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A vantagem foi revertida, mas ainda faltam noventa minutos

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Foi um resultado excepcional, claro. E um dos pontos mais positivos é perceber que nas mãos do treinador interino, Thiago Larghi, o Galo vem reencontrando o futebol que encantou e convenceu a exigente Torcida Atleticana, o Brasil, as Américas e virou notícia por todo o mundo em tempos recentes. Diria que foi uma vitória da humildade, dentro e fora de campo.

A começar pelo comandante, passando pelos jogadores (ontem não teve destaque individual, tampouco algum que merecesse críticas), até chegar aos Torcedores. Lógico que no meio da Massa existem aqueles mais exaltados, mas na média geral, o Atleticano está muito seguro e consciente de que a equipe ainda está em formação, inclusive precisando de reforços para a temporada.

Ontem, antes e depois do jogo, o sentimento não era diferente. Cheguei cedo ao Horto e pude ouvir diversas manifestações de confiança. Contudo, sem qualquer dose de arrogância, característica que passa distante do Atleticano. Ao final, em meio a toda comemoração, não observei qualquer excesso, exagero ou desdém com o adversário. Isso é saudável e sinaliza um bom ano.

A partida vinha equilibrada até por volta dos 30 minutos – diria que as equipes apresentando um futebol burocrático, ainda que sentisse o Galo nitidamente superior. O primeiro gol, aos 36 minutos, fez justiça a essa condição. O mais incrível foi que a partir daí e até o final da primeira etapa, o Galo cresceu e foi ampliando o placar: dois e até três gols antes mesmo do intervalo.

Na volta, impressionante! Isso não é a primeira vez e espero que não se repita: o Galo cedeu espaço ao adversário e dava para perceber que o gol contrário era questão de tempo. Felizmente, aconteceu já na reta final da partida, impossibilitando diminuir ainda mais a diferença que havia sido construída nos primeiros 45 minutos.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Disse que todos se destacaram, inclusive (e claro) Victor, embora repita a mesma consideração em relação ao goleiro. Refiro-me às suas reposições de bola. Pelo menos em três situações, deixou a defesa em apuros ao sair jogando errado. Havia superado este problema, mas voltou a repetir neste primeiro jogo da decisão.

A defesa, toda pendurada com dois cartões, saiu ilesa para a partida decisiva no próximo domingo. Gabriel, outra vez, esteve bem, ao lado de Léo Silva e ainda Fábio Santos e Patric. Sobre o lateral direito, já disse na semana anterior, ele e Luan estão se entendendo bem e o time ganha com essa situação.

Adilson foi o leão de sempre e Elias se redimiu de jogos anteriores. Ambos muito bem. Sobre Luan, além de já ter manifestado, dispensa comentários. Os gringos Cazares e Otero foram perfeitos. Otero fez os lançamentos de todos os gols Atleticanos. Precisa dizer mais nada. E Ricardo Oliveira, com dois gols (primeiro e terceiro, o segundo foi do Adilson), além de melhorar sua média que tanto reclamo, igualou ao então artilheiro do Campeonato Mineiro. Pois bem, motivos não nos faltam para comemorar, entretanto, sugiro pés no chão até o final da segunda partida no próximo domingo lá no Mineirão.

Por fim, o destaque além do campo vai para a apaixonada Torcida do Galo. Cantou e incentivou o tempo todo. Impressionante, quando arquibancada e gramado entram em sintonia, o resultado é o que vimos ontem. Ao longo desta nossa rica história, sempre foi assim, em momentos decisivos a força que vem do lado de fora é determinante aos resultados. Não é por acaso que, numa situação similar, ganhamos aquela Copa do Brasil de 2014. Antes disso, da mesma maneira, a Libertadores de 2013. Tudo isso num passado recente, nesta década, nem na passada e tampouco no século e milênio passados.

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  • Boa noite Eduardo e Canto do Galo!

    Que jogaço! Seguramente, o melhor jogo do Galo 2018 até o momento. É claro que o time pode (e deve) melhorar muito mais, mas as boas atuações têm sido um alento para a Massa, que andava muito desconfiada. Sei que o momento é de termos os dois pés no chão e andarmos um passo de cada vez, mas se a equipe mantiver essa crescente e se reforçar para a temporada, acredito que possamos sim fazer campanhas dignas nas competições que vamos enfrentar.

    Sobre o jogo: No primeiro tempo, domínio total do Galo. Mesmo antes da parada técnica a superioridade sobre o rival já era visível. Depois disso, o Galo deu uma verdadeira surra na raposa e em nove minutos selou a vitória. No segundo tempo o time parecia cansado, acabou recuando
    e com isso tomou o gol. Acontece. O que importa é que mantivemos a vantagem pro segundo jogo.

    Foi um belo clássico. E como você bem disse Eduardo, o time todo jogou bem. O grande destaque: Otero. Pra mim, melhor em campo disparado. Como bate bem na bola! Se alguém tinha alguma dúvida de que esse cara era diferenciado, teve a certeza nas três assistências perfeitas de ontem. Ricardo Oliveira também desencantou e fez o que se espera de um craque como ele. Adilson também merece destaque pela raça de sempre e pelo golaço. E que partidaça do Patric! Deve ter sido o melhor jogo dele desde que chegou ao Galo.

    Destacaria também a atuação dos dois goleiros. Tanto Victor quanto Fábio tiveram atuações dignas do que o clássico representa. O primeiro impediu o rival de diminuir ainda mais a nossa vantagem, e o segundo evitou um verdadeiro chocolate no segundo tempo, defendendo os petardos de Otero e Cazares.

    E por falar em Cazares, parece que ele finalmente está mostrando a que veio. A mudança de comportamento é visível. Se antes ele não disputava uma única bola e não marcava o jogo inteiro, ontem vimos ele disputando bola até na linha de fundo da nossa defesa. Boa, Juanito! Se continuar assim, tem tudo pra se tornar um ídolo da Massa. Qualidade pra isso você já tem!

    Pra encerrar, vamos com a mesma humildade pegar o Ferroviário na quarta e de novo as smurfettes no salão de festas. Sem oba-oba nem salto alto, mas com muita raça e vontade de vencer, como manda a nossa tradição. Ah, e pro clássico, o time precisa tomar mais cuidado com as faltas. Ontem demos sorte de pegar um juiz econômico com os cartões, mas no próximo jogo a situação deve ser diferente. Com certeza o lado de lá vai fazer de tudo pra pressionar a arbitragem.

    Saudações atleticanas!

  • Magoadinha, Renata?
    Machucada por dentro? Tá tiste? Volte mais e tente aprender a torcer de verdade. Torcer honestamente, sem Benecys, Zezés gazelas, itairs. Solta esse grito preso na sua garganta. Galoooooo!!!!!!!!

  • Boa noite!
    Tenho quase que certeza, que o nosso interino quase técnico, não vai colocar time misto para enfrentar o Ferroviário não, pois a Copa do Brasil é muito mais importante de que o estadual e tá rolando muita grana, além de ser o segundo título mais importante a nível nacional. Não podemos correr este risco, apesar que este time cearense não mete medo em ninguém. Vamos ver o que o interino vai fazer.

  • Vixe maria,
    Essa foi daquelas violentas, tá doendo q chega, hein?
    A ladainha da vaidosas mariposas é música sublime aos meus ouvidos...
    Um dois três, Buá buá buá!

  • Vitória M-A-I-Ú-S-C-U-L-A e sobejamente merecida. No segundo tempo, a meu ver, o time relaxou um pouco. Isto não deve, e não pode acontecer, na próxima partida. Vamo qui vamo, Galão!

  • Oi Eduardo e Amigos, boa tarde!
    Só agora pude passar por aqui.
    Estava internado com problemas de saúde e recebi alta agora. É a "veieira tomando conta do esqueleto".
    Mas nada supera a minha alegria pela vitória convincente sobre o rival. Como é gostoso vencer as marias.
    Sei que não ganhamos nada, ainda restam mais noventa minutos. Agora, que foi um chocolate, ah isso foi.
    Saudações Alvinegras,

  • Cada vez que vejo o Cruzeiro sofrer uma derrota e os atleticanos comemorarem como se fosse um título, eu fico um pouco nervoso, mas ao mesmo tempo me conformo, porque vejo que a única coisa que sempre salva esses torcedores do ostracismo, está acabando, sem que eles mesmos percebam: a paixão pelo Atlético. Uma torcida que sempre foi reconhecida por ser vibrante e apaixonada, mesmo nos diversos momentos
    difíceis. A falta de títulos adoentou boa parcela desses torcedores e até mesmo sua diretoria. Chegaram ao cúmulo de levar uma bandeira do Atlético para ser exibida por um queniano, campeão da São Silvestre e recepcionar e comemorar com jogadores do Estudiantes. Aí sim podemos compreender claramente o sentido de \"vergonha alheia\".

    Mas os torcedores atleticanos se cansaram de sofrer e esperar por alegrias vindas do próprio time. Cansaram de ser chacota nacional, sendo motivo de piada em programas como Pânico, CQC, Zorra Total, Jornal da Globo e até mesmo na novela das 9. Simplesmente deram um basta nisso tudo
    e assumiram explicitamente que sua única alegria seria comemorar as derrotas do rival Cruzeiro. A partir de então, começaram a torcer contra, vestir várias camisas e, como dizem, \"gozar com o pau dos outros\". O atleticano hoje, é um torcedor sem identidade, sem perspectivas e sem vergonha.
    Lamentávelmente, tornaram-se torcedores prostituídos, que um dia torcem pro Borússia, outro pro Estudiantes, pro São Paulo, pro Palmeiras e até pro Once Caldas. Não sem razão, essa torcida passou a ser conhecida como \"ARCO-ÍRIS\", pois está sempre vestida como uma cor diferente por não ter time pra torcer.
    Vamos refletir sobre:
    O clube Atlético Mineiro:
    - Um time de mais de 100 anos que tem apenas 1 título empoeirado importante.
    - Time mais zoado do Brasil, chacota nacional até em novela. – Deve até as calças e já pediu esmola na tv várias vezes.
    - Já foi rebaixado pra 2a divisão e comemorou o acesso à 1a divisão como se fosse título. .

    A Torcida:
    - Numericamente é metade da torcida do Cruzeiro
    - Abdicou do time pra torcer contra o Cruzeiro e ter alguma alegria.
    - Se contenta com 2a divisão e eventualmente ganhar um ou outro clássico sem importância. . A vida é assim, às vezes a gente ganha, às vezes a gente perde.

    Perder um título é ruim, perder uma Libertadores é doloroso. Mas pra sentir o gosto amargo das derrotas, é preciso conhecer o sabor das conquistas! E essa é a grande diferença entre o Cruzeiro e o Atlético: O CRUZEIRO VIVE e nós Cruzeirenses vivemos o Cruzeiro. O Atlético apenas existe, insignificantemente, perambulando por aí. .
    Saudações

    • Não podem ver uma vergonha q já querem logo passar tsc tsc tsc !
      Só resta saber se o cidadão trëmë trëmë aí,vai querer passá-la no débito ou no crédito... hauhauhau!

    • O duro deve ter sido a dificuldade para escrever tantas linhas. Imagina o esforço hercúleo para segurar a tremedeira, morder a calcinha e escrever tantas linhas.
      Saúdo você cüzëïrënsë apaixonado.
      Semana que vem você poderá soltar este peido preso que te aflige tanto, depois de tanto chocolate que levou no domingo de páscoa.
      Saudações alvinegras.

    • Kkkkkkkkkkk... quer dizer que vcs vivem o Cruzeiro???

      Entao o que fazes aqui com sua dor de cotovelo???

      Aqui é só GALO mas aproveite seu momento e não esqueça do remédio... o ano será de muita dor de cabeça!!!!!!

    • Esse Renato Soares calado é um sábio. "O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades."

    • Perfeito. Não o comentário, mas o espelho à frente do nobre e dolorido torcedor. Como seus iguais, literalmente com o GALO na cabeça.
      Solta o grito, sofredor. GAAALOOO!

  • Será coincidência? Moro em SP e vi 3 caras com camisa do cruzeiro antes do terremoto que sentimos aqui na Avenida Paulista. Eu sei q tremem!

  • Chupa Mariada. Aqui é GALO PO6$#@#$@!!!!
    Nunca tive medo de Maria e não seria agora que mudaria.
    Pra cima delas Galão do meu coração.
    Mais um chocolate próximo domingo, elas ainda tem caixa para mais.

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