“Boa noite, Dr. Douglas! Sou homem, tenho 28 anos e estou levando uma vida que não me agrada. No entanto, ao mesmo tempo, parece que me acostumei com ela. Na adolescência sofria bullying na escola por ser tímido e reservado. Acho que isso afetou a minha vida adulta, pois, os episódios em que era molestado, me fizeram ter insegurança e medo perante várias situações da vida. Passo muito tempo no computador só jogando games e ouvindo música, pois não estou trabalhando. Criei meio que um mundo imaginário, onde faço tudo o que quero, tudo o que realmente desejo que aconteça na minha vida. O fato é que, ao mesmo tempo em que quero mudar essa situação e fazer minhas coisas (trabalhar, me exercitar, ter vida social), não consigo por medo e insegurança. No meu mundo imaginário é tudo prático e perfeito. Porém, quando me dou por mim e que preciso viver a vida real, fico com medo de enfrentar as situações e deixo de fazer muita coisa. Estou até com comportamento antissocial e prefiro ficar sozinho comigo mesmo no meu mundo. Penso em procurar uma ajuda psicológica sim, pois não quero mais anular minha vida. Deixo de viver a vida real por ter me acostumado ao mundo imaginário. Obrigado!”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
Instagram:@douglasamorimpsicologo
Consultório: (31)3234-3244
www.douglasamorim.com.br
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Sofro por isto também,é uma forma de aliviar as dores causadas pelo mundo real,parece ser real n’alguns dias mas também causa muito sofrimento, já não consigo viver sem criar histórias na minha mente. É bom mas angustiante ao mesmo tempo ali tenho o que o mundo me negou…
Nossa, você escreve muito bem. Parabéns!
Também sou muito tímida, mas, no meu caso, não vejo como algo positivo. Hoje, estou começando a me aceitar…
(Não ia comentar, mas seu comentário me despertou interesse. Não sei o porquê. Kkkkk)
Sou timido e erro muito mais muito msm , na vida real. Minha vida é um saco trabalhando fazendo oque ñ gosto, colegas falam mal do meu serviço mais ainda estou nele / antes de entrar na empresa achei que n daria certo . mais segurei a onda e consegui levar, e tenho um mundo imaginario que eu criei e n vivo sem ele , toda vez na hora de dormir eu desfruto desse mundo ate o sono me levar … A dica que tenho pra ti procuro um trabalho pra te manter e desfrute do seu mundo no tempo vago que vc tiver , Booa Sorte
Nossa quantas pessoas grossas em querer aconselhar. Vivo o mesmo drama. Só que desde nova sempre trabalhei. Mas não consigo sair do mundo imaginário. Tenho pesquisado bastante e vi que preciso buscar ajuda urgente. Pois mereço ser feliz no mundo real. Sei q não existe vida perfeita. Mas vou lutar pela minha felicidade. Lute vc tbm tenho certeza q há uma luz no fim do túnel nos chamando para a felicidade. Busque a Deus Ele tem td poder pra nos ajudar. Deus te abençoe.
Me identifico…
Parabéns pelas palavras , Rogério!
Amigo, confesso que entendo bem a sua situação…Às vezes passamos por determinadas situações na vida que nos marcam de uma forma que que nos aproximam buscar uma válvula de escape para fugir da realidade…Algumas pessoas usam drogas,outros bebem, outros enfiam a cara no trabalho (e disfarçam essa fuga dando o nome de ambição), outros vão para o mundo da imaginação – onde se cria personagens e se controla as atitudes de cada personagem criado(como parece ser o seu caso). Daí vem à pergunta que provavelmente você já se fez….Como viver a realidade já que a mesma não apresenta as mesmas satisfações que o mundo imaginário, isto é, para quê viver uma realidade que não nos satisfaz em razão da nossa timidez, da nossa falta de habilidade social….? O que vc precisa entende primeiramente é que o mundo imaginário é sempre mais atraente do que a realidade. Então, para vc optar (sim, é uma opção) em migrar do imaginário para o real, vc não pode criar grandes expectativas a respeito da sua performance social, pois, caso crie, rapidamente vc voltará para o mundo imaginário já que a realidade que você encontrará à partir dos seu poucos recursos sociais sempre será insatisfatória para o seu ponto de vista. Então abandone de uma vez o mundo imaginário mas não crie expectativas de que você será o pegador descolado…Atenha-se mais a ser uma pessoa comum, se relacionando com pessoas comuns… Sem achar que vc será o centro das atenções ou o mais ” engraçado da turma”. O que faz vc migrar para o imaginário é a não aceitação de vc mesmo….Seja por questões de timidez, de orientação sexual, de aparência…Corte sua relação com o mundo imaginário, viva um dia de cada vez, mas nao projete que vc se tornará “o cara”, aceite-se como uma pessoa comum e sem glamour. Quanto mais expectativa vc criar de que o mundo real será como o imaginário, mais rapidamente vc voltará para o mundo da imaginação…O ideal para vc seria que vc tivesse uma amiga mulher (só amizade mesmo), que fosse uma pessoa bem comum e também se sentisse um peixe fora d’água. Existem milhões de mulheres nessa situação procura e um amigo homem com quem ela possa falar de seus problemas. Nao sei se vc teria condição financeira de fazer terapia, então busque uma terapeuta nessas ongs que fazem atendimento gratuito ou a preço simbólico. Só mais uma questão… por vezes o homem sociável e decolado que vc vê por aí e parece alguém igual ao personagem imaginário que criou,muitas vezes é uma pessoa infeliz e angustiada, mergulhada no álcool e nas drogas, e, que embora tenha todas as ferramentas que julgamos necessárias para a felicidade,acaba se matando como.muitos cantores que vemos por aí que parece ter a vida perfeita nas a realidade nao é bem essa. Aceite-se do jeito que vc é e seja feliz
Bom dia. Sou tímida, tenho poucos amigos. Fiz 4 cursos. Trabalho porque não tenho ninguém para me sustentar. Moro ainda com minha mãe. Que me ajuda e muito, no sentido de moradia, alimentação. Pago minhas contas, quando quero sair tenho meu dinheiro para comprar uma roupa, etc. Pretendo casar, ter filhos, minha casa. Você com 28 anos, já era para estar trabalhando, namorando, ter sua independencia. Minha irma casou com 21 anos, ja era independente. Meus pais educaram todos os 5 filhos para estudarem e depois trabalhar, serem independentes. Dos 5 filhos eu fui a única que deu problema para meus pais porque Nasci com problema de saude. Hoje sou um pouco independente. Procure um psicólogo, saia da inércia. Vai a luta. Faz algo que goste. Boa sorte.
Senti uma grande empatia ao ler o seu relato. Tive problemas semelhantes ao seu. A diferença é que sou um pouco mais jovem (3 anos), não estou desempregado e tenho um plano profissional bem definido.
De certa forma, passei a me aceitar. Acho que meu traço psicológico prevalecente sempre será a timidez e a retidão. Não vejo essa característica como um defeito. Pelo contrário, isso me ajuda a ser mais analítico nas minhas relações. Também aprendi que as principais decisões da nossa vida sempre serão solitárias. Há muitas pessoas que são sozinhas, mesmo quando rodeadas de “amigos”.
Se essa situação te incomoda ou te leva a inação, acho que deve mesmo procurar uma ajuda profissional. Mas não se cobre demais e nem negligencie o seu problema.
No mais, a internet, com seus aplicativos e redes sociais, pode nos ajudar.
Enfim, a vida sempre será um laboratório de problemas requerendo nossa ação para solucioná-los. Então seja forte! Abraços!
È algum filinho de papai ou de mamãe. Não precisa trabalhar duro pra se manter
Apelemos então, meu caro, para a realidade. Embora tua vida seja fantasiosa, os seus costumes e atividades me fazem crer que você é uma pessoa bem racional. Então, usemos tal racionalidade para um simples exercício mental…
Quem banca essa sua vida? Você disse que não trabalha e tal afirmação não deixa claro se não trabalhar porque não quer ou está desempregado. Em qualquer um dos casos, você deve ter ciência de que a fonte que te sustente hoje (seja ela qual for) não é eterna e por isso, cedo ou tarde, você terá que trabalhar.
Se o trabalho encontrado não for home office, você será forçado a exercer atividades sociais e tais atividades serão os primeiros passos para te tirar dessa vida.
Claro, tudo isso deve ser aliado à ajuda de um profissional, seja um psicólogo ou um psiquiatra. Te aconselho a, inicialmente, fugir de quaisquer remédios mas, caso outros tratamentos não surjam efeito, considere o uso moderado dos mesmos.