Aposta de risco de Thiago Larghi

Até concordo que a maratona tem sido pesada, ocorre que a necessidade de recuperar os pontos jogados no ralo precisava ser colocada na balança da decisão em não relacionar titulares para a partida de hoje, frente à Tombense. Se vencer, único resultado que assegura a terceira colocação, tudo será relevado, “suave na nave” – como diriam os amiGalos Chico Pinheiro e Custódio Neto, linhas de frente da CarioGalo e do projeto “Consulados do Galo” pelo mundo afora.

Caso os reservas não deem conta do recado, a exemplo do que já ocorreu frente ao Boa e ao Villa Nova, preparemos para uma delirante e alucinante reação da Massa. Empate assegura ficar à frente da própria Tombense, mas corre risco de ser ultrapassado pelo Boa. Se perder a partida, aí desanda com vontade, pois até Patrocinense e URT passariam a incomodar. Embora sejam possibilidades remotas, até pelo confronto direto entre estes próprios times, mas perder a possibilidade de ser quarto ou até quinto colocado é real.

Vencer é o caminho lógico, tanto pela camisa e a tradição, quanto pelo apoio incondicional do Atleticano, mas o treinador Thiago Larghi optou pelo risco. Entendo e respeito a necessidade de dar um descanso aos titulares, em busca da recuperação pelos erros do início do ano, mas a terceira colocação já não combina com a nossa história. Quanto menos outra condição diferente. Se não ficar em terceiro, será cruelmente cobrado.

Foi exatamente pelo equívoco do treinador anterior, a quem o interino insiste em preservar e homenagear, que o Galo se encontra neste momento crítico e delicado. No gol, apesar de ainda carecer melhor rodagem, Cleiton é uma boa aposta para o futuro. Nas laterais vamos, ao que imagino, com dois contestados: Samuel Xavier e Danilo. Prefiro Carlos César aos dois escolhidos pelo treinador. Samuel Xavier seria reserva do reserva. No miolo da zaga, seguramente Maidana terá, enfim, uma rara oportunidade de mostrar a que veio (muitos, inclusive o blogueiro, depositam fichas nele), ao lado de uma das duas incógnitas – Matheus Mancini e Bremmer. Acho que será o primeiro.

Entre os nomes para compor o quarteto de contenção e ligação, aposto que entra com Arouca, Gustavo Blanco, Luan e Tomás Andrade. Intuição apenas. Ficando no banco Roger Bernardo, Lucas Cândido e os garotos Bruno Roberto e Marquinhos. Tomara que os dois que subiram da base tenham oportunidade e criem um nó na cabeça do treinador, afinal, são grandes esperanças de um bom futuro com a camisa do Galo. No ataque, creio, serão Marco Túlio e Alerrandro, sobrando o contestado Carlos. Queria mesmo ver os dois em ação. Faltaram ainda César e Cícero.

Lamentavelmente, os erros do treinador anterior acabaram impedindo as experiências com os jovens da base no Campeonato Mineiro. Empates e derrotas para times do interior colocaram em risco a nossa situação na competição, agora é tarde e temos de buscar somar pontos. A ponto de preservar titulares, o que deixa o Torcedor apreensivo. Sorte a eles, consequentemente, a nós Atleticanos.

Em tempo: Enquanto ficamos aqui na resenha sobre essa última partida, continuam em busca dos necessários reforços para a temporada. Conca, a exemplo de Thiago Heleno, tomou pau e foi rejeitado pela reação do Torcedor. Insisto que parecem lançar os nomes e esperar para avaliar a opinião do Atleticano. Pois se é assim, ambos rejeitados. Outros, igualmente, também não motivaram e acabaram contratados.

Mas insistir com Rithely, que também não empolga o Torcedor, é algo que não se explica. Diria que é quase abominável. O jogador já desdenhou no passado, faz charme no presente, o que esperar dele no futuro? Que vá para lá falar “tche”, aqui é “UAI”, por#@!

Por fim, ontem tive a honra de receber amiGalos que são presenças constantes no nosso espaço. Roberto Caldeira, Paulo Silva, Zé Roberto Galo da Mata e Nathalia (ela responsável pela edição e postagens diárias). Foi bastante interessante e muitas ideias boas serão colocadas em prática brevemente.