Arbitragem: erro ou roubo?

Não tenho qualificação profissional para avaliar, portanto, minha opinião é e sempre será de torcedor. Azar das mães dos apitadores. Só dois, entre os algozes do Galo, tive oportunidade de estar frente a frente. E eles são muitos, dezenas, alguns seguem apitando até os dias de hoje. Esses erros, ou outra coisa, nos tiraram títulos nacionais e até a possibilidade de outra Libertadores, como consequência um mundial. Enfim, vou passar para o outro plano da vida – ainda que espiritual, prometo – sem perdoar esses sujeitos.

Ah! Todos os times passam por essa situação. É verdade. Que o diga o lado de lá da lagoa da Pampulha, que em 1974 viu o senhor dos árbitros – Armando Marques – assegurar o título para o Vasco da Gama. Carioca, por coincidência, dando início à essa ação nojenta da cbf beneficiar aos clubes do eixo. Rapidamente. O jogo final deveria ser em BH, mas a cbd – hoje cbf – malandramente mudou para o Rio de Janeiro. Armandinho, engomadinho, anulou ao final da partida o gol do título dessa gente por motivo misterioso. Nunca soube explicar. Fiz essa citação para refrescar a memória de quem ama quando o Galo é prejudicado. Até tu, bobão!

Como no caso desse espaço tratamos de Galo, eu sou e sempre serei crítico dessa situação – que a meu juízo ultrapassa erros e no mínimo é má vontade -, vou relembrar algumas considerações já debatidas e que tem continuidade. Nosso time, sem medo de errar, é o mais prejudicado por esses equívocos – que por reiteradas vezes, sugerem desconfiança – é sugestivo esse debate. Antes que essa pocilga – cbf – permita tanto desando nas competições nacionais. Em tempo: essa é a razão do fracasso da selecinha amarela.

Os caras erram e prejudicam, depois – seletivamente – ganham emprego de comentaristas de arbitragem. São muitos que já prejudicaram ao Galo que foram ou estão nessa função. Aqui em Minas tem um que suas considerações são alicerçadas pelo corporativismo, raramente pela análise de lance em debate. Lá no quadro nacional, dois algozes – Wright e Simon (os dois que tive tete a tete) – comentaristas. O primeiro, coitado, muito adoentado está aos cuidados de familiares. O outro criou um canalzinho para buscar visibilidade.

Com Wright, lá dentro da cbf – quando seu quadro clínico era inicial – tivemos uma longa e sincera prosa. Ele, muito mais preocupado em criticar os dirigentes do Galo – notadamente Elias Kalil – que justificar a lambança do Serra Dourada. Prosa com muita urbanidade, ao final pude registrar a ele que jamais o perdoaria. O outro, metido a engraçadinho em suas postagens, certa vez no Independência me abordou por ter mencionado o nome dele nas cadeiras. Disse ao mesmo o que penso, ao final me mandou tomar e me chamou de velho gagá. Deve ter sido a inspiração para seus posts: “pergunta pro véio!”

Aqui em Minas Gerais, temos esse comentarista de arbitragem – lá da rádia – que tirou o título de 1999 do Galo ao – covardemente – não apitar penalidade clara no segundo jogo da decisão com o Corinthians. Os paulistas foram campeões e ele sujou aquele campeonato e outros como na partida contra o Internacional (2005), não dando penalidade para os gaúchos e ainda expulsando o jogador que sofreu a falta. Dois títulos do Corinthians na conta dele. Antes, em 1995, noutra aberração decidiu o título para o Botafogo em desfavor do Santos. Gol legítimo e anulado dos santistas, em contraponto a tento irregular dos botafoguenses. Tri campeão de decisões equivocadas. Tirou um título do Santos, um do Internacional e um do nosso Galo.

Aí, sem entrar em questões relacionadas ao stjd – formado em sua maioria por torcedores de times cariocas e paulistas – que também agiram e continuam agindo clubisticamente para prejudicar ao Galo. Só para título de lembrança. Reinaldo em 1977 e Ronaldinho em 2012. Se fosse discorrer sobre esse tribunalzinho tendencioso e decisões administrativas da cbf e seu conluio com a televisão o computador ia dar biziu. Tabelas feitas, por exemplo, o Galo joga sempre aqui com esse rubro negro a primeira partida e a segunda no Rio. Bola do sorteio e tal. Walter Clark já confessou e até deixou como legado a missão que lhe foi confiada de fazer o Flamídia o time da televisão. Sigamos!

Em 2021, nós Atleticanos, demos o grito. Ednaldo e seu meme (novo apelido do Seneme) assustaram. Até que tentaram segurar o Galo, mas superamos a cbf, os interesses da televisão e esses sopradores de apito. Campeões da Copa do Brasil e do Brasileiro. Doeu e até hoje incomoda. Assim, como em 2012 e até mesmo um pouco menos em 2015, começaram as mesmas ações neste 2024. O que vale lá, aqui já não se aplica, ou vice-versa. O primeiro jogo do Galo no Brasileirão anunciou o que pode nos esperar na temporada. O juiz assegurou o zero a zero de interesse de alguém. Foi punido. Será? Simon, em 2006, depois de eliminar o Galo foi punido e na mesma semana apitou pela Conmebol. Assim, como agora, Daronco (esse é aquele que ameaçou ao Hulk) foi punido pela Conmebol e segue impunemente apitando no Brasil. E a pena dele pela ameaça ao Hulk? Cestas básicas! Ridículo stjd.

Por fim, vamos ao jogo do Galo frente ao Sport. Juiz e var horrorosos. Terríveis. O time pernambucano bateu o jogo todo, pois o juiz deu tão e somente três amarelos, já para o Galo – que acintosamente – ele fez de tudo para descontrolar o emocional dos jogadores sete da mesma advertência. Critérios nas marcações de lances faltosos e advertências totalmente antagônicos. Final do jogo abusou. Marcava o que era e o que não era para o adversário e nada para o nosso time. Gol mal anulado. Se houve falta, que a meu entendimento não aconteceu, ele cedeu à pressão (intencional?) do var e totalmente interpretativo. Dez longos minutos de acréscimos. Má fé! São muitas situações para aceitar apenas erros.

Fico a pensar. Esses sujeitos têm coragem de olhar para seus filhos? Olho no olho! Que triste exemplo! Vergonha!!! E como não homenagear as mães, acredito que a maioria delas muito distintas, desses sopradores de apito.

Coloco três links para a apreciação do leitor:

• Do lance e áudio do var com o juiz. Tentaram de tudo para buscar a nulidade do gol;
• Amarelo para o Paulinho, que pegou a bola para colocar no lugar, já que os jogadores do Sport estavam posicionando à frente do local da suposta infração;
• Comentário do André Rizek, por quem não tenho simpatia desde 2012, quando condenou nossa reação contra a arbitragem logo após nossa partida com o FluminenC e dias atrás – comentando sobre brasileiros na Libertadores – propositalmente esqueceu que o nosso time vai bem obriGalo!