O Brasil é de fato único em algumas coisas. Jaboticaba e Picanha. Samba e Bossa Nova. Definitivamente não precisava ser em tantas outras
Bonita a moça, não? Pois é. O que mais? É filha de Eduardo Cunha. Sim, Cunha o ex-presidente do Congresso Nacional e atual condômino da Polícia Federal de Curitiba, a bela capital paranaense. O que traz a bela loirinha carioca aqui? A seguinte notícia: a moça se filiou ao PMDB e pensa disputar as eleições ano que vem. Não, amigos, não estou brincando, ainda que adorasse estar. É sério, é triste, é imoral. É o retrato pronto e acabado do que nos tornamos como democracia.
A moça chama-se Danielle. Tem mais de 18 anos, é brasileira e regularmente apta a candidatar-se. Frequenta igreja, não é anônima e possui condições de, sim, eleger-se. Se conseguirá ou não é outra história, mas sua candidatura não deixa de representar algo tão comum em nossa triste realidade: políticos sujos deixam herdeiros! Anotem: Helder Barbalho, filho de Jader Barbalho; Roseana e Zequinha Sarney, filhos de José Sarney; Edison Lobão Filho, filho de Edison Lobão; Renan Filho, filho de Renan Calheiros; Marco Antônio Cabral, filho de Sérgio Cabral; Clarissa Garotinho, filha de Anthony e Rosinha Garotinho; Rodrigo Jucá, filho de Romero Jucá; Newton Cardoso Júnior, filho de Newton Cardoso. Há tantos outros menos notórios, mas não menos herdeiros, se é que me entendem.
Absolutamente todos os nomes acima sucedem pais ou suspeitos, ou investigados, ou réus, ou criminosos condenados. Isso quando não pais já presos como Sérgio Cabral e os Garotinho. O Brasil nunca se livra de fato dos seus algozes políticos, que mantém toda a nação nesta mais absoluta petição de miséria. Quando os velhos morrem ou aposentam-se, logo dá-se um jeito de substitui-los pela nova safra, costumeiramente tão podre quanto a anterior.
Que os eleitores do Rio de Janeiro não repitam os mesmos erros. Eduardo Cunha merece uma estátua em praça pública por ter dado o pontapé inicial no processo de impeachment daquela doida varrida. Eduardo Cunha está tendo o que merece por ter praticado tanta corrupção. Já basta, portanto, de Cunha na nossa vida. Que Eduardo apodreça na prisão e que Danielle siga bem longe da política, porque lá, definitivamente, não é o lugar mais adequado à filha de um condenado.
Perfeito Ricardo. Seu texto traz a verdade como sempre.
Afinal, quando seremos um país?
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Sendo o Rio de Janeiro , tudo e possível, sim tudo é possível.
Qual o problema de um filho ou parente de algum político corrupto tentar entrar para a política?
Agora a punição ao político corrupto deve se transferir aos parentes?
Quem quiser, se candidate.
Que quiser, que vote ou não.
Tem muito novato na política, sem parentes políticos que rouba e não vale nada.
cara ou vc eh um funcionariosinho de merda de politico ladrao ou apenas ta querendo causar polemica, de qualquer maneita vc eh um babaca querendo aparecer e dar o c…. pro blogueir
KKK quem parece fazer isso é vc.
Ricardo, político ou filho de político nada serve pra coisa nenhuma.
Essa “zinha” é um projeto da escrota DilmANTA.