por Rodrigo “Piolho” Monteiro
Esse foi um dos anos em que menos freqüentei as salas de cinema, por motivos diversos. Por outro lado, e talvez por causa disso, foi também o ano em que mais assisti a séries de TV. Assim sendo, essa lista com os destaques positivos e negativos do ano, tanto no Cinema quanto na TV, terá mais exemplos vindos da segunda do que do primeiro.
Outros destaques positivos do ano ficam para a segunda parte de Jogos Vorazes, apesar de que a primeira parte do filme parece bastante arrastada; O Hobbit: A Desolação de Smaug, que também sofre um pouco com a questão de ritmo em alguns momentos; Além da Escuridão – Star Trek; e o bobinho, mas bastante divertido, Círculo de Fogo. Por outro lado, o badalado (pelo menos por aqui, por ter dois brasileiros em seu elenco) Elysium, Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer e Guerra Mundial Z são filmes que, ao meu ver, ficaram abaixo da expectativa e se encaixam na categoria “eu não pagaria para vê-los de novo”. Todos têm seus méritos, mas não superam suas falhas.
Quando o assunto é TV, preciso dividir meus destaques em duas categorias: de um lado, temos aquelas séries cuja primeira temporada foi veiculada esse ano; e temos aquelas que têm algum tempo de estrada e continuam merecendo menção (até porque só descobri algumas delas em 2013). Das séries que começaram a ser produzidas esse ano, merece destaque Vikings, do History Channel, que apesar de ser bastante fictícia usa resultados de pesquisas arqueológicas e históricas para jogar um pouco de luz sobre o modo de vida das pessoas daquela época. Hannibal, que mostra a vida de Hannibal “o Canibal” Lecter antes de sua primeira aparição no Cinema, também é um esforço interessante a ponto de superar minha cisma com esse tipo de produção, as prequels.
Outro ponto positivo vai para The Following, com Kevin Bacon e James Purefoy, cuja premissa é bastante interessante. O mesmo vale para versão americana de The Bridge, cujo destaque é a atuação convincente de Diane Kruger. Atravessando o oceano, a série The Fall, com seus cinco episódios, também merece menção principalmente pela performance de Gillian Anderson, a eterna Dana Scully de Arquivo X. Por outro lado, séries como Crossing Lines e Dracula ficaram abaixo da expectativa. A primeira por ser apenas mais do mesmo, enquanto a segunda poderia se aproveitar mais da censura mais alta e do protagonista carismático. Finalmente, há aquelas séries que não se destacam nem positiva nem negativamente, valem mais pela curiosidade do que por sua excelência. Nesse quesito, vale mencionar Under the Dome e Agents of S.H.I.E.L.D.
O grande destaque do ano, no entanto, não poderia ser outro e vai, novamente, para Game of Thrones. Impressiona como a HBO consegue manter o nível da série lá em cima e, mesmo com a concorrência da aclamada recém-findada Breaking Bad (que seria um dos destaques do ano, mas, como não a acompanhei, prefiro me abster), teve o nono episódio de sua terceira temporada, The Rains of Castamere, como o episódio de série televisiva que mais repercutiu na Internet.
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