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A sombra por detrás da falta de ambição

Por José Roberto

Foto: Bruno Cantini | Atlético

A sombra é uma região escura formada pela ausência parcial da luz, proporcionada pela existência de um obstáculo. Uma sombra ocupa todo o espaço que está atrás de um objeto, é algo inexistente, porém é o nome que damos a ausência da luz.

A sombra pode ter diversos tamanhos e formas, dependendo da distância em relação ao corpo bloqueador da luz. São dois os tipos de sombra: a própria e a projetada e, ainda, existe um terceiro tipo de sombra, a que anda assombrando o C.A.M. Uma monumental sombra que acaba por gerar incontáveis, e até infindáveis, pontos de interrogação.

A presença do Sr. Alexandre GaLLo à frente do futebol do C.A.M tem sido uma daquelas interrogações gigantescas. Como um Diretor de Futebol, que deve ganhar tubos de dinheiro, produz tão pouco? Será que o custo x benefício do Sr. Alexandre GaLLo já foi em algum momento calculado por alguém de dentro do C.A.M?

Em qualquer empresa privada, um profissional que não apresenta resultados, um mínimo que for, é sumariamente demitido. Por que este Sr. Ainda não foi?

Nestes quase oito meses ocupando o cargo, importantíssimo dentro de um Clube, diga-se, já ocorreram eliminações prematuras na Copa do Brasil, na Sul-Americana, a perda de um título Estadual dos mais fáceis dos últimos tempos e no Brasileirão. Os resultados estão sendo prá lá de pífios, para não dizer vexatórios.

Contratações equivocadas, análise estapafúrdia das reais necessidades do time, disputas frustradas por jogadores de melhor nível técnico quando outras agremiações entram na concorrência para adquiri-los e as promessas não cumpridas.

Afinal, estamos esperando os quatro nomes top de linha prometidos por ele, por ocasião da vexatória “perda do Estadual”.  Falar que precisamos de defensores é chover no molhado, mas não para ele! Dizem que uma mentira dita várias vezes acaba se tornando uma verdade absoluta.

Esta premissa contamina, tanto que a fala do interino, agora alçado à condição de treinador, de uns tempos para cá, acaba se alinhando a esta mentira. Como que ele viu que o GALO fez um grande jogo na Fonte Nova, como? Um time totalmente dominado, medroso, sem organização nenhuma e com a defesa sendo peneirada até o último segundo.

Foto: Bruno Cantini | Atlético

Aliás, se virarmos a planilha de estatísticas sobre como andam as defesas dos times da Série A de ponta cabeça, a nossa continuará em segundo, como a pior delas! Não é possível que o Diretor de Futebol, inclua-se a diretoria também, continuará agindo com esta lerdeza sem precedentes em suas tomadas de ações para corrigir este problema crônico do time.

Tudo isto descrito acima, só faz reforçar mais uma questão: até quando vamos ter à frente do futebol do C.A.M pessoas e um Diretor de Futebol perdedoras. Até quando?

Para não parecer injusto, vejamos toda esta conjectura sob um outro ângulo, o qual acrescenta mais uma interrogação: e se o Sr. Alexandre GaLLo não for o único “mordomo” desta história?

Podem haver outros “mordomos” fazendo sombra na sombra, por que não? Neste bolo pode ter o presidente que não gosta de falar de futebol, o treinador que após ser efetivado parece ter mudado a personalidade – a tal austeridade tão falada e decantada.

Os resultados pós Copa do Mundo dizem por si, não é preciso ser um expert para perceber quão frágil é o nosso sistema defensivo. A tendência mais lógica é repetir as campanhas horrendas apresentadas na Copa do Brasil e Sul-Americana, mesmo porque, até o momento, a atuação do nosso Diretor de Futebol e diretoria, é muito parecida com campanhas pífias que já aconteceram no passado.

Se alguma “sombra” tem barrado ou dificultado uma boa performance do Sr. Alexandre GaLLo, por que mantê-lo sendo um peso morto na diretoria do C.A.M? O correto seria demiti-lo, para a suposta “sombra” assumir suas atribuições e mandar ver!

O que não dá mais para aguentar é ver todo ano os mesmos erros em relação ao futebol do Clube. Parece que correções de rumo em busca de sucesso e conquistas estão proibidas na Cidade do Galo. O que se percebe é que sentaram em cima das conquistas recentes e de lá não querem sair. Repete-se o mesmo lenga-lenga de sempre. É como um carro atolado no barro que de tão atolado não patina mais. Por que, então,  gastar pneu se ele não vai desatolar?

Aí surge mais uma interrogação, a mais dura delas: falta ambição ao Clube Atlético Mineiro ou existe uma sombra oculta que alimenta esta falta de ambição? Com a palavra a “sombra”! Saudações.    

Blogueiro

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  • Durmam tranquilos estão contrata do mais um jogador para o meio campo. Um garoto da base da Ponte.

  • Tirando alguns comentários, em geral o pessoal está insatisfeito com o técnico, diretoria, jogadores. E concordo com a maioria, o Atlético é grande e tem que pensar em conquistar títulos. A torcida tem que ser exigente mesmo, cobrar o incompetente treinador de goleiros, o medroso Larghi e a incompetente diretoria, que não é ousada e não entende nada de futebol. Fora Larghi, Alexandre Gallo, Sette Câmara, e uns tantos jogadores que não não estão jogando nada. Acorda massa!!!

  • Há uma solução simples: vendo o Marques ontem após a conquista do Galinho... ele é o cara para gerenciar o futebol do Galo. Fora com o gallo mercenário! E quero ver os meninos da base em ação no lugar dos cabeças de bagre e fanfarrões de plantão (patrick, elias, juninho, cazares, gabriel, quem mais...?); Gaaaaaaaaalooooooooo!

  • O título do post me pareceu bom. Aparentemente iria discutir, afinal, a nossa falta de ambição, a nossa mediocridade, razão dos nossos insucessos. Infelizmente o texto preferiu focar nas sombras, aquelas que usamos como muletas para esconder nossos fracassos. Essa sombra ora é a CBF, ora é a arbitragem; o dirigente ou o técnico; o medalhão ou o jovem dessa ‘base lixo’. Nos insucessos, sempre há um responsável para culpar. Mas a responsabilidade nunca é da nossa própria mediocridade.

    Dizer que a culpa é do diretor de futebol não é novo. Já fazíamos assim com o Maluf a cada Cambalhota que aparecia. Depois foi campeão, morreu e virou o Grande Maluf, o Diretor de Futebol por excelência. Coisas da bipolaridade!

    Culpar a zaga também é velho. Quem não se lembra dos “bonecões de Olinda” a cada falha do sistema defensivo com Léo Silva e Réver e depois, das críticas ao Jemerson (‘que achava ser Luisinho’)? Hoje vejo viúvas do Réver chorando e me divirto.

    Responsabilizar o treinador então, é mato! Só ano passado tivemos uns cinco, para dar satisfação à torcida chata (e esconder a mediocridade do dirigente). Esse ano, já derrubamos um. Enquanto estávamos sem técnico, (quase) todo mundo apoiava o interino. Foi efetivado e já queremos derrubá-lo também.

    Porque precisamos sempre atribuir a terceiros a nossa mediocridade? Mediocridade de dirigentes, comando técnico, jogadores e, por que não, de parte da torcida?

    Mediocridade que restringe a nossa ambição de querer vencer sempre, de buscar o máximo, de ignorar nossas limitações e ir além dos limites. Mediocridade que nos faz morrer na praia. E o pior, morrer sem ao menos resistir ao destino implacável.

    Quando fomos campeões, não foi de graça. Nada é de graça para o Galo. Mas estavam todos, ou a maioria, empenhados em não aceitar nada menos que a vitória. O “Eu Acredito” da época era a expressão de quem lutava para vencer.

    O que aconteceu conosco? Porque a turma fracassada acaba por prevalecer? Fazer oposição implacável ao presidente e ao diretor após oito meses no cargo é que nos vai redimir? Ou é a muleta da vez? Será que precisamos de outro Ronaldinho Gaúcho, multi-vencedor, para dar um choque de ânimo e de coragem na gente? Para deixarmos de ser medíocres?

    Quanto à torcida, na Libertadores e na Copa do Brasil, o pior foi ver a parte chata e fracassada cornetando os motivos pelos quais não iríamos ganhar. Hoje vejo a turma dos “45 pontos” destilando seu fracasso. Vejo aqueles que têm medo de ser vitorioso jogando nossas conquistas para um futuro incerto e que nunca chega.

    Não dá para deixar para depois, jogadores, comissão técnica e dirigentes! O momento é agora. O campeão não é aquele que encontra condições ideais. É quem ultrapassa as condições inóspitas. Foi assim em 2013 e 2014. Porque não pode ser agora?

    Esse papo de que a meta é “ficar entre os seis primeiros” pode até ser discurso para o público externo. Mas internamente a meta deveria ser só uma e a mesma da maior parte da torcida. Sim, queremos o Brasileiro 2018. Porque eles também não deveriam querer? Se não se sentem capazes, devolvam seus salários milionários e vão fazer outra coisa na vida. Não podem continuar enganando a torcida! Não são obrigados a ganhar sempre (do contrário, pelo menos uns dez times no Brasil seriam obrigados a ganhar todas, incluído o Galo e isso não ia funcionar). Mas são obrigados a QUERER ganhar, lutar para ganhar e, principalmente, não aceitar o revés passivamente.

    Chega de mediocridade! Quem quer o melhor tem de sentir profundamente cada revés. Porque eles nunca sentem? Cadê o presidente para cobrar publicamente melhor desempenho? Cadê o diretor de futebol para enquadrar os jogadores e comissão técnica? (isso sim, devemos cobrar do diretor!) Cadê o técnico para, publicamente, estampar sua frustração e afirmar que não podemos continuar vacilando, fazendo uma crítica pública (e merecida) aos jogadores? Então está tudo bem? PQP! A aceitação passiva dos nossos vacilos é a prova de que somos medíocres e “lutamos” mesmo é pelo sexto lugar no campeonato. Isso é inadmissível e um desrespeito com a torcida!

    Eu também quero reforços. Quero goleiro, laterais, zagueiros, volantes, atacantes de primeira linha. Quem não quer? Se até os grandes da Europa vivem se reforçando porque o Galo não precisaria de reforços? Mas se os limites financeiros não recomendam loucuras que custarão caro no futuro, isso não tira a responsabilidade de quem veste a camisa de dar o seu melhor! Já vi times ótimos (inclusive do Galo) perder campeonatos. Já vi times medíocres sendo campeão. A falta de reforço não pode ser a muleta para não extrair o máximo daquilo que temos. Podemos sim, com o que temos, lutar muito mais do que estamos lutando para ser campeão. Mas precisamos deixar a mediocridade de lado. Precisamos de liderança que chamem a responsabilidade para si.

    O Larghi é sim um bom técnico na parte teórica. Mas se quiser ter futuro no futebol, precisa também ser um líder. Precisa se inspirar num Abel, num Muricy, num Felipão e até mesmo num Luxemburgo, quando tinha autoridade com os jogadores, no quesito liderança. Eles conduziam seus times no gogó, na liderança. Os jogadores os respeitavam e também os temiam. É assim que deve ser. O líder é sempre o técnico. Não pode ser o jogador medalhão. Por que todo jogador substituído sai ‘bravinho’ e chutando tudo? Cadê a autoridade?

    Quando houver o compromisso com o êxito, com o resultado, quando brilhar nos olhos a ambição do vencedor, quando a mediocridade não for aceita passivamente, quando jogadores e comissão técnica (e dirigentes) ficarem tão frustrados com o mau resultado como fica a torcida e tiverem a franqueza de expressarem publicamente essa frustração, aí estaremos no caminho certo. Se chegaremos ou não à meta final é outra coisa. Mas indo pelo caminho errado da mediocridade, da falta de ambição, na expectativa sempre jogada para o futuro incerto, aí é que nunca chegaremos mesmo.

    CHEGA DE MEDIOCRIDADE! VAMOS TER AMBIÇÃO!

    • Boa Noite,
      Nossa vida é cercada de altos e baixos. E sempre nós trás surpresas.
      Num dia em que o blogueiro foi infinitamente infeliz em seu post, se limitando em assombrar a todos com suas sombras.
      Estamos aqui nós deparando com uma postagem magnífica, digna realmente desde bolg, acho inclusive que para manter o nível deste blog, deveria hoje substituto a postagem oficial pela sua. Quando todos pedem substituição dos jogadores, diretores e treinador, hoje eu para engrandecer este blog eu peço apenas a substituição desta postagem medíocre.
      Sou a favor do "CHEGA DE MEDIOCRIDADE! VAMOS TER AMBIÇÃO!"
      Respeito opiniões, leio, e as vezes as ignoram devido a falta de propósito. Mas ás respeito.
      Espero não ser censurado por quem sempre pede por melhoras contínuas.

    • Li e reli. Não diverge do texto original, do Zé Roberto Galo da Mata, são convergentes e complementares.

  • Sinceramente não consigo entender porque certos jogadores que há muito tempo não vem jogando nada, pelo contrário, a cada jogo cometem falhas bizarras, casos de Patrick, Gabriel e ainda assim permanecem no time. O Galo não tem bons jogadores nessas duas posições, mas certamente os reservas teriam jogado melhor, especialmente no jogo contra o Bahia, Emerson no lugar do Patrick e Mancini ou Juninho no lugar do Gabriel. Isso porque há tempos Patrick e Gabriel vem sendo o terror do torcedor atleticano. Pra mim, esses dois são os que estão jogando muito abaixo da crítica, mas tem outros que já deveriam terem sido substituídos e estão jogando apenas com o nome, casos de Victor (medroso, inseguro, deve estar com algum problema), Fábio Santos (tem mania de só cercar o adversário, mas não evita os cruzamentos e aí é só sufoco lá na área, o nanico do Gabriel não intercepta uma bola, o Vitor nem precisa dizer), o Elias (esse joga numa má vontade danada, matando contra-ataques, só joga pra trás, uma preguiça medonha), e finalmente o Ricardo Oliveira (a bola bate nele e volta, e quando tem a bola nos pés não consegue dar sequencia em uma única jogada, ou perde a bola ou dá nos pés do adversário). Ah, não há como esquecer do treinador Tiago Largh (se já não bastasse estar ultimamente fazendo um péssimo trabalho, acovardado, medroso, mexendo mal no time ou demorando muito pra mexer, agora deu pra falar bobagem nas entrevista, só pode ser por determinação de alguém, ou então ele está vendo e comentando sobre outro, como pode dizer que o time jogou muito bem contra o Bahia e está evoluindo, que a defesa está bem, que o Gabriel e o Elias jogaram bem, só pode estar de brincadeira o TL, ou está tentando menosprezar a inteligência do Atleticano.)

  • Fora Gabriel, Elias e Patric.

    Só pode ser esquema de empresário para esses 3 ainda serem titulares.

    Time joga só com 8 jogadores.

  • Ficou faltando.. o futuro não será promissor nem para você e nem para o nosso Galo...

  • Fora Larghi! Por favor, pede para sair! Reconheça que você não é capaz de fazer nada de bom com esse timinho do Galo e vai trabalhar em outro lugar, enquanto é tempo!!! Se continuar com esse discurso de que o time está bem, sem exigir nenhum reforço, você será demitido depois de um grande vexame ( uma goleada, talvez) e nenhum time grande Nunca mais vai pensar em te contratar. Vai embora, vai estudar, ganhar experiência e deixa o nosso galo ter a chance de, pelo menos, conseguir uma vaga para Libertadores!!! Pois se não conseguir essa vaga, 2019 será mais um ano perdido com um péssimo time e mesma história de contenção de despesas! Dê uma chance a você de, no futuro, talvez, ser um grande técnico e do Galo continuar sendo um time grande e amado por uma imensa torcida... Caso contrário, o futuro não será promissor e nem para o nosso amado Galo. Cansei! A diretoria não vai demitir esse técnico a menos que aconteça vários vexames e como para eles, ter a defesa mais vazada, perder nos últimos minutos, jogar mal e perder para times pequenos é normal, só mesmo ele pedindo para sair!!! Vamos rezar!

  • Eu não lí todos os comentários, apenas alguns, pois não quero basear a minha opinião, na de outros. Não concordo, de forma nenhuma, que o responsável por tudo isso que tá acontecendo, seja o Gallo. Ele também é subordinado e tem gente acima dele que, ou não deixa fazer as contratações necessárias, ou então está satisfeito com isso que estamos vendo. O Gallo deve ter um limite até onde pode ir e por isso, não sei se é o culpado pelas não contratações. E as contratações erradas são feitas após análise de toda uma comissão técnica. O Larghi me parecia um cara ideal pro Galo, mas tá me provando que ão é. Um técnico que deixa seu time ficar jogando bola prá trás o jogo inteiro, que não ataca o adversário, que parece ter medo de qualquer adversário, que acha 1 x 0 uma garantia de vitória, com certeza não é o que nós precisamos. E outra coisa, técnico tem que pedir jogadores, mas não sobras de outros times. Afinal, aqui é Galo, time campeão da Libertadores, da Recopa, da Copa do Brasil. E eu sinceramente fico pensando o que se passa na cabeça de um cara que, depois de um jogo horroroso como esse, contra o Bahia, diz que o time jogou bem. (Sic). Isso é jogar bem? Ter medo, ser covarde o jogo inteiro, marcar um gol aos 46 e deixar um time que não é nenhum suprasumo do futebol (com respeito ao Bahia) vir prá cima e em 2 minutos tirar 2 pontos garantido prá quem almeja alguma coisa, pode ser definido de que forma? Infelizmente o Larghi que começou bem, tá se perdendo. Eu sou do tipo que apoia o time sempre, mas, quarta feira a raiva me fez perder o sono. Tem jogador ali naquele time que nunca poderia vestir essa camisa. Estão brincando com fogo. E quem brinca com fogo, uma hora se queima.

  • O argentino, Tomas Andrade, que eu cansei de chamar aqui nesse espaço de "argentino paraguaio", depois que começou a mostrar serviço, inclusive antes da parada pra copa estava muito bem, e que jogou muito contra o Paraná, agora que era pra ser titular absoluto, nem entrou no jogo contra o Bahia. O que Tiago Larghi tem na cabeça?

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