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Que seja a vitória da reação e da honra à camisa Atleticana

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

Abusando de errar gols e até perdendo displicentemente penalidade, o Galo – com alterações corajosas do treinador Micale – finalmente voltou a vencer depois de três derrotas seguidas. E, confirmando uma situação anômala, fora de casa. Com isso, apesar de toda a instabilidade da equipe, temos a terceira melhor campanha como visitante. O problema é que, na contramão, fazemos a segunda pior como mandante.

Enfim, o que interessa é que vencemos, pontuamos e subimos na tabela. O treinador foi ousado ao deixar no banco Robinho, Luan e Elias. Ainda é necessário um melhor esclarecimento pela ausência de Roger Bernardo. Mas o momento é de comemorar e respirar aliviado com o distanciamento da zona de baixo e a aproximação com a zona de classificação para a Libertadores.

Até porque, nas partidas anteriores à nossa, os times da degola venceram fora de casa. O Atlético de Goiás superou a Chapecoense e o São Paulo atropelou o nosso carrasco, o Botafogo. Os paulistas, depois de estarem com o placar adverso de 3 a 1, viraram em dez minutos e fizeram 4 a 3 para cima do time carioca. Fiquei numa dor ao imaginar que essa reação ao final da partida esteve em nossas mãos, pela Copa do Brasil, mas deixamos a vaga pelo caminho. Passou!

Rogério Micale, em que pese minha permanente crítica a esse negócio de treino secreto, ousou ao optar por jovens valores nos lugares de jogadores que vêm sendo questionados. A meu ver, acertou duas vezes. Mandou recado para quem anda acomodado e colocou quem quer buscar lugar no mundo do futebol. Blanco, enquanto esteve em campo, foi muito bem. Pablo, apesar da queda no segundo tempo, foi perigoso e infernizou na primeira etapa.

O jogo foi bastante tenso, haja coração para acompanhar essa fase do Galo, pois logo no início marcamos e o bandeira Rodrigo Correa (que é FIFA) viu impedimento que não aconteceu. É a cartilha dessa CBF de prejudicar ao Galo. Logo depois, o péssimo árbitro Wagner Magalhães – talvez para compensar – marcou penalidade inexistente para o Galo e Fábio Santos não perdoou.

Em seguida, outro pênalti, agora claro, que Cazares – displicentemente – perdeu. Aí, meus amigos, o coração vai para a boca e fica até o apito final. Nem o segundo gol, marcado pelo Rafael Moura – depois de perder alguns – conseguiu aliviar a tensão. Sobre o trio carioca, a diretoria tem que agir. Esses caras, a meu juízo, são orientados a prejudicar ao Galo.

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

Agora é voltar para casa e pensar no Corinthians. Se antes dessa vitória a venda de ingressos já sinalizava mais de 20 mil com o Galo Na Veia, acredito na possibilidade de um grande público na quarta-feira (Veja aqui como está o movimento de venda de ingressos). Vencer o líder, pelas circunstâncias deste momento que estamos vivendo, pode ser definidor às pretensões para a temporada. Uma vitória, seguramente, além de frear o líder disparado, nos coloca na porta de entrada para a zona de classificação da Copa Libertadores do próximo ano.

Além disso, com certeza, vai dar moral para pegar o Jorge Wilstermann e sonhar – na sequência – em superar o River, o provável próximo conflito na competição sul-americana. Daí, a exemplo de outros colegas Atleticanos, me permito viajar mais longe. Sonhar com o segundo título da competição. Ontem, ao final do jogo, entre várias mensagens recebidas, uma me estimulou. Do amigo Márcio Renato, que por décadas assinou a coluna do Galo no Diário da Tarde. Semana passada estava cancelando GNV e PPV. Depois do jogo, eufórico, afirmou que está de volta “o melhor time do mundo”.

Sai fora, uruca; sai fora, zica. Até Rafael Carioca, por incrível que pareça, jogou bem ontem. Bons presságios. Parece que a turma, em campo, acordou. Victor e Leonardo Silva foram fundamentais. São, ao lado de Marcos Rocha e Luan, os remanescentes da Copa Libertadores. A propósito, no clássico que a TV nos enfiou goela abaixo, o empate foi assegurado com gols de Jô e Réver. Saudade! Quanto ao treinador, pelo que fez ontem, cria boa expectativa.

Só para fechar, com todo respeito que merece a diretoria, vamos pensar apenas em reação e vitórias. Bater de frente com opiniões de quem muito quer o bem do Galo, não é um bom caminho. As eleições, daí serve para situação e oposição, não entram na pauta daqueles que – como até no meu caso – assinam blogs, escrevem artigos, comentam nas rádios e nas TVs. E, muito mais ainda, dos leitores que têm aqui neste “Canto do Galo” espaço para expor e manifestar seu sentimento. De apoio ou de cobrança!

Esse bate boca só interessa aos nossos desafetos. Recebo aqui e pela rua, insistentemente, insinuações e até afirmações de situações internas do Galo. Jogador de dirigente, de empresário, tanta conversa fiada que se fosse dar confiança a isso perderia o foco do nosso propósito. Então, caros, a mim e à quase totalidade dos Torcedores, pouco importa se o presidente é Daniel, Manoel, ou quem quer que seja. Torcemos é pelo Galo.

Blogueiro

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  • Caros,
    Soa sempre de muito bom som a vitória, mesmo q venha sobre um adversário sofrível, e pouco nos diz sobre se houve ou ñ mudança no comportamento do time. Os medalhões foram sacados e vejo muitos enchendo a bola do Carioca, só pq a crônica esportiva jaeci mandou. Carioca, pelo q vi ontem, nada mais fez do q deve um jogador de hombridade ao envergar o sagrado manto alvinegro, suar a camisa, correr o campo e jogar o ludopédio. Sinceramente ñ vi nada demais e ainda pude perceber uma ou duas daquelas tradicionais prezepadas, na zona fatal, na frente da cabeça de área, colocando em risco a vitória. Tem q ter muito cuidado com Zé Carioca e Mr. Av. Rocha, dois molengas, são dois entregões natos, e ainda temos a Libertadores prá conquistar. Me parece q Micale percebeu, usou o chavão e "povoou o meio campo", dando segurança às avenidas, principalmente, a Rocha, e o time jogou mais compacto. Para isso, lançou Pablo, mais na base da correria. Por outro lado, Heman é um dos piores jogadores em fim de carreira q já vi na minha vida. Se precisar desse grosseirão num jogo decisivo, ñ contem com ele. Honestamente, era melhor subir o tal Flávio da base e pagar prá ver. Agora, falem ou deixem de falar, Leo Silva, com o peso daquela idade toda, dá uma segurança inacreditável à zaga. O cara parece q nasceu prá ser zagueiro do Galo e acho q ele ao lado do Mancini seria o ideal, botando o estabanado Gabriel no banco, pra refletir se ele é Baresi mesmo. No mais, Se jantar saboreando o gambazinho serelepe, comer faminto o gaúcho tchê, jantar bem o urubu passado e, sem delongas e sem cerimônias, passar a mão na bunda do Sr. Jorge, já podemos voltar pro jogo desse ano, jogar o planejamento no futuro e até mesmo retirar aquele nosso estádio do desenho.

  • Contra o Corinthians, torço para que o Micale mantenha Blanco no meio campo. Elias e Robinho também devem voltar ao time titular. São jogadores experientes e com o apoio da Massa podem fazer a diferença. Eu acredito!

  • Boa tarde, Eduardo e amiGalos. Apesar de ser muito cedo para fazer um balanço do trabalho do Micale, gostei muito da atitude dele de deixar alguns medalhões no banco e apostar em jogadores novos. Se continuarmos assim, estamos bem encaminhados, podemos nos recuperar no Brasileirão e conquistar a Libertadores, claro, sempre um passo de cada vez.

    A nível individual, gostei muito das atuações do Gustavo Blanco e do Pablo, o Gustavo "trancou" bem a área dele e o Pablo, se não marcou, incomodou bastante a defesa do Coritiba. Fábio Santos também está de parabéns, a evolução dele é constante, tem melhorado consideravelmente a cada jogo. Rafael Moura também, apesar de não ser um primor de qualidade, soube aproveitar a chance que recebeu e volta a ser uma opção confiável no ataque. Pontos negativos para mim foram apenas o pênalti mal batido pelo Cazares, que tem tudo para ser o craque do time mas sua inconsistência tira essa chance dele, e a arbitragem que, mais uma vez, enfiou os pés pelas mãos.

    Agora é apoiar o time porque temos não só um, mas uma sequência de 6 jogos duríssimos pelo Brasileirão (Corinthians (casa), Grêmio (fora), Flamengo (casa), Fluminense (fora), Ponte Preta (fora) e Palmeiras (casa)), sem contar a volta da LA, que, conforme o Eduardo mesmo falou, podem definir as pretensões e o ano do Galo. Mas, como eu disse, um passo de cada vez, comendo quietos, como mineiros que somos, com muita raça, entrega e confiança seremos capazes de conquistar muitas coisas boas esse ano.

    Saudações alvinegras a todos.

  • Boa tarde, Eduardo e MASSA! Bipolaridade exacerbada. O torcida maluca, KKKKkkkkkkkkk......... AQUI É 9ALO, P@$$@!!!!!!! Infelizmente novamente não pude ver o jogo, somente os 10 min finais, então não posso opinar sobre o jogo. Valeu pela vitória, mas muita calma nessa hora. Outra coisa importante foi Robinho e Elias no banco. Que bom, né!!! Faltou Carioca e Cachazares para fazerem companhia a eles. Pelos comentários Carioca se safou. Qto ao Cachazares, não adianta, não tem vontade nem de marcar gol. Que displicência no pênalti. E no pouco que eu vi, manteve a caminhada igual nos demais jogos. Corre nem a poder de vara. E o He-man tb é outro, cintura-dura, vai não. Agora é ir pra cima do Curintia com sabedoria. Nós ganhamos fora por que os times de casa partem pra cima e deixam buracos enormes, o que tb fazemos qdo estamos em casa. É consertar isso e ter paciência para esperar a chance e matar o jogo. VVAAAMMMMÚUUUU 99AAALLLLÔOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Boa tarde amigos, respeito a opinião de todos, mas acho que o Fred, Robinho e Marcos Rocha são jogadores desejados por todos times do Brasil e não precisam provar nada para ninguém, afinal não se desaprende a jogar futebol. Certamente eles podem produzir mais e acredito que esta seja a tendência natural pós saída do RM, pois o Micale tem mais conhecimento técnico e saberá como, quando e onde escalar cada um destes jogadores. Gostaria também de saber qual a situação do Roger Bernardo, afinal de contas quando jogou ele mostrou que pode ser muito útil ao Galo. E o Valdívia?

  • Eduardo, a vitória de ontem foi fundamental para dar um novo animo a sofrida torcida, neste ano. Fez muito bem o Micale, que coloclou o Gustavo Blanco, para cobrir o Marcos Rocha, o que fortaleceu o sistema defensivo. O Léo Silva é inquestionável e sua presença fortalece muito o sistema defensivo. O Pablo apesar de errar mutos lances, joga de forma verftical, e o que é mais importante, dá velocidade ao time. Não concordo com criticas veementes a arbitragem, pois com ou sem juiz temos que ganhar de Curitiba, Bahia, Atlético Genérico, etc. Até o FORA CARIOCA (antes que eu me esqueça) jogou bem. Agora é ganhar do Corinthias, para dar força no Brasileirão e partir para cima do Jorge Wilsterman. DÁ-LHE GALO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Quem sabe jogar não desaprende vamos motivar o Robimho e cia e mostra-lhe a importância de serem campeões aqui, temos que lotar e enfumassar o marião contra os paulistas e avante nas vitoria e xo mariada

  • Eduardo, vira o disco da arbitragem meu amigo...não estamos mais em 1980.
    As camisas no sol eram muito parecidas, por isto o bandeira marcou impedimento no gol anulado.
    Depois, o Adilson deu um tranco por trás no atacante do coxa, quando estava 1X0. Se o juiz quisesse prejudicar o Galo, teria marcado o pênalti e dado cartão amarelo pra nosso jogador, que seria o segundo e causaria sua expulsão.
    Consegue visualizar a situação, pênalti pro adversário e um jogador a menos ?
    Nada disso aconteceu...
    Ao invés disso, marcou dois pênaltis a nosso favor, um que a bola bateu no braço do zagueiro coxa e outro em um empurrão que acontece toda hora na área.
    De quatro lances polêmicos, em três a decisão foi a favor do Galo.
    Vamos nos preocupar em fazer este time jogar bola...

    • Só sugiro que leia com isenção. Até disse que o primeiro pênalti não existiu. Porém, por décadas "um dúbio", contra o Galo.

  • Putz, como esse He-man é grosso. Briga com a bola e o pior.... fazer gol é um drama. Isso não é jogador para o Galo. Sei que muitos gostam dele somente por ser atleticano. Isso é bom, mas o cara é um grosso.... canela dura.

  • Na minha humilde opinião, o Galo deveria adotar os calções brancos em seus jogos. Além do uniforme ficar mais bonito em campo, ajudou também a espantar a zica.

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