Mais um ranking nos atira nas fuças a miserável condição em que nos encontramos perante o mundo
Um estudo publicado pela FGV aponta que o trabalhador brasileiro é um dos mais improdutivos do mundo. Num ranking com 68 países o Brasil ocupa a 50ª posição. Não por acaso, ainda sermos conhecidos mundialmente apenas por nossas commodities agropecuárias. Sabem como é, né? É difícil estragar o que Deus dá, hehe. Ainda que tentemos bravamente.
Um trabalhador brasileiro produz apenas U$ 16,80 por hora trabalhada. É pífio! O mais produtivo do mundo, o norueguês, produz U$ 102. Está explicada a remuneração do nórdico ou não? Está explicada a remuneração do brasileiro ou não? Corra lá e veja se existe a ‘balela’ de preto e branco, homem e mulher, nordestino, cristão ou sei lá mais o quê, que adoram inventar por aqui, a fim de justificar as diferenças salariais.
O Capital remunera o trabalho e pronto! Quanto mais produtivo, mais bem remunerado. Quanto menos produtivo, a recíproca será verdadeira. Na raiz de tudo, como quase sempre, a educação. A falta de qualificação profissional, que impede uma produtividade melhor, esbarra no muro da falta de educação. Tal muro é o que separa também a riqueza da pobreza.
Mas atreva-se a falar em meritocracia a um funcionário público concursado. Atreva-se a falar em produtividade a um dirigente sindical qualquer. Atreva-se a falar em qualificação profissional a um político de esquerda. Você será posto da porta para fora antes de terminar a primeira frase. Afinal, que graça há em gerar riqueza a partir do próprio esforço e mérito, e não às custas de uma utópica distribuição de renda que só existe nos discursos populistas?
Para concluir: o trabalhador brasileiro — ao contrário do que alguns pensam — é dos que mais trabalha no mundo. Em média, 1.700 horas anuais. Afora outras preso no trânsito. A despeito dos nossos feriados, não devemos esforço a quase ninguém no planeta. O problema é que gasta-se muito mais tempo fazendo e refazendo uma mesma tarefa que iniciando outras. Não há custo que aguente!
Some impostos, burocracia, falta de infraestrutura etc. Por isso, tudo é tão caro e ruim por aqui.
Ricardo, um estudo recente em Portugal, a par da eficiência e competitividade, chegou à seguinte conclusão: existem disponibilidade de postos de trabalhos, inclusive em setores de alta complexidades, mas as pessoas não querem trabalhar. Alguns dos motivos: a oferta de produtos e serviços pelo Estado; a abundância de atividades de bem-estar e diversão gratuitas; e o baixo custo de vida, onde se consome o essencial com pouco dinheiro. Portugal está nos menores índices de sempre de desemprego – menores da Europa, no ano de 2017 maior crescimento do PIB de sempre; um país de 10 milhões de habitantes que recebeu quase 21 milhões de turistas em 2017. Existem vagas ociosas em abundância no mercado de trabalho.
Isso descrito, para dizer que o Socialismo Democrático, conceito de eqüidade, permite que a sua hora de trabalho compre o que você demanda para viver, aqueles que vivem de pensões não decorrentes do tempo de contribuição, recebem 1/3 do salário mínimo, fator que motiva ao trabalho e contrapõe-se ao conceito de igualdade do socialismo de esquerda, onde todos são iguais, onde quem trabalha 35 anos recebe o mesmo de quem nunca trabalhou, no mínimo, um salário mínimo, parabéns ao povo brasileiro, continuem pagando a conta daqueles que defendem igualdade e não eqüidade.
Carlos Braga , você pode dar a referência desse estudo ???
Carlos Braga , você poderá dar referência desse estudo ???
Bom dia JOSÉ, foi uma entrevista publicada num portal de notícias e vou tentar resgatá-la. Após o resgate, posto o link.
JOSÉ, seguem os links, é necessário conhecimento que se adiciona.
https://www.publico.pt/2018/02/19/economia/opiniao/sera-que-os-portugueses-nao-querem-trabalhar-1803545
https://eco.pt/2018/02/16/ferraz-da-costa-as-pessoas-nao-querem-trabalhar/
Abraços
Caro Carlos , Obrigado pela atenção dispensada . No entanto , considero que o artigo de opinião do ” O Público ” veio exatamente contrariar com dados credíveis , a especulação de Ferraz da Costa , conhecido por suas afirmações sem apresentação de fundamentos e que não correspondem à realidade . Há que ter sempre muito cuidado com as interpretações desviadas que fazemos . Para maior esclarecimento , anexo link do ” Expresso ” , em resposta à questão levantada .
http://expresso.sapo.pt/blogues/opiniao_daniel_oliveira_antes_pelo_contrario/2018-02-20-Ferraz-da-Costa-uma-elite-antiga-e-decadente
JOSÉ, não se esqueça a esquerda nunca escreveu nada de inteligente, não se passe por eles. O jornalista que você cita é do Partido Comunista Português, caso não tenha percebido ou se percebeu, parece-nos que você está mais preocupado com a retórica do que com o conhecimento. Existem uns mecanismos de busca no web que nos permitem validar muitas informações, faça uso deles, ou do contrário vai apenas engolir o que lhe for regurgitado. Buona Fortuna.
Carlos Braga
Eu resido em Portugal , ao vivo e a cores ! Conheço a realidade deste país desde há 15 anos e ela não se coaduna com as palavras de Ferraz da Costa .
Estou a léguas de me considerar uma pessoa de esquerda . Certamente também não me identifico com algumas nuances políticas de direita . Não me sinto pressionado a aderir a qq tendência política massificada . Minha política é somente a verdade e bom senso !!!
O semanário ao qual você se refere é só o jornal de maior tiragem deste país e acredite … garantidamente seu público é não só de esquerda como essencialmente de direita , para seu conhecimento .
Calma amigo , reavalie sua fonte de pesquisa na web e sinceramente … acredite no que quiser e lhe convier . Boa sorte .
E a escolaridade? Na noruega eu tenho certeza que nao escrevem “VIVAM os estados unidos” ou “Democracia: ACEITAM ou SAEM”
nada disso é importante. O importante é cada noruegues comprar 3 celulares pra estudar no facebook e whatsapp. Aprendi com voce KKKKKKK
Caro JOSÉ, você entendeu o significado do texto da Suzana Peralta? por isso que eu falei de conhecimento adicionado. Caso contrário, você vai apenas replicar o velho discurso e retórica da direita x esquerda.