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Por que o NOVO não decola?

O Partido Novo é a melhor — o que não significa perfeição — notícia na política nacional em décadas. Ainda assim não decola

João Amoêdo, candidato a presidente pelo NOVO

Acompanho o NOVO desde sua fundação. Li seu estatuto, sigo seu fundador e ex-presidente nas redes sociais, leio todos os seus artigos. Se discordei de algo já escrito por João Amoêdo, me esqueci. Com a ida de Gustavo Franco para a legenda, me tornei ainda mais fã. Aqui em BH, sigo também de perto os passos do excelente vereador Mateus Simões. Como sempre digo, ao lado de Gabriel Azevedo (PHS), outro jovem vereador em primeiro mandato, é o sonho de consumo dos eleitores brasileiros decentes, politizados e minimamente esclarecidos.

O NOVO pode ser, digamos assim, velho, ou melhor, tradicional, nas práticas partidárias internas. Há os caciques, como em todos os demais partidos, que ditam — sim, ditam — as regras do jogo. Isso não é bom. Nem novo! Certamente o NOVO também tem suas disputas internas, suas correntes, seus vaidosos. Entretanto, jamais poderia ser diferente, já que são situações inerentes à política e aos seres humanos. Ao menos àqueles providos de inteligência, ambição e espírito de liderança.

Pois bem. Por que sendo novo, completamente diferente, não aceitando dinheiro do fundo partidário, não permitindo sequer suspeitos em seus quadros, quiça ladrões notórios, engessando seus possíveis futuros parlamentares em regras duríssimas de comportamento e atuação, impondo provas qualificatórias para candidatos a cargos eletivos, enfim, por que é que com tanta coisa boa e positiva o Partido Novo não avança, não ganha as ruas, não se torna uma estrela? Por que um Luciano Huck consegue tanta adesão e um João Amoêdo, duzentas mil vezes mais preparado, em todos os aspectos, aliás, continua em uma caminhada quase solitária?

Todas as pesquisas indicam que o brasileiro cansou da política e dos políticos. Não é para menos! Igualmente indicam que um candidato de fora, um true outsider (e neste ponto, Doria que me desculpe, pois não é) é aguardado ansiosamente por todos, sobretudo se abrigado em uma legenda que não seja qualquer destas quadrilhas. Por quê, então, repito, João Amoêdo e o NOVO não encantam e desencantam de uma vez? Que diabo impede o eleitorado brasileiro de enxergar neles o que enxerga em, sei lá, Jair Bolsonaro ou mesmo João Doria?

Alô, meu caro Mateus Simões: se ler este post e souber a resposta, por favor me avise, ok? Aguardo ansiosamente  não só a resposta, mas uma solução, meu caro.

Leia mais.

Ricardo Kertzman

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  • Prezado Ricardo,

    por um motivo muito simples: o NOVO é um partido de internet, para pessoas que se comunicam com facilidade pela internet, que leem na internet, que compreendem propostas mais complexas do que aquelas contidas nos discursos de políticos tradicionais. Em resumo, é um partido para uma classe média (alta) que se distingue não apenas pela renda, mas pela escolaridade (porque há uma boa parte da classe média que tem renda mas não tem nível superior).

    Apesar da internet, política ainda é olho no olho, contato direto com o eleitor. Na hora do "vamos ver", não apenas O QUE o candidato diz, mas principalmente COMO ele diz é que faz diferença.

    Fora isso, não se pode desprezar o fato de que correligionários que sejam lideranças locais fazem a diferença ao levar o nome e o discurso do candidato às bases. Quantos líderes comunitários em favelas de BH, por exemplo, apoiam o NOVO? Não é uma pergunta retórica, realmente não sei a resposta. Meu palpite é de que sejam poucos ou nenhum.

    Se o NOVO quer ser um partido para a classe média, com discurso na internet, sem o contato direto com o povão, é isso que será: um partido com algumas poucas cadeiras nos legislativos de grandes cidades.

      • Podia começar explicando para nós pobres mortais quem vem a ser esse grande sujeito,o João Amoêdo. Algumas coisas relativas a ele,tais como : quem é ele,de onde ele vem e o que faz na vida, já que ele quer se tornar um homem público, realmente ajudariam muito a aumentar o conhecimento sobre o personagem.

        • Adianta muito não. Todo mundo conhece e sabe como atuam lixos como Leonardo Quintão, Luíz Tibé, Newton Cardoso Júnior, Mauro Lopes, Delegado Edson Moreira (chega ou vai me dar enjôo) e mesmo assim esses canalhas são reeleitos todo ano. O mineiro deve ser o pior eleitor do país.

        • Além de ideias liberais de mercado e de estado, com as quais concordo, me chamou a atenção notícia dizendo que o João Amoêdo teria participado de 6 (seis) Iron Man. Eu dou lá minhas corridas, minhas nadadas e pedaladas e sei o quanto exige de uma pessoa que ela cumpra a prova, que é simplesmente 3,8 km de natação, 180 km de bicicleta e 42 km (uma maratona) de corrida, em sequência. Isso exige muita força de vontade, muita disciplina, muita saúde corporal e mental. E excelente administração de tempo e recursos, para algo que é um hobby. O João Amoêdo fundou o partido Novo com um grupo de amigos da faculdade; ele teria liderado esse processo, inconformado com a falta de representação política das suas ideias. Pelo que sei dele, só tenho a admirar.

  • ‘Pot que sendo novo, completamente diferente, não aceitando dinheiro do fundo partidário, não permitindo sequer suspeitos em seus quadros, quiça ladrões notórios, engessando seus possíveis futuros parlamentares em regras duríssimas de comportamento e atuação, impondo provas qualificatórias para candidatos a cargos eletivos, enfim, por que é que com tanta coisa boa e positiva o Partido Novo não avança, não ganha as ruas, não se torna uma estrela?”

    A afirmativa acima demonstra a completa falta de conhecimento da legislação eleitoral, lei 9.504, pois somente poderá receber verbas do fundo partidário o partido que possui representação no congresso.

    Sendo o partido novo é óbvio que o mesmo não possuirá representação no congresso e como consequência verbas partidárias.

    Por outro lado, a verba partidária do é algo impositivo, ou seja, se o partido possui representação no Congress automaticamente irá receber cota partidária e tempo de televisão.

    Não existe a possibilidade ventilada de abrir mão dos recursos partidária.

    Aliás outra falácia comumente difundida para a população consiste em dizer que os recursos partidária são recursos de natureza pública.

    Na verdade o fundo possui natureza mista, híbrida, parte público e o restante privado, como por exemplo multas aplicadas pelo tre.

    Agora o porquê do partido novo não transparecer no cenário nacional é simples, o novo consiste apenas no nome do partido, pois os membros são velhos políticos, como por exemplo os dois vereadores citados, ambos oriundos do PSDB.

  • Gabriel Azevedo nao é o filho do Otavio Marques Azevedo da andrade gutierrez??????????????????????????? Novo é o ktzo

  • Ricardo, o senhor apenas avalizou as minhas observações. Vejamos:

    Primeiramente o senhor disse: "Por que sendo novo, completamente diferente, não aceitando dinheiro do fundo partidário"(...)

    O que disse foi "a verba partidária do é algo impositivo, ou seja, se o partido possui representação no Congresso automaticamente irá receber cota partidária e tempo de televisão". Por esta razão, ocorreu o que o senhor disse neste novo post, ou seja, o partido não conseguir devolver o dinheiro do fundo partidário.
    Algo extremamente demagogo, pois o partido sabe que não pode devolver o dinheiro, caso não queira, basta fazer uma fundação com cunho social e direcionar os recurso para esta pessoa jurídica.

    Por outro lado, se o partido recebe recursos do fundo partidário, o Partido Novo possui membros no Congresso Nacional oriundos de outros partidos. Sendo assim, de Novo, não possui nada, ocorrendo apenas uma troca de legenda.

    Com relação a sua afirmativa: “bem, para um sujeito que acha que o partido Novo é um “partido novo” e “é óbvio que o mesmo não possuirá representação no congresso”, dizer o quê?

    O Partido Novo criado em 2011 por um grupo de empresário do Estado do Rio de Janeiro, somente recebeu autorização do TSE em 15 de setembro 2015, sendo que em 2016 disputou a sua primeira eleição.

    Portanto, os fatos demonstram que trata-se de um novo partido, pois em 2018 disputará a segunda eleição.

    Por fim é importante lembrar que o “Grande Presidente do Novo Partido” visa privatizar tudo no Brasil, inclusive, as Escolas Públicas e a Universidades Federais, mas porquê?

    Simples, o Presidente do Partido é dono do maior grupo educacional do país, Kroton. Um grupo que visa unicamente lucro não pode proporcionar uma educação de qualidade, haja vista a Faculdade Pitágoras que é abaixo da crítica.

  • Ricardo, o senhor apenas avalizou as minhas observações. Vejamos:

    Primeiramente o senhor disse: "Por que sendo novo, completamente diferente, não aceitando dinheiro do fundo partidário"(...)

    O que disse foi "a verba partidária do é algo impositivo, ou seja, se o partido possui representação no Congresso automaticamente irá receber cota partidária e tempo de televisão". Por esta razão, ocorreu o que o senhor disse neste novo post, ou seja, o partido não conseguir devolver o dinheiro do fundo partidário.
    Algo extremamente demagogo, pois o partido sabe que não pode devolver o dinheiro, caso não queira, basta fazer uma fundação com cunho social e direcionar os recurso para esta pessoa jurídica.

    Por outro lado, se o partido recebe recursos do fundo partidário, o Partido Novo possui membros no Congresso Nacional oriundos de outros partidos. Sendo assim, de Novo, não possui nada, ocorrendo apenas uma troca de legenda.

    Com relação a sua afirmativa: “bem, para um sujeito que acha que o partido Novo é um “partido novo” e “é óbvio que o mesmo não possuirá representação no congresso”, dizer o quê?

    O Partido Novo criado em 2011 por um grupo de empresário do Estado do Rio de Janeiro, somente recebeu autorização do TSE em 15 de setembro 2015, sendo que em 2016 disputou a sua primeira eleição.

    Portanto, os fatos demonstram que trata-se de um novo partido, pois em 2018 disputará a segunda eleição.

    Por fim é importante lembrar que o “Grande Presidente do Novo Partido” visa privatizar tudo no Brasil, inclusive, as Escolas Públicas e a Universidades Federais, mas porquê?

    Simples, o Presidente do Partido é dono do maior grupo educacional do país, Kroton. Um grupo que visa unicamente lucro não pode proporcionar uma educação de qualidade, haja vista a Faculdade Pitágoras que é abaixo da crítica.

  • Prezado Ricardo, não periodicamente venho a este canal. Eu tenho você como um formador de opiniões, apesar de já ter falado aqui algumas vezes que entro sobre o seu jeito "nada amistoso" de responder aqueles que tb não são amistosos com vc (eu sou contra o chumbo cruzado). Pois bem, repito, o tenho como formado de opiniões e acho você muito firme em suas colocações, sem as ilações que infelizmente tomam conta de nossas vidas. Por favor, com sua sinceridade habitual e sem "rabo preso", pois sei que não tem, esse NOVO é realmente o que há de melhor na política? Quando você fala que um vereador da sigla PHS é um sonho de consumo (não conheço o vereador do PHS, não acompanho seu mandato), seria muito pesado ler ou ouvir isso. Apenas estou falando isso pq fui filiado a esse partido, votei no Marcelo Aro e se tem algo que me arrependo amargamente foi de ter feito isso. Por isso fico questionando sobre alguns representantes sejam novos ou já macacos velhos, mas acredito que tudo se "renova entre eles", ou seja, ora está vereador, ora está deputado (estadual, federal), ora prefeito, ora secretário...

    • Mateus Simões (NOVO) e Gabriel Azevedo (PHS) são, na minha opinião, o que há de melhor, em muitos anos, na cena política de BH, e quem dera o Brasil tivesse mais 200 destes em Brasília. Sobre o PHS, não sei dizer, pois não acompanho. Sobre Marcelo Aro, bem, há uns 3 ou4 posts inteiramente dedicados a ele, hehe. Basta ler no blog e verá o que penso deste sujeito. Quanto ao NOVO, sugiro ler o estatuto do partido, ver o que fez até hoje, acompanhar seus eleitos, etc. e tirar suas próprias conclusões. Acho sempre o melhor caminho!! Abrs

  • Ricardo,
    Mais um partido "mais do mesmo". Todos os outros [partidos] começaram assim, com boas intenções, mas disso o inferno está cheio e o povo está farto.
    Abs.

  • Não seria o novo velho discurso? Ou porque quando você foge de um fundo partidário, você esta dando a entender que não quer envolvimento com coisas escusas, quando você quer ser independente, dentro da politica você perde mídia, ninguém faz questão de te citar, porque sua ideologia é progressista mas séria e irredutível no que se refere a coisa publica. Como você lida com uma emissora que pega dinheiro publico emprestado mas só paga o empréstimo com propagandas (permuta)?
    Olha que nem toquei no assunto de ideologia, estou seguindo somente sua linha de raciocinio.

  • Deveriam ter dois novos. Um novo à direita com os quais parece que você e muitos outros comungam em idéias e um novo mais a esquerda, afinal o povão também precisa comungar. Mas se um novo já está difícil, dois então é tarefa impossível. O problema é a falta dos GERENTES com todas as obrigações, posturas e compromissos que estão nesta cartilha do NOVO, conforme você disse. Infelizmente não acho que o Brasil hoje tenha estes GERENTES, aliás acho que nunca teve.

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