Entre nós não existe distinção de classe, credo, cor, religião ou ideologia. Xingamos e idolatramos, ao mesmo tempo. Perdemos sono e passamos noites em claro, na derrota ou nos incontáveis títulos conquistados ao longo de nossa invejável história, especialmente nos tempos recentes. Arrisco-me e tento explicar essa paixão em preto e branco. É indecifrável. “É algo que não se explica. É pura paixão.” Esses dizeres estão na contracapa do livro “Raça e Amor”, do amigo Ricardo Galuppo, pessoa pela qual tenho inestimável consideração.
Quanto mais o tempo passa, quanto mais vivo o Galo, quanto mais sinto essa indescritível felicidade, menos entendo o motivo de tanta devoção. Depois de um ano de convívio diário, lendo e relendo quase onze mil comentários, confesso que meu divã não é suficiente. Eu mesmo, nunca neguei, deito com a determinação de nunca mais voltar ao estádio, acordo, no entanto, buscando informações da próxima partida.
Saio nas ruas e me envolvo com o contagiante espírito dos Torcedores. Trabalhador e patrão; ateu e cristão; conservador e progressista; juntos na mesma paixão, o Galo. Perguntam-me qual o placar do próximo jogo e sobre títulos na temporada. Costumo responder que vamos ganhar os três pontos e conquistar todos os seis títulos possíveis — Primeira Liga, Copas do Brasil e Libertadores, Campeonatos Mineiro e Brasileiro, e Mundial. Não todos, mas cinco é um bom número. Abro mão da primeira competição.
Em mais de meio século de Atleticanidade, sempre vivi e respirei nosso clube. Todavia, assinando o “Canto do Galo”, durmo, acordo, tomo café, almoço, lancho e, até no trabalho, lido ainda mais com a alucinante, deliciosa e privilegiada condição de ser Torcedor do time mais envolvente do mundo. É natural, com isso, a reação de não Atleticanos em função de nosso estado de espírito. Como lembra o nosso ídolo da literatura Galista, Fred Melo Paiva, o grande sonho de alguns poucos em Belo Horizonte e no interior é gritar “Gaaalooo!”.
O Atleticano não é arrogante; traz no rosto a irresistível alegria que incomoda. É sincero e não se esconde quando o time perde. Resoluto, sem qualquer tipo de indecisão ou dissimulação. Jamais omite sua condição de apaixonado, na alegria e na tristeza. Vibrante, pois quando o time ganha, comemora-se e a Cidade do Galo não adormece. Festa que dura dias, não minutos.
Escrevo essas coisas para incitar e até mesmo convocar vocês, para além da confiança no momento atual. De modo eventual, faço críticas acerca do desempenho da equipe. Não significa, assim, que eu jogue contra. “Vencer, vencer, vencer, este é o nosso ideal”.
Convido os leitores para apreciarem, na fanpage do blog, uma interessante constatação que compartilhei sobre finalizações e gols do Galo sob o comando de Roger Machado. A análise é do Footstats.
Em tempo: sobre a especulação a respeito de uma eventual troca por empréstimo de Clayton por Marlone, o que pensam? Faço duas observações.
1) O atleta ir sem estipular valor de passe. Vai que ele desembaça.
2) Não acredito no Marlone, mas historicamente já recuperamos muitos desenganados. Nelinho, Marques, Valdir Bigode, Guilherme, Jô e o eterno Ronaldinho. Então…
Conforme havia sinalizado, agora é o momento de o blogueiro também dar um tempo e…
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Dentro do propósito deste espaço, considerando ainda o desafio e nomes mencionados quando da postagem…
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caro Eduardo:
Aqui no estado do ES temos a Galo de Praia, capitaneada pelo nosso amigo Cristiano Otoni.
Lembre-se dela aí no seu blog (nas matérias sobre torcidas do Galo pelo mundo), ok?
Abs
Renato Magalhães
Estou te enviando, por email, o contato da organização dos Consulados.
Segue ainda o link para apreciar o trabalho destes abnegados Atleticanos.
Fale com eles. Abraço, amiGalo!
Jandir nosso capitão e professor da zaga está com 38 anos se ele conseguir jogar Libertadores e as finais já estamos no lucro, minha esperança é o Felipe Santana e o Erazo jogarem em alto Nível, se precisar contratar agora só em Junho.
Ora, ora, que há uma censura por aqui, em não publicar as postagens críticas até entendo, embora não concorde, agora, adulterar um texto e publicá-lo é crime. Que nojo! PODE POR NA LIXEIRA SR. E. A, MAS TENHA A DIGNIDADE DE LER, PELO MENOS.
Lendo essa cacetada que o gracista tomou imaginei o Rabino no Mineirão gritando "Chupa Maria!! Aqui é Galo porra!" Kkķkkk
Pegadinha aqui não cola, caro candidato a espertinho. Adulterar seria mudar o conteúdo. Editar é cortar parte da imbecilidade tentada. Quer seu momento de visibilidade, prazer e glória? Aqui não! Evidente que publiquei parcialmente sua missiva, esperando naturalmente seu faniquito que veio tanto rápido quanto imaginei. Não entro sequer em página de face que não me dizem respeito, quanto mais postar ou tentar polemizar, provocar e no seu caso com uma pegadinha barata. Para seu deleite, mesmo depois de ter deletado ambos comentários, segue de volta o segundo deles. No mais, se não sabe ler, "aqui é SÓ Galo!"
Gente, gente ... em mais um treino e o Leo Silva ficou de fora. Tudo sinaliza que neste ano o jogador será pouco aproveitado. Nossa Diretoria piscar o alerta e procurar meios para reforçar esta zaga, pois ele vai nos deixar na mão.
Caro Eduardo, sei que muitos serão contrários a estar troca do Clayton pelo Marrone sob a alegação de que Marrone também não é um jogador de futebol confiável, mas a três dias postei aqui um comentário sobre o Jogador Clayton e a necessidade dele precisar de mudar de ares. A torcida, a imprensa e creio que a própria comissão técnica já não aguentavam mais o baixo rendimento do jogador. Ele merece ter uma chance em outro clube, e talvez volte outro jogador.. Além disto, a vinda do Marrone pelo que sei é uma reivindicação do nosso treinador, e acredito que ele sabe o que esta fazendo.
Fato é que a diretoria desta vez não foi omissa e agiu, só acho que deveria fazer o mesmo com o Carlos Eduardo, mas este em definitivo.
O Meu Pai era um ex-combatente moldado ao estilo de Getulio vargas e da sua amada radio nacional que enduzia o povo a ser Flamerda,bem que ele tentou mas fui firme na Fé da catedral do Galo e meus olhos se enchem de furia quando lembro do 21 de agosto de 1981 e as Marias sorrindo e tombando para o lado gavea e meu odio por eles so aumentando apesar dos meus 11 anos.E o maior Vacilo e armadfilha que o Elias Kalil entrou foi aceito O Rato apitando. Este jogo tinha que ser en cuba pra ladrão nenhum aplumar.
Boa tarde Eduardo e Massa ! belo texto , este mostra o tão quanto está qualificado a nos representar nesse espaço . acho que o Roger vê no Marlone uma opção para compor esse losango tão comentado por ele no meio campo do time , se ele pede é porque gosta da característica do jogador nesse tipo de esquema . me lembro de uma entrevista dele dizendo ser o Danilo a única opção no momento . quanto ao Clayton ainda o acho um bom jogador pelo oque vi jogar no figueirense mais aqui infelizmente não encaixou , será benéfico a ele este empréstimo como já aconteceu com outros tipo Marcos Rocha e Bernard . concordo com nosso amigo Pablo gostaria de ver o Adilson entrar nesse time , penso que ele irá encaixar muito bem nesse meio de campo . enfim vamos ganhando mais opções e o time se fortalecendo cada vez mais. coisas boas estão por vir AQUI É GALO P........................................
...olha aí eDUARDO o que o The Guardian, o maior jornal inglês pesquisou e descobriu:
"Maior jornal inglês cita livro e classifica Atlético e Flamengo em 1981 como farsa
Redação /Superesportes
postado em 22/03/2017 13:47 / atualizado em 22/03/2017 14:07
O confronto entre Atlético e Flamengo, em Goiânia, em jogo extra que valia a vaga para a fase semifinal da Copa Libertadores de 1981, é classificada como farsa pelo jornal “The Guardian”, que recorreu a um livro inglês para explicar o que aconteceu em 21 de agosto de 1981.
O jornal inglês recebeu a pergunta do leitor Iain Pearson, que ficou curioso ao pesquisar sobre a história da competição sul-americana e encontrar a curiosa história da expulsão de cinco jogadores do Galo ainda no primeiro tempo de uma partida decisiva.
The Guardian cita o seguinte trecho do livro "Club Soccer 101", de autoria de Luke Dempsey:
"O árbitro José Roberto Wright lembra ‘uma atmosfera muito pesada', embora ele indubitavelmente tenha contribuído para a farsa que estava prestes a ocorrer. O primeiro jogador do Atlético a receber o cartão vermelho, depois de só 20 minutos, foi Reinaldo após um carrinho inócuo em Zico; minutos depois, Éder o seguiu no túnel, tendo acidentalmente trombado com o árbitro enquanto corria para cobrar uma falta. Éder, compreensivelmente, caiu de joelhos aterrorizado pelo cartão vermelho. Houve uma invasão de campo do banco do Atlético, e na confusão mais dois jogadores foram expulsos, Palhinha e Chicão. A polícia então foi para o campo. Aos 37 minutos o quinto e último expulso do Atlético, agora o defensor Osmar Guarnelli. Com só seis jogadores no time do Atlético, Wright não tinha escolha - a partida foi abandonada. O juiz foi embora, de cabeça erguida e orgulhoso, e o Flamengo foi declarado vitorioso ", diz o trecho do livro, publicado pelo jornal inglês.
The Guardian tem grande circulação na Inglaterra e é considerado um jornal global na internet, sendo referência em jornalismo no mundo todo.
Ps: eu sempre soube disso....agora ta aí a prova....o Galo se não fosse roubado já teria vários brasileiros e pelo menos 2 Libertadores, fora o Mundial....que vergonha!!!!!...em 2012 o Schimit confessou que prejudicou o Galo pra ajudar o Flor e ficou nisso mesmo.....palhaçada esse Brasil....eu fiquei muito triste nesse jogo....o maior roubo da história do futebol
A fama do 'rato' - não ofendendo a categoria em que se encontra o Mickey Mouse - atravessar o Atlântico e ser chamada de farsa soa 'piegas , aquilo lá foi roubo explicito e orquestrado nos bastidores sombrios daquela que até hoje faz do povo sua massa de manobras .Alcunhá-lo de farsante ,ainda é pouco .The Guardian foi bonzinho com ele,zoam-nos por termos apenas um título Brasileiro , mas o nosso foi ganho dentro de CAMpo,na bola e sem ajuda externa nenhuma e isto me orgulha .Deve ser duro para torcedor aí explicar a conquista de um 'título' inexplicável em público... e ser lembrado de que forma se deu a conquista. Esta nódoa o rato vai levar com ele seja lá onde estiver, até sua última geração terá de conviver com esta vergonha de ter seu nome atrelado ao maior ROUBO que o futebol mundial presenciou ...falar dele - árbitro de futebol ,como pessoa não o conheço - me dá ânsia de vômito ... GALO
....me desculpem pelo texto longo, mas esse aí vale a pena....
Eu ainda acredito no Clayton. Ninguém "esquece" que sabe jogar bola. Relação ao Marlone, já vimos muito dele por aqui. E não é de hoje, já virou moeda de troca do tiMÃO. Outro detalhe: Marlone não pode jogar na Copa do Brasil e só poderá ser inscrito na fase de "mata-mata" da Libertadores. Esse negócio é uma tremenda barca furada. Galo Sempre!!!
Marlone por Clayton? Na minha opinião, um bom negócio. Clayton já teve inúmeras oportunidades e não engrenou no Galo. Não adianta insistir, o empréstimo é a melhor opção, quem sabe recupera o seu futebol, se realmente tem algum, e o Galo ganha em negociação futura... Quanto ao Marlone, é um jogador bem irregular, alterna boas e más atuações, porém, tem bom chute de fora da área, o que falta ao nosso time, talvez Roger possa recuperá-lo. Agora falta a Diretoria resolver a questão CARLOS EDUARDO, que até hoje não se sabe porque veio e porque continua... Não se pode ter jogadores de tão baixa qualidade no elenco porque em algum momento serão utilizados. Planejamento!