por Marcelo Seabra
É provável que violência sexual contra crianças seja, para muitos, o pior crime imaginável. E o sujeito responsável por algo assim só pode ser a escória da humanidade. O problema é conseguir essa informação da criança em questão, e conseguir elementos suficientes para provar o fato. Esse é o tipo de situação tão detestável que é bem capaz de a população de uma cidadezinha decidir resolver o caso por seus próprios meios. Mesmo sem saber ao certo o que aconteceu, e se aconteceu.
Obviamente, há várias técnicas empregadas por especialistas que podem ajudar a fazer a criança se abrir sobre o ocorrido. Uma delas, claro, não é perguntar: “Isso aconteceu? Foi o tio fulano?”. Os adultos teoricamente responsáveis induzem a criança a se afundar na mentira, deixando a verdade cada vez mais longe. E isso aumenta na pequena o medo de uma punição, caso a farsa seja descoberta. Táticas estúpidas como essa acabam com a reputação de um homem. Quanto mais sério é o crime, mais importante se faz a comprovação da infração. Alguém já esqueceu o caso Escola Base?
O diretor e roteirista Thomas Vinterberg é sempre lembrado pelo marcante Festa de Família, ainda o maior expoente do movimento Dogma 95. Quinze anos depois (e alguns filmes e clipes), ele volta a ganhar mídia. Em entrevista à revista Preview, ele revela que não gostou de saber que seus trabalhos intermediários foram relegados a um segundo escalão, e que este seria o seu retorno. Mas é inegável que A Caça está a anos luz do que ele andou fazendo – e do que andam fazendo por aí.
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Tentei assistir mas nao consegui. Sofro alienação parental e minha familia foi acusada de violencia sexual contra meus filhos, o q ate hoje causa imensos problemas na convivencia com eles, q foram morar em outra cidade.
Pelo que vi o filme parece ser excelente, mas n tive a saude emocional necessaria pra assistí-lo.
Força, aí, Flávio!