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Arbitragem e gestão: reflexões sobre o momento do Galo

Passei o domingo fugindo e evitando curtir a ressaca que perder um campeonato sugere, nem tanto quanto desejava porque as redes sociais não permitem total isolamento, daí pude então fazer minha avaliação pessoal sobre os fatos. Longe de querer ser absoluto e dono da verdade, são minhas e coloco aqui ao nosso bom e saudável debate. Ontem, não sei se por dificuldade minha de expressar ou falta de melhor leitura de um ou outro, afirmei que diretoria e arbitragem foram responsáveis pela perda do título. Sem tapar sol com a peneira.

Um não apaga o outro. Seria inadmissível aceitar que dirigentes optassem por atribuir aos erros, que aconteceram na decisão, a perda do título. Da mesma maneira tem sido inaceitável para nós, Atleticanos da gema, um time sem brio, coração e comprometimento com as cores e a tradição do nosso Galo. Treinadores, diretores de futebol e jogadores em alta rotatividade na nossa equipe e sem os resultados esperados.

Sobre o apito, eu falo por mim, não acredito na arbitragem e faz tempos. Já fomos prejudicados, sistematicamente, por “erros” grotescos e inexplicáveis e isso continua apesar do VAR. Não mudou nada. São tão inexplicáveis que busco dois momentos distintos embora similares. Num jogo com o Botafogo, naquele dia em que Simon nos tirou da Copa do Brasil, e a partida de sábado decidindo o Mineiro.

Na anterior, após a não marcação da penalidade que nos daria a classificação, os jogadores do Galo partiram pra cima do árbitro gaúcho e quase tiraram o apito da boca do algoz Atleticano. Nenhuma advertência do árbitro. Já na decisão, Victor abandonou a meta e foi para cima daquele caloteiro – esse que quando atuava no Galo errou propositalmente um gol em cima do Corinthians – e deu lhe um misto de empurrão e bofetada. Cartão amarelo. Ora, seria vermelho direto. Nos dois casos, a meu juízo, “tendenciosos no apito e borrões na disciplina”. Decorrentes, claro, de suas cagadas no apito.

Pra fechar sobre minha radical posição com a arbitragem. Antigamente o borderô do jogo pagava um trio, depois passou a ter o quarto árbitro, até recentemente – creio que para gerar renda a esses algozes do futebol – além dos quatro ainda dois “patetas” que ficavam atrás dos gols. As intervenções desses dois palhaços atrás dos gols, ao que vi e me lembro, prejudicaram ao meu time. Atualmente chega a uma dezena de pessoas por conta desse tal VAR, e vemos essas “borradas” acontecendo. Se existisse transparência na arbitragem, situação que não acredito, disponibilizariam o áudio dos dois jogos. Sem cortes ou edição. Mas e o medo de conhecer o diálogo dessa gente.

Nem por isso, alivio a carga de reclamações em cima da atual diretoria, pelo momento depressivo que estamos vivendo. E essas responsabilidades estão na sede de Lourdes com repercussão na Cidade do Galo e nos jogos do time. Pessoas com simpatia por clubes adversários trabalhando na gestão Atleticana. Imagine, eu pago dois GNV desde o dia do lançamento, e sempre com a anuidade adiantada.

Um amigo meu, que torce pelo outro lado, tem seu sócio torcedor e recebe brindes sistematicamente. Aqui é só pagar e ir aos jogos. Ainda assim, se se fizer as contas dos números de jogos por mês, o portador do GNV Black paga mais que qualquer Torcedor que vá comprar ingressos para todos os jogos. É algo inexplicável.

Enquanto isso, assistimos a diretoria distante do Torcedor, imperando uma arrogância que não condiz com a história do Galo. Sette e Kalil são muito parecidos. Sobre Nepomuceno, nada a dizer, uma vez que sua passagem pelo Galo foi insignificante. Abdicar do Prato pelo cone já diz o que penso. Parece mais com menino de cidade e criado em chocadeira. Teve um mandato de vereador e de presidente do Galo, sem qualquer esforço e dedicação. Nem sei por onde anda, seguramente sem qualquer visibilidade.

Mas, de volta ao Kalil e Sette. São muito parecidos, pelo jeito arrogante e centralizador de administrar. Só que o primeiro chamava a Torcida de chata, mas abraçava o Atleticano e ainda ganhou títulos importantes. O outro processa Torcedor e não venceu nem campeonato mineiro. O primeiro gastou muito e não sei como deixou esse balanço, já o segundo diz estar pagando conta de gestões anteriores e não mostra quem foram os responsáveis por isso.

Perdemos o título, que sirva este momento para a reconstrução de tudo que foi destruído a partir de 2015, depois de um período mágico vivido pela Massa Atleticana. Diretoria, comissão técnica e jogadores precisam respeitar o maior patrimônio do Galo, seu Torcedor.  A hora é agora!

*imagens: 1) Bruno Cantini/Atlético; 2) Alexandre Guzanshe/EM; 3) redes sociais

Blogueiro

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  • Boa noite WELLINGTON SOUZA!
    Em primeiro lugar agradeço a sua participação acompanhando as minhas opiniões, conforme relatado por você.
    Em segundo lugar lhe digo que sou ATLETICANO.
    A pluralidade é bem vinda. Nesta coluna de hoje, houve que me citasse concordando comigo, e vc que discorda. Apenas não me iludo com as migalhas que as diretorias do GALO tem jogado para nós torcedores.
    Espero que como vc eu possa continuar enriquecendo o debate neste espaço democrático.

  • Fiquei sabendo agora. vamos enfrentar o Nacional em do Uruguai na casa deles com Leo Silva e Maidana???? É isso mesmo???? MEU DEUS DO CÉU!!!!!!!! O QUE JÁ ERA RUIM FICOU PIOR AINDA??????
    QUE DEUS ESTEJA CONOSCO!!!!!!!!!! AMÉM!!!!!!!!!!

  • Boa tarde!
    Presidente sem comentários. HORRÍVEL
    Tenho alguns jogadores que gostaria de mencionar XARA depois de acalmar com a perda assisti os últimos 3 jogos do Galo....ele não ganhou uma dividida sempre perdendo a bola e principalmente as divididas, o único lance foi o passe para o gol do Elias no ultimo clássico. o restante foram todas eu disse todas as dividades foram perdidas. SEM RAÇA para jogar no GALO.
    O outro jogador o BOLT que Bolt, está mais para BARRIQUELO, não ganhou uma corrida contra os sagueiros pode observar nos VT's dos jogos......HORRÍVEL. Acredito não ser apenas os tecnicos mas principalmente os jogadores......o Léo Silva 3 jogos erros primários (OBRIGADO) Vitor um erro horrivel no jogo do PARAGUAI (OBRIGADO) vida que segue.

  • Carissimo Eduardo, Luci, amigalos .Muito tempo nao escrevo aqui, nao deixando, porem de ler e acompanhar o blog, diariamente, quando posso. A minha ausencia em escrever, é devido a um certo desanimo,uma letargia com esta malfadada diretoria e este time perdedor e broxante. Acompanho e torço a anos, pelo Galo , e acho inadmissivel esta queda ladeira abaixo pos 2013 -2014, impensável, surreal. Escrevo hoje, depois de ler o comentarioi desta grande colega nossa ,verdadeira atleticana , Luci , que finalmente destrincha e coloca na mesa o que todo mundo sabe, o que todo mundo vê : a desconstrução do nosso clube pela pessoa que nos elevou de patamar neste bienio e nos arrancou , nos estraçalhou, com a outra mão , colocando na presidencia do gigante clube, nepolino e este traste atual, que me recuso a falar o nome. Nunca, amigos, pos 2014, vimos ou ouvimos um palpite, uma ajuda deste senhor, bom de bico,em interceder pelo nosso clube, como se nao fosse o responsavel direto pelas atrocidades e mazelas de seus cupinchas alçados de para quedas neste cargo. Mao na ferida: unico responsavel pelo estado calamitoso de nosso time alexandre kalil .

    • Meu caro Evandro, o Kalil é um egocêntrico e falastrão, ele nunca iria indicar alguém que poderia ofuscar sua imagem. Quer ser o melhor, maior e o ídolo do clube, sempre.
      Quando sua mascará começou a cair com relação a compra do Diego Tardelli, ele respondeu que ao ser vendido poderiam utilizar o dinheiro para pagar a dívida, ou seja, já comprava com a idéia de deixar a merda para o próximo pagar. Sempre foi e é um político nato, faz sua propaganda e o próximo que se funíque.

  • De antemão, sou cruzeirense, mas nunca tratei o Galo ou qualquer torcedor com demérito, pelo contrário, sou Cruzeiro em primeiro lugar e sou Minas em geral, em segundo! Torço par um Cruzeiro forte, Galo e América idem! Como sempre digo, já temos a Globo que joga contra a gente, e se ajudarmos ela, aí dificulta sempre a vida dos nossos times! Aquele pênalti que o zagueiro fez, já encerrando o jogo, foi de uma infantilidade medonha! O zagueiro entrou sem cuidado algum! Futebol se joga em pé e não deitado! Ele foi muito infeliz ter entrado atabanado daquele jeito! Penalidade num jogo deveria ser proibido pela diretoria, só fazer se o atacante estiver sozinho, até com o goleiro batido! De outra forma, jamais o pênalti deveria ser cometido! Foi sem querer que o zagueiro fez, lógico, mas foi imprudente! Zagueiro esperto nunca entra atabanado parecendo zagueiros da década de 70! Naquela época o jogador parava a bola e o adversário passava que nem touro, os caras eram ruins, brutos ao extremo! Campeonato Mineiro acabou, agora vem o Brasileirão, e negócio é jogar pra ganhar, dentro e fora de casa, jogar pra cima, sem medo de meter gols, de chutar pra gol, mas defender com sabedoria também! Estou na torcida pelos nossos times no campeonato brasileiro!

    • É isso ai, meu caro torcedor do outro lado da lagoa. O zagueiro a que você se refere infelizmente é o mesmo que:

      1) também contribuiu para o primeiro gol sofrido pelo Galo no primeiro jogo da final, quando tenta, atrasado, bloquear o chute e desloca o Victor botando a bola para dentro do gol;
      2) numericamente, é o zagueiro com número expressivo e incoerente de faltas cometidas na linha da grande área;
      3) numericamente, é o zagueiro com maior número de bolas tocadas incoerentemente para escanteio, quando perde a corrida ou a disputa de bola;
      4) numericamente, é o zagueiro mais visto correndo atrás de atacantes adversários, em situações de contra-ataque;
      5) no jogo contra o Botafogo, em fins de julho de 2018, essencial à recuperação do Galo no Brasileiro, fez a falta na linha da grande área da qual resultou o gol que definiou o empate da partida;
      6) faz 40 anos em junho e, inexplicável e incoerentemente, o Clube Atlético Mineiro está renovando o contrato até o fim do ano

  • Sou atleticano e gostaria muito de escrever e que quem merecesse tivesse a humildade de ler e refletir:
    Na reta final do Brasileiro de 2018, começamos a despencar, fomos a pré libertadores, onde ainda figuramos, o mineiro seria um alento pequeno a nós torcedores, que pena perdemos logo para o rival. Mas voltando ao time, estamos precisando de muita gente, do goleiro ao banco de reservas, precismos de reforços, todos passam por uma fase horrível, não temos poder de ataque e o pior, não conseguimos segurar uma vitória e ai vem a necessidade de algo mais. Temos não, nosso time limitado, não cria, não ataca e não passa confiança nenhuma em certos momentos. Poderíamos ter tido melhor sorte nos lances do VAR. Mas é muito pouco, muito pequeno nosso time, veja uma coisa simples, sábado aqueçemos no sol, nossos goleiros não seguram a bola firme nem no aquecimento de goleiros, nossos bastidores é brincadeira, falaram de VAR a semana inteira e o GALO calado, no campo só Léo Silva chegava no juiz, lances de interpretação jogassem a bola para fora e fossem até o juiz, mas nada, estava gritante a diferença nesse quesito. Agora fizemos 2 jogos bons da final, mas tem uns lances de ataque que precisa chutar, mas quer cavar penalidade, time tá sem perna, sem padrão e sem tabela na intermediária adversária, então vamos sofrer nesse 2019. Tomara ser melhor este restante do ano, porque até agora o sofrimento toma conta do torcedor. Nós torcedores merecemos mais títulos.

  • O que é, o que é? Vai trabalhar ate junho de 2019, ser demitido mas vai ficar recebendo uma fortuna do Galo até dezembro de 2020?

  • Que a perda do campeonato mineiro sirva pelo menos para iniciar uma mudança no clube. Difícil já que temos um bando de zumbis no conselho administrativo e um presidente inoperante. Tá na hora de uma mexida geral e uma vassourada neste mundo de entulho que pé nosso elenco. Uma coisa tenho que reconhecer, nesta última semana, jogamos mais do que nos 4 meses anteriores. .Fruto incompetência do velho Gagá que já foi embora e do boicote geral feito pelos mafiosos donos do clube. E eles têm nome e endereço: Victor, Leo Silva, F. Santos, Elias, RO. Olho vivo diretoria, pois os derruba técnicos continuam por ai.
    Té +

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