Parafraseando um político americano: ou o Rio acaba com a criminalidade ou a criminalidade acaba com o Rio. Tenho dito!
A onda de violência que assola o país não é novidade para os brasileiros. A violência chegou a tal monta que é impossível abrir os noticiários sem ler ao menos um homicídio, uma troca de tiros entre bandidos e policiais, um latrocínio e etc. Este cotidiano, de tão comum e intenso, deixa a população inerte à reação, e a opinião pública apática, já que habituada à criminalidade, não utiliza a força de suas manifestações para pressionar o governo a tomar medidas mais drásticas para conter a violência.
Somado a tudo isto, ainda temos pessoas, que com a visão distorcida sobre os direitos humanos, entendem que este direito pertence, única e exclusivamente, aos “manos” (linguajar utilizado entre os marginais para referir aos seus comparsas do crime) e nunca às vítimas. Os apoiadores dos direitos dos “manos” retratam e vendem a imagem que os policiais são os algozes dos bandidos e não defensores da sociedade, o que é lastimável.
O Governo Federal determinou uma intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Alguns opositores à medida chegaram a dizer que, por o interventor nomeado pelo Presidente da República ser um General do Exército Brasileiro, aquilo seria uma intervenção militar, o que não é verdade. A intervenção apenas transfere para o Governo Federal o comando da Segurança Pública do Estado, como a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, através de um interventor nomeado, que poderia ser, inclusive, um civil.
Os dados da violência do Rio de Janeiro são estarrecedores. Neste mês, o 44º Policial Militar foi assassinado e um Sargento foi baleado em confronto com traficantes. A favela da Rocinha completou, no dia 10 deste mês, 93 tiroteios este ano (1 a cada 36 horas), a comunidade da Praça Seca 117 tiroteios e a cidade de Deus 121. Somente nestas três comunidades ocorreram 1 tiroteio a cada 10 horas, aproximadamente.
Chega de hipocrisia! Estes dados demonstram, claramente, que a cidade do RJ está em guerra civil ou urbana, e como tal tem que ser tratada pelas autoridades públicas.
Criminosos ostentam pelas ruas destas e outras comunidades armas de alto calibre, de uso exclusivo das Forças Armas. Assaltos são realizados em forma de arrastão em vias públicas com criminosos portando metralhadoras e outras armas de alto poder bélico. A Violência no Brasil mata mais do que a guerra na Síria.
A intervenção federal e a presença de soldados do exército nas ruas, simplesmente, não terão o condão de amenizar a criminalidade carioca, principalmente porque não foi dado ao exército o poder de polícia, apenas de apoio às Polícias Estaduais.
Têm-se deixar o cinismo de lado e reconhecer, efetivamente, a guerra existente. O Exército deve deixar o papel de coadjuvante da PM no RJ e passar a ser o protagonista nesta guerra, autorizando medidas que dê segurança jurídica à tropa e seus comandantes, para que atuem de forma efetiva, como, por exemplo, alvejar bandidos que ameaçam a sociedade com armas de guerra, sem o risco de responder por crime de homicídio.
Por: Bady Curi Neto, advogado e ex-juiz eleitoral do TRE-MG. Sócio-fundador do escritório de advocacia empresarial que leva seu nome.
E o povo coitado, é vítima da contracultura nacional, sendo imbecilizado dia e noite pela grande mídia.
Cultura são os valores espirituais, morais e éticos de um povo em determinada época e os valores advindos dessa cultura são expressos pela arte, pela literatura, etc…
O Brasil precisa, urgentemente, de valores e não da inversão desses valores por meio desses pseudointelectuais, que trabalham para neutralizar a inteligência de muitos, condenando uma geração inteira de jovens à falta de perspectiva.
Medidas paleativas, imediatistas, ingenuas e estereis. O que acaba com a violencia é dar EDUCAÇÃO e OPORTUNIDADE às camadas mais necessitadas da populacao so assim vao deixar de ser bandidos ou entao vamos continuar assim enxugando gelo.
Concordo, mas até que isto ocorra temos que tomas medidas pontuais para que os bandidos não se sintam os professores da comunidade, impondo a lei do medo e da morte.
Então Pertess, o Vampirão ao constatar que seu saco de maldades, chamado Reforma da Previdência, não passaria, criou essa cortina de fumaça de intervenção para tentar atenuar mais um de seus fiascos, todavia, invariavelmente a conta bate no lombo da escumalha. Vide que nos últimos trinta dias o Congresso Nacional alterou a Lei do Orçamento para carrear grandes quantias que seriam investida Brasil afora na saúde e em outras prioridades e encaminhou referidos valores ao custeamento da mal fadada intervenção.
O Governo do PT foi tão bem sucedido que as invasões de terras foram as menores, vale comparar!
Grato.
Claro que tem que investir na educação e buscar resolver a raiz do problema. O resultado chega em 20 anos. Mas e pra agora, o que seria eficiente na sua opinião?
Construir escolas não vai fazer bandido fugir de lá.
A Constituição Federal de 1988 jogou o Brasil em uma crise crônica, na medida em que agasalhou em seu texto diversas reivindicações impossíveis.
Ex: erradicação da pobreza, salário mínimo para sustento de uma família, etc…
Uma crise institucional quando não regulamenta e outra de legalidade quando não cumpre.
Beleza, mas, sabendo que pelas estatísticas – basta procurar , se quiser: https://exame.abril.com.br/brasil/os-estados-mais-violentos-do-brasil-3/ ou https://exame.abril.com.br/brasil/as-150-cidades-mais-violentas-do-brasil/ – há estados mais violentos, bem como cidades mais violentas, deve o exército assumir o controle nestes lugares?
Aonde for necessário. Caça aos bandidos.
Tua resposta deve estar, muito provavelmente, embasada num levantamento da logística ( claro que com qual contingente necessário) e custos envolvidos.
Excelente texto, só que estas Comunidades do Rio, preferem proteger traficantes e bandidos do que apoiar as operações da polícia.Quando a polícia, responde aos tiroteios e prende ou mata bandidos, são acusados de uso excessivo da força.Enquanto isto os senhores donos dos morros e comunidades, podem matar inocentes a vontade, que se depender da população do local a culpa será sempre da policia.
Prezado Edson,
Nao preferem, na realidade são reféns destes criminosos, se falarem deles morrem e se falarem bem da Policia morrem também, Na verdade a imposição do medo é o que conduz a vida desta pessoas.
Nestas comunidades 95% são obreiras, pessoas do bem, mas vivem refém destes 5% de bandidos que deviam ser extirpados da liberdade ou da vida.
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Umberto Eco
“As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”.
Umberto Eco
Já escrevi aqui o blog e vou repetir resumidamente.
Morei no Rio em 1972/74 e nas quintas-feiras voltava pra BH e relatava como era o ‘karma’ e todos achavam que era exagero.
Hoje o Rio superou minhas piores expectativas pois desde que morei lá era nítida a distorção de caráter da maioria dos habitantes, parece que fazem curso para serem cretinos e desonestos. parece que é uma questão de honra ‘passar os outros pra traz’ e ser ‘esperto'(entendam ‘safado’).
Quem não se lembra do Jece valadão(padrasto de Luciana Gimenez), típico carioca que só fazia o estilo ‘cafajeste machão’ e vagabundo explorador que era e continua sendo um símbolo do comportamento pessoal dele e dos cariocas.
Depois de só fazer filmes pornográficos, como bicheiro ou de qualquer ‘coisa’ que não presta, ‘virou’ pastor! Virou? este o carimbo do carioca, enganar onde puder é o objetivo!
Fez o ‘documentário’ “O envangelho segundo Jesse Valadão” em que disse ter-se arrependido renasceu espiritualmente e MAS logo após fez um filme interpretando um juiz corrupto que incentiva um funcionário a que assuma o crime de uma prostituta onde o ele, o ‘juiz’, era o assassino.
Pode? Depois de ‘arrependido e renascido’ ? :-/
No Rio não só se mata por ‘guerras’, se comportar como ladrão em todos os sentidos da palavra, é o meio de vida.
Duvidam?
Vão morar lá!
Ser policial no Rio é mais perigoso que ir pra guerra.
PS: Não exagerei!
Texto muito realista e merece destaque!!!!
Será quanto que o Ricardo paga ao EM para manter esse Blog de arrotos?
Esse negócio de militar no poder é coisa do passado, quando comunistas eram realmente comunistas, pegavam em armas e não disputavam eleições por nada deste mundo. Nenhum povo do mundo quer militar no poder. A maioria dos militares do Brasil quer manter distância dessa coisa. Cada um no seu quadrado. Ser de esquerda não significa ser comunista! Comunismo é história. A china é comunista e mantem um capitalismo a seu modo. Agora quanto aos militares, é bom que se diga que o crime organizado surgiu no período militar.
Este senhor está correto.CHEGA DE CINISMO-O RIO DE JANEIRO ESTÁ COLHENDO O QUE PLANTOU DURANTE TODA A SUA HISTÓRIA. O MALANDRO É “LEGAL” E A POLICIA MERA COADJUVANTE. A GUERRA É CIVIL PORQUE O CARIOCA NÃO TEM DISCIPLINA PARA NADA E NÃO TEM NOÇÕES DE VALOR MORAL.
“Os apoiadores dos direitos dos ‘manos’ retratam e vendem a imagem que os policiais são os algozes dos bandidos e não defensores da sociedade, o que é lastimável.”
Lamentável mesmo é perceber que alguns, por desconhecimento ou má fé, teimem em distorcer os fatos. A esquerda não é conivente com a bandidagem, até mesmo porque a população negra e pobre é a que mais sofre com a violência. Porém o que é necessário, de forma urgente, é um intenso investimento em educação e saúde, que provoque a redução da desigualdade social. Agora, precisamos, com muita tranquilidade e isenção de paixões, debater temas polêmicos, como a desmilitarização e a unificação da policia, a legalização da maconha (nunca usei nem pretendo, antes que me julguem), e uma grande reforma política, dentre outros assuntos.
A bananalândia virou um pais de hipócritas! Infelizmente o crime organizado e a corrupção estão acabando com o pais, graças aos imbecis e inúteis dos ditos DH’s! Pobre Brasil!
Excelente texto. É preciso pôr ORDEM neste país para termos PROGRESSO. Isto é o lema de nossa bandeira. Exército com atuação plena JÁ.
Dizem que educação e oportunidades de trabalho dignas são a chave para o resgate de populações mais carentes que ficam mais expostas a violência e mais suscetíveis a enveredar pelo caminho do crime. Se isso fosse 100% verdadeiro, durante os anos do PT no poder, especialmente no tempo do Lula, quando, como dizem, “a classe C começou a andar de avião” e havia a propagação de termos atingido o pleno emprego, ou quase isso ( de fato, a vida era melhor naqueles anos, mas era como um cartão de credito usado irresponsavelmente, cuja conta chegou e ainda levaremos um tempo pra quita-la ), a violência deveria ter arrefecido e isso não aconteceu. Educação e emprego são componentes de uma equação que contem muito mais variáveis. São importantes, vitais até, no contexto de longo prazo, para formação de uma nação prospera, mas pouco efetivas no momento presente. Este, aliás, pede uma intervenção mais rigida, cobrança pelo respeito irrestrito das leis, Roubou ? Matou ? Sonegou ? Corrompeu ? Sequestrou ? Cana….. sem 500 mil filigranas juridicas que não só servem pra atrasar a justiça, mas principalmente, transmitir a população que a impunidade é que dá as cartas.