Confesso que não gostei do time ontem. Esperava algo bem diferente do que pude assistir no Mineirão. Acreditava, equivocadamente, que os jogadores – a exemplo da maioria dos Atleticanos – tivessem absorvido a eliminação da Libertadores e entrassem focados no Brasileiro. Ainda assim, os comandados por Cuca, conseguiram o que a partida sinalizava ser muito difícil. A vitória e os três pontos na tabela.
Agora, ao que imagino, esse resultado irá – sim – elevar o astral do elenco e da parte menor da Torcida que ainda demonstrava ressentimento com o jogo de terça-feira passada. Foi um resultado que veio pelas mãos do treinador e suas alterações. Quando Tchê Tchê entrou no lugar do Nacho, minha agonia ainda subiu a níveis mais altos, pois não é que ele entrou bem e foi importante em busca do único resultado que o Atleticano admitia.
Não só o Tchê Tchê, mas também o Guga, Borrero, Savarino e o Keno, que foi o autor do gol. No lance deste tento, a bola passou por quase todos esses substitutos que foram acionados durante o jogo. Reafirmo, não entendo nadinha de futebol, por isso me recolho à condição exclusiva de torcedor – e chato – que pragmaticamente só aceita o meu time vencendo todos os adversários. A saudação dos jogadores aos Torcedores, no final da partida, muito nos estimula a sonhar alto. Somos uma família Atleticana, com certeza!
Se até sair esse gol – confesso – debitaria dois pontos perdidos na conta do Cuca, não me sinto constrangido em afirmar que os três conquistados devem ser creditados ao treinador. Vencemos num momento crítico da temporada. Embora líder, com folga, no Brasileiro, vínhamos de uma injusta desclassificação na Libertadores. Essa vitória, indubitavelmente, será determinante a novas conquistas ainda nesta temporada.
Creio que, superado os impactos da semana, a tendência do time é de crescer – ainda mais – no Brasileiro. Além da questão da Libertadores, esse foi o terceiro jogo com a presença de público depois de quase dois anos de proibição. O primeiro pelo Brasileiro. A Massa, ainda tímida com pouco mais de sete mil pagantes – foi mais participativa que na partida com o Palmeiras. Ingressos mais baratos, evidentemente, contribuíram para isso.
Estou confiante que no próximo sábado, às 16h, vamos esgotar a carga disponível para a partida frente ao Ceará. Antes, vamos a Santa Catarina pegar o lanterna Chapecoense. Todo cuidado na partida, uma vez que o time catarinense nada tem a perder daqui pra frente. Dificilmente deve escapar de voltar para a série B. Isso é muito perigoso!
Sobre o jogo, sem fazer qualquer destaque ao time – que foi exatamente o que prevíamos, com exceção do Sasha – diria que a nota ruim foi a atuação horrorosa e tendenciosa do Luiz Flávio Oliveira. The Family Oliveira é reconhecida por prejudicar ao Galo. Ele mesmo, naquela Copa do Brasil de 2014, na primeira partida beneficiou escandalosamente ao Flamengo. Não esqueço. Diria que sua atuação ontem fez jus ao histórico dele próprio e até do seu irmão – Paulo Cesar – que já abandonou o “apito amigo”.
Fez de tudo. Critérios duvidosos, conivente com a cera do Inter, deu apenas dois minutos de acréscimo no primeiro tempo, quando o placar estava no zero. Já no final do jogo acrescentou cinco. Pior foi em Bragança, naquelas prorrogações até que saia o gol, como aconteceu e o Corinthians empatou. Mas aqui, Luiz Flávio, foi terrível. Era nítida sua atuação em desfavor do Galo, me preocupa se já seria a CBF tentando – como sempre fez – manipular a competição aos interesses econômicos da TV. Diria que vencemos o Inter, a sofrível arbitragem e – se for o caso – algum interesse escuso por trás disso.
Por fim, duas manifestações pessoais. Cheguei ao Mineirão debaixo de um temporal. Carro no estacionamento fui me informar qual o caminho deveria fazer para chegar ao meu portão de acesso. Cada um, uniformizado pela Minas Arena, dava uma informação diferente. Acabei tomando um tombaço, nesse corre para um lado e corre para o outro, assistindo ao jogo encharcado da chuva e com a perna dolorida pela queda.
A outra manifestação é para agradecer as funcionárias do Hermes Pardini – Aline e Izabel – sem a compreensão e ajuda delas não teria conseguido realizar o teste COVID em tempo hábil para ter acesso ao estádio. Ufa! Valeu! Aqui é Galo e eu não posso ficar de fora desse e dos próximos jogos.
*fotos: Pedro Souza/Atlético
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O Galo bem que podia "contratar" o craque do Juventude, Castilho..kkkk
Nossa Barros. Você é cruel! Mas parabens. Tiro o chapéu para voce, no seu comentário de ontem. Na minha trajetória de torcedor Preto e branco, tive três imensas alegrias com o CAM. A primeira com o Tele Santana e Dario, Lola, Romeu, H. Ramos, etc. em 1971. A segunda, com o Cuca, Ronaldinho, Vitor Leonardo Silva, etc. em 2013. E a terceira com O Levi Culpi, Dátolo, Tardeli, etc em 2014. Mas é impossivel se esquecer da magia do Rei Rei, Rei, nosso Rei, do Eder, do Marcelo, do Luizinho, do Cerezo, do Palhinha, etc.
NA verdade, tive de refazer meu comentário com um adendo: Na minha trajetória de torcedor Preto e branco, tive quatro imensas alegrias com o CAM. A primeira com o Tele Santana e Dario, Lola, Romeu, H. Ramos, etc. em 1971. A segunda, com o Cuca, Ronaldinho, Vitor Leonardo Silva, etc. em 2013. E a terceira com O Levi Culpi, Dátolo, Tardeli, etc em 2014.
A quarta e imensa alagria foi magia de 1976 a 1982, evidenciada pelo Rei Rei, Rei, nosso Rei, do Eder, do Marcelo, do Luizinho, do Cerezo, do Palhinha, etc.
O Galo jogou muito bem após as alterações a partir de 15 minutos do segundo tempo. Mas estava jogando mal antes das alterações. A responsabilidade de ambos os desempenhos é do Cuca. É possível justificar que o time estava sem as opções de velocidade nas pontas, devido a problemas médicos. Normalmente este time do Cuca joga com momentos alternados, as vezes no campo de defesa do adversário, colocando muita pressão na saída de bola do adversário e tentando com muita intensidade roubar a bola ou então recua até o meio de campo, onde começa a pressão no adversário.
Mas neste jogo contra o Internacional e também contra o Palmeiras parece que o Cuca modificou o esquema. Posicionando Zaracho e os jogadores de frente mais adiantados. Em um esquema estranho, deixando Zaracho perdido em campo, praticamente sem função, no gol do Palmeiras Zaracho estava desorientado na intermediária de ataque do lado direito. Zaracho, assim como Allan Franco não são ponta e nem camisa 10, são um tipo de terceiro volante multifunção, que jogam com muita intensidade onde estiver a bola, seja com ou sem a posse da bola. Possuem qualidade quando vai para o ataque ou auxiliando na armação. Precisam ter liberdade para jogar onde estiver a bola, sem um posicionamento fixo. O novo posicionamento do Cuca tirou a natural função defensiva do Zaracho. Estes dois jogadores podem jogar no lugar de um segundo volante, como Jair. Ou no lugar do camisa dez, como foi contra o River, onde Zaracho jogou muito bem no lugar do Nacho. Ou no lugar de um ponta, como normalmente é mais utilizado pelo Cuca. Dylan também tem evoluído nesta multifunção que exige intensidade e correria para jogar onde a bola está. Felizmente Cuca conseguiu consertar o time com as alterações e conquistar esta importante vitória. Mas fica a observação
sobre o posicionamento equivocado do Zaracho como um ponta fixo no ataque.
Gostei da visão do Cuca na entrevista coletiva ontem sobre esse momento. De um lado, um time que faz grande campanha na temporada; de outro, a impaciência da torcida diante da eliminação na libertadores e das décadas sem o campeonato brasileiro. Ele sabe que o futebol é assim, mas acho que está conseguindo lidar com isso e colocar para os jogadores a importância de manter a garra e a concentração. A vitória de ontem foi fundamental pra arrancada final do campeonato. Galooooo!
Grande vitória.
Muita atenção, não podemos repetir 2012, quando entregamos o título para o Fluminense.
E era o Galo do extraordinário Ronaldinho Gaúcho.
Este ano seremos campeões, tenho fé !
Discordo da opinião do blogueiro e da torcida em relação a queda do galo. O time do galo não deu espetáculo em nenhum momento no campeonato, nem no ano. O time vence pq joga no limite e morde demais, nos ganhamos sempre de placares modestos desde o início do campeonato. O time está de parabéns, pelo que vem fazendo. A mídia disse que o galo tinha uma seleção e a torcida acreditou, mas na própria libertadores, o único grande jogo nosso foi contra o River no Mineirão (mesmo assim um placar mentiroso, pra quem lembra de como foi o jogo), todos os outros sofremos muito. O Nacho está longe de ser um craque que decide jogos, nos não tínhamos centroavante decente até vir o Diego Costa, que além de machucado, está enrolado com a justiça, Keno(melhor jogador do ano passado disparado com sampaoli), passou o ano com uma lesão gravíssima e está voltando agora , nosso meio campo evoluiu agora com a constância do Jair, que teve muitas lesões na temporada, e o Zaracho é 90% esforço e 10% técnica. Então vamos com calma, é manter o foco e jogar com humildade e respeito máximo contra os adversários, pq não temos time para dar espetáculo, ainda.
Bom dia para todos!
Ganhamos de um advogado historicamente complicador,Keno entrou bem e fez o gol,é isso que se espera de um jogador caro como ele é, entrega,comprometimento e não aquela má vontade com aquela cara de derrota,domina a bola,pisa em cima e recua pro goleiro, Everson está queimando a minha língua, mas ainda acho que ele vai paçocar porque é um ser humano e é paçoqueiro também.
Enfim... somos passionais...
Olhando um pouco a nossa história recente, vejo que muitos erros que cometemos foram em função de querer que saísse alguma coisa positiva do bunda de bigorna, pastô, bolt,disanto,cachazares,conemaria e uma lista quase interminável de imprestáveis mercenários que nos fizeram raiva nos últimos 6 anos e ainda tivemos aquela íngua argentina.
Abs.
Bom dia. Em que pese a lesão do Mariano e a entrada do Guga, mais a nítida falta de condições físicas do Nacho (acho que o Zaracho tá tentando correr por ele), que três pontos! Por mim, pode jogar de qualquer jeito e ganhar só de um a zero, daqui pra frente. Contanto que venham esses maravilhosos 3 pts! Eu quero é o BR!!!!!
Bom dia xará e amigalos!
Vitória suada e justa pelo que o GALO fez no segundo tempo. Resultado importantíssimo tendo em vista que este mesmo Internacional irá tirar pontos preciosos de nossos concorrentes. Time chato e encardido esse Inter e que nos rendeu 6 pontos neste campeonato. Aos que estavam criticando HULK nas últimas atuações estão engolindo seco após a pedalada de ontem e o passe com açúcar para Keno estufar as redes!!! Galo continua mantendo a regularidade necessária para levantar o tão desejado caneco. O Brasileirão é nosso! Quem viver verá!!! Faltam mais 9 vitórias!!!
Sobre o Nacho , não esqueço a observação do ÂNGELO , boleiro , de tempos atrás : a capacidade técnica do rapaz precisa de espaço para ser mostrada , ele não pode ter seu campo de jogo reduzido .
Nos poucos minutos que ele ocupou a meia , cresceu enormemente o seu futebol .
Quando será que o Manso vai observar o que salta aos olhos ?
Agora , acho ótimo quando leio que o treineiro "ganhou" o jogo com as substituições .
Botou os caras em campo pra ver o que arrumava e , aí sim , transformou o time que passou a jogar no esquema "pelada" , com todo mundo procurando a bola , que é o melhor de se ver num jogo de futebol .
O leão rugiu na beira do campo !
Crendeuspai , avemaria !
Caro Barata!
O galo está sem padrão definido de jogo! O sistema de jogo está matando o Hulk e o Nacho Fernandes! O Hulk só apareceu no jogo quando, por iniciativa própria, modificou o seu posicionamento no campo, abrindo espaço para que o jogo fluisse com maior intensidade. Credito o resultado a mudança de comportamento do Hulk e não por qualquer interferência do treineiro. Se o Hulk, com a sua força física não tivesse proporcionado o gol o Keno, estaria sendo Hoje, mais uma vez sendo considerado uma peça nula. Em nenhum momento do jogo vi a nossa superioridade em campo, o que convenhamos , nos deixa preocupados com o andamento do campeonato. Se o treinador tolher a liberdade do Nacho Fernandes e do Hulk, no campo de jogo, daqui a pouco serão peças descartáveis no time do galo. Se o treineiro somente distribuir a camisa e deixar quem sabe jogar, jogar, o Galo terá todas as condições de proporcionar espetáculo. Temos plantel mas não temos time. Coitado do Nacho, do Zaracho, do Hulk e do Arana, que muitas vezes parecem barata tontas de tanto correrem, sem nenhuma produtividade. Ao time do galo está faltando atitude no campo de jogo e isto se deve ao treinador. Ontem, mais uma vez, faltou atitude ao time do galo. Os jogadores estão cumprindo determinações equivocadas. Ainda há tempo de correção de rumo, mas para isso não podemos continuar com estratégia covarde de, primeiro não levar gol para depois, se houver uma oportunidade, vencer!
Esse é o meu pensamento, respeitando os entendimentos contrários. Vamos jogar soltos, sem as amarras, fruto de esquemas equivocados, que estão matando o time do Galo!
Vamos acreditar que o Hulk, o Nacho Fernandes e o Arana, voltem a produzir o que deles se espera, mas para isso tem, muitas vezes, desobedecer o treinador, e no campo de jogo, definirem a melhor estratégia de jogo. Foi assim que i Nilton Santos, contrariando Feola em 1958 levou o Brasil à Vitória contra a Áustria e o Gerson, na copa de 1970, alterando o seu posicionamento sem a interferência de Zagalo, proporcionou o Clodoaldo o gol que permitiu a Vitória do Brasil contra o Uruguai. Muitas vezes a rebeldia é o caminho para se ajustar as coisas no campo de jogo.
Abraço!