A sequência da Libertadores, com as partidas de ontem, mostrou que times com melhor elenco que seus adversários entram em campo para encaminhar a classificação logo na primeira partida. E essa a grande queixa do Atleticano com o time em jogos que demonstram apatia e abalam a confiança do Torcedor. Não só esse empate tanto reclamado com o Emelec pela Libertadores, mas em algumas partidas dessa mesma competição e do Brasileiro e até da Copa do Brasil.
Vejamos. Empates com América e Del Valle, derrota para o Tolima – em Belo Horizonte – no torneio continental. Agora essa partida reclamada, quando tivemos tudo para selar a classificação, encolhemos e cedemos o empate. Na Copa do Brasil, apesar das duas vitórias sobre o Brasiliense, foram jogos amargos para o Torcedor do Galo. Com o Flamengo, pela partida de ida, quando parecia que faríamos o terceiro – 3 a 0 – tomamos foi um gol que deixou o placar em dois a um aqui em Belo Horizonte.
E no Brasileiro. Arranca bem com duas vitórias sobre Inter e Paranaense, depois começa a capitular. Empate em casa com Coritiba, fora com o Goiás, derrota como mandante para América, novo empate com Bragantino na casa do adversário. Em seis jogos, 18 pontos, apenas nove conquistados (50%). Daí vitórias sobre Atlético GO e Avaí, ambas no Mineirão, e um vigoroso e vistoso empate com o Palmeiras – ainda que muito desfalcado – na casa dos porcos.
Quando tudo parecia que ia deslanchar, aquela humilhante e inexplicável derrota, no Maracanã, para o Fluminense. Como consequência disso, parece que em ritmo de ressaca, empates com o Santos (BH) e Ceará (fora). Daí vem o Flamengo e o time reage novamente. O jogo seguinte, com o Fortaleza, foi um verdadeiro teste para cardíacos. São 24 pontos, em 42 possíveis, com aproveitamento de 57%. Bem abaixo do líder com 69% e até mesmo o nosso do ano passado quando o Galo se sagou campeão.
O dia de ontem, uma quarta-feira com ares de cinzas na Massa, foi duro de tolerar. É a mais pura realidade. Sou otimista, sempre fui e continuarei sendo até os últimos dias da minha existência. Mas tentar explicar o apagão da terça e outros que estão na relação acima, passou a ser tarefa complicada ao mais apaixonado e confiante Atleticano. Time abre o placar, como com o Emelec e Coritiba ou sai perdendo e não tem força de reação, abaixa a auto estima de quem sempre se notabilizou com o grito de “eu acredito”. A confiança fica abalada.
Dito isso, cá do meu cantinho de casa, onde diariamente tomo assento para propor essa resenha diária, proponho – desta vez não só aos Torcedores, mas também aos dirigentes, comissão técnica e jogadores – uma reação já à partir do próximo sábado. Vencer o Juventude e continuar pontuando no Brasileiro – com futebol que convença ao exigente Atleticano – irá assegurar a presença de milhares de pessoas nas cadeiras frente ao Emelec. Com a Massa lotando o Mineirão e repetindo boa apresentação, confio na reação em avançar nas três competições.
Os profissionais do Galo, todos, precisam mostrar comprometimento e vontade de vencer. Assim, como ano passado que passamos várias rodadas só vencendo, vamos reconquistar a confiança e poder sonhar com os títulos neste 2022. Reclamamos, claro e com razão, desses apagões em determinadas partidas. Condição que jamais, em tempo algum, combina com a história contada e cantada pelo Atleticano de raça, garra e amor às cores preta e branca.
Quando a sinergia arquibancada e gramado entram na mesma rota, como ocorreu ano passado, nada consegue segurar o nosso Galo, Forte e Vingador! Ano passado, todos os clubes da série A, exceto Chapecoense que empatamos duas vezes e foi rebaixada, sentiu o gosto amargo de ser atropelado pelo Galo. Vencemos, pelo menos uma vez cada adversário, fazendo três, quatro ou seis pontos em confronto direto. É esse o Galo que a Torcida quer e espera dos comandados por El Turco. Depende de nós!
Em tempo: quanto aos profissionais, Allan e Nathan – criticados pelo blogüeiro ontem – Hulk e outros mencionados em comentários, opto pelo reconhecimento a eles pelas conquistas recentes. Já para o futuro próximo, minha confiança com as contratações do Jermerson, Pavón, Alan Kardec e Pedrinho. Atleticano profissão esperança.
*fotos: Pedro Souza/Atlético
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Quem gosta do El Burro Mohamed são os torcedores do Cruz-Credo.
Prezado Jorge 19. O Flamengo 2019, tinha em seu meio campo um jogador que se chama Gerson. Ele era o cara que fazia a diferença ali na meiuca. O Galo em 2021 tinha o Zaracho, que na minha opinião era o diferencial.
Sem dúvida! Dois jogadores que são diferenciais em qualquer time! Mas que no jogo coletivo não dariam conta de resolver sozinhos se os times estiverem desorganizados. Creio que mais do que jogadores, o que está em falta hoje no Galo é organização tática, com cada um sabendo exatamente o que fazer, aliada a concentração, foco e competitividade. Quando o time está desorganizado, os jogadores correm errado e se desgastam mais. A tendência é encostar o corpo. Para mim, falta treinador para orientar e cobrar os jogadores a desempenharem suas funções corretamente e com a intensidade que a competição exige. Um treinador 'amigo' dos jogadores não irá cobrar como se deve. Um treinador que não vibra à beira do campo, não vai passar essa energia para o time. Infelizmente é a nossa situação atual, na minha opinião.
SEGUNDO O SUPERESPORTES A DIRETORIA DO GALO , COLOCOU O CLUBE À VENDA.
A PRINCÍPIO SOU CONTRA TRANSFORMAR CLUBES EM SAF . O CRUZEIRO E O BOTAFOGO POR EXEMPLO FORAM VENDIDOS A PREÇO DE BANANA.
OUTRO DETALHE , EMPRESÁRIO GOSTA DE LUCROS , E QUANTO MAIORES MELHOR , COMO COMPATIBILIZAR GRANDES LUCROS COM ELENCOS CAROS E VENCEDORES???
ESSA CONTA NÃO FECHA...
ACHO QUE ESTÃO BOTANDO O CARRO NA FRENTE DOS BOIS.
NA MINHA OPINIÃO É NECESSÁRIO AGUARDAR MOVIMENTOS NESSE SENTIDO DE CLUBES COMO PALMEIRAS , FLAMENGO , SÃO PAULO , GRÊMIO , CORINTHIANS , PARA VER COMO FICA.
ACHO QUE NÃO É UM BOM MOMENTO E TODO CUIDADO É POUCO , PARA QUE ESSA VENDA NÃO SE TRANSFORME EM UM DESASTRE PARA O CLUBE ATLÉTICO MINEIRO E SEUS MAIS DE 10 MILHÕES DE TORCEDORES.
Paulo Roberto, concordo com você. Não se ouve falar em flamídia ou palmeiras querendo virar SAF. Na verdade, apenas times que já estavam insolventes é que buscaram essa tábua de salvação. Poderia até ser a situação do Galo atualmente, mas não foi o que os 4 R's vinham falando antes, que as finanças do clube estariam saneadas em poucos anos.
Não sou contra mudanças por si só. Talvez o futuro demonstre que o caminho é esse mesmo e não há como escapar. Ou melhor, é muito vantajoso aderir. Mas isso é para o futuro. Se não há essa necessidade agora, para quê entrar na mesma canoa que atualmente só tem os desesperados? Será que os 4 R's estão desistindo do Galo e querendo receber o deles o quanto antes? Muito triste tudo isso.
Olá amigos da bola!
JORGE19, disse tudo em seus dois textos!
É isso!....
FORA TURCO!.....
Hoje exalta-se linha baixa e linha alta, saída de bola "qualificada" , sem chutôes , e tratam disso como a novidade das novidades , um NOVO OLHAR do futebol .
Eu acho tudo isso uma piada !
Sugiro os jogos da Seleção '70 , no México .
Foram seis partidas , e tiros de meta, se bem contados , foram no máximo uns cinco , em todo o torneio .
Toda saída de bola era feita ou com Carlos Alberto , ou com Gerson , de preferência .
Só no toque de bola , no chão , pra frente , sempre .
O Félix mal defendia um chute já colocava com as mãos fazendo o jogo seguir .
Nenhum "chutão" , a não ser os lançamentos ( passes milimétricos ) do Gerson que encontravam Jairzinho ou Pelé .
Marcação ?
Vejam lá Tostão e Pelé acompanhando os adversários até mesmo na entrada de nossa área .
Em seguida , procurem pelos jogos do time do Rinus Michels em 74 .
Por esses exemplos é que eu digo : tudo hoje em dia que se ouve por aí é apenas e tão somente uma necessidade de se criar um NOVO CONCEITO ( que não passa do que sempre existiu ) para chamar de seu, como adoram esses histéricos comentaristas esportivos .
Segue o jogo.
Barata, de fato, não há nada de novo sob o sol. Tudo o que se apresenta hoje como novidade, na verdade é apenas um retorno ao que já havia antes.
Talvez antes fosse mais intuitivo e artístico e não precisasse de tantas explicações. Hoje, aqueles que resolveram ganhar dinheiro com o futebol (que afinal virou 'business', 'money') trataram de sistematizar (e tornar mais mecânico) o que já existia antes e trouxeram uma terminologia que talvez facilite o entendimento de forma mais didática. Ou não!
O famoso 'último terço' ou a 'marcação alta' não deixam de ser terminologias que falam por si sós, embora soem estranhas para quem deu os primeiros chutes numa bola quando um time de futebol também era conhecido como 'escrete' ou 'esquadrão', que o campo de futebol era tratado como 'cancha' ou 'relvado', que havia beques e não zagueiros, que o centroavante era o antigo ponta de lança, que o escanteio era corner e o impedimento tinha o elegante nome de offside, mas o torcedor mesmo, que hoje vai de cadeira numerada, se dividia entre arquibaldos e geraldinos.
Eu também sou desse tempo. Mas não me preocupo muito com essas mudanças. Cada tempo, suas leis. As novas gerações querem reescrever a história como se elas tivessem inventado o esporte. Deixa elas acreditando nisso, hehehe. É que daqui a cinquenta anos, outra geração vai dizer para elas que 'hoje em dia' as coisas são diferentes. E assim o mundo gira e as coisas mudam. Só na aparência. Porque na essência continuam as mesmas de sempre. Um abraço.
Caro Barata!
Perfeito os comentários. No futebol atual nada se cria, tudo se cópia mudando-se apenas as denominações. Na copa de 1958, Nilton Santos, lateral esquerdo da seleção fez o segundo gol do Brasil sobre a Áustria, juntando-se ao atacante Mazola. Hoje denomina esse defensor como ala. É pracaba!
Com esse futebol nada confiável que o nosso CAM apresenta, o torcedor Atleticano precisa se preparar para as decisões que estão chegando... terço nas mãos, reza e haja coração!!!
Se os jogadores compraram a idéia de salvar o fraco treinador que estava por um fio, então que sigam com esse pensamento e vençam os jogos pelo Brasileirão e passem o nosso GALO de fases na Libertas e Copa do Brasil!!!
OBS.: 2021 que foi maravilhoso com as conquistas, já é passado na cabeça da maioria dos torcedores, portanto, queremos mais em 2022!!!
(continuando) E se falamos de treinador estrangeiro, Jorge Jesus, e o impacto que teve sua passagem pelo futebol semi-profissional do Brasil, vamos falar agora sobre os treinadores brasileiros. Renato Gaúcho cantado em verso e prosa como um 'grande treinador' por 'comentaristas' de futebol brasileiro é aquele que disse que não precisava fazer curso de treinador porque não tinha mais nada a aprender. Isso explica muito o nível dos treinadores brasileiros.
Ele é o mesmo que uma vez disse que quando se ganha a Libertadores (na época que terminava no meio do ano) podia 'brincar' o campeonato brasileiro enquanto esperava a decisão do mundial, pois a meta já estaria cumprida. Esse mesmo e tantos outros treinadores brasileiros são adeptos de jogar com time reserva para 'poupar jogadores'. Para todos eles e para muitos torcedores 'não dá para ganhar tudo num mesmo ano' e 'é natural uma queda depois de ganhar tudo'.
Esse pensamento pequeno, acomodado, não competitivo é que tem feito o futebol brasileiro minguar perante o mundo. Se alguém se lembra, em 2013 o Galo com um time excelente, ganhou a Libertadores, mas vacilou na Copa do Brasil e ainda entregou de bandeja o campeonato brasileiro para o ex-rival, pois não teve o menor empenho em ser competitivo naquele campeonato. Tudo para esperar o mundial de clubes. Depois, não conseguiu segurar o ritmo do Raja no mundial, principalmente porque estava sem ritmo competitivo há muito tempo.
Engraçado que para o Abel do Palmeiras (um treinador comum, retranqueiro, mas ainda assim, muito acima dos nossos treinadores semi-profissionais) ter ganhado a Libertadores não foi impedimento para ser bi-campeão no ano seguinte. Nem para ser o principal favorito ao tri-campeonato esse ano. E nem para ser líder do campeonato brasileiro. Parece que as regras incutidas nos semi-profissionais brasileiros e em alguns torcedores conformados, não vale para o Palmeiras e nem para o seu treinador. Isso faz toda a diferença.
Eu não queria o Cuca no ano passado pelo seu histórico de 'Cucabol' e pelo seu histórico de se conformar com uma conquista apenas. Confesso que ele me surpreendeu, pois não demorou muito para abandonar o 'Cucabol' ao ver que tinha uma herança de um time jogando de forma adequada, precisando apenas ajustes na defesa. E também de impor um ritmo forte (que naquela ocasião os jogadores já estavam acostumados), sem ficar poupando e sem se acomodar em uma única competição. O Cuca é uma cara bom, pois tem humildade e facilidade de aprendizado. Além disso, o contexto também ajudou, pois, clube, jogadores, dirigentes e elenco precisavam provar o seu valor.
Agora, depois de 2021, parece que tudo voltou ao normal da mediocridade aceita por tantos. "Não dá para ganhar todos os anos", afirma o chapa-branca, passador de pano. É verdade, mas daria ao menos para competir todos os anos para valer? Como tem feito o Palmeiras, por exemplo? "O time perdeu jogadores importantes", ataca novamente o passador de pano. Mas não estamos falando de elenco (que ainda é muito bom e muito superior à maioria dos adversários), mas sim de intensidade, concentração, competitividade, organização. Temos um time frouxo em campo, porque temos um treinador frouxo na beirada do campo. Simples assim. E passar pano para a situação não vai fazer ela melhorar. Enquanto os jogadores resolverem sozinhos, enquanto decidirem 'criar vergonha na cara' por conta própria, já que nada é cobrado, a gente vai prosseguindo. Até a hora que a competência e a organização cobrarem seu preço. Aí o chapa-branca irá dizer que o 'corneta' quer ganhar todo ano e isso é impossível.
Impossível é discutir com chapa-branca, passador de pano!
Com pequenas ressalvas, concordo com muito do que escreveu! Aliás, esse discurso "que não dá pra ganhar todos os anos", que nem se aplica ao Galo (pq ganhou "muito" só o ano passado!!), já poderia ser "desmontado" pela atitude do Palmeiras, como bem exemplificado! Acrescento, neste caso; Kelly Slater (surf), Michael Schumacher, Lewis Hamilton, Rafael Nadal, Anderson Silva (MMA), o próprio Ayrton Senna, equipes como Real Madrid e Barcelona etc etc etc, que se mantiveram durante anos "disputando em alto nível", e ganhando em muitos deles (consecutivamente) o que disputavam!! A diferença, para além do nosso "treineiro" (já identificado pela maioria!) está exatamente na entrega do próprio profissional; no brio, gana, evolução (vontade de ser sempre melhor como profissional), e entender que é pago todos os anos, sim, para competir em alto nível (doar o melhor de sí) e, portanto, tem responsabilidades e compromissos a cumprir! Não é achar que, pq ganhou em um ano, pode "descansar remunerado" no próximo!! Esse "conformismo" não tem espaço no mundo corporativo!! Pensamento contrário a esse é que cria um time (praticamente a mesma base) frouxo!! Como disse o pensador: "o medo de perder tira a vontade de ganhar"
Toinho, concordo com você quando diz sobre a entrega que deve ter qualquer profissional, mas sobretudo aqueles que vivem em ambiente competitivo. Mas a competição esportiva trabalha muito próxima do limite e superar esse limite, muitas vezes exigem estratégias que necessitam de estímulos externos.
Como exemplo, podemos ver em provas de corridas de rua que é comum a presença de alguns atletas conhecidos como 'coelhos'. São eles que puxam o ritmo da prova, além do que eles conseguiriam suportar durante todo o percurso, para forçar os verdadeiros favoritos aumentarem o seu ritmo para além do que é confortável. São os 'puxadores' que lá pelo meio da prova a abandonam pois sua participação era apenas para forçar o aumento do ritmo dos atletas que de fato irão disputar até o fim e, talvez por esse ritmo acelerado, bater recordes.
O estímulo externo para exigir dos atletas mais do que eles dariam em condições normais de temperatura e pressão deve vir, principalmente do treinador. Ele que precisa exigir, exigir, exigir. Porém, o nosso treinador parece um cara 'boa praça' que não faz essa exigência e deixa os jogadores bem confortáveis. Até eles tomarem uma sapatada como no primeiro tempo contra o Fortaleza e depois afirmarem que 'tomaram vergonha na cara'. Ou seja, eles é que estão se cobrando, já que o treinador não cumpre o seu papel. E assim vai continuar sendo porque os jogadores, dentro do limite, estão comprometidos, sim. Falta quem cobre deles o 'além do limite'. O nível de competição hoje em dia exige isso dos atletas profissionais.
O Time caiu de produção em relação ao ano passado, não resta duvida. Acho dificil também manter o que foi feito, basta ver o Flamengo de Jorge de Jesus e depois dele. Não acredito qu eo caso seja treinador, pode ser também treinador, ja que qualquer um é uma aposta. Vejo aqui um monte de gente meter o pau no Turco, mas não fala em colocar quem?? Meter o pau é facil, mostra a solução é outros quinhentos, até porque qualquer um sempre é uma aposta, depende de muita coisa. A realidade mostrou nessa Libertadores que quem tem melhor time chega e ganha. Nós, estamos capengando aos trancos e barrancos, nenhum jogo convincente. Torcer sempre, mas estou preparado porque a realidade tem mostrado que o time não traz confiança.
Já dei algumas sugestões de nomes aqui no blog, algumas vezes…
O turco é fraco e já provou isso inúmeras vezes, só pra citar três vezes, contra Coritiba e fortaleza no brasileiro, e contra o América na libertadores.
O grande mérito do cuca foi, dar solidez defensiva a um time que naturalmente marcava e marcaria muitos gols, pela qualidade dos jogadores. Quando ele acertou a defesa o time quase não perdeu mais, e teve a melhor defesa dos campeonatos que participou.
Hoje a mesma defesa é uma das mais vazadas do campeonato. Com os mesmos jogadores.
A diretoria deveria ter trazido um técnico com características de criar times Que tomam poucos gols.
Os laterais, meias e atacantes, resolvem lá na frente.
Odair Helmman pra mim seria o melhor nome, e acabou de sair do clube que estava. Fez dois bons trabalhos em inter e Fluminense. Nos dois os times tomavam poucos gols.
Abel ( que agora aposentou), Bauza, vojvoda, Fernando Gago que tá fazendo um ótimo trabalho na Argentina. Até mesmo tirar o Pezzolano das marias.
Eu acredito que qualquer um dessa lista faria esse time render mais.
Ou então faz igual o Palmeiras e oferece salário padrão Europa pro Cuca. Aí quero ver se ele não volta.
Edgardo Bauza aposentou
Está com Alzheimer.
Bom dia!
Muito se discute qual a real participação de um treinador no desempenho do time em campo. Seria ele apenas um 'entregador de camisa' e os jogadores quem resolvia no campo? Ou é responsabilidade dele, treinador, direcionar o time para o caminho e o ritmo certo?
Para responder essa questão podemos tomar como exemplo o time do flamídia que sobrou em 2019 com o Jorge Jesus. Bruno Henrique cunhou uma frase que explicava bem o contexto: estariam eles em 'outro patamar'. O que seria isso? Um treinador excepcional que revolucionou o futebol do time ou um elenco de altíssimo nível que fez a diferença em relação aos demais elencos?
Bom, se o treinador fosse assim tão sensacional, teria voltado a Europa e brilhado. Não foi o que aconteceu. Se o elenco do flamídia, que continuou basicamente o mesmo, fosse tão acima da média, continuaria sobrando após a saída do treinador. Não foi uma coisa, nem outra.
O fato é que o futebol brasileiro está tão em baixo nível que bastou um treinador de fora trazer elementos básicos do futebol profissional em um futebol semi-profissional praticado por aqui para fazer toda essa diferença. A exigência de intensidade máxima, concentração, competitividade, representada pela obrigação de marcação alta, sob pressão, sufoco no adversário até dominá-lo, em primeiro lugar, encontrou campo fértil para ser bem sucedida por aqui, já que o futebol semi-profissional praticado no Brasil permitia essa impressão de que o treinador e o time eram excepcionais. De lá para cá, os times aprenderam alguns fundamentos de marcar alto, sob pressão, e ao mesmo tempo fazer a saída qualificada da bola, sem os famosos chutões para frente para ver no que vai dar.
Mas é a exigência do treinador que move os jogadores. Ele quem dita o ritmo da equipe!!!! Se não houver essa exigência e cobrança de intensidade, a tendência é a acomodação da marcação baixa, da marcação com o olho, dos buracos no meio de campo, da desorganização tática, do voluntarismo de às vezes dois marcarem o mesmo jogador e deixar outro livre. Enfim, o retrato do Atlético hoje. O time vai se virando, primeiro pela qualidade do elenco; segundo pela memória tática de quando o time sabia o que fazer em campo. Tirando isso, o Galo hoje é uma verdadeira pelada. A ousadia de marcar alto, sem saber como fazê-lo nos proporcionou uma vergonhosa goleada para o fluminense. Desde então, estamos marcando baixo e torcendo para o Hulk resolver lá na frente.
É inacreditável que as pessoas vejam tão bem as falhas individuais dos jogadores e usem uma viseira para não ver um time coletivamente inexistente. É inacreditável que após um jogo contra um fraquíssimo Emelec que estava a um mês sem entrar em campo, o time não tenha intensidade suficiente para se impor no jogo e fazer logo o resultado. É inacreditável que as pessoas vejam esse time do Emelec crescer para cima do Galo (mesmo antes da expulsão do Allan) e achar que não tem nada errado. É inacreditável ver uma pelada daquela em campo e ouvir as pessoas falarem que 'dessa vez a culpa não foi do Turco'. Até quando isso?
A declaração do Júnior Alonso dizendo que o ataque precisa melhorar, evidencia ainda mais o despreparo deste técnico para comandar o melhor elenco do Brasil.
Boa tarde a todos!
O Galo deu mole na terça frente ao Emelec e também frente ao flamengo na CB. Espero que o time consiga se classificar nas duas competições, caso contrário, não vejo como positivo essas contratações que estão sendo feitas. Claro que são jogadores que elevarão e muito a qualidade do time e também as opções de banco, mas, vejamos, os reforços só poderão entrar em campo após a abertura da janela no dia 18 de Julho, se não engano. Que não aconteça, mas, se o Galo for eliminado nos dois mata-mata e continuar perdendo pontos bestas no brasileirão, teremos um elenco forte, caro e que jogará para buscar classificação na próxima Libertadores. Muito aquém do que era esperado no início do ano.
Outro ponto que chamo a atenção, foi do novo empréstimo do Allan Franco, no momento o elenco está carente de bons jogadores, então, porque a diretoria não o reintegrou para qualificar mais nosso plantel?
Lembremos que o Pavón só poderá jogar a Libertadores em uma eventual final e o número de estrangeiros está dentro do permitido em competições nacionais. O Allan Franco ajudaria demais a composição do meio e também no ataque.