por Marcelo Seabra
Três anos depois do elogiado Magic Mike, longa que trazia Channing Tatum e um grupo de fortões fazendo a alegria da mulherada em shows desinibidos, o elenco se reúne para mostrar o que teria acontecido com aqueles personagens. O roteirista Reid Carolin voltou ao batente, com apenas essas duas experiências na ficção, mas Steven Soderbergh deixou a direção para Gregory Jacobs, seu habitual diretor de segunda unidade. Por manter esse time, pode-se dizer que Magic Mike XXL (2015) repete a essência do anterior, mas seguindo um caminho próprio, e inovando quando possível.
Dentre os atores, dois não toparam voltar, e o roteiro é hábil para justificar isso. Tirando Matthew McConaughey e Alex Pettyfer, o apresentador e o aprendiz de stripper, os demais rapazes voltam, o que significa reencontrar Joe Manganiello, Matt Bomer, Kevin Nash, Adam Rodriguez e Gabriel Iglesias. As principais novidades são Jada Pinkett Smith (de Gotham), Andie MacDowell (do Footloose de 2011), Elizabeth Banks (da franquia Jogos Vorazes) e Amber Heard (que agora é Depp, de 3 Dias Para Matar, 2014). Interessante notar que os destaques são mulheres. Os homens, mais do que nunca, estão lá para servi-las.Esse parece ser um tópico recorrente, o cerne da trama. Como o assunto atrairia um público feminino grande, nada mais acertado que voltar toda a situação a elas.
Quando reencontramos Mike (Tatum), ele está dando duro em sua empresa de reformas, mas o retorno não parece ser dos melhores. Tanto que, quando os Reis de Tampa remanescentes passam por sua cidade a caminho de uma espécie de exposição de strippers, ele decide se juntar ao bando para esta que seria a última apresentação de todos eles. A estrutura episódica, comum a alguns road movies, pode incomodar. Há cenas que parecem costuradas de qualquer jeito, que não fariam a mínima falta se não existissem. Certas falas se alongam mais do que o recomendável e a câmera se demora em closes que não têm muita explicação – principalmente em Bomer, que deve ter um ímã para aparecer tanto.
Com bastante humor, Magic Mike XXL consegue divertir ambos os sexos e é bobagem acreditar que trata-se de algo para mulheres exclusivamente. Claro que os corpos bem definidos serão uma atração para elas, mas os sujeitos deixam um pouco de serem apenas pedaços de carne e passam a ter um pouco mais de profundidade. Seus sonhos e aspirações têm espaço, o que nos permite conhecê-los melhor e até passar a nos importar com eles. E, óbvio, o mais importante: nos vemos torcendo por eles.
É claro que um primeiro filme tem sempre um ineditismo e, por isso, pode ser facilmente considerado o melhor da dupla. Mas essa continuação tem alma, mesmo que vise ganhar alguns trocados para o estúdio. E o número é mesmo bem alto no que diz respeito a valores. O orçamento já foi superado há tempos, e várias vezes. Será que veremos Mike e os Reis de Tampa mais uma vez se apresentando?
Vc acredita que eu nem assisti o primeiro filme? kkk
Não vejo graça nesse longa, apesar dos atores serem muito bonitos kkkk 😛 Não achei a história interessante.
Bjs
Ass: Carolina Souza
Olá! Gostei do conteúdo do seu site, muita informação boa, vou recomendar.
Parabéns