O mesmo vale para Gilmar Mendes e Dias Toffoli, useiros e vezeiros da mesma prática. Quando lhes convém, Estados Unidos e Europa são exemplos de Estado democrático e de direito. Quando não, lembram que “o que está em julgamento é a lei brasileira, sob a Constituição brasileira”, como afirmou um deles durante o julgamento do HC de Lula. Naquele dia, confrontados com absurdo fato de só o Brasil insistir nesta tese vergonhosa, sendo o único país dentre todos os demais filiados à ONU a adotar tal prática, recorriam fartamente a este argumento: “estamos falando de Brasil”.