por Marcelo Seabra
Bom, Cilada.com é… não, nem vale a pena. Ruim, muito ruim.
Sobre Marcelo Seabra
Jornalista e especialista em História da Cultura e da Arte, é atualmente mestrando em Design na UEMG. Criador e editor de O Pipoqueiro, site com críticas e informações sobre cinema e séries, também tem matérias publicadas esporadicamente em outros sites, revistas e jornais. Foi redator e colunista do site Cinema em Cena por dois anos e colaborador de sites como O Binóculo, Cronópios e Cinema de Buteco, escrevendo sobre cultura em geral. Pode ser ouvido no Programa do Pipoqueiro, no Rock Master e nos arquivos do podcast da equipe do Cinema em Cena.
Esta entrada foi publicada em
Estréias,
Filmes e marcada com a tag
Bruno Mazzeo,
Cilada.com,
porqueira. Adicione o
link permanente aos seus favoritos.
O que tenho a dizer sobre o filme:
1. É engraçado, mas do tipo que você não pode levar a namorada ou esposa ao cinema, muito menos assistir com as crianças.
2. As piadas são todas sexuais, o filme é praticamente todo sexual. Isto, por si só, torna o filme muito ruim e transforma-o em cenas de humor de uma novela das nove.
3. Em certo momento do filme percebe-se cortes que não deveriam ter sido feitos, isto dá uma impressão totalmente amadora ao filme. Em resumo, o filme parece inacabado.
Minha nota para o filme, em uma escala que vai de 0 a 10, é 4. Considere 4 como uma boa nota para um filme nacional, pois a maioria deles merece um 0 bem grande.
Pontos positivos:
1. É engraçado, em partes.
Pontos negativos:
1. Não dá para assistir com a família.
2. Muitas piadas sem graça.
3. A exploração do sexo é enorme durante todo o filme.
4. Cortes ficam evidentes em alguns momentos, algo imperdoável em qualquer produção.
O cinema nacional só vai ter sucesso quando aparecerem roteiristas e diretores que tenham vergonha na cara e façam filmes para a família brasileira, com boas histórias, bom roteiros, boa fotografia e boa edição.
Roteiro de filme brasileiro se resume em: retratar a violência nas favelas (o mais explorado) e fazer sexo (o segundo mais explorado). Assim não dá! Precisamos de filmes que nos contam ótimas histórias, filmes de ficção que sejam bem feitos.
Este vômito que apresentam não é cinema.