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Trintões e o calendário para 2018

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Dois assuntos dominaram as rodas de ontem em torno do Galo. Num deles, a repercussão da matéria do UAI/Superesportes sobre o grande adversário do nosso time nesta reta final, que é o mesmo que aterrorizou durante toda a temporada. Trata-se do grupo de jogadores, sete com mais de 30 anos de idade, que – salvo melhor juízo – cada um a seu tempo, desfalcou a equipe durante as competições de 2017. O outro foi a fórmula de disputa do Campeonato Mineiro em 2018. Um grande retrocesso, diga-se!

Vamos ao primeiro. Carlinhos Neves, que é considerado um mito na preparação física brasileira, garante que tudo está sob controle e que os “trintões” estão sob orientação do Departamento. São sete jogos pela frente e pelas opções do treinador Oswaldo de Oliveira todos eles estão dentro de seu projeto para chegar aos objetivos que nos restam. Para o goleiro, no caso Victor, a idade não é um fator relevante. Já vi goleiro atuar e bem, em times grandes, com até 40 anos de idade. E o nosso Santo ainda tem apenas 34. Acredito que ainda tenha algumas temporadas pela frente com a camisa titular do Galo. Só gostaria que o seu preparador treinasse a reposição de bola, especialmente aquelas recuadas pelos zagueiros.

Na zaga são dois os coroas, Leonardo Silva – com 38 anos e ainda esbanjando disposição e vitalidade – além de Fábio Santos, que com seus 32 vem sendo talvez o jogador mais regular do ano. Ocorre que, ambos, eventualmente não conseguem recompor e até mesmo ganhar na corrida dos adversários. A opção do treinador tem sido pela experiência. No meio de campo são os dois volantes: Adílson com 30 e Elias com 31. Não podem ser considerados “envelhecidos”, entretanto, o segundo tem deixado cair nessa conta o peso de algumas atuações que o Torcedor têm reclamado.

Ainda restam dois outros acima das três décadas. São exatamente os dois atacantes, tanto questionados pelo Torcedor. Robinho com 33 e Fred já com 34 anos. Eles vêm recebendo sistematicamente cobrança da Torcida, especialmente o centroavante. Não podemos falar em intervalo curto entre as partidas, conforme sugeriu o preparador, uma vez que nesta reta final os jogos têm acontecido com uma semana entre cada partida. Tanto que, na segunda-feira, apesar do mau resultado, todos os jogadores estavam liberados para descansar.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Seja como for, uma coisa é evidente entre os Atleticanos de fé: todos esperam que o time dê o máximo para atingir o sonho e desejo da sexta Libertadores consecutiva. A cada escorregada, como foram o empate com o Botafogo e a derrota para a Chapecoense, o Torcedor quase entra em pânico, porém não deixa de fazer contas e projetar os Gs de cima, com as possibilidades de Grêmio e Flamengo. Vida de Atleticano é assim, emoção a cada rodada. Quase sempre termina bem e os Deuses fazem a sua parte. Mas é melhor pensar em fazer aqui na Terra também, com os trintões e com a juventude. Para o próximo ano, fundamental será diminuir a média de idade do elenco Atleticano.

Até por que serão muitas competições e a primeira delas, tomara que paralela à continental, será o Campeonato Mineiro. Se bem que, pelo desplante aprovado pelo conselho técnico da competição na segunda-feira, acho que os principais times de Belo Horizonte deveriam utilizar equipe alternativa. É inadmissível que num campeonato com doze equipes, oito delas sejam classificadas para a fase final e de mata-mata. Assim foi aprovado no plenário, onde os clubes do interior impuseram seu interesse em contraponto aos interesses dos maiores que representam Minas Gerais no cenário nacional.

O calendário, com essa aprovação, vai sufocar ainda mais as grandes equipes. Reitero, fosse eu dirigente ou tivesse alguma voz nisso, optaria por time A nos jogos em Belo Horizonte e time B nas partidas fora de casa. Outra consideração importante. O Campeonato Mineiro, entre todos os regionais brasileiros, era considerado o mais interessante. Muito acima, por exemplo, aos do eixo Rio de Janeiro e São Paulo. Com esta decisão, a Federação Mineira de Futebol acabou por se equiparar com as demais, naquele jargão conhecido como “nivelou por baixo”.

Se essa competição já era pouco atrativa, agora ficou menos ainda, afinal, dois terços dos concorrentes entram na fase decisiva. É sinal de pouco público, consequentemente de baixa bilheteria. Em 2019, arrependidos, como já aconteceu, retomam à fórmula menos ruim.

Ao final do dia, um terceiro tema entrou em nossas pautas. Alexandre Gallo (com dois Ls) pode estar retornando ao Galo. Alguns dizem que como diretor de futebol, o que desmonta aquela conversa de que Oswaldo de Oliveira seria deslocado para esta função com a chegada de um novo treinador. Outros asseguram que ele seria o responsável pela base ou pela transição da base ao profissional. Mais tarde, o eventual presidente confirmou o nome e a função no profissional.

Seja como for, ao que parece, o Galo começa a se movimentar – ainda que atrasado – para a montagem do time para 2018. A propósito de base e time B, soube ontem que o Coimbra (time do Ricardo Guimarães e Moisés Hissa) tem uma folha correspondente a dez por cento do elenco Atleticano que disputou a segunda divisão. Ficaram em terceiro lugar e o Galo em quinto. Com um time de garotos de até 17 anos.

Blogueiro

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  • Caros,
    Tranquilos não, mas Galo Sempre! Bom q já comecemos a cornetar a próxima cartolagem alvinegra. Isso é salutar, apesar dos contras, da tropa chapa branca jabazeira. Gostam de cuspir gestão e arrotar a infalibilidade do planejamento mal executado por culpa da torcida e tamos já a 4 anos, praticamente, nadando longe da praia. Alexandre Gallo a priori, nada contra, eu tb tô desempregado, mas se vier prá coçar saco em cima do salário mínimo ofertado pelo CAM e da barra pesada q é o dia a dia na Cidade do Galo, um abraço. Ñ acho q esse tipo de profissional tenha ocupação específica aqui, mas lá, nas catacumbas da CBF, influindo na escalação de árbitros e afirmando a presença do Galo na banca. Maluf era péssimo contratador, era bom nos negócios. E o q temos visto é o abandono total. Tem camarada iludido até hj nessa de q futebol se ganha no campo...Óbvio q com os atoas atuais a ilusão é real, ou seja, ñ se ganha sequer no campo. Tem q mudar o plantel de forma radical, vai magoar as viúvas, pode ñ dar certo, Luanzinho é intocável, etc., mas insistir com isso é suicídio. Medalhão principalmente, mas ñ só. Os da base, Y, G, Bmerr tem q ser questionados. Se apenas isso é o fruto do trabalho na base, tá errado. A torcida deve começar a cobrar, desde já, a conquista do Brasileiro18. "Ah! ele, o 7, tá começando, iniciando trabalho, ñ tem experiência", Conversa. Ñ tem desculpa.
    Obs.: A conquista do Brasileiro tem q se tornar a obsessão da torcida alvinegra, cobrar isso,...sem querer, sem vontade, sem lutar, sem honra, sem história...GALO SEMPRE!

  • Prezados AmiGalos,
    Gustavo Blanco se não deixar de acreditar em si mesmo e não desviar do caminho, será com certeza um dos melhores volantes do futebol brasileiro.

  • boa tarde Eduardo e massa.destes trintões,nao ficavam com nenhum,vendia,dispensavam,doavam,etc,elias,Robinho,fred,felipe santana,eraso devia ser proibidos de vestir a camisa do galo em 2018,leonardo silva um ídolo mais a idade pesa esta na hora de aposentar,victor ainda joga mais uns anos,e também dispensavam,marrone,Valdivia,Carlos cesar,etc,precisamos sim de um reformulação em 2018,reage galo,vai galoooooooooooooooo.

  • Embora um pouco apreensivo, prefiro uma entrevista realista e honesta como esta do Sérgio do que os devaneios do nosso então presidente Nepomuceno. Menos pode ser mais, e é melhor não ter grandes expectativas e boas surpresas do que a frustração por conta de promessas não cumpridas. Dá-lhe GALÃO da MASSA....

  • Gostaria de deixar 2 sugestões para contratação: MESSIAS (Coelhinho Pompom), 22 anos, parece que sou viúva desse cara, mas é inadmissível, para mim, que ele vá para outro clube e não o nosso Galão; CAÍQUE, goleiro do Vitória, 19 anos, um monstro que poderá, daqui 3 ou 4 anos, substituir o Victor, após ganhar experiência com o nosso titular. Abraços!

    • O Messias é zagueirão e o Caíque tem tudo para se tornar grande goleiro. Sobre o zagueiro é bom lembrar que o Vítor Hugo estava aí e ninguém valorizou. Foi para o Palmeiras e se tornou um grande defensor que despertou o interesse do futebol europeu e lá se foi... O Moisés é outro que passou no coelhinho e foi o jogador mais importante do título palmeirense, depois de Gabriel Jesus. Quando tava aqui na esquina?

  • Bom tarde a todos!
    A reformulação do elenco tem que ser feita, contratando jogadores mais jovens, mas temos que ter um time mesclado com alguns jogadores experientes, para dar estabilidade. Time formado só por jogadores novos não ganha campeonato e isto já foi provado. Estou vendo aqui vários torcedores pedindo para dispensar os mais experientes que são os mais velhos. Se a diretoria for nessa onda, não vamos ganhar nada, se não tiver jogadores experientes no elenco. Não compactuo em dispensar a maioria dos experientes e formar time só de jogadores inexperientes, aí que não vamos ganhar nada mesmo. Renovação tem que haver, mas com.o elenco mesclado. O que faltou este elenco, foi as peças nas posições carentes, que pedimos aqui o ano inteiro e não fomos atendidos pelo presidente incompetente e estagiário em formar um elenco qualificado em algumas posições. Espero que nosso novo presidente, qualifique este elenco e que ele seja mesclado, com um banco a altura, com dois bons jogadores para cada posição e que venha o tal camisa 10 para suprir essa posição, que ficamos órfãos o ano inteiro.

  • Vendo o jogo do Lanús ontem me deu uma saudade daquele Galo de 2013/14. Pelas afirmações/planos dos dirigentes são tempos que não vão voltar tão cedo. Enquanto ficam no blá-blá-blá os outros times estão fechando contratos com as revelações dos clubes da 2ª divisão e de clubes da primeira com problemas para reter seus craques. Todo dia é uma contratação nova anunciada. Preparem para a chegada da nova barca ou melhor, arca.

  • Pega este pessoal todo, e mais o Gallo, e monta o time de aspirantes, sub 40.
    KKKKKK. Perco os amigos, mas não a piada.
    Brincadeira, acho que alguns deles ainda tem gás.
    Mas, e os reforços, tipo Bernard e Tardelli ?

  • Boa tarde!
    Acompanhando ontem a entrevista com o candidato da situação, as eleições no atlético, pela rádio Itatiaia, fiquei muito preocupado como o galo para 2018. Nas entrelinhas fica claro que, não haverá mudanças substanciais e qualitativas no elenco, pelo menos no meu entendimento. Fala-se em mudança de filosofia, só que o futebol não espera, não pode esperar! Dependendo do rumo que as coisas tomarei, poderemos ter um 2018 bem pior que 2017. Pedir na primeira entrevista que a torcida tem muita paciência, é prenuncio de muito sofrimento. O orçamento apresentado para o próximo ano, destina apenas R$10.000.000,00 a serem investidos em contratações, ou seja quase nada. Garimpar bons valores baratos é um trabalho de longo e médio prazo, que precisaria ter sido iniciado na base, buscando jogadores bons de outras equipes e agregando às categorias de formação. Jamais vi o atlético fazer isto, ou sou tão mau informado que não percebo estas ações. Sobre o diretor de futebol, assim como toda a entrevista me deixou com um pé atras, é esperar os resultados! Dias atrás, ouvindo noticias sobre o Coritiba, fiquem sabendo que o Beletti havia sido demitido, aquele mesmo galo e Barcelona, ai pensei com meus botões que seria um bom nome para diretor de futebol. Aposta por aposta, identifico nele um caro mais comprometido e ético.
    abs

  • Boa tarde! Enfim, o senhor Sette se pronunciou e disse, inclusive, que está evitando dar entrevistas em razão de ser ainda apenas um pré-candidato (a chapa não foi registrada). Prudente. Fiquei satisfeito também em saber que ele já está se movimentando e que tem a intenção de fazer mudanças, sugerindo que as mesmas alcançarão vários setores do Clube. Ele disse em entrevista que tem outra filosofia e que o Galo precisa revelar pratas da casa. Por isso, o Gallo será contratado para cuidar do futebol do Clube, inclusive da base. Por outro lado, a previsão de receitas caiu e o Clube deverá ser comedido nas contratações. Aí reside o nó! O elenco precisa de renovação e os recursos destinados às contratações para 2018 será equivalente ao que se gastou na contratação do Elias. Muito pouco consideradas as carências do elenco. Todavia, há a possibilidade de recuperação de jogadores, bem como a troca, de modo a rejuvenescer e qualificar o plantel.
    Vitor é caso de recuperação. Mas o Galo precisa efetivar um goleiro que faça sombra. Não é o caso do Giovanni.
    Marcos Rocha é uma boa "moeda de troca". Esse sabe jogar, mas o faz apenas quando quer. Um clube profissional não pode sustentar isso.
    Leo Silva é caso de rescisão contratual. Devemos gratidão a ele, mas não entendo o motivo da insistência de alguns torcedores para que ele assuma cargo na Diretoria. Não se sabe se ele quer e nem mesmo se tem perfil para isso. Como capitão do time, penso que tem deixado a desejar e se omitido diante de situações de desrespeito ao Clube. O Atlético é um Clube profissional e não tem que ficar fazendo média com nenhum jogador.
    Gabriel deve ser mantido, mas sob observação. Tem melhorado o desempenho e deixado de ser afoito.
    Fábio Santos deve ser mantido; mas precisa de um concorrente a altura.
    Adilson deve ser mantido.
    Elias deve ser mantido, mas sob observação. Ele viu que está fazendo bobagens e parece que deseja se redimir e fazer história no Galo. Qualidade ele tem demais.
    Cazares, deve ser mantido, mas apenas no grupo.
    Otero deve ser mantido, mas como opção no grupo.
    Valdívia deve ser devolvido
    Fred deve ser negociado; trata-se de boa moeda de troca
    Robinho deve ter o contrato rescindido.
    Marlone, Filipe Santana, Erazo, Rafael Moura e Alex Silva devem ter o contrato rescindido.
    Clayton deve ser negociado; boa moeda de troca.
    Jogadores como Mancini, Bremer, Marquinhos, Leonan devem ter mais oportunidades.
    Yago deve ser emprestado.
    Abraços

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