O perigoso caminho de ter medo de dizer… não

Homens e mulheres aposentam-se com idades e contribuições diferentes, certo? Há uma razão, eu imagino. E os trans? Haverá uma regra específica?

Uma linda mulher em um corpo de homem

Muita gente imagina que democracia resume-se à vontade da maioria. É um erro. Democracia é, sobretudo, garantir às minorias os mesmos direitos e deveres da… maioria. O número de brasileiros contrários à união civil de pessoas do mesmo sexo é maior que o de favoráveis. Nem por isso, acertadamente — ainda que por vias erradas — o Estado brasileiro deixou de reconhecer que é um direito legítimo das partes. Suprimir este direito não seria democrático, entendem?

O exemplo acima ilustra bem o meu ponto de vista sobre um tema que se avizinha, cada vez mais próximo e constante, com o qual todos nós, uma hora ou outra, iremos nos deparar. Notem que, assegurar a um casal do mesmo sexo o direito de constituir matrimônio, em nada interfere no direito dos demais. Absolutamente ninguém pode alegar qualquer reflexo em si, ou em sua vida, a partir de um “casamento gay”. O mesmo não podemos falar acerca das questões cotidianas envolvendo os chamados transexuais.

Aqui e acolá pipocam decisões judiciais reconhecendo supostos direitos em nome da tolerância à diversidade sexual. A Constituição brasileira, de uma forma ou de outra, em tese, asseguraria tais direitos. Contudo, não entendo assim certas coisas. Como demonstrado acima, a democracia deve garantir direitos à minoria, sim, desde que tais direitos não confrontem os de outros. Não me parece intolerância não querer que minha filha, com 12 anos, frequente o mesmo banheiro que um homem biológico auto identificado como, e sob aparência, de mulher.

Fiquei sabendo estes dias, que um jogador de vôlei, ou melhor jogadora, é transexual. Como não poderia ser diferente, se destaca das demais e é líder em pontuação, batendo inclusive uma das melhores atacantes do mundo. Por mais que mude de nome e aparência, a atleta jamais deixará de ter sua constituição e compleição física masculinas. Isso não se trata mais de tolerância ou direito de uma minoria. Fazer xixi em pé em banheiro feminino também não. Colégios em BH já adotam banheiros unissex, ou como gostam de dizer, “sem gênero”.

Há que se dar um basta no abuso dos “direitos e garantias” das minorias, em nome destes mesmos “direitos e garantias” das maiorias. Eu disse “abuso”, leiam com atenção, ok?

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22 thoughts to “O perigoso caminho de ter medo de dizer… não”

  1. Perfeito Ricardo. Perfeito…
    Esse tipo de situação (banheiros unisex) já tem sido divlgado algumas vezes em jornais. Na minha opinião, é um absurdo! A única frente que vejo atualmente “lutando” contra esse abuso é a frente evangélica. Posso estar errado… Só que no fundo, todos (políticos) querem os votos de todos. Ou seja, parece que a turminha dos profissionais da polítca estão jogando em todos os times possíveis e com isso infelizmente, esse tipo de assunto fica “vagando” sem definição.

    Saudações!

  2. O blogueiro já compartilhou banheiro com uma Transferência que faz chichi em pé?
    Caro, você precisa rever seus preconceitos.
    Imagine se a Transferência fosse a sua filha.
    Consegue imaginar. Tenha empatia.
    Em sua cabeça banheiro é local para fazer sexo, não é?
    Mas, você está enganado.

    1. hahahaha pelo visto esse aí é pai de filho boiola e filha traveca né. ou entáo gosta de balancar o bilau de uma bonequa de 2 metros de altura em banheiro de shoping, vtnc lugar de homem mijar eh em banheiro de macho otario.

        1. naum, chichi rsrsrs
          digitei uma letra errada, mas e vc? digitou chichi pq naum sabe escrever mesmo
          e o que eh transferencia, vc ainda naum respondeu
          to curiosa!!! #sqn
          pior que um analfabeto assumido eh um analfabeto que pensa naum ser, sabia
          o ricardo postou um comentario excelente, que nos faz pensar, mesmo que naum se concorde
          vc eh tao mediocre, como naum consegue debater o conteudo, logo partiu para ofender o cara
          de babacas como vc ando com o saco cheio, sabia
          deve ser eleitor do lula ou do bolsonaro, so pode

          1. Sua burra. Tento, chichi e transferência são a mesma coisa: erro de digitação ou corretor.
            Pra você: Transferência é Trans. Chichi é xixi.
            Espero que agora se satisfaça.

            1. o canalha sempre se revela!!
              posa de politicamente correto dando uma de defensor dos transgeneros, mas chama uma mulher de burra com toda agressividade
              vc precisa rever seus preconceitos hein
              e se alguem chamasse sua filha de burra??
              tenha empatia, hahahaha
              vencer um debate com gente como vc eh como tirar doce de bebe
              aprende essa licao!! vc so consegue mesmo ser comentarista de blogue
              alias pelo que vi em outros comentarios seus o ricardo nao da a minima para o que vc escreve, e faz bem, fico imaginando sua frustracao tentando chamaratencao e dele e ele nem tchum pra vc hahaha
              aposto que eh frouxo tb, o conhecido meia-bomba hahaha
              por isso da plantao na internet, para dar uma de macho alfa, já que na real é kiwi!!

              1. Que casca de ferida você encontrou heim Marcelão? Não sei o que você “não” faz da vida para encontrar tempo para bateboca de internet cara, mas que a guria tem toda razão ela tem viu? Você se contradisse com sua demonstração de machismo, e que o blogueiro te ignora solenemente também é fato.
                Fui!! Divirtam-se aí no seu parquinho de infância.

          2. É mesmo? será analfabetismo escrever:
            eh
            naum
            mediocre
            comentario
            tao
            conteudo
            so
            ?
            hè memu, pió qui hum anarfabetu açomidu hé 1 anarfabetu qui pença num cer,çabhia
            Devi sê feminista…ou seminista?

  3. Acho que tem machinho aqui que ainda não sabe como é um banheiro público feminino.

    Vou fazer uma revelação para vocês: banheiro feminino NÃO TEM MICTÓRIO. Não tem aquele aparelho de mijar em pé, igual o dos homens. Se uma mulher trans entrar no banheiro feminino, vai usar o reservado, como todas as mulheres. Se for um homem trans no banheiro masculino, vai usar o reservado também. Ninguém vai ver o pinto nem a perereca de ninguém, se não quiser.

    Se o papai tem medo de a filhinha ser abusada por uma mulher trans no banheiro, deixa eu contar outra novidade para vocês: 99,9% dos casos de abusos sexuais não são cometidos por mulheres trans, ou por travestis, e sim por HOMENS HÉTEROS, inclusive em banheiros femininos. Ou vocês acham que o estuprador vai se deter por uma plaquinha na porta do banheiro?

    Grato pela atenção!

    1. Verdade, o perfil do pedófilo já traçado por psicólogos é psiquiatras é de homem com mais de 50 anos, casado e pai de família, ou seja, aparentemente acima de qualquer suspeita.
      Pais, não se preocupem com trans em banheiros femininos ou masculinos, se preocupem com tios, primos, avôs e amigos da família que parecem inocentes, pois estes é que na maioria dos casos são os criminosos.

      https://oglobo.globo.com/brasil/pf-prende-pais-professores-medicos-idoso-acusados-de-pedofilia-21627853

        1. Prefiro que minha mulher e filhos convivam com pessoas trans do que com homens héteros pedófilos, que fingem ser uma coisa e só esperam uma oportunidade para atacar nossos filhos, geralmente se passam por pessoas acima de qualquer suspeita.
          Veja as estatísticas da própria polícia sobre esses malditos pedófilos, não vá pela cabeça de blogueiros intolerantes.

  4. Na verdade o casamento homossexual interfere nos direitos alheios sim. Para haver direito é preciso considerar as desigualdades, e por que dois homens que compartilham a mesma casa para fazer sexo deveriam ser reconhecidos como casados? Por que seriam reconhecidos como família, com direito a pensão e dependência no imposto de renda, se nenhum engravidará e educará filhos? A dependência da mulher se justifica aí, até a aposentadoria mais cedo devido ao desgaste da dupla jornada. Ah, mas eles podem adotar… E isto é um problema, porque se negará a uma criança ter pai e mãe. E ainda tem a saúde pública, uma vez que mesmo formalmente casados eles não costumam ser monogâmicos.

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