O Atleticano é um ser diferenciado mesmo. O time não está lá essas coisas, mas o Torcedor jamais abandona e deixa de acompanhar em toda e qualquer competição. Se domingo passado éramos mais de 43 mil no Mineirão, seguramente na partida frente ao Tupinambás teremos um público ainda superior. Além do jogo eliminatório com o time de Juiz de Fora, vamos comemorar antecipadamente os 111 anos de fundação. Diga-se, nunca é demais repetir, com as mesmas cores e o mesmo nome.
E mais, com um time bem distante de outras grandes formações que tivemos no passado. Destacaria os times de 1971, do final dos anos 70 e início dos 80 e – evidentemente – aquela deliciosa bagunça de 2013. Se em 71 tínhamos Renato, Vantuir, Oldair, Ronaldo, Dario entre outros; na virada da década seguinte foi a vez de Reinaldo, Cerezo, Luizinho, Eder e tantos craques que encantaram o Brasil e o mundo.
Para falar de 2013 começaria com Ronaldinho, sem deixar de mencionar Victor (o santo), Rever, Pierre, Bernard, Jô e Tardelli. Qual a diferença dessas equipes com a atual? A meu juízo duas básicas. Grande aproveitamento de jogadores da base, notadamente o time da época do Rei. E a mais evidente, dentre elas, time que jogava para frente em busca do gol. Em todas essas formações, eram quatro atacantes que buscavam o gol a todo o momento.
Temos atualmente o Ricardo Oliveira, Alerrandro e ainda estreou no meio de semana o Rafael Papagaio. Referência dos times A, B e C do Galo nesta temporada, todos eles vêm jogando isolados no comando de ataque. Seja qual for a formação escolhida pelo treinador, mesmo quando não delira escalando três volantes, o sistema é defensivo e inibe aquele Galo rompedor que o Atleticano gosta e sempre apoiou.
Em 1971 o ataque era Ronaldo, Dario, Lola e Tião. Humberto Ramos ainda atuava bem avançado e contávamos com Beto e Spencer como opções ofensivas. No final dos anos 70, além de Reinaldo, nosso ataque teve em momentos diferentes, Pedrinho, Marcelo, Paulo Isidoro, Eder e tantos outros.
Já o time de 2013, com dois volantes que protegiam bem a defesa: Pierre e Leandro Donizete (eventualmente Josué) nos dávamos ao luxo de ter um quarteto ofensivo que deixava qualquer adversário em desespero. Ronaldinho, Tardelli, Jô e Bernard. Os placares elásticos eram uma constante.
Onde está o problema? Claro que nas mãos e definição do treinador. Optar por congestionar de volantes, que sequer povoam e protegem o sistema defensivo, é chamar o adversário para o nosso campo. Com isso, correr riscos e ser derrotado por Cerro Portenho, Nacional do Uruguai e que Deus nos proteja, não seja assim com o fraquíssimo Zamora. Falta ousadia.
Além disso, insistindo na ousadia, falta coragem de lançar jovens jogadores como faziam Telê Santana, Barbatana e até o Cuca. Na partida do meio de semana, depois de um começo fulminante, o time recuou e por pouco não cede o empate. Alerrandro marcou numa penalidade, mas no segundo tempo Papagaio sumiu no gramado pela falta de quem se aproximasse.
Entre os jovens garotos, alguns mostraram qualidade, mas não vem tendo sequencia. Citaria os casos do Bruninho, que fez um belo primeiro tempo; Cleiton vem se revelando ser uma ótima opção e ainda Danielzinho, Marquinhos, Papagaio, que merecem adquirir rodagem para se tornarem realidade. Para tanto, fundamental é que o treinador se inspire naqueles três que citei acima. Se assim o fizer, breve teremos boas opções para compor o elenco e disputar vaga no time principal.
Em tempo: descubram logo um lateral esquerdo ainda para a atual temporada!
*fotos: UAI/EM
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O MAICON BOLT É MUITO MELHOR QUE D. TERANZ. O TERANZ TODA BOLA QUE PEGA OLHA LOGO PRÁ TRÁS E RECUA , O BOLT AO CONTRÁRIO , PARTE PRÁ CIMA , o que é o papel de qualquer bom atacante.
AGORA LEVIR , VOLTAR COM ELIAS É BRINCADEIRA.
ELIAS NÃO.
VAMOS GANHAR ESSE MINEIRO.
domingo,24_03.foi sò colocar o elias e o galo toma gol.o time nao tem esquema tàtico,joga com uma preguiça danada como se estivesse em amistoso.tudo isto è culpa deste arremedo de tècnico.e cà entre nòs,este tal de jair nao joga nada.
renovar com o lèo aos quarenta anos?sem maiscomentàrios.
MANDA ESTE TAL DE AFONCIO(CRUZ CREDO) CONVERSAR FIADO NO ESPAÇO DELES.MARIA INFILTRADA.
Falou tudo!e o carioca nao tà nem ai para nòs mineiros.e tome puxa saco.tirando o fato de que o artista mineiro cobraria muito menos.e a tal austeridada financeira?
Procure saber, de verdade, porque o Galo do final dos anos 70 e início dos 80 não ganhou nada
Levir, quanto mais voce fala menos acredito no seu trabalho, Terans? E o Bruninho?
Que me desculpem os fanáticos de plantão, os poetas intransigentes, os ufanistas, mas eu quero postar aqui minha opinião com um pouquinho de realidade do que me aconteceu em Dublin na Irlanda.
Há um bar lá chamado Australiano, lugar onde se assiste jogo de tudo quanto é lugar.
Pois bem, a primeira vez que fui assistir um clássico entre o Galo e o Cruzeiro, recente na cidade, esperava encontrar mineiros e atleticanos para prosear um pouco, pois minha cabeça já estava á epoca fundindo no começo com tanto inglês.
E o que ocorreu para minha surpresa o número de torcedores era muito maior no bar. Ganhamos o jogo mas saí muito irritado do bar por conta disso.
Mais um tempo e nas resenhas de boleiro, os brazucas davam mais valor pro lado de lá da Lagoa, que o nosso. Um registro: a torcida do Grêmio é a mais nojenta do Brasil.
Então quando o Galo ganhou principalmente a Libertadores e eu
explodi. Depois veio a Copa do Brasil. De lavar a alma. Fiquei em cada conquista buzinando 3 dias.
Gente ... já se passaram vários anos e nós estamos falando de Galo Doido até hoje. Enquanto isso o azulinho e a turma nadando de braçada.
Eu quero é caneco e menos poesia. Mais realidade e menos verso. O nosso barco está ficando pra trás. Todo mundo está vendo: menos nós.
Bom Dia!
O que está escancarado é o fato de que Levir não está demonstrando vontade, "gana" de vencer, de reverter placares quando estão adversos. Não demonstra qualquer conhecimento dos adversários quando escala o seu time e nem durante a a partida. Como explicar aquela formação bizarra com Elias de "atacante", jogando em casa em uma libertadores contra um time bastante limitado? Jogos de libertadores em casa são para massacrar o adversário, deixá-los com medo. doidos para acabar o jogo! Mas Levir caiu naquela frase do Luxa: "O medo de perder tira a vontade de ganhar.". O Levir que temos hoje está muito convicto da história de ser "burro com sorte" e como eu já disse, a sorte passa, mas a burrice, essa continua... Mesmo tendo um elenco limitado, esse time não está jogando "no limite da limitação", não estão tirando tudo que esse elenco pode render.
O futebol brasileiro está de baixíssimo nível. Como pode uma seleção de futebol como a nossa depender e um único craque.??? A verdade é que só temos Neymar , o resto é japonês.
Qual o craque tem o nosso GALO ??? Nenhum.
HOJE O NOSSO PRINCIPAL PROBLEMA É O ESQUEMA TÁTICO. LEVIR ESTÁ COMPLETAMENTE PERDIDO.
Agora Caro Eduardo Davila , esperar que dessa nossa BASE vai sair alguma coisa que preste , aí já é querer se iludir demais. A NOSSA CATEGORIA DE BASE É MUITO RUIM. NÃO REVELA UM ÚNICO CRAQUE A DÉCADAS. Ou alguém aí considera Bernard e Jemerson craques.??? CRAQUES, nunca foram.
Craque é REINALDO E TONINHO CEREZO. Estes sim , estão entre os melhores do mundo em suas posições.
ACORDA LEVIR. BOTA ESSE TIME PRÁ CORRER.