O TrileGalo incomoda muita gente

Passei o domingo, evidentemente que curtindo bastante mais outra conquista do Galo, concomitantemente imaginando se essa situação fosse com times do eixo, nessa ordem: Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Fluminense e até outros menos citados. A televisão e, até mesmo a cbf, estariam exaltando e enchendo a cabeça do Brasil e dos brasileiros. Duas vezes campeão estadual, Brasileirão, Copa do Brasil, Supercopa e Libertadores foi até às semifinais. Tudo isso em menos de um ano.

Todo dia, fosse nos programas esportivos ou até mesmo no jornalismo – onde sempre optou por matéria de manipulação e não noticiosa – estaríamos vivendo uma overdose de Flamengo isso, Corinthians aquilo, Palmeiras, Fluminense. Mas, para a infelicidade do exxxquema que se acha planetário e da organização das competições – com os olhos no interesse comercial – quem vive essa situação é o Galo e sua apaixonada Torcida.

Ainda no Mineirão, comemorando a segunda conquista de 2022 e quarta em quatro meses, comecei a receber mensagens de Torcedores que não conseguiram ingresso para ir à festa na Pampulha. Estavam escandalizados com a transmissão oficial da partida decisiva. Sem perder a sequência, nesse caso, pela incompetência e dificuldade com o sistema implantado pela dona do mando de campo. Leia-se fmf, que colocou o irmão do presidente usando gravata – convenientemente laranja (alimentando sonho irreal de sua candidatura) – fazer o triste papel de “papagaio de pirata” na festa da Massa.

Pois que, reportavam todos sobre a transmissão da dona do futebol nacional – aquele tv manipuladora -, antes, durante e depois do jogo decisivo. Eu estava no Mineirão, que em tese era meio a meio – embora na torcida adversária se percebesse clarões que comprovam que a nossa era maior e estava comprimida – e ao que soube as imagens mostradas privilegiavam ao adversário. Como não vi, pelos relatos diziam que até mesmo em escandaloso número de inserções. A cada imagem da Massa, duas ou três do outro lado.

Como se não bastasse, um dos locutores, falava até mesmo com o placar em dois ou três, que o time do Ronaldo – atual CSA/MG – lutava em busca da igualdade no placar. Ora, quem viu sem a contaminação dessas opiniões, percebia a evidente superioridade do Galo sobre uma equipe – com orçamento pequeno – e em busca da reorganização financeira. O mundo sabe o quanto dirigentes nefastos dilapidaram o patrimônio de um clube emergente dos anos 60, e que sucumbiu por má gestões, que datam desde a passagem de pessoa metida a cantor brega e sertanejo (ridículo adepto do newrichismo) que tenta posar de bom mocinho.

E no pós jogo, no caso eu já voltando para comemorar em frente ao monumento Atleticano do bairro de Lourdes, me reportaram que nos programas esportivos parecia que o Galo tinha sido derrotado. Elogios ao vice e críticas ao tricampeão mineiro. Assim funciona o esquema, ele é podre, cruel e desonesto. Canalhas, canalhas, canalhas! Neste espaço, que diariamente mantenho e lá já se vão seis anos – com muita honra, alegria Atleticana e mesmo com as dificuldades do dia a dia – jamais escondi que defendo os interesses do Galo. Não dissimulo como certos que se dizem imparciais. Não sou e tampouco pretendo sê-lo. Ponto! No mais, sigamos!

Fico daqui, diante disso, pensando abobrinhas. Como deve estar aquele cronista flamenguista que tenta passar imparcialidade. Mauro Sérgio, quando o Galo trouxe El Turco, postou que Flamengo e Internacional escolheram seus treinadores, já o Galo ficou com o que restou. Que será que os treinadores – escolhidos – conquistaram para suas torcidas além da frustração. Chupa mala! Chupa Pentelho! Chupa Babaca!

Um site, igualmente tendencioso assim como a tv, rádio e jornal do mesmo grupo, trouxe uma seleção do campeonato tendo minoria de Atleticanos e até o craque da competição um desconhecido jogador do vice. Superou Hulk, o craque do Brasileiro; e Éverson, que tem servido à seleção, perdeu a vaga para  o arqueiro da Caldense. Hilário! Existe interesse comercial nessa bagaça. Todos sabem que a presença midiática do Ronaldo é de interesse dessa área nos veículos de comunicação, e até um registro/lembrete que o mencionado ex-jogador foi “parça” desses comentaristas nessa mesma emissora. Galvão babava com a presença do dono do CSA/MG. Porém, não podem ignorar que na foto do título quem saiu foram Hulk e seus companheiros.

A lista dessas gafes, pelo interesse comercial/financeiro é enorme e o espaço pequeno para citar tantas e todas, por isso encerro por aqui. Não sem antes tirar um sarro a entrevista de um jogador vice campeão chorando. Rômulo é o nome da fera. Reclamava que dinheiro no Galo entra igual água e sensibilizou a meia dúzia de distraídos. Ora, os recursos financeiros do nosso time estão tendo sustentação na boa gestão e apoio dos nossos benfeitores.

Esse dinheiro entra através de operações bancárias com CNPJ e/ou CPF dos envovidos e não como água – ou pó – caro jogador de série B. Tivessem os dirigentes do seu time a mesma dedicação e os princípios morais e éticos que possuímos – na atualidade com o presidente Sérgio MultiCampeão Coelho -, seguramente você estaria atuando noutro time também de série B. Se o CSA/MG, ainda com o nome anterior – nem me refiro ao Yale, Palestra, Ypiranga (será que sabe disso?) -, fosse da série A, teria jogadores muito mais qualificados que o seu futebolzinho chororô. Time quebrado é assim mesmo, não entra dinheiro como água ou mesmo pó e tampouco de patrocinadores.

No mais, sigamos com o trileGalo!

Em tempo: sobre esse assunto, pelo link, algumas imagens que recebi através das redes sociais.

*fotos: Pedro Souza/Atlético