A pequena amostra dos dados apontados demonstra, claramente, o verdadeiro terror a que estamos submetidos e que, infelizmente, acostumamos. O sangue que brota das estatísticas e das páginas policiais não nos comove mais, não porque nos tornamos insensíveis às dores alheias, mas porque passaram a ser corriqueiras no nosso cotidiano.
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Mais uma vítima daquilo que nos tornamos
Ao ver uma mãe — isso, sim, é um rótulo que mereceria destaque! — ser reduzida ou a mulher, ou a negra, ou a favelada, ou a homossexual, ou a militante (como se outros mortos homens, brancos, ricos, heteros e não-militantes merecessem menos viver)…