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“Caixa” para os amiGalos curtirem no Canto do Galo

Imagem: UAI/EM

Caríssimas e caros, aproveitando a folga dos jogadores ontem, a pedido do blogueiro, tive a honra de receber as considerações do amigo fraterno Mário Henrique, o “Caixa”. Nela, ele, um de nossos ícones da saga Atleticana, ao lado de saudosos outros locutores, conta aos amiGalos sua trajetória de um garoto do interior que veio para Belo Horizonte fazer parte da história do Clube Atlético Mineiro.

Confesso ser um privilegiado, pois se hoje desfruto dele e de outros – como Fred Melo Paiva, Frederico Bolívar, Dudu – Galo Doido -, entre tantos outros, no passado pude conviver com Roberto Drummond (este amigo de longas resenhas na Savassi sobre o nosso time do coração), Olavo Leite Kafunga Bastos, Vilibaldo Alves Ferreira e mais um timão de cronistas Atleticanos.

À propósito, outro bom amigo, o Fael Lima, estará entrevistando ele hoje. Assistam! O Camisa Doze (camisadoze.net), portal com conteúdo voltado para o Atleticano, realiza uma transmissão ao vivo toda terça-feira. Mário Henrique Caixa é o convidado da edição de número 30. Você pode assistir e participar pelo YouTube, às 20h. Fique ligado!

http://youtube.com/tvcam1sado2e

Com vocês, o garoto do interior – como muitos de nós -, que além de locutor oficial do Galo, representa os mineiros e especialmente Belo Horizonte e a região de Três Pontas na Assembleia Legislativa.

Imagem: UAI/EM

“Olá, amigos e amigas! Aqui é o Caixa e estou muito feliz em dividir com vocês um pouco da minha trajetória e relação com o glorioso Clube Atlético Mineiro.

Muitos não sabem, mas nasci em Três Pontas, Sul de Minas, em 1972, sendo o caçula entre quatro irmãos. Cheguei à Itatiaia em 1993. Antes, porém, aos 15 anos, passei pelas rádios Sentinela, da minha cidade natal, e, sem seguida, Globo. Também tive participação como narrador no Sportv, simultaneamente ao meu trabalho na Rádio de Minas.

Na minha região é comum ver pessoas circulando com camisas de times do Rio ou São Paulo. Mas, assim como outros milhares de apaixonados espalhados pelo estado e pelo mundo, nasci alvinegro e não me tornei um torcedor simplesmente por narrar gols em jogos de futebol. Apenas me considero um homem de sorte por desfrutar do mesmo sentimento em meus 29 anos de profissão de radialista.

O meu relacionamento com o Galo está longe de ser como outro qualquer. Vai além. Aversão alguma contrastaria com todos os prazeres que sinto em fazer parte de tamanha torcida. E que torcida!

Ao longo dos anos, inegáveis dramas e preces, que sempre fizeram parte da nossa história, aos poucos foram cedendo espaço ao reconhecimento da grandeza de quem nós realmente somos. Um Clube vitorioso, cheio de vontades e expectativas. Um Galo honrado,  forte e vingador.

Sou um privilegiado por ter vivenciado, nos últimos tempos, tantas conquistas. Sinto-me parte de cada uma delas, não pelos gritos ecoados nos microfones durante as transmissões, mas por sonhar junto. Sonhamos tão grande quanto acreditamos e, justamente, por acreditarmos, é que triunfamos. É o que movimenta cada um de nós, atleticanos, e, na maioria das vezes, se converte em combustível para aqueles que nos representam nos campos.

Por todas essas experiências, gritar “Caixa, Caixa, Caixa” é motivo de emoção para mim. Um jargão criado quase que sem sentido, é hoje um codinome de comemoração e muitas alegrias. E só tenho motivos para me orgulhar disso.

Avante, Galão da Massa. Nós estaremos sempre com você!

 Um abraço,

Mário Henrique Caixa”

Voltei! Rapidamente só pra dar um toque. Assim que o post entrou no site, um daqueles e-mails – nome, segundo nome e numeral – enviou mensagem buscando polemizar com o nosso convidado. Aceito tudo, até mesmo e especialmente questionarem o blogüeiro, mas com um amigo que atendeu prontamente o pedido para postar neste espaço não posso permitir. Sendo assim, peço que evitem este tipo de procedimento.

Blogueiro

View Comments

  • Parece que vem aí mais um nepomuceno: autuori, alexandre galo de diretor de futebol.
    Somado com fredcone.
    O último a sair, apague as luzes.

  • boa tarde Eduardo e massa,grande narrador o caixa,na final da libertadores quase tive um enfarte na hora que ele ia narrar os penaltis,o eterno willy gonser também era grande narrador,reage galo,vai galoooooooooooooooo.

  • Caro, Eduardo,

    Confesso que já gostei mais do Caixa. Atualmente, tenho a percepção de que ele se tornou muito mais um "animador de torcida" do que um narrador de fato. Não tem a mesma riqueza de vocabulário para descrever um lance como, por exemplo, o Willy possuía. Em vários gols da Libertadores de 2013, ele se alongava no "Jôôôôôôôôôôô" e depois emendava um "caixa, caixa, caixa". Ora, eu ficava sem entender como havia sido a jogada. Mas, tudo bem.

    Pessoalmente, eu o conheci na Flórida Cup de 2016, antes do jogo contra o Schalke 04. Apesar a crítica que faço, reconheço que o Mário Henrique foi bem solicito no trato com os atleticanos. E acho que é assim que tem que ser. O Galo e nós, torcida, já demos e seguimos dando muito retorno para ele.

    No mais, venha assistir um jogo com os amigos da Galo York, caso um dia pinte por essas bandas de Nova Iorque.

    Galaços pra ti!

  • Boa tarde. Grande narrador! Caixa emociona a todos os ouvintes. É sem nenhuma dúvida a cara do GALO!!!!!!!! Hoje substitue com maestria e competência o lugar do espetacular e saudoso Willy Gonzer!!!!!!!!!!!Isso os "infiltrados" tem de ENGOLIR guela abaixo.....

  • Boa tarde ami9alos e nosso saudoso Mario Henrique
    Falem o que falar mas, assino em baixo no que nosso amigalo JANDIR ALMEIDA disse: jogo do galo sem o cx é um saco.
    Pra mim o melhor e mais emocionante narrador esportivo do país.
    Ele é atleticano nato e como tdo torcedor tmb dá suas cornetadas, o que é mto comum, afinal, quem nunca cornetou que atire a primeira pedra!!

  • Bom dia Eduardo.
    Bacana ler um resumo da trajetória do Mario Henrique Caixa. É legal conhecer um pouca da historia desta turma do outro lado do radio.
    Você me fez lembra do Saudoso Willy Gonzer, foi com quem eu comecei a ouvir o futebol do galo ainda criança, com ele também sempre houve muita emoção durante suas tramissões. Emoção esta claro que o Caixa conseguiu manter e sim, consideravelmente aumentar.
    Forte abraço.

    • Como era bom ouvir os Gols de Marques e Guilherme na voz do Willy Gonzer. Aquele time de 1999 teria movido um grande grito de campeão do saudoso narrador, não houvesse encontrado o Márcio Rezende pela frente.

      • Adivinha o time que ele torce? Esse mesmo, o da tremedeira. O Ricci tb torce para o time do recanto das garças. Já vi demais o Resende garfar o 9ALO no Mineirão. Uma vez eu estava no ponto de ônibus atrás do conjunto Santos Dumont, eu sabia que ali era caminho dele, pois já havia visto ele passando por ali. Cheguei cedo e fiquei esperando, quando vi lá estava ele vindo e por coincidência, ou não, me encarou, na hora fiz o sinal da mão roubada. Foi meu título particular. Espero que ele sonhe com isso eternamente.

  • Bom dia a todos atleticanos verdadeiros ou não, autênticos ou não, de raiz ou não.

    Gosto muito de ouvir o Caixa. Sou daqueles velhos torcedores citados por alguns aqui que gostava de colocar o radinho na orelha enquanto assistia aos jogos no antigo mineirão.
    O caixa estaria em terceiro nas minhas escolhas de melhor voz para o galo. Sem dúvidas para mim, o Vilibaldo está no topo de minha lista e o alemão em segundo, mas o caixa tem seu lugar.
    Além disso, nos dias atuais continuo a ouvir meu rádio, só que como estou longe de BH, ouço vendo os jogos pela TV (claro que ponho a TV no mudo, mesmo sabendo que tem um atraso enjoado entre a TV e o rádio).

    Mas mesmo sendo adepto de carteirinha do rádio, não posso deixar fazer uma crítica à atual manipulação que a Itatiaia tem exercido sobre a torcida do Galo. Na minha opnião várias cagadas que a atual diretoria fez, e que muitos culpam a torcida, foi culpa direta da Itatiaia que fez pressão para acontecer (trocas de treinador, manipulação de pressão sobre jogadores, etc). Isso não redime o Nepomusono, mas com certeza a Itatiaia tem muito mais penetração na cúpula atleticana que a torcida em si.

    Fica minha opinião.

    • Sua opinião é pertinente e devemos conscienizar do que acontece atualmente na mídia. A Itatiaia, transformou-se em poser paralelo. Emanuel Carneiro é um "Deus", e assim tratado como "chefe", de maneira até contragedora, Julga e sentencia como dono da verdade. Humildade, passou longe...soberba e parcialidade sobraram. Depoos desse poderio, infelizmente, desapareceram
      e aniquilaram seus concorrentes. Não é por acaso que, de forma não ética, elege tandos políticos direta e indiretamente.

      • Impressionante como essa emissora vai dominando tudo igual a globo que domina as mentes das pessoas.
        Quando eu era meninim piquininim lá em Juiz de Fora perdeBarbacena, eu ouvia a Rádio Inconfidência e gostava de Luiz Otávio Pena, narrando os gols do Rei. Quando não era a Inconfidência eu ouvia a Rádio Guarani. Bons tempos!

    • Perfeito Pinduk; historicamente e mais exacerbadamente nas últimas três décadas, são manipuladores por via de regra explorando o pouco esclarecimento ou senso crítico de seus ouvintes, principalmente no esporte e na política; não atoa, possuem 05 (eu disse, cinco!) funcionários diretos ocupando cargos políticos na capital e no estado e sim; fazem "jogo sujo" pra defender parceiros dentro do clube!

  • Bom dia! Belo texto do Caixa! Boa iniciativa, Eduardo! Confesso que estou ansioso por alguma novidade no Galo.... Está tudo muito parado! Abraço!

  • Saudações alvinegras!
    Adoro o Caixa e seu jeito impar de narrar os jogos do Glorioso.
    Eduardo, te vi domingo no Independência, queria te saudar pelo Blog tão bem elaborado, mas tinha muita gente a seu redor.
    Bom dia a todos!

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