenção para os apelidos usados pelos candidatos, certo? Pois bem. Pessoalmente, considero inadequado e extremamente simplório tal costume. Ainda que a alcunha fosse professor, empresário, banqueiro ou atleticano. Minha opinião — e tenho direito a uma — é a de que um candidato a servidor público deve se apresentar formalmente, com nome e sobrenome. Não consigo achar a menor graça, por exemplo, em um deputado federal que se apresenta como Tiririca.

      Mas o senhor comete um engano ainda maior, ainda mais inadequado, que é se dizer representante “deste setor”. Sabe, Cláudio Duarte, ou Cláudio da Farmácia, como queira, um vereador deveria representar toda cidade, toda população, todos os eleitores. A função de um vereador é legislar para o município e não para um grupo específico. Este corporativismo é, na minha opinião — novamente: tenho direito a uma — um dos maiores, senão o maior, entrave para o desenvolvimento do país. Um bando de políticos eleitos por “nichos de mercado”, um bando de servidores públicos aglutinados nos próprios interesses, um bando de eleitores em busca de políticos que os represente apenas (taxistas, evangélicos, ruralistas, esportistas, etc) e um país inteiro entregue a este modelo, onde o coletivo está sempre em último lugar. O resultado está aí, né?

      Não compreendi muito bem sua última colocação. Imagino que não tenha interpretado meu texto adequadamente. Eu não desqualifiquei uns em detrimento de outros. Até porque, se fosse o caso, seria o contrário, ou seja, elogiar uns em detrimento de outros. O que expus claramente é a minha vontade de ver representantes mais qualificados intelectualmente (e diploma não garante isso, não, viu?), e considero Gabriel e Mateus dois ótimos exemplos. Elogiá-los significa dar o merecido crédito a eles, e não necessariamente desmerecer os demais, como imagino que esteja pensando. Daí tamanha contrariedade.

      Por fim, vereador, é óbvio que busco informações para sustentar minhas argumentações. Um exemplo: a sessão plenária que aprovou, em primeiro turno, o ISS. Mateus Simões foi o único voto contra. Gabriel Azevedo já se posicionou assim. Vereadores que defendem aumento de impostos, sobretudo em um setor que regrediu quase 3% em um ano, são, na minha opinião (outra vez: tenho direito a uma) ou desinformados, ou insensíveis, ou cooptados pelos interesses do Executivo ou intelectualmente precários mesmo, incapazes de compreender tal medida em toda sua extensão. Quando não raro, duas ou mais hipóteses simultâneas.

      Podemos continuar o “bate-papo” depois, caso queira, e posso lhe explicar mais sobre o que me leva a considerar o nível geral da Câmara de BH muito baixo. Mas lembre-se, Cláudio: “opinião é igual a bumbum. Todo mundo tem”. Não precisa se zangar com a minha, não.

      Abraço,

      1. Em algumas coisas Sr.RICARDO KERTZMAN, eu concordo contigo, nessas explanações. Ainda bem que vivemos em um país Democrático e sem censura, se assim posso dizer, para que possamos expor o que pensamos, dando o direito ao contraditório. Por fim, temos ainda três longos anos de mandato para que o senhor acompanhe o meu mandato e possa fazer o seu julgamento ao final. Espero que eu consiga o surpreender positivamente com as minhas ações!

  6. O texto pode ser assim resumido: 90% criticando os vereadores de BH (e com toda a razão!); no último parágrafo apontam-se 2 exceções (com ç e não ss). Mas só informa que os 2 vereadores são bons. Não diz o porquê. O que me motivou a ler foi justamente uma ponta de esperança, poder conhecer melhor alguém que, segundo o texto, seria algo diferente na política. Mas nada se diz sobre o que pensam esses dois, seu background (diz apenas que são professores de direito), o que fizeram, o que propuseram, nada. Afinal, por que eles são exceções?

    1. Léo, há farto material na imprensa e nas redes sociais dos dois. Dá uma pesquisada e tire você mesmo suas próprias conclusões. Como aqui é um blog de opinião (a minha), apresento o que penso baseado nas minhas experiências e/ou conhecimento sobre tema abordado. Por isso lhe sugiro o mesmo. Quanto ao erro, obrigado. Corrijo já!

      1. Valeu pelo feedback. Mas seria legal saber sua opinião completa, do tipo, gosto dos 2 porque fulano propos isso ou aquilo, ou votou assim naquele caso polemico…

        Porque do jeito que está o artigo fica meio manco. Mas é só uma opinião – e bem menos qualificada que a tua…abs

        1. Como te disse, Léo, não é uma matéria, é uma opinião. Talvez meus argumentos só sirvam para mim, por isso prefiro que cada um tire suas próprias conclusões. Por exemplo: ambos são contrários a aumento de impostos, não fazem uso dos carros e motoristas a que têm direito, usam minimamente as verbas de gabinete, são a favor da redução do tamanho do estado (no caso da prefeitura), etc. Para mim, dignos de elogios. Talvez, para outros, não, entendeu?

          Abraço!!

            1. Sozinhos não conseguem ir contra a maioria. Então de duas, uma: ou você se beneficia das diversas boquinhas e privilégios aprovados pela maioria, e prefere que fique do jeito que está, ou vota diferente na próxima eleição e ajuda a construir uma maioria que realmente mude alguma coisa na cidade e na política.

          1. Isso! consegui! “ambos são contrários a aumento de impostos, não fazem uso dos carros e motoristas a que têm direito, usam minimamente as verbas de gabinete, são a favor da redução do tamanho do estado (no caso da prefeitura), etc. Para mim, dignos de elogios”. Era o que faltava no artigo…Valeu!

  7. Auto promoção no Facebook todos os vereadores fazem. Todos se dizem honestos e trabalhadores, todos trabalham para o povo e com o povo.

    De concreto mesmo, esses dois são mais dois farinhas do mesmo saco.

  8. Gabriel Azevedo, Gabriel Azevedo…

    Não é aquele da velha “Turma do Chapéu”, que adoravam o Aécio? O que foi feito daquela turma de jovens descolados, que faziam vídeos super-engraçados (sqn!) detonando os adversários do tucano?

    Aproveita que você é íntimo do moço e pergunta o que ele acha do Aécio se safando ontem com o voto da banda podre do Senado.

    1. Ele mesmo. O que foi feito da turma eu não sei, mas ele caiu na real desde 2012, salvo engano, quando pulou fora do PSDB. Sobre o que ele acha, quando o encontrar eu pergunto, sim.

  9. Ah, me ajude né, Ricardo?

    Eu, como seguidor “das antigas” do seu trabalho, fico PROFUNDAMENTE decepcionado com sua “mudança de personalidade”! Até então eu pensava em abrir seu blog apenas para ver uma abordagem limpa e livre de influências políticas! Agora abro seu blog e me deparo com essa palhaçada! Fica bem evidente que alguém (ou “alguéns”) descobriu seu preço, né?

    Ver você defender e “marketear” um político que levou uma coleira ao plenário chamando seu colega de “cachorro” e fazendo alusão a um abuso machista é uma grande decepção e prova de que até você se rendeu ao jogo sujo dessa política imunda! Além da “façanha” do Sr. Azevedo, supra descrita, você também defende e elogia a plenos pulmões o Sr. Simões, o mesmo que esperou a sessão do plenário acabar para fazer um vídeo no local informando que só ele trabalhou.

    PELO AMOR DE DEUS, Ricardo!
    Quão ridículo você está sendo! Até tu? Sim, até tu!
    Até tu entraste no jogo político imundo e deve estar à margem de alguma mama, pronto para tomar do leite das Eleições 2018. E suas escolhas já ficaram bem evidentes diante dessa postagem! Você escolheu se abster do comentário limpo e imparcial! Você escolheu sua poça de lama!

    Em tempo, segue o link da façanha do seu PUPILO.

    1. Ah, me ajude né, Pedro Fortuna Grion?

      Você, como seguidor “das antigas” do meu trabalho (eu chamaria de hobby), fica PROFUNDAMENTE decepcionado com minha “mudança de personalidade” — seja lá o que isso signifique! Até então você pensava em abrir meu blog apenas para ver uma abordagem limpa e livre de influências políticas que você concorda! Agora abre meu blog e se deparo com qual palhaçada? Fica bem evidente que alguém (ou “alguéns”) descobriu seu preço, né, Pedro?

      Ver você atacar e “marketear” dois políticos que estão realizando um grande trabalho é uma grande decepção e prova de que até você se rendeu ao jogo sujo dessa gritaria política imunda! Além das “façanhas” do Sr. Azevedo, eu também defendo e elogio a plenos pulmões o Sr. Simões, o mesmo que esperou uma sessão deserta do plenário acabar para fazer um vídeo no local informando que só ele trabalhou.

      PELO AMOR DE DEUS, Pedro!
      Quão ridículo você está sendo! Até tu? Sim, até tu!
      Até tu entraste no jogo político imundo e deve estar à margem de alguma mama, pronto para tomar do leite de algum político que está servindo. E suas escolhas já ficaram bem evidentes diante dessa postagem! Você escolheu se abster do comentário limpo e imparcial! Você escolheu sua poça de lama!

      Em tempo, não seguiu o link da façanha do meu PUPILO.

      1. Me ajude, Ricardo!
        Segue o link do seu político de estimação:
        https://www.facebook.com/gilsonreis65/videos/138291365073995/

        Grande exemplo!
        Em tempo, é de grande espanto sua falta de argumento e sua resposta “espelho”. Pra alguém que se diz tão esclarecido e transparente, me pareceu uma resposta bem da “política velha”.
        Aliás, contradiz com a tal “política nova” que você diz enxergar nos seus políticos Pokémon (daqueles que você carrega no bolso e se orgulha de seus grandes feitos, que por sinal não existem). A tal política nova declarada, está recheada de práticas velhas e condenáveis, assim como seu perfil e sua resposta. No entanto, não poderia esperar nada além disso vindo de quem se posiciona de forma tão contraditória e vexatória.

        Você, infelizmente, é o retrato da corrupção que corre na veia de tantos brasileiros. É como um vírus HIV, sabe? Quando se manifesta, se torna tão evidente e destrói! No caso do HIV, destrói o portador. No caso da corrupção, também leva quem estiver ao redor.

        Enfim, desejo que você alcance a cura da sua covardia e do vírus corrupto que te contagiou, meu caro amigo! E que seja rápido, preferencialmente antes de você começar as campanhas de 2018. Em 2016 você segurou a bandeira do Sr. Azevedo, será que em 2018 será a vez do Sr. Simões?

        Quem viver, verá!

        1. – Mestre, como posso melhorar o mundo?

          – Pare de discutir com idiotas

          – Mas mestre, isso não ajuda a melhorar o mundo

          – Tem razão!

          1. Outra versão:
            – Mestre, como posso melhorar o mundo?
            – Pare de discutir com idiotas
            – Mas mestre, assim vou parar de falar contigo pois mestre só ‘fala’, nem sempre pratica o que fala, gosta de passar ‘sabão’, tem um ego enorme, quer ter razão em tudo, se considera sábio e se não concordar com ele …vira discussão!

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