“Habemus técnico” foi a frase mais repetida pelo torcedor atleticano desde que a contratação de “El Turquito” foi dada como certa por várias fontes tanto da mídia convencional quanto dos mais diversos veículos e perfis das redes sociais.
“Ah! Mas ‘El Turco’ é uma aposta”, sacaram muitos galistas, temerosos de se tratar de uma experiência já condenada ao fracasso. Mas, “Antonio Mohamed (sem acento circunflexo mesmo) tem uma história de vida, de superação e de sofrimento e, por isso, é a cara do Atlético. Tem tudo para dar certo”, afirmaram outros categoricamente.
O treinador argentino, de ascendência turca, é tudo isso. E, se vai dar certo ou não, quem viver verá. Aliás, não fosse ele e, sim, outro qualquer, a escolha do Atlético não recomendaria outra coisa que não seja muita paciência e dar tempo ao tempo.
Não é segredo para ninguém que a transição de temporada e do próprio elenco em razão das saídas confirmadas, de como elas vêm acontecendo e das chegadas anunciadas oficialmente e, claro, da espetacularizada e, para muitos, arrastada busca de um novo treinador, tem sacudido o imaginário do torcedor atleticano, desagradando bastante a gregos e nem tanto a troianos que tudo veem com singular otimismo e confiança.
Independentemente de quem esteja certo, é inconteste que o Atlético de 2022, e como não poderia ser diferente, não é o mesmo Galo forte, vencedor e campeão de 2021. Além da busca do encaixe necessário e natural das peças que estão chegando, um novo treinador significa mudanças compulsórias que devem ser levadas em consideração, seja qual for o seu perfil e a sua qualificação.
Por mais semelhanças que esse novo técnico tenha com Cuca em relação à sua visão de jogo, aos seus recursos táticos ou até mesmo à gestão de vestiário, ele não é Alex Stival e só isso já é suficiente para produzir mudanças que, se não forem bem conduzidas, podem levar o clube a uma brutal descontinuidade. Da mesma forma, Godin não é Alonso e assim por diante.
Portanto, a chegada de um novo comandante, seja ele quem for, constitui, em particular, um grande desafio para os gestores do futebol atleticano e, também, para o comando alvinegro como um todo, em razão dos reflexos negativos para o clube se houver um fracasso retumbante. Mais do que nunca, a diligencia, o tirocínio, o comando firme e o trato com o vestiário dos homens que estão conduzindo os destinos do clube serão colocados à prova.
Desde que a saída de Cuca foi confirmada oficialmente pelo clube, tenho defendido a ideia de que o novo treinador, independentemente de sua nacionalidade, seja alguém com estofo e experiência suficientes para lidar com um elenco pesado e multifacetado como este do Atlético e tenha o senso necessário para saber que qualquer mudança brusca e radical no estilo de jogo fatalmente será desastrosa para o seu trabalho e, óbvio, para o clube.
O Atlético tem em sua história exemplos claros e suficientes de descontinuidade e de trabalhos turbulentos por ter entregado o grupo em mãos inábeis e por ter negligenciado a importância de considerar e avaliar o perfil do treinador que deveria contratar.
O próprio Cuca, que no decorrer do ano calou a boca de inúmeros atleticanos, eu entre estes, teve um inicio de trabalho mais que agitado até que um super-herói, nascido paraibano e que veio do outro lado do mundo, o salvou, ao seu trabalho e ao clube com uma intervenção corajosa e pontual.
E qual foi o segredo do sucesso do treinador multicampeão pelo Atlético? Foi exatamente, ao ser iluminado pelo incrível Hulk, ter percebido que poderia jogar, vencer e brilhar com o elenco que tinha à sua disposição se se limitasse a fazer os ajustes pontuais necessários, respeitando e preservando determinados legados de seu antecessor, Jorge Sampaoli.
O principal legado do elétrico e passional treinador argentino foi sem duvida o querer ficar com a bola, o gostar de ficar com a bola, raiz da resiliência absurda e da capacidade de superação fantástica que o time mostrou, principalmente na reta final da temporada e fonte, claro, da inescondível e incontrolável vontade de vencer e de ser campeão que a equipe atleticana exibiu à larga.
Se de um lado, Rodrigo Caetano e seus pares de diretoria estão mais que desafiados e o novo treinador tem pela frente a complicada missão de conquistar a massa atleticana, esta também estará sendo exigida a dar a sua contribuição.
Paciência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, já diziam os antigos. O que o Atlético menos vai precisar mais a partir de agora é de disse me disse, de “fora este ou aquele”, de criticas açodadas e irreflexivas, de cobranças centradas no ódio e na intolerância.
Dar as boas vindas ao novo treinador significa dar-lhe um apoio critico e construtivo, dar-lhe tempo e condições de trabalho, facilitar-lhe conhecer o clube, os funcionários, o elenco e ser conhecido pelo grupo. É um trabalho plural, de todos de dentro do clube e, de fora dele, de sua apaixonada e passional torcida.
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Boa tarde a todos amigalos.
Esperemos que El Turco assista a vários jogos do Atlético do ano passado e veja como estava encaixado e, com poucas mudanças, deve preservar o que foi bom.
Edenilson, não acho que seja tão importante a não ser que venha com preço baratinho. Não creio que compense dar o Savarino, muito mais novo, por ele.
E o Guga, ninguém se interessa por ele, nao?
E o Nacho, depois do descanso deve recuperar seu futebol inicial e ser titular.
Boa Tarde! Estou preocupado! Haja vista que contrataram a 4a opção. Aqui no Brasil, tem um técnico - embora com contrato em vigor - que deu mostras da sua competência. Acho que a direção do seu atual clube, abriria mão do vínculo, em troca de alguns " trocados", bem inferiores aos solicitados pelo clube do Carvalhal. Todavia, embora com receio, torço para o sucesso do "El Turco."
Tunico! Bem vindo ao Galo, se acertaram ou ñ só o tempo dirá. Que faça uma excelente temporada e diferente daquele um lá, cumpra o que foi acordado em contrato e uma dica,a instituição é maior que qualquer um, até mesmo daquele um lá que não vale a pena dizer o nome. Prepare uma caixa extra de charutos,nossa corneta é afiadíssima. SAN
https://youtu.be/cM66zGmWV6I
Em tempos de especulações eu SE divirto !!!!!
Entre as qualidades elencadas para termos um bom técnico , destacam-se "ele é bom de vestiário" e também "ele tem variações táticas importantes para mudar um jogo" .
É o Papai Joel em sua pura essência, com a prancheta debaixo do braço.
Ah ! , e não pode faltar a sessão de terapia para o torcedor , claro .
Mas vamos ver , o que vale é bola rolando , porque o resto é "perfumaria" e/ou assunto pra mesa redonda , quando os caras falam , falam e não chegam a lugar algum .
Pessoa sou um torcedor idoso, atravessando a História do galo, sinceramente vejo que o galo não tem nada a perder com o novo tecnico, na realidade quando Cuca chegou não esperavamos nada dele, ganhou, neste ano ganheremos a Libertadoares e o Mundial.
Bom dia Ernest, o Eder já foi auxiliar de quantos técnicos que passaram pelo Galo? Vc sabe pq a diretoria nao aproveita o Eder nas categorias de base, como treinador? E esse Lucas Gonçalves será que nao é hora de assumir como técnico das categorias de base? E o Leo Silva, faz o que no Galo? Ainda está lá? Algo precisa ser feito na base do Galo..... bruninho, marquinho e savinho é pracabá, plagiando o mestre Barata ( que tá devendo um café pra nois...).
Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
Bem vindo Turco! Se mantiver a comissão técnica e não inventar, tem tudo para dar certo. Temos plantel e ambiente, aparentemente harmônico, que propiciam sucessos
a qualquer treinador.
Basta seguir a cartilha e jogar o arroz com feijão. Nada de caviar por enquanto.
Hoje e sempre, galo!!
Bom dia xará, Max e amigalos!
El turco é um treinador que valoriza a característica que cada jogador tem. Isso será determinante para que o trabalho e a filosofia de 2021 permaneça na caminhada por muitos títulos em 2022! Nosso time está mais reforçado e dará mais trabalho aos adversários. Parabéns ao Rodrigo Caetano pela esclarecedora entrevista de ontem. GALO está em boas mãos! Vamos confiar e acreditar!!!!
A ascendência de Antônio Mohamed não é turca e sim sírio libanesa.
Ca4o Fernando, boa tarde.
Muitíssimo obrigado pela correção.
Saudações atleticanas,
Prezado FERNANDO,
Reza a lenda que a comunidade sírio-libanesa, que chegou a BH no início do século passado, incorporou à Torcida do Galo para formar a MASSA, ao contrário da comunidade italiana que ajudou a formar o Cruzeiro que até teria mudado o nome do clube por causa dessa relação e a 2' Guerra Mundial.
Embora, naquele passado, os sírios e libaneses fossem inimigos dos turcos, no Brasil o adjetivo pátrio "turco" serviu, equivocadamente, para se referir genericamente aos sírios, libaneses e árabes que chegavam no Brasil naquela ocasião.
Parece que o mesmo pode ter ocorrido na Argentina. Tanto é que o Antonio EL TURCO Mohamed teria ascendência síria-libanesa e não turca.
Bom dia para todos!
Entre El Turco,El gaúcho e o El tuga,eu prefiro o primeiro, vejamos:
El tuga com toda aquela marra ia só esperar o compatriota derrapar no mais amigo e pular pra lá, El gaúcho nunca respeitou as nossas cores e após uma derrota acachapante ou uma eliminação dolorosa ( pra nós, claro) estaria no Rio batendo o seu futevôlei tranquilamente, o tal do El Turco pra mim é menos conhecido do que caviar,caviar eu já ouvi falar e nesse tal de El Turco nunca sequer ouvi falar,então entre esses, é o que eu menos vou esperar ,porque de onde não se espera nada é que não vem nada mesmo.
Espero estar redondamente enganado para o bem do GALO.