É isto, meus caros. Não se trata mais de discutir se Pelé estava ou não certo, se foi ou não infeliz na fala, se atuou ou não como garoto-propaganda do regime militar. Passados mais de 30 anos, leitores amigos, trata-se tão somente — e apenas! — de, humildemente, se olhar firme nos olhos do velho camisa 10 do Brasil, pegar nas suas mãos enrugadas, dar-lhe um sincero e afetuoso abraço e se desculpar por tudo. E rápido, pois o tempo não para e em breve já não o teremos mais aqui entre nós. Pelé não merece deixar esta vida sem ouvir nossas escusas.