Ontem, com justiça e merecimento, seguimos com as comemorações do incontestável penta mineiro. Digo assim, não tanto por méritos – que deixaram até dúvida sobre a possibilidade desse pódio -, porém com a certeza e convicção daquilo que todos reconhecem. E Minas Gerais quem manda é o Galo. Ponto!
Sem fazer mais delongas, uma vez que vamos seguir já amanhã na disputa da Libertadores e já no final de semana o início do Brasileiro – nas duas e na Copa do Brasil como um dos favoritos e não brigando contra o rebaixamento -, nosso pensamento é por novas conquistas. Esse estadual, que no passado já foi muito mais romântico e glamouroso, valeu muito. E o ingrediente que fez esse bolo crescer foi a arrogância e soberba do adversário.
Desdenham o próprio time, sem perceber, quando valorizam uma vitória sobre o maior de Minas no meio da competição. Esquecem do ensinamento de um dos maiores sábios do futebol. Ronaldo, esse sim um legitimo apaixonado pelo time que jogou, o Gaúcho. “Quando tá valendo, tá valendo”. Outros investidores financeiros não têm essa mesma percepção. Virou investidor e não apaixonado por um time do coração. Aqui é Gaaalooo, po##@!
Dito isso, fechando as comemorações do título que já está registrado na nossa história – como mineiro, ruralão ou copa do pão de queijo -, mesmo que ainda observando os requintes de crueldade dessa conquista, voltamos nossos olhares para o futuro. Desvantagem do empate, na presença de 60 mil convidados a secar a festa, sair atrás no placar e virar com um gol de misericórdia na prorrogação. Merecemos, todos. O Atleticano e os arrogantes. Sigamos!
Pois bem, amanhã, já às 19h na nossa casa, único mineiro que tem estádio e não comodato ou inquilinato, vamos receber o Rosário. Aquele mesmo da decisão da antiga Sul-americana, que era chamada de Conmebol, que também soma um triunfo na estreia. Jogo de líderes, uma vitória, pode sinalizar o caminho da liderança do grupo ao final dessa fase classificatória. Os argentinos, a exemplo daquela nossa derrota mencionada, seguem com a mesma estratégia da opção por violência. Nosso novo comandante, hermano, creio que saberá lidar com isso e vamos em busca da vitória.
Ao que estou percebendo, casa cheia no estádio do Galo, motivação que os Atleticanos estão reencontrando depois da chegada do Milito. Quem tiver a oportunidade de rever, pelas imagens da televisão, aquele primeiro gol vai enlouquecer. No cantinho direito da tela, bem abaixo na imagem, o Gabi canta a jogada. Os gestos demonstram a visão de jogo de um treinador à beira do gramado. São novos tempos! Eu acredito!
Em tempo: atrasei muito hoje, sob os protestos desde os primeiros momentos do dia, dos amiGalos e comentaristas dessa página Otto Levy e Domingos Sávio. Me acordaram reclamando o post. Pois, depois de três intensos dias – com várias lives, jogo e comemorações, me permito esse atraso. Agora é pensar no Central e no Curintia. Pra cima deles, Gaaalooo!
*imagens: 1) redes sociais; 2) Pedro Souza/Atlético
Conforme havia sinalizado, agora é o momento de o blogueiro também dar um tempo e…
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A vitória no Mineirão lotado contra as Marias Olhos d'Água foi um bálsamo para a torcida atleticana. Uma trégua para o Jemerson, que finalmente teve uma atuação digna. E Saravia, mostrando que faz parte dos "Vingadores", se juntou ao grupo dos heróis. Eternizado pelo belo gol.
Sem um alvo específico entre jogadores, dirigentes, técnico ou juiz para atacar, alguns haters "odiadores", resolveram direcionar suas frustrações ao José Eduardo Barata.
Fica aqui registrado minha solidariedade ao Amigalo Barata.
José Eduardo! Homero já dizia: "Leve é a tarefa quando muitos dividem o trabalho". Meus respeitos e minha solidariedade a vossa pessoa.
Sigamos prezado.
ZÉ EUSTÁQUIO!
O campeonato mineiro de 1956 foi dividido entre Atlético e Cruzeiro. Cada um venceu um turno, e decidiriam o título numa melhor de três partidas. Como o lateral esquerdo do galo, Haroldo, estava machucado, o técnico do galo Délio Neves escalou o reserva Laércio nas 2 primeiras partidas, quando o galo venceu a primeira e empatou a segunda. Após o segundo confronto, o Cruzeiro denunciou o Departamento Técnico da Federação Mineira de Futebol por dar condição de jogo a Laércio, que não havia cumprido suas obrigações militares e foi inscrito com um exame médico no lugar do certificado de dispensa do Exercito. O Cruzeiro entrou com recurso no TJD pleiteando os pontos do empate da segunda partida, já que o prazo para pretender os pontos da primeira partida havia expirado. O TJD rejeitou o pedido. Na terceira partida, o galo teve a volta de Haroldo e com gol de VADUCA venceu o jogo. A torcida do galo comemorou o penta, mas a polêmica em torno do Estadual de 1956 estava longe do fim. O Cruzeiro recorreu ao STJD e ganhou os pontos da segunda partida o que deixou a decisão empatada e o título indefinido. O STJD obrigou a FMF a marcar o quarto jogo. O Galo apelou ao CND - Conselho Nacional de Desportos. Em 1958, a FMF definiu pela realização da partida, mas o Atlético obteve uma liminar para não disputar o jogo. A questão foi resolvida após a CBD ameaçar o Atletico e o Cruzeiro, com títulos sob júdice de disputar partias do campeonato brasileiro. Assim, para resolver a questão, foram ambos declarados campeões de 1956. Durma-se com um barulho destes!
Boa tarde Ângelo!
Primeiro, Muito obrigado pela atenção a minha pessoa.
Pelo que eu entendi, a disputa pedia 3 vitórias na disputa melhor de 3, pois o GALO venceu a primeira e a terceira partida e as meninas a segunda (via STJD),
Tendo então que marcar a quarta partida, certo?
Isso me lembra a disputa de 1984, em que o GALO poderia ser Hepta campeão.
Mais uma vez, muito obrigado pela paciência.
Grande abraço.
Corrigindo Zé Eustaquio. Os dois primeiros jogos foram empates com o galo ganhando o terceiro. Falha minha!
Não estranhei, pois antigamente as fórmulas de disputa poderiam ser diferente do que são hoje.
Aliás, cada campeonato é de um jeito diferente hoje em dia.
Exato! Abraço.
Pra mim o melhor time do mundo. E fim de papo. Jemerson melhor zagueiro dos medianos que temos. Precisamos um substituto para o paulinho ( creio o bernard pode ser), um lateral DIREITO, e um centro avante, dai pode vir as comoeticoes deste ano.
Caros,
Minha solidariedade ao nobre Barata, de quem discordo na forma, n qnt à razão, da crítica aos Donos e à Nossa Empresa....
O ataque como sempre covarde do, desculpa barata, VERME insignificante,censor do Blog, com o silêncio cúmplice do Dono do Blog.
Eu acho que o Ávila errou sim, permitindo alguém chamar o José Eduardo de inseto! A gente pode e tem direito de discordar das opiniões dele, mas temos que respeitá-lo como pessoa e atleticano! Porém, mesmo errando nisso, o Ávila deve mais respeito ainda pelo tempo dedicado ao nosso prazer de falar do Galo e não é atacando-o também pessoalmente que a situação irá se resolver.
Caro, evito ao máximo entrar nas polêmicas. Você prima pela provocação e num determinado período tentou politizar esse espaço. Na ocasião obrigou me a cortar partes de seus posts, posteriormente a evitar suas manifestações, notadamente quando tinha o Barata como alvo.
Diante disso e com pouca paciência para lidar com esse caminho, notadamente no seu caso, sugiro pleitear junto ao UAI a minha vaga ou caçar quem te queira. Aqui, enquanto eu for blogueiro, será o mais amplo e democrático espaço. Ainda que provocado como vc acabou de fazer. Diante do exposto, tome caminhos e medidas que lhe sejam adequadas.
Não vivo de blog, mas vivo Atleticanidade. Gostem ou não!
ERRATA: Na último parágrafo, quis dizer que o Eduardo Ávila merece e não que deve um respeito ainda maior....etc
Boa tarde!
Ainda curtindo o Penta campeonato.
Se possível, gostaria de saber do Ângelo qual foi o imbróglio do primeiro penta campeonato.
Abraço
SARAVIA
Engraçada a VIDA, dirá o padre Torga, por escrever o que tiver de ser escrito na hora certa…
SARAVIA foi o melhor em campo do PENTA e fez de tudo na partida, a começar pelo golaço de rara beleza, um gol de costas com certeza, a la Vanderlei…
Não só isso…
Fez muito mais: correu muito, jogou com muita raça, foi lateral, ala, terceiro zagueiro, atacante e curinga, como o Luanzinho Maluquinho, e fez de tudo…
E mais, nada errou em um jogo muito complicado que qualquer vacilo, babau…
O mais impressionante foi ver a desabalada e ontológica carreira que SARAVIA deu, depois daquela pintura de seu gol de costas, para o seu próprio campo, indicando aos companheiros a necessidade de recomeçar logo a partida, sem perder um segundo sequer com comemorações e dancinhas nada a ver naquela altura do campeonato…
SARAVIA colocou o coração na ponta da chuteira, a raça na alma e 100% de comprometimento em campo e deixou de lado o ego, a badalação e oba-oba que costumam a aparecer num golaço ontológico daquele...
O cara mereceu uma Nota 10,0 com louvor…
E como mereceu…
Nunca critiquei…
Muito obrigado, SARAVIA!!!
A MASSA agradece…
Valeuuuu!!!
Boa tarde Ernest.
Creio que foi ele que fez o lançamento para o Paulinho , que se fizesse aquele gol talvez tornasse o jogo menos complicado.
Abraço.
Não, foi o Fucks que em entrevista disse que é jogada treinada. Lançamento invertido por trás da zaga, idêntico ao do Otávio, resguardado as diferenças.
Grato.
Talvez eu divirja com o Barros em relação a Jemerson. Acho o Fuchs um tiquim assim, melhor, mas que o Jemerson é um gigante na defesa do Galo, ah isso é. Acho injustas as críticas pesadas ao nosso zagueiro. Parece que Milito, que foi um zagueiraço concorda com Barros.
Bom dia!
Lamentável os ataques a pessoas que aprendi a admirar aqui nesse espaço. Lamentável ataques entre pessoas que aprendi a admirar. Agora essa péssima notícia que Barata e Domingos Sávio vão se abster de comentar por aqui. Espero que essa decisão seja revista por ambos.
Bom dia! O Milito devolveu ao Galo o prazer de assistir um jogo, repleto de garra, luta, e nunca abdicar do ataque. Com Felipão, time na retranca, esperando, esperando, e nada acontecia. Coudet um jogo confuso e embolado, de fácil marcação pelo adversário.
Turco jogo sem emoção. Então, saudosistas como eu, ver um Falo atacando e acreditando na vitória, bom demais. Como disse o Milito ontem, nunca desistir da luta e da vitória. Nós Atleticanos aceitamos a derrota, que é do jogo, mas desde que nunca seja entregue de bandeja, mas com luta, suor e sangue. Acho que a diretoria acertou na escolha do treineiro. Vai Galo!