No tribunal da internet, os fatos e o contexto nunca importam. Afinal, qual é a graça em ser razoável e coerente, não é mesmo?
Médicos fazem um importante e solene juramento ao se formarem; o de Hipócrates. É aquele que versa sobre a importância da vida humana e a relação entre a profissão e a sociedade. Um médico está obrigado a lutar pela vida de um paciente acima de qualquer outra questão ou condição.
Em um voo da Latam, um senhor passou mal e precisou ser atendido a bordo. Com suspeita de infarto foi assistido por um médico, que o tratou, e avião e passageiro chegaram bem ao destino final. Em mensagem enviada à companhia o doutor solicitou o pagamento de seus honorários pelo atendimento prestado. Em resposta, a companhia disse que o socorro fora voluntário e que não considerava a hipótese de pagamento. Divulgada a história na internet, os juízes das redes sociais logo investiram a tradicional ira moralizadora contra o médico: onde já se viu tamanha ganância? Cobrar por ter salvado uma vida?
Bem, não vejo qualquer problema com a atitude do doutor. Cumpriu com louvor seu juramento e seu dever. Atendeu imediatamente um doente e salvou-lhe a vida. Só que fez mais: ao resolver o problema a bordo possibilitou que o voo continuasse normalmente. Assim, poupou à companhia milhares de dólares, em um pouso de emergência, como também proporcionou aos demais passageiros um viagem sem inúmeras horas de atraso. Após tudo terminado, sentiu-se confortável em cobrar pelo seu trabalho. Qual o problema?
Alguém já precisou de uma atitude “voluntária” da Latam? Eu já. Nunca a tive. Por mais simples que tenha sido minha necessidade, a companhia jamais me atendeu voluntariamente. Ao contrário. Sempre me cobrou. Afora as vezes que me cobrou e não me entregou o vendido. O doutor, de forma digna e compatível com seu juramento, jamais procurou o doente para cobrar-lhe. Está moral e eticamente ligado a ele. Mas em relação à companhia, qual o impedimento? Afinal, prestou-lhe um inestimável serviço. Deveria, sim, ser pago por isso. Mas sabem como é, né? Para a Latam, 2 kg de excesso de peso em uma bagagem custam uma pequena fortuna. Já a vida de um paciente a bordo é mera condição de voluntariado humano.
Mas pior que a companhia aérea é o comissariado das redes. Uma gente que se arvora em julgar e condenar qualquer um. Não entendem patavinas de reserva florestal, mas correm a condenar os agricultores. Não entendem patavinas de reserva indígena, mas correm a condenar o governo. Não entendem patavinas de Direito, mas correm a condenar o juiz que sentenciou. E o médico, que salvou uma vida, sem pestanejar, passa a ser um mercenário, um aproveitador e sei lá mais o quê.
Para essa gente, William Waack é racista. Só se esquecem do que dizem e pensam, eles mesmos, no escurinho do quarto. Mas isso fica para um outro post. Semana que vem retomo o ritmo normal.
Até lá!
Shttps://www.facebook.com/PauloEduardoOficial/videos/1763741860311703/ ERA QUE ESTÁ SENDO JULGADO OU CRUCIFICADO POR DETERMINADO GRUPO? ASSISTAM
É ”será” e não ”era”. Erro.
from=outro-embed Para os petralhas que daqui a pouco irão aparecer aqui mais uma .
No Tribunal da Internet o blogueiro age como se Ministro do Supremo fosse.
Usa e abusa do direito de julgar e condenar.
O relativismo moral e a tentativa de querer justificar um erro com outro coloca todos em pacote de mediocridade que beira a loucura.
Sua opinião sobre o Waack, não tem o menor valor. Uma vez que que é oriunda de alguém que tem preconceito contra gays, e sabe-se lá com mais o que, não é mesmo?
Antes de começar a tergiversar, lembre-se dos seus comentários maldosos, com conotações sexuais de cunho homossexual.
Mudando de pau para cavaco.
Comentemos sobre a PEC que proíbe qualquer tipo de aborto.
Como pode, 18 homens decidirem por uma decisão que só afeta a MULHER?
A mulher é estuprada, engravida, e não pode abortar? Oi?
Será, que se uma mulher da família das pessoas que defendem isso for estuprada, eles vão apoiar a gravidez ou vão fazer um aborto em uma clínica particular?
Vamos falar sobre a lógica da sociedade conservadora?
A mulher é estuprada e engravida, mas não pode abortar.
Manda para adoção, mas gay não pode adotar.
Se não tiver estrutura e virar bandido, tem que se ferrar.
Bandido bom, é bandido morto, pode matar.
Então, vamos lá, novamente.
Homem engravida? Não.
Mulher engravida? Sim.
Homem se for estuprado, pode acabar engravidando? Não.
Mulher se for estuprada, pode acabar engravidando? Sim.
Então a questão é simples: não cabe a 18 homens decidir criminalizar o aborto em caso de estupro.
Acabou.
Brancos ricos se defendendo e se fazdndo de vitimas…
Concordo com jornalista Reinaldo Azevedo e ao mesmo tempo com a Rede Globo pelos motivos.
RA enfatizou a atitude associativa da circunstância. No inconsciente do Waak estava que “preto” era um eleitor da Hillary Clinton inconformado com a derrota para Donald Trump, e que estavam claramente fazendo buzinaço nas ruas de Washington. Se Waak estivesse cobrindo um atentado terrorista nos EUA, será que ele iria falar que era um “árabe” que estava buzinando ???
Já a RGT está certa em afastar Waak como uma forma de preservar a imagem do mesmo e da própria emissora. Já que o brasileiro tem memória curta, logo logo a metralhadora esquerdalha apontará para outro episódio mimizento, e Waak poderá voltar a trabalhar normalmente.
Sou de escola pública e não concordo com essa ideia de se acabar com escola pública, pois, muitos sem condições de pagar um escola privada, é fácil se criticar o sistema público com tudo, para se entender necessário se passar por ela e ver que o que se pensa dela é diferente , respeito seu ponto de vista, porém, defendo o lado instituição do estado de ensino, mutos somente olha o lado da privatização escolar e fica sem perceber que fazendo isto somente piora as coisas, a solução se investir nela e acreditar, jamais posso abandonar algo em na vida proporciona muito para aqueles que não tem economicamente em finanças para pagar um escola privada.