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Árbitro carioca sob suspeição

Já participei, em duas ocasiões, do sorteio de árbitros na CBF. Na primeira delas, fui até honrado para tirar as bolinhas do globo. Me lembro que deu Sandro Meira Ricci para apitar Galo e Palmeiras e sua atuação foi sofrível, a favor dos paulistas, claro! Na segunda oportunidade, declinei do convite feito pelo então presidente da Comissão Sérgio Correa e aleguei não confiar nas bolinhas daquela solenidade.

Fiquei, na ocasião, estarrecido com as regras do sorteio. Resumidamente. Montavam duas escalas diferentes. Só se variava o juiz e um bandeirinha, sendo que o outro assistente constava nas duas relações. Registrei que parecia poema da Cecília Meireles, “ou isto ou aquilo”, vale dizer que colocavam duas opções de juízes para cada partida. Foi-me dito naquela oportunidade que a lei determinava o sorteio, mas não estabelecia critérios.

Ontem, por curiosidade e pelas polêmicas recentes, resolvi assistir pelo canal da CBF ao sorteio. Para minha surpresa, as coisas mudaram e – até certo ponto – melhoraram, é verdade. Atualmente, além de árbitros da federação à qual o clube é filiado também é respeitada a suspeição sobre o estado de origem.

Vale dizer, se em 2012 essa regra valesse, Pablo Santos – com origem no Rio de Janeiro e na época sob o manto da Federação do Espírito Santo – não poderia ter apitado Fluminense e Náutico. Além de ter sido o juiz, foi decisivo naquela partida e, consequentemente, no título nacional daquele ano. Não deu uma penalidade clara a favor dos pernambucanos no último minuto do jogo.

Fotos: UAI/EM

Embora seja inegável que melhorou, há alguns outros aspectos que precisam ser observados. O Galo, embora depois das três bandalheiras da arbitragem nas últimas duas rodadas, ainda tem chances de título. Juízes dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro jamais – nesta altura do campeonato – poderiam apitar jogos de Atlético, Palmeiras e Flamengo. Nem vou dizer sobre quais deles tenho suspeição. O assunto é mais em cima. Falo de critérios de escolha.

Pois bem, ontem na sede da CBF, com toda pompa que é dada à solenidade, foi “sorteado” o carioca Grazianni Maciel Rocha para apitar Atlético e Figueirense no final de semana. Ora, o carequinha e professor de educação física jamais poderia trabalhar nessa partida. Nem conheço o trabalho dele, embora a maioria dos “sopradores de apito” da CBF – a meu juízo – esteja sob suspeita. Desconfio que eles agem de acordo com orientação superior.

Para agravar ainda mais minha desconfiança, o próximo jogo do Galo será exatamente frente ao Flamengo. Jogo fundamental às pretensões de ambos, clássico nacional que já foi dos mais polêmicos no futebol brasileiro. Quem não se lembra de José de Assis Aragão e José Roberto Wright? Pois bem, esses dois foram responsáveis por nos tirar um título nacional, uma Copa Libertadores e possivelmente um mundial. No apito desses dois Zés, o Galo capitulou nos anos 80.

Isso não pode continuar. Grazianni irá atuar sob a suspeita do blogueiro e de muitos Atleticanos nessa partida com os catarinas. Estão dependurados, com dois cartões amarelos, Victor, Fábio Santos, Robinho e Fred. Se eu fosse o Marcelo Oliveira faria o seguinte. Escalaria Giovanni no gol, deslocava o Erazo para a lateral esquerda e entrava com o Gabriel, Cazares ou até mesmo Hyuri e Pratto no ataque. Ia pegar essa gente com as calças na mão.

Dois toques: pedi, via Sérgio Correa, um bate-papo do blog com a CBF sobre toda essa celeuma. Vamos aguardar! Outro. O leitor Marcos Vieira, em comentário ontem à noite, sugeriu, com propriedade, que o Galo peça a anulação do jogo com o Botafogo. Afinal, Wagner Reway, conforme amplamente noticiado, está compromissado com a Federação Carioca de Futebol. Vergonha!

Blogueiro

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  • Arbitragem atrapalha ou favorece, mas dificilmente ganha campeonato de pontos corridos. Mata mata sim, a arbitragem pode decidir, pontos corridos não. O Galo perdeu o Brasileirão 2016 pelos mesmos motivos que perdeu os de 2012 e de 2015: o time leva gols demais e não consegue uma pontuação decente fora de casa. Fato.

  • Eduardo ,por favor ,nao deixe cruzeirense postar nos comentarios do blog. Ta certo que foi ate educado( na medida do possível para esse povo do outro lado da lagoa), mas este espaço e nosso e quem pode criticar e apenas o torcedor atleticano.

  • Caro Zé do Galo, no final dos anos 80 e início dos 90 (você deve saber), sempre que as coisas não iam bem, a torcida entoava o grito:- Kalil ... Kalil ... Kalil (menção ao falecido Elias). Você pode imaginar que utilizamos este expediente por inúmeras vezes. Com esse preguiça que aí está, acho que teremos um "flashback".

  • Mais uma vez utilizo deste espaço democrático para registrar a minha indignação com tudo que está acontecendo no GLORIOSO. Aliás, pelo visto a indignação não é somente minha mas de tantos outros torcedores sensatos e até do " outro lado da lagoa ".
    Quem vive de passado é museu, portanto, chega de " eu acredito ", chega de " são Victor do Horto " ( onde está o tão badalado treinador de goleiros do Galo???,), chega de ficar valorizando " jogadores " que atuam bem uma partida e ficam outras dez enganando, chega da imprensa ficar fazendo média e não fazer críticas contundentes a tudo isso que está acontecendo. Por fim, se nada for feito, GALO FORTE E VINGADOR somente vai existir no hino do nosso clube. QUEREMOS ATITUDE DOS JOGADORES, COMISSÃO TÉCNICA E DIRETORIA, JÁ!!!!!!!

  • Insisto, a solução pra arbitragem é o uso dos recursos tecnológicos disponíveis, as Confederações, Clubes, Jogadores e Torcedores deveriam pressionar para agilizar o processo de implantação dos recursos já utilizados, com êxito, no Vôlei, Tênis, Taekwondo, etc... e chega de chororô. Precisamos urgentemente de um técnico moderno, atualizado, atuante, que entenda muito de tática, com uma equipe técnica de alto padrão, e em cima da filosofia de jogo desse grande Técnico deveríamos planejar nossas contratações ao mesmo tempo implementar essa mesma filosofia nos jogadores da base, só isso resolve o resto é blá, blá, blá. Galo sempre.

  • ... olhem para o futuro ... 2017 com problemas com patrocinador ... contratos renegociados a peso de ouro para jogadores veteranos, dividas não pagas ... entendo que estamos na descendente e pior, é torcer mesmo para que tudo isso, junto e misturado, não nos empurre ladeira abaixo no novo ano. 2016 temos que esquecer, nem mesmo experiencia podemos tirar dele, pois repetimos tudo de errado dos anos anteriores, só que com um time sem "alma" atleticana. Hoje, sei não ... se entrar em campo em ritmo de treino ... a vaca vai pro brejo, também.

  • Concordo com os colegas atleticanos! Chega de arbitragem e olhemos para os jogadores... Eles já sabem do histórico do Galo com a arbitragem, então entram em campo aguardando um erro para tirarem "o" deles fora. Isso mesmo, são malandros! Quando o juiz erra, param de correr pois já têm o culpado. Veja o jogo contra o Botafogo: início do jogo, escanteio e dois jogadores do fogão disputando a bola dentro da pequena área do Galo sem marcação. Pergunto? Não era um jogo decisivo? Onde estavam os marcadores? Essa falha será corrigida?

  • Tudo péssimo! O mesmo mimimi, os mesmos chorões e o mesmo pessimismo de sempre. Mas a verdade é que o Galo está - bem ou mal, com muitas ou poucas chances - na disputa pelo título dos dois campeonatos que disputa. E é isso o que importa realmente!

  • Péssimo Treinador, Falta de Garra, Sistema Defensivo que deixa pra marcar na sua própria grande área!!!!!!!!!!!!!!!!! e jogadores medíocres como Clayton, Rafael Carioca. Tudo isso deve ser levado em conta. E digo mais, se hoje entrar dormindo como sempre vai voltar pra BH com a viola no saco. Desculpem o desabafo, mas pra apagar a má impressão o Galo tem que golear o série C hoje!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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