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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade, Doutor em Psicologia Cognitiva
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Infelizmente por várias razões as pessoas deixam de reatar amizades, mesmo que de infância! Cursei todo o (então) 1. grau (na época 8 séries iniciais) com um colega que desde 2010 somos vizinhos de mesma rua, depois de 30 anos de formados! Já o encontrei com a família para entrarem no prédio em que moram e ele cumprimentou como a um transeunte que passava pela calçada no mesmo momento, ou seja, sem o saudosismo de importante época que abrangeu infância e adolescência que compartilhamos juntos! Depois, vim a encontrar uma colega da mesma época e comentou que vinham se encontrando num shopping e restabelecendo amizades, incluindo nosso colega (meu vizinho de mesma rua)! Para minha surpresa, ela deu uma “sugerida” que eu tivesse me tornado “da elite” pela pos graduação! Ai disse que cada etapa da vida é importante e ainda mais com anos de convivência em comum! Depois acompanhei o currículo dele na Internet e percebi o quanto de idealista que ele é: tem pessoas que vão amadurecendo em velocidade menor, digamos assim e podem chegar aos 50 anos ou mais, ao invés de estarem compartilhando experiências, ainda sentindo necessidade de serem ouvintes de contemporâneos da mesma geração, matriculando-se em cursos de pos graduação, por exemplo! Talvez eu tenha sido a frente do meu tempo: desde o inicio da carreira, ouvindo pessoas com mais experiência que eu, como aos 21 anos com colegas de 65 anos, um deles como o Universo ter me trazido uma pessoa que entendeu o “contexto”: ele ter tido uma filha e receber como colega um jovem que tinha quase 3 anos e 10 meses, quando o pai faleceu! Quanta sabedoria ouvi dele!