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Psicólogo graduado pela Universidade FUMEC, Pós-graduado em Psicologia Médica pelo departamento de Psiquiatria e Neurologia da Faculdade de Medicina da UFMG e Mestre em Educação, Cultura e Sociedade pela UEMG, tendo desenvolvido dissertação na área de Violência Contra a Mulher.

Nada na minha vida deu certo. Sou totalmente frustrada. O que fazer?

“Oi, Dr. Douglas, tudo bem? Gostaria de saber o porquê de nada na minha vida dar certo. O que devo fazer pra mudar? Sou obesa e sofri Bullying a vida toda por parte dos meus irmãos, principalmente, quando criança! Meu pai me chamava de moleza e cresci achando isso! Tanto, que sou devagar até hoje! Não tive incentivo nenhum, tenho 34 anos e não sou absolutamente nada! Todas as minhas tentativas de ser melhor foram frustradas! Nunca namorei. Só tive um filho que, mesmo assim, foi fruto de um caso! Só isso que eu tinha; o resto dos outros. Nunca nenhum homem me amou de verdade. Nunca ninguém quis compartilhar sua vida comigo e vice-versa. Às vezes acho que sou um extraterrestre. De verdade! Eu não tenho sonhos. Minha vida é totalmente frustrada. E o que é pior: agora estou sentindo uns nós na garganta, sabe. Sei lá. Parece que tem alguém me sufocando e tenho sentido essas coisas há um ano! O que é isso? Me sinto um monstro! Horrível, incapaz de ser amada e desejada! Me diga algo ao menos pra que me sinta melhor! Deus abençoe!

Envie sua dúvida para perguntaUAI@gmail.com   Não identificamos os autores das perguntas

 

Resposta no link logo abaixo:

 Um abraço do

Douglas Amorim

Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade

Instagram:@douglasamorimpsicologo

Consultório: (31)3234-3244

www.douglasamorim.com.br

 

Basta clicar para visualizar a resposta!

4 thoughts to “Nada na minha vida deu certo. Sou totalmente frustrada. O que fazer?”

  1. Isso daí se chama culpar a vítima, amigo. Se você é espancado por uma gangue de cinco bandidos, faz sentido refletir sobre algo que você tenha feito que tenha diminuído sua segurança: andar sozinho num bairro perigoso à noite, etc. Essa reflexão de fato te ajuda a tomar decisões melhores no futuro. Mas ela não anula nem requer que você anule o conhecimento de que aqueles cinco bandidos te atacaram sim, cometeram um crime sim, e você foi vítima dele. O fato é que existem outras pessoas no mundo e frequentemente elas estão em competição contra você – e frequentemente jogam sujo nessa competição. Levar isso em consideração não é “comodismo” nem “vitimismo”, é ser realista. Quem é contra provavelmente é dessas pessoas que jogam sujo, e não querem que as demais pessoas entendam o seu jogo e se tornem cada vez mais capazes de se proteger contra ele. A solução para casos como o da moça passa justamente por se capacitar a enfrentar a competição desleal de pessoas desleais – não fingir que elas não existem ou, pior, passar a se comportar como elas.

  2. Realmente Dr, a moça precisa muito acreditar em se mesma, se amar em primeiro lugar, depois desse passo tudo vai ficar mais facil, obstáculos e dificuldades todos seres humanos tem ,faz parte da vida, não existe vida sem problemas, é só olhar em volta, um abraço, Carlos.

  3. Quem faz bullying, mesmo que sejam colegas, amigos, irmãos e até os pais é que são ‘monstros’.
    Você tem sonho sim, é ser feliz!
    ps: conheço obesas e algumas realmente gordas e são lindas, a alegria acende as virtudes e a beleza delas assim como será com você!
    Basta que você mude de ponto de vista sobre si mesma, só você tem a chave pra sair dessa situação como o Adriano escreveu e concordo plenamente com ele.
    Grande abraço! 🙂

  4. Fui obeso dos meus 10 aos meus 32 anos….

    Então resolvi fazer algo sobre isso.. .também sofri bullying e aprendi a rebater isso de várias maneiras, mesmo que ainda me entristecesse muito.
    A questão principal aqui é, só você tem a chave pra sair dessa situação, mas você tem que sair do comodismo. Não se faça de vítima, não se faça de coitadinha, não fique achando que os outros fizeram com que você chegasse a esse ponto. A culpa é, na íntegra, tua, mesmo que os outros tenham “ajudado”, você os permitiu.
    Não aconselho saídas medicamentosas, isso deve ser feito por um profissional, talvez um psiquiatra.

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