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Um ataque covarde e infame ao Brasil e aos brasileiros

Sinceramente, jamais imaginei ser vítima de tamanhas mentira e ofensa. Fossemos um país minimamente sério e esta moça estaria em sérios apuros

Linda como poucas, talentosa como poucas, infame como nenhuma (foto: G1.com)

Olhem aqui: eu não sou, como quem me acompanha sabe muito bem, de comentar texto de ninguém. Por pior que seja a barbaridade dita, considero que opinião é como bumbum, cada um tem o seu: da forma e tamanho próprios. Desde que não me ofenda, o que diz o outro é tão legítimo como qualquer coisa que eu digo. Mas se me ofende, me sinto no direito — no dever, na verdade — de retrucar. Assim como sempre dei o mesmo direito a quem eu possa ter ofendido.

Taís Araújo é aquela gataça atriz da Globo. Espero que não me considere machista, sexista ou misógino pelo elogio e muito menos não me processe por assédio sexual ou moral. Ela é mãe de um casal de filhos. Um menino de seis e uma menina de dois anos de idade. Sabe-se lá o porquê, a moça resolveu proferir um discurso, digamos assim, completamente aloprado e furibundo a respeito deles. Ou melhor, a respeito do Brasil. Ou melhor ainda, a respeito de mim e de você, leitor amigo.

Completamente descolada da realidade e incrivelmente delirante, Taís disparou contra o país as piores barbaridades possíveis. Pintou um quadro jamais visto ou ocorrido por aqui. Como se em surto psicótico, declarou ser o Brasil equivalente, no mínimo, à África do Sul do período do Apartheid. Leiam alguns trechos, com meus comentários em seguida:

“Meu filho é um menino negro e liberdade é um direito que ele não vai poder usufruir se ele andar pelas ruas descalço, sem camisa, sujo, saindo da aula de futebol. Ele corre o risco de ser apontado como um infrator – mesmo com seis anos de idade”.

É sério que esta moça vive no brasil? Quer dizer que moleques pretos não andam livres pelas ruas do país? Dá para imaginar tamanha fantasia assim? Na cabeça dela há dois cenários apenas: ou calçadas repletas de loirinhos bem vestidos ou completamente vazias. Para piorar, diz que tem medo de o seu filho ser apontado, com seis anos de idade, um menor infrator. Sério? Pensei que este fosse o país onde a responsabilidade penal começa aos 18 anos. Onde um assassino com 17 anos, 364 dias e 20 horas de vida mata alguém e no dia seguinte é posto em liberdade e com a ficha limpa. Na boa… É muita viagem na maionese ou muita vigarice intelectual.

“Quando ele se tornar adolescente, ele não vai ter a liberdade de ir para sua escola pegar um ônibus com sua mochila, seu boné, seu capuz, seu andar adolescente, sem correr o risco de levar uma investida violenta da polícia ao ser confundido com um bandido”

Caraca!! Quer dizer que todos os garotinhos pretos do Brasil ou andam de carro ou são diariamente espancados, né? Dá para acreditar no que esta senhora disse? A polícia brasileira tornou-se a nova SS e ninguém nos avisou? E a violência policial, que não é regra, é exceção (ainda que não devesse sequer existir), só vitimiza crianças pretas? Tá bom, dona Taís! Acho que você conviveu tanto com colegas petistas que adquiriu o grotesco hábito da mentira deslavada.

“No Brasil, a cor do meu filho é a cor que faz com que as pessoas mudem de calçada, escondam suas bolsas e que blindem seus carros.” 

Pronto! Chegamos ao ápice da cretinice. Ao ápice da ofensa contra todos os brasileiros. E é só por isso que estou aqui a lhe responder. No Brasil uma ova, minha senhora! Só se for no seu Brasil, que não conheço e desejo jamais conhecer. Porque no meu Brasil, dona Taís, não existe isso, não. Jamais existiu, aliás! E conheço esta porcaria de norte a sul, de leste a oeste. Conheço 22 estados, capital e interior. Tenho mais horas de voo e quilometragem de “estrada” (entre aspas, porque são tudo, menos estradas) que muito piloto de avião ou motorista de caminhão. E com 50 anos de idade, eu garanto: nunca vi, tampouco ouvi falar de tamanha atrocidade. Desafio esta moça que encontre um único depoimento fidedigno, verídico e comprovado de um gesto assim.

E mais: brasileiros que podem contar com seguranças e carros blindados (talvez a senhora e seu marido façam parte desta turma de privilegiados) fogem da violência que é multicolor. O medo de morrer assassinado por um preto, branco, índio ou oriental é o mesmo. É tanta maluquice junta, que fica difícil conseguir equilíbrio emocional para responder adequadamente a tamanha ofensa, sem partir para um tom absurdamente inapropriado. Por isso vou parar por aqui. Vou tomar uma ducha fria para esfriar a cuca. A calva chega a fritar de tanta raiva!

Mas finalizo com um último trecho e uma última resposta:

“Eu tenho um sonho de ver ricos trabalhando para acabar com a pobreza”.

Que bom! Eu também. E num país miserável como o Brasil, eu posso me considerar rico. Pois bem. Eu realizo o seu sonho, dona Taís. Gero emprego, pago impostos, distribuo renda, cumpro perfeitamente a função social de um empresário. Agora eu te pergunto: e a senhora? Faz a sua parte? Trabalha para acabar com a pobreza? Poderia, se não for muito incômodo, dizer o que faz para isso? Gostaria muito de saber e poder parabenizá-la pelo gesto.

Ou será que ficará só no sonho mesmo, hein?

Leiam também.

Ricardo Kertzman

View Comments

  • Infelizmente jovens negros são as maiores vítimas de violência e são os que mais morrem em razão desta mesma violência no Brasil.
    Não é a lela atriz quem diz. São as estatísticas.
    E, o conceito de menor infrator se refere exatamente aos menores de 18 anos.
    Melhor se atualizar.

    • E já viu as estatísticas de quem são os assassinos destes mesmo jovens negros? Já viu as estatisticas daqui e do eua por exemplo?
      Não esqueça de cita que mais de 80 a 90% destas mortes é realizada por outro negro (não necessariamente jovem, senão cai um pouco a taxa). Pesquisa ai as últimas e confira onde é acima de 90% e onde é acima de 80%.

      Mas quer acabar com a pobreza, abra uma empresa e comece a gerar empregos!

      Quer aumentar a pobreza, se vitimize e dê mais força aos parasitas de brasília esperando que algum dia façam algo útil por alguém, exceto para sua própria gangue.

      • Parabéns! Sou negro e não me vitimizo! Nunca fui desrespeitado por ninguém. Porque nunca agi como um coitado, vitima. Fui atrás e conquistei meu espaço!

        • é isso meu jovem!!! eu sou branco e não fiz nada pra conquistar nada. Só tenho cabeça pra ficar vendo preto, branco, amarelo e o c. de asa... se vitimando... esse mundo virou uma merda! O Brasil está uma merda. Ninguem sabe quem manda nisso mais. E no meio de tudo as afros empinando o nariz e reclamando.

        • Talvez você feche os olhos para não enxergar como muitos o fazem.
          Pergunte agora ao ator Bruno Cagliasso que adotou uma criança negra e diz que agora ele vê o racismo no Brasil.
          Acorda!!

    • Marcelo, como você mesmo disse e deve ter capacidade para isso, os jovens negros são as maiores vítimas da violência, mas quem são os autores dessa violência?

      • Com um mínimo de conhecimento percebe-se a desigualdade social neste país, fruto de uma semente que remete ao início da história brasileira. Ignorar isso é estupidez. Thaís exagera, mas tem muita verdade no que ela fala.

    • Discurso de vitimista, só não andar como vagabundo, não vestir como vagabundo, não falar como vagabundo, não demonstrar medo da lei, que nunca terá problemas, sou preto, nunca fui abordado com violência por nenhum polícial, isto é conversa de gente que não sabe instruir seus filhos a respeitar e ver no polícial o lado do bem, temos que mudar nossa cultura em diversos pontos, inclusive neste! Aliás, quem não gosta de polícia é vagabundo!

    • Faço minhas as palavras do Origem, sem retoques, só dou ênfase ao vai criar empregos, pagar impostos ao invés de ficar se vitimizando.

    • Meu caro voce precisa se informar melhor, o Brasil é o país onde mais se mata seres vivos no mundo não importando raça, genero, credo, opção sexual ou qualquer coisa que voce queira levar em consideração, esse vitimismo é uma vigarisse sem tamanho, puro mimimi de quem não tem o que fazer. O Brasil é o país que mais mata no mundo, são 60 mil assassinatos por ano, a amostragem vai obecer a distribuição da população, se voce já ouviu falar em estatistica algum dia vai entender que se há mais negros na população é claro que haverá mais assassinatos de negros, pode haver um desvio maior porque os negros estão mais envolvidos na criminalidade, isso é um fato, se são criminosos e estão envolvidos com tráfico de drogas eles morrerão mais, isso é um fato!!! O Brasil é país que mais mata mulheres no mundo, que mais mata indios, que mais mata homens brancos, que mais mata homens negros, mais mata jovens, que mata velhos, que mais mata homossexuais, que mais mata policiais, que mais mata mendigos, que mais mata professores, que mais mata advogados, que mais mata mulheres, que mais mata crianças, que mais mata animais, que mais mata árvores, etc etc etc !!! Qualquer coisa que voce analisar vai ser o país que mais mata, parece óbvio né ? E é!!! Serve para qualquer estatistica que voce quiser! O Brasil é o país que mais mata tudo, inclusive o proprio futuro!!

    • MARCELO, VC SE ESQUECEU DE DIZER QUE QUEM MATA SÃO OS MESMOS NEGROS QUE VC DEFENDE. ANALISE AS CÂMERAS DE VÍDEOS DE SEGURANÇA, E VEJA QUEM APONTA AS ARMAS, ROUBA CELULARES, MOTOS, CARROS, BOLSAS E A VIDA.

    • Ao autor: Você é um hipócrita, desatualizado e preconceituoso. Negros sofrem sim preconceito dessa sociedade doente em que vivemos. E o senhor é um preconceituoso ao falar de petistas, não generalize. Devido a pessoas como você o País está no limbo. Idiota.

      • Viva, viva, viva a sociedade alternativa!!! Esta sociedade doente em que vivemos não dá mais.

        Mas olha só: o país não está no limbo, não. Está é na merda mesmo! Culpa do "Fora, Temer" que em um ano estragou tudo o que "Lula, 2018" construiu.

        Viva, Fidel!!

        • Até as pessoas da própria raça praticam E MUITO o preconceito contra si próprias. E isso não é de agora. Vem da época da escravização no Brasil colônia, quando os negros africanos das tribos derrotadas eram vendidos aos europeus que ocuparam o Brasil e aqui aportavam nos navios negreiros. Não digo que não há mais preconceito, ainda que velado. Mas acho que existe, sim, é muito MIMIMI. Apenas quando pararmos de nos preocupar com "proteger" esse ou aquele grupo em razão de sua cor de pele, teremos um país realmente livre de preconceito e melhor para se viver. Se cada um desses "vitimados" buscassem meios de superar por si próprio as dificuldades impostas pela vida (sem a muleta de um Estado que, por motivos meramente políticos, superprotegem certas "categorias" de pessoas"), assim como figuras ilustres de nossa história já o fizeram de forma meritória, ninguém precisaria de Dia da Consciência Negra ou de gritar "Viva Zumbi dos Palmares!" (que foi nada mais nada menos que um grande vagabundo e pilantra).

    • Desculpe ,mas ela não está totalmente equivocada ,tem suas razões pra pensar assim. A nossa polícia realmente não sabe diferenciar as pessoas em uma abordagem,e talvez pela arrogância de ser polícia, nos trata por igual com muita ignorância e truculência. Não sei o por que dessa revolta com as declarações dessa atriz.

    • Ta ruim aqui? VOLTEM PARA A AFRICA! É so pedir cidadania de qualquer país maravilhoso que os negros produziram por lá. NÃO VALE A AFRICA DO SUL.

    • É verdade que os jovens negros e pardos formão a maior parte das vitimas de violência no Brasil, mas também é verdade que constitui a maior parte da população brasileira e que é na maior parte das vezes são vitima de outros jovens negros ou pardos. quando falamos numero soltos como" negros são as maiores vítimas de violência" pode-se entender que o branco é que produz a violência, enquanto que na realidade a maior parte da violência é cometido por um igual, se for assim o negro é o maior racista? certamente NÃO, a questão é muito mais profunda que o simples tom da pele, é uma questão social, que afeta populações de baixa renda no geral, não apenas negros e pardos.

  • Entenda-a jovem.... ela vive em mundo de cenários. Por esta razão não vê a miscigenação. A pobre deve realmente crer que vivemos como nos EUA de 1950.

  • Ricardo, numa boa, você não é negro, eu não sou negro, então não cabe a você, nem a mim, opinar em nada, repito, nada, relacionado aos negros e às situações que eles enfrentam no dia a dia.
    Nunca fomos observados de forma diferente, nunca mudaram de calçada na rua a noite, por sermos brancos indo em sua direção. Agora, o contrário, acontece e muito.
    Você deve ter funcionários negros, converse com eles, escute-os, certamente eles tem muitos casos para lhe relatar.
    Temos uma funcionária que nos ajuda aqui em casa, que é negra, a Madalena.
    Sempre que meu tempo me permite, paro para conversar com ela sobre vários assuntos, e já cansei de ouvir esse tipo de afirmação partindo dela. Ela não se faz de vítima, muito pelo contrário, ela é batalhadora e sangue no olho, ela enfrenta e peita quem for preciso, nunca partiu dela reclamar comigo por livre e espontânea vontade, eu quem faço alguns questionamentos para saber como ela se sente e se por acaso já sofreu algo parecido aqui no condomínio, felizmente não. Mas já me relatou várias situações que ocorreram com ela, com o filho e com o marido.
    Um dos casos mais recentes, foi com o seu filho, que estava indo para o seu trabalho de ônibus.
    Eis que a PM entra no ônibus para uma vistoria de rotina, ônibus bem cheio, olham para todo mundo, nenhum problema aparente, até que resolvem encarar o filho de Madalena. O papo foi reto: me dá a mochila, levanta e desce rápido. Ele prontamente atendeu a ordem. O ônibus continuou parado, enquanto o jovem era revistado de todas as formas, seus pertences jogados ao chão a base de gritos: tá indo pra onde? tá vindo de onde? cadê a droga? de quem é esse telefone?
    Deram o show deles, e claro, não encontraram absolutamente nada. O menino estuda, trabalha, ajuda nas despesas de casa, não tem nenhuma passagem pela polícia.
    Se ele fosse branco, isso não teria acontecido, afinal, tinham outros jovens da mesma idade dele dentro do ônibus, mas esses, não eram negros, sendo assim, não havia a menor necessidade de serem revistados, certo? Bandido é exclusivamente negro? Não. Após todo esse teatro, ele recolheu seus pertences, que ficaram espalhados pelo chão, guardou em sua mochila e voltou para o ônibus, se sentindo extremamento humilhado, após ter passado por todo esse constrangimento aos olhos de todos os passageiros do ônibus, unica e exclusivamente por ser negro.
    Não sabemos o que é passar por isso, assim como não sabemos como os homossexuais se sentem. Nunca vão gritar pra você na rua: ô hétero filho da pu**, sua sexualidade nunca será exposta de forma pejorativa por ninguém na rua.

    • Concordo plenamente...
      Não acho que a atriz em questão falou nenhuma barbaridade... tudo que ela disse, acontece sim.
      Infelizmente já presenciei cenas de racismo e não me mantive calada.
      Não adianta tapar o sol com a peneira, ainda vivemos em um país que a "cor da pele" tem significado para muitas pessoas.

      • Perfeito seu texto, não li nada de absurdo no texto da atriz, talvez o blogueiro necessite andar um pouco mais a pé e um pouco menos de avião.

        • sem chance! tenho medo de ser confundido com um branco, heterossexual, judeu, empresário, conservador

    • Olá Cioffi, depoimentos como o seu são I-N-D-I-S-P-E-N-S-Á-V-E-I-S por verdadeiro, atual, contundente. Quem sabe a partir dele mais pessoas possam dar passos na superação do preconceito e do cinismo dominantes em nossa sociedade. A escravidão, além de atroz, fincou raízes profundas em Pindorama que seu drama, sua dor e efeitos maléficos são sentidas a todo momento. Eu poderia aduzir exemplos também reveladores, mas o que expusestes fala muito! Viva Antonio Luis de Castro Alves. Pois, tem horas que parece que Deus se esconde e não vê tantas ofensas. Valeu.

    • Se não cabe a você opinar sobre questões "de negro", por que você opina?
      Você percebe a incoerência entre suas palavras e seus atos?

      • Thiago, não percebo, uma vez que não opinei sobre a questão, apenas narrei um fato que ocorreu com uma pessoa negra, a qual eu tenho contato.
        Que tal ler novamente o que eu escrevi, ao invés de passar vergonha?

        Analfabetismo funcional.

    • Perfeito, R. CIOFFI, compactuo da mesma opinião que você.

      E concordo com a Taís. É bem provável que quando os filhos dela saírem correndo descalças pela rua a fora, o inconsciente das pessoas vai pensar: "trombadinha".
      Isso é muito triste mas é verdade.

      • E serão textos como o dela, cheio de raiva e preconceito (porque nos chama a TODOS de racistas) que vão resolver essa questão?

    • Brilhante a sua resposta...faço delas as minhas palavras. Só não enxerga racismo no Brasil quem não quer enxergar, porque ele existe e muito.
      Eu mesmo já presenciei casos de racismos, já tive conhecidos que sofreram. Os meninos negros e principalmente pobres sofrem sim com a cor da pele. Nada mudou nesse país em relação ao racismo, pelo contrário só piora. Quando eu era criança eu ouvia " um branco correndo esta fazendo corrida, um preto correndo é ladrão", hoje já tenho mais de 40 e nada mudou.

      Lamentável suas colocações, como jornalista e a idade que tem, deveria se informar melhor e lê mais sobre o assunto já que ao seu redor você não consegue perceber isso.

      • Existe preconceito contra vários tipos de pessoas (gordos, pretos, feios, branco do cabelo crespo, albino, etc.). O mais importante é não se vitimizar, pois piora a situação. Essa moça aí vive em um mundinho paralelo do Projac. Esse preconceito que vc aí fala que tem demais e que é um absurdo, existe contra qualquer um, desde que seja pobre, entendeu. Os filhos dela nunca vão sentir isso. Pelo contrário ela quer transformar eles em coitadinhos, cheios de "não me toques" pra tentar usufruir de alguma vantagem, como por exemplo cotas raciais. Muito gata e talentosa, mas, infelizmente, mais uma vítima da ideologia marxista de coitadismo mimimi.

        • amigão Realista: tem certeza que está falando de Brasil mesmo, meu caro? Já andou de ônibus, já conheceu ou conviveu com algum negro e pobre em sua vida? Se as respostas forem sim, e ainda assim acredita que por aqui não existe preconceito racial, então trate de se engajar em algum projeto social porque suas idéias anti-preconceito serão muito valiosas para a redução de nossas desigualdades. Que tal? Vamos fazer nossa parte?

          • Caraca!!! Outro? Acho que é o quarto ou quinto comentário. Se já andei de ônibus? Claro, pô. Mas na época em que havia catraca, cobrador, aqueles valezinhos amarelos que a gente destacava da cartela e a porta de entrada era a traseira, que dava para agente fugir sem pagar quando torrava toda a grana no fliperama.

            Que mais??? Há! Se convivi ou conheci algum preto e pobre. Huuuuuuummmmm... Que eu me lembre... Huuuuuuummmmm... Serve da família da minha esposa?

            Adiante: se eu acredito que não existe preconceito racial? Ué, se eu escrevi isso tô ficando igual à Taís Araújo: doidinho da Silva! Mas se eu não escrevi, e a culpa pelo engano é daquele costumeiramente conhecido como analfabeto funcional, que lê mas não compreende, daí eu espero que o analfa reconheça e diga: é verdade! Jamais escreveu isso mesmo. Ó céus, como sou burro!!

    • Eu, apesar de não ser negro, já senti bem de perto o preconceito que sofrem.

      Já fui parado diversas vezes em blitzes e operações policiais e sempre tratado com muito respeito e educação. Exceto em duas vezes, justamente quando dava carona para um colega de trabalho que era negro. Essas duas abordagens foram truculentas e sem critérios.

      Coincidência???

      Sabemos que não,

    • Parabéns pelo texto CIOFFI, porque o texto do blogueiro Ricardo é digno de pena. É um texto de uma pessoa que não é negra, não conhece negro, não tem parentes negros, não tem a mínima noção da realidade. Digno de pena por não saber o que diz!!!!

    • Parabens R.CIOFFI! Concordo plenamente , nosso "amigo" Ricardo que acredito estar vivendo em outro país! Existem estatísticas , noticias com relatos de preconceitos vividos por negros passando pela mesma situação que a Thais discursou. Isso acontece sim ! O TEMPO TODO !

      • Você poderia, por favor, Nayara, me enviar as estatísticas que corroboram com a narrativa da Taís? Pode ser de qualquer fonte, ok? Não precisa ser oficial, não. Gostaria de saber onde as crianças pretas estão sendo admoestadas nos ônibus de forma a impedir que o filho dela use um. O mesmo vale sobre correr descalço e sem camisa na calçada, após o jogo de futebol. Sobre o lugar onde as pessoas atravessam as ruas para não cruzar com um preto, eu imploro que me diga onde fica, pois jamais quero chegar perto. Por favor, ok? Me mande as estatísticas e os relatos. Imagino que existam milhões deles nas páginas da internet.

    • Excepcional comentário, amigo R.Cioffi. Esse (*@*@) desse tal de Kertzman (que nunca deve ter convivido com um pobre na vida, a não ser como patrão de algum) acha que é o suprassumo da intelectualidade dos "cidadãos de bem". Abomina qualquer política de cunho social. Com um post ridículo desses tenta afirmar que "conhece o Brasil", porque, dentre outras coisas tem horas de "vôo" (por aí já se viu em que mundo vive) e que aqui não existe preconceito contra negros. ORA, SR. KERTZMAN, JÁ VI POSTS DESGRAÇADAMENTE PRECONCEITUOSOS SEUS, MAS ESSE PASSOU DOS LIMITES, MEU IRMÃO!! EM QUE PAÍS VOCÊ "ACHA" QUE VIVE, MEU CARO?? E além de tudo, passou um atestado de desconhecimento legal, sequer sabe o conceito de menor infrator. Enfim, para não me alongar, deixo aqui meu repúdio e minha indignação contra mais esse furor anti-social explícito do Sr. Kertzman. (obs: não sou negro, gay ou pobre, mas não me permito calar ante a tais idéias, em nome de "cidadãos de bem", que nada mais são que uma elite que não admite perder seus privilégios históricos, a exemplo do próprio Sr. Kertzman, que deve ter conseguido tudo na vida graças à grana do papai, sem precisar passar pelos constrangimentos que grande parte dos cidadãos negros passam SIM todos os dias). O mais triste é que os princípios do Sr. Kertzman e dos "cidadãos de bem" que defende vêm se propagando cada vez mais em nosso país, que ainda agoniza em suas desigualdades.

    • Parabens R. CIOFFI pelo texto, somente as pessoas negras podem falar dos preconceitos que já viveram, é muito fácil o autor deste blog do alto da sua arrogância vomitar nas nossas caras ódio que sente pela atriz só porque ela falou de uma realidade que este autor nunca passou. São pessoas como ELA que tem expressão na sociedade que devem levantar estas questões.

    • Adorei o texto! Penso como você! E a acredito sim que o preconceito existe. Pelo texto desse cara, ele praticamente afirma que o preconceito não existe. Aff! Em que mundo ele vive?

    • Foi um relato que falou tudo, parabéns. Se houvesse mais pessoas com uma opinião tão inteligente igual a sua com certeza teríamos pessoas menos idiota como esse cara .

    • Cioffi,
      Parabéns pela coragem de contrapor a teorias de gente desqualificada que ganha palanque de maneira obscura.
      Parabéns por ter paciência e dar audiência para este tipo de "polêmica".
      Cuidado com a escória que se aproveita disso para ganhar 5 segundo de fama em rede social.

    • Já que não cabe a você opinar em nada, repito, nada, relacionado aos negros e às situações que eles enfrentam no dia a dia, O RESTO QUE VOCÊ ESCREVEU FOI OPINANDO.

      APROVEITA E VEJA LÁ EM BAIXO QUE EU TE DEI UMA AULA DE AUTO CRÍTICA.
      DEPOIS DA AULA, PARE DE FAZER QUESTIONAMENTOS E INTROMETER NA VIDA DA FUNCIONÁRIA, NA MINHA E NA DOS OUTROS.
      pocotó!

    • Aconteceu o mesmo comigo n bairro Alipio d mello n começo ds anos 2000,enquanto eu era revistado,um grupo de jovens brancos, conversam tranquilamente.OS policiais me perguntaram o que eu estava no Bairro?Jogaram meus cadernos n chão.Meu irmao morava lá,como não o encontrei em casa, era de noite, decidir ir embora,n época morava no Bairro Palmeiras.Quando os questionei o porq ds jovens brancos n serem revistados? Eles disseram,cala a boca, se nao colocamos vc dentro d viatura e te arrebentamos.Nunca mais quis voltar a noite n casa do irmão.Chorei d odio, n sei por ser mulato, ou viver no Brasil, naquela noite!!Tenho testemunhas do meu relato.

    • Muito obrigada pelo seu texto. Muito obrigada pela sua empatia. Muito obrigada por buscar entender o outro lado da história. Só quem passa pelas situações relatadas pela atriz ou identificadas por vc é que sabe o que é passar por tais situações. E isso não é vitimismo; é o outro lado da história.

  • Da pra perceber claramente que esse tema desperta raiva no bloqueteiro, dados os inumeros posts q ele retruca alguem q denuncia o obvio: o racismo no brasil e estrutural, so nao o percebe racistas iguai a vc ! Fica ai a se defender ou defender outros racistas como o waack, se fazendo ainda de vitimas , os brancos ricos ameacados pelas minorias: gays, trans, negris, indios , etc.. se liga, cara pal¡da, aqule tempo q vc admira , quando era comum ofender pessoas por qualquer conotacao acabou, vc nao percebe? Quer salvo conduto pra contibuar ofemdendo indiscriminadamente!

    • Boa tarde Eduarso,não entendi dessa forma a opinião do Ricardo. Acho que ele quis colocar exatamente o contrário. Obviamente é contra qualquer espécie de racismo e o que ele quis colocar foi a opinião, da qual concordo, que a generalização empregada pela Thais não reflete o que de fato ocorre. Um caso ou outro de "mudarem de calçada se virem um menino negro" pode até ocorrer,mas daí a se tornar uma regra como ela quis fazer parecer é surreal. Quanto ao sonho dos ricos trabalharem para os pobres acho legal e ela poderia dar o exemplo,talvez fosse bom se juntar ao Caetano que foi lá apoiar os sem teto que invadiram propriedade alheia,mas não levou ninguém pra morar com ele né mesmo ???

  • Me desculpe o portal UAI, mas dá voz a uma pessoa como esta em um jornal tão conceituado, é frustante e desanimador.
    O autor chama o Brasil de porcaria e desqualifica as falas de uma atriz negra, sendo ele um branco que nunca viveu tais situações.
    Imagino que o Brasil que ele viva seja completamente diferente do meu e ver este espaço neste portal é revoltante.

  • São tantas novelas de época sempre interpretando gente sofrida, que acho que a mente dela ficou presa num universo paralelo fictício.

  • Aos que adoram discutir "cor":
    Dizem que 70% dos cerca de 60.000 assassinados no Brasil anualmente são negros.
    Mas 70% da população é negra.
    Pergunto:
    Qual a "cor" dos assassinos?

  • Hoje estava almoçando e como nada me prendia, acionei o controle remoto da TV. Sintonizei o programa da tia Fátima e eis que vejo ela dizer que a desigualdade social é grande e deve ser combatida. Pensei comigo: queria uma oportunidade de fazer-lhe um questionamento ao vivo no programa dela. Que tal se ela respondesse o que tem feito para diminuir a desigualdade? O problema é que essas senhoras falam pelos cotovelos e se tornam vítimas dos próprios pensamentos para parecerem politicamente corretas. Duvido que o filho dessa atriz ande a pé na calçada. Duvido que ele ande sujo pelas ruas da cidade. Duvido que se isso acontecer será tratado como um menino favelado.

  • muito mi mi mi desta senhora que está sempre querendo aparecer..faça alguma coisa objetiva pela evolução da humanidade aqui no Brasil!!
    Ela trabalha p/ um grupo televisivo que agride as famílias, ensina merda na tv o dia inteiro, valoriza o supérfluo e juntos tentam impor comportamentos e valores aos telespectadores!! Nunca vi esses fdp da tv (brancos e pretos) em defesa de professores , por exemplo, nem em defesa da moralidade no trato com a coisa pública, aliás, neste particular todos esses mamadores da lei Ruanet são sempre ávidos por mais um dinheirinho fácil e o conseguem com a ajuda de seus associados politiqueiros e o povão que se dane com a bariga vazia !
    vivem falando suas opiniões como se fossem as verdades absolutas, ou pior como se fossemos obrigados a ouvir estas merdas ..manda esta senhora hipócrita e oportunista p/ uma escola e depois arrumar um trabalho fora do circulo de " celebridades" p/ ela ver o que é ser brasileiro de verdade!

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