por Marcelo Seabra
Em Desconhecido, Neeson é o Dr. Martin Harris, que chega a Berlin com sua esposa (January Jones, a Betty Draper de Mad Men) para participar de um congresso sobre biotecnologia e conhecer pessoalmente algumas figuras proeminentes na área. O problema começa quando Harris sofre um acidente de táxi, vai parar no fundo de um lago e apaga. Quatro dias depois, ele acorda um pouco debilitado e confuso e tenta encontrar a esposa, saindo do hospital por conta própria. Quando finalmente a encontra, descobre que ela não o conhece e há outra pessoa alegando ser Martin Harris (Aidan Quinn, de A Premonição, de 1999, que passou a viver de pontas).
Nesse ponto da exibição, quando já conhecemos os personagens e a situação, o longa é bem sucedido ao deixar tanto o personagem quanto o público sem saber exatamente o que está acontecendo. A partir daí, você realmente se envolve com o drama de Harris, que deve provar que é quem diz ser e chega até a duvidar de si mesmo. Em sua jornada, ele conta com a ajuda da imigrante ilegal de Diane Kruger (a Helena de Tróia, de 2004), que dirigia o táxi, e do ex-policial de Bruno Ganz (de A Queda, de 2004), contratado por ter bons contatos.
A carreira nos cinemas de Desconhecido, em termos financeiros, não foi das piores. Segundo o site Box Office Mojo, o longa custou 30 milhões de dólares e rendeu 100 a mais que isso no mundo todo. Logo, podemos esperar que outros assim continuarão acontecendo, e trabalho não deve faltar para diretor espanhol Jaume Collet-Serra (que cometeu A Casa de Cera, de 2005, e A Órfã, de 2009). Mesmo que não tenha nenhuma boa
Identidade era um dos assuntos prediletos do mestre Alfred Hitchcock e aparece em sua obra de diferentes formas, como em Intriga Internacional (North by Northwest, de 1959), Cortina Rasgada (Torn Courtain, de 1966), Quando Fala o Coração (Spellbound, de 1945), Frenesi (Frenzy, 1972) e Um Corpo Que Cai (Vertigo, 1958). A lista completa seria assunto para um outro texto. Ao contrário de Hitchcock, Collet-Serra não demonstra muita classe ou sutileza e não tem um roteiro tão bem amarrado. Aqui, o texto acaba dependendo muito de viradas drásticas, fugindo cada vez mais da realidade. Depois de algumas descobertas, já não é mais possível manter o mesmo interesse. E a ambientação européia remete à trilogia Bourne, mas comparações seriam uma covardia.
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