Logo de início, dois registros. Primeiro: Fred agora é dono absoluto da camisa 9; depois da venda de Lucas Pratto, a numeração foi liberada e o artilheiro aposentou a 99. Segundo: um fato vem intrigando muitos Atleticanos. No horário da partida, às 17h, a depender do sorteio realizado antes do apito inicial, o sol fica em frente ao goleiro que atua ao lado direito das cabines de rádio e TV. Do lado oposto, o goleiro fica à frente da Galoucura. Entendem muitos, inclusive quem vos fala, que o ideal seria a inversão dessa situação. Ocorre que, via de regra, no Independência o Galo fica nessa posição. É opcional ou a moeda só cai do lado contrário. Se for opção, merece uma justificativa convincente, uma vez que ocorre desde tempos anteriores. Ou seja: atuamos com o sol na cara do goleiro e a pressão do segundo tempo sobre o goleiro adversário fica relegada pela condição inicial.
Evidentemente que isso não ganha jogo, mas seguramente representa evolução extracampo. Permitam-me um breve pitaco com relação ao placar eletrônico. Numa partida, ele marca o tempo de jogo, noutra não, como ontem foi a partir dos vinte minutos da etapa final. Estranho, também, é que voltaram a distribuir a ficha do jogo aos jornalistas. Será que a máquina de reprodução estava no conserto?
Sobre o jogo propriamente: o Galo não teve a mesma atuação, mostrando-se aquém ao que o Atleticano esperava. Se no primeiro tempo, no empate sem gols, podemos registrar que a partida foi sonolenta, o início da segunda parte foi desesperador. Tanto que o primeiro gol só saiu aos 31 minutos, deixando o Torcedor aflito com a possibilidade de perder pontos para uma equipe do interior, jogando em Belo Horizonte. Como consequência disso, caso ocorresse, deixar outro time tomar a dianteira na tabela de classificação.
Mas aí veio o gol que proporcionou alívio. Quem marcou foi Danilo, jogador que vem conquistando a Torcida de modo muito sincero. Logo depois foi a vez do Atleticano Rafael Moura inaugurar seu retorno com um belo gol. Quis o destino que fosse exatamente do mesmo lado que quando saiu daqui, execrado pelo Torcedor, perdeu uma bola que originou o gol de empate do Atlético Paranaense. Prenúncio de novos tempos. Só faltava mais um gol para o Galo voltar à liderança do campeonato. Foi quando apareceu o novo dono da camisa 9, Fred, que bem ao final do jogo assegurou a manutenção do primeiro lugar e os 100% de aproveitamento. Ufa!!!
Cazares e Otero estavam mal na partida. Foram substituídos por Maicosuel e Clayton, respectivamente. O primeiro, apesar de prender demasiadamente a bola, foi decisivo para o resultado final. Clayton continua devendo. Pelo visto, continuará. Ele e outros contratados na última temporada não justificaram até hoje o investimento da diretoria. Já Rafael Moura, que entrou na vaga de Elias, mostrou o brilho de sua estrela. Será uma interessante opção para as conquistas que o Atleticano aguarda para 2017.
Entre aqueles dispensáveis no atual elenco, ao que soube, o Grêmio quer Carlos Eduardo. Como o outro gaúcho, Inter, já levou Carlos e Eduardo, seria interessante que o tricolor dos pampas nos livrasse do resto do trio. Disse aqui no ano passado e relembro. Um tem o nome do meu pai; o outro o meu próprio nome; e o terceiro congrega os dois nomes. Foram, todos, decepcionantes. Do meu amigo e twitteiro sagaz, Zeca Devotos, pego emprestado a sugestão. Quem sabe quitamos a famosa dívida do Victor com o Grêmio ao liberar o jogador que foi revelado lá mesmo. Imaginem. Victor por Werley e mais Carlos Eduardo. Um sonho!
No mais, além da péssima apresentação do Galo, também merece destaque o desastroso trabalho do trio de arbitragem. Nenhum se salvou. Benevenuto é conhecido e reconhecido como algoz Atleticano. Fez por onde na partida de ontem. Seus dois auxiliares seguiram à risca a cartilha. Fomos prejudicados, em lances simples, o jogo todo. Impedimentos, laterais, escanteios, aplicação de cartões e faltas, sempre em desfavor do Galo. E deu um minuto de acréscimo, mesmo tendo ocorrido seis substituições no segundo tempo. Uma lástima. Nem precisava, o time estava muito mal. Mas, ao final, por obra e graça divina, três a zero e de volta a liderança do Mineiro.
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É notótio que os jogadores ainda estão assimilando as táticas do técnico Roger.
A sáida de bola ainda é artificial e mecânica, mas com o TEMPO vai se tornar natural e objetiva. A defesa tem melhorado e o meio precisa de um camisa 10.
È bom ver que o time tem potêncial para crescer. Vai ser mais um grande ano pro GALO !!
O Grêmio bloqueou parte (quase total) da venda do Pratto? Ótimo, ficamos sem o jogador e sem o dinheiro! Parabéns diretoria do Galo! Vocês são brilhantes, mesmo!
Mozart, sinto muito, mas você está iludido. Perdemos a chance de levantar taças que nos colocariam entre os grandes vencedores do Brasil. De 2012 a 2015, montamos times capazes e tínhamos rivais em baixa. Essa onda passou e Flamengo, Palmeiras, São Paulo e outros estão se reerguendo. Acorda Galo!
Como já disse noutro post, não vejo nenhuma terra arrasada no GALO, início total da temporada, início de um novo treinador, são necessários no mínimo 5 ou 6 jogos para começar articular o time e conseguir o padrão esperado, é absolutamente normal que não consiga os resultados que a torcida deseja. Futebol é coletivo, tudo funciona por osmose, então há de se esperar um pouco mais para que apareça o trabalho do Roger, que na minha humilde opinião será treinador ídolo no GALO dentro de pouco tempo. Os jogadores estão motivados, tentando acertar o posicionamento, logo haverá o entrosamento tanto esperado e com certeza boas novas virão. Danilo foi uma grata surpresa, felizmente/infelizmente dentro de pouco tempo o veremos indo embora por alguns milhões de euros, deixando os cofres abarrotados. Tenhamos paciência e perseverança, acreditemos como sempre, a recompensa será imensa. Valeu galera.
Perguntinha que não quer calar (a última que faço sobre o assunto, prometo): o Pratto, com 28 anos, estava sendo considerado quase que "velho"quando foi vendido, mas o Elias, com 31 anos, é considerado "novo" pela diretoria para ser contratado? É isso?
Boa tarde, Eduardo e todos os atleticanos decepcionados ou não com o jogo de ontem. Pois bem, Eduardo, que seja só pela liderança. Veja se dá para entender, o time vence por 3x0, mantém a liderança e nós estamos apreensivos e reclamantes. Não foi o jogo de ontem propriamente dito que nos deixa (alguns) apreensivos. É a leitura que fazemos do time que não demonstrou nada de coisa alguma e não dá tranquilidade para o futuro. Se um time montado às pressas para um campeonato mineiro e que provavelmente será desmontado após esse torneio foi capaz de anular o time do Galo, o que podemos esperar? Será que vamos ganhar os próximos jogos na base do oba-oba e salve-se quem puder? Porque ontem foi assim. Ou algum otimista de plantão dirá que o time mostrou evolução técnica e capacidade? Continuo oferecendo um bom prêmio para quem for capaz de dizer a formação tática do time em campo ou qualquer tipo de esquema de jogo demonstrado ontem. Não digo que foi um horror porque num país que tem um Congresso Nacional como o nosso é difícil para qualquer outra coisa ser horrorosa. Mas, mediocridade pode ser um bom substantivo para um time sem substância alguma. O Fabrício Rondônia disse que foi doído ver o jogo de ontem. Será que o Galo está deixando de ser doido para ser doído? O Roger, em quem não confio, mas estou dando crédito por causa de tantos outros companheiros aqui da página insistirem nisso já teve tempo suficiente para pelo menos conhecer os jogadores do elenco. Então porque ele insiste em desperdiçar tempo com Clayton, Carlos Eduardo, Hiury, etc.? Porque ainda não definiu um time principal e dedicou seu tempo em aprimorá-lo? Está claro que até hoje ele não disse para os jogadores o que ele quer de cada um em campo. Eles estão jogando sem nenhum sentido tático. É pura inspiração individual. Eles estão perdidos sem saber com certeza como devem atuar. É uma desarrumação total. No fim até o próprio Roger jogou a toalha para esquema e partiu para o Deus ajude. Deu certo ontem graças ao empenho individual de alguns. Mas, e amanhã? O JTF mostrou a sua preocupação que não é única. O Roger vai dar razão a ele?
Me desculpe quem acha o contrário, mas vejo MUITA evolução na forma de jogar do Atlético MG do Roger. Os jogadores estão mais pacientes, sem aquela afobação ridícula do Galo doido querendo fazer gols de qualquer jeito. A saída de bola está sendo feita no chão e as vezes com lançamentos, e não mais SOMENTE com lançamentos e chutões. Quase todos os jogadores estão dando no máximo três toques na bola para tocar ao companheiro de time, não mais tentando jogadas individuais a toda hora como era feito. A questão é que para esses novo estilo de jogo ficar mais afinado e entrosado precisa-se de tempo, e espero que a torcida tenha compreensão e paciência para este novo estilo de jogo, e parece que está tendo pois a Muuuuuito tempo não via a torcida empurrando o time do início ao fim como foi contra o Joinville, menos contra o Uberlândia. Se a torcida entender e tiver paciência, e os jogadores compreenderem e colocar em prática o que o Roger quer, tenho certeza que levantaremos taças importantes esse ano ainda!
Boa noite, Mozart. Me desculpe a intromissão. Gostaria de saber a marca dessa luneta ou microscópio eletrônico que você está usando para ver os jogos do Galo e enxergar tudo o que disse. Ou então devo estar com catarata.
Eduardo, permita-me respondê-lo. Não vejo necessidade em esperar o jogo terminar. Não me refiro apenas ao de ontem. Às vezes dez minutos são suficientes para saber no que vai dar. Não compreendo a sua posição e concordo plenamente com o Rondonia. Até aí tudo certo, já que o blog fomenta o debate. Ótimo! Acho que se os amantes desse clube seguirem com a incondicionalidade do apoio, corremos o risco de voltar aos anos 90. Gostaria muito de estar errado e, se estiver, reconhecerei com humildade. Mas, o que sinto e vejo é um Galo perdido. Não temos comando. Acorda Galo!!!!
O time que a diretoria diz que está pronto para ganhar a Libertadores de 2017 é esse de ontem? Espero que não. Acho que todos estão vendo que o Galo precisa de reforços ( e não meras contratações) para conquistar as competições importantes que temos pela frente (Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil). Só que é sabido que a palavra reforço não é do agrado da carniça do nosso diretor de futebol (com a omissão do presidente Nepomuceno), que só quer saber de VENDER, VENDER E VENDER nossos jogadores! Precisamos de um zagueiro de verdade (pois Gabriel não transmite a confiança necessária para a disputa de competições tão árduas e Felipe Santana causou péssima impressão no único jogo de alguma dificuldade que disputou), de um armador e de um jogador para jogar pelos lados do campo (pois não se sabe se Luan voltará a jogar futebol em nível profissional, sem se contundir, ao passo que de Clayton e Hyuri creio que não é preciso falar mais nada). E se Roger Machado continuar nessa de que não vão pedir reforços para a diretoria, que é tudo o que ela quer ouvir dele, é bem possível que no fim de 2017 ele esteja procurando outro time para treinar. Te cuida, Galo!
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