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Que conversinha fiada, hein, Fachin e Janot

Se ficar nisso mesmo, ou seja, cinco dias de cana para uns e nada para os outros, a desmoralização restará completa

Tamo junto

Huuuuum… Não sei, não. Vamos ver o que vem por aí e aguardar os próximos dias, mas já está me cheirando “mais do mesmo” essa prisão dos açougueiros criminosos. Vejamos:

  1. Por que prisão temporária? O que mais pode ser dito por eles em cinco dias, que não possa ser dito em liberdade?
  2. Se não há o risco da “garantia da ordem pública” ou mesmo a chamada “conveniência da instrução penal”, então eu não entendo mais nada. Esses caras, livres, representam tudo o que não pode ocorrer durante um processo destes. O correto seria a prisão preventiva e pronto.
  3. Por que o ex-procurador, ex-braço direito de Janot, não teve a prisão decretada também? Tão com medinho de ele abrir o bico contra os próprios colegas?

Pois é. Tá me cheirando teatrinho, sabem? Dão um calor nos açougueiros, um susto no ex-procurador e tudo segue como dantes.

O ministro Fachin e o PGR Janot fizeram uma lambança da grossa. Todos sabem disso! E iriam passar incólumes se a PF não tivesse conseguido recuperar os áudios apagados. Ato contínuo, os açougueiros — que de bobos não têm nada — entregaram o material escondido. Daí veio Janot com seu mimimi de marido traído: agiu de boa-fé, foi enganado, estava chocado, etc, etc, etc.

Os açougueiros têm de ir em cana… já! E por muitíssimo tempo. Marcelo Odebrecht é um trombadinha perto deles e está preso há mais de dois anos. Teve o azar de não ser amigo de Janot, de não ter feito lobby para Fachin e enfrentar a turma de Curitiba. Entregou mais gente e muitas provas robustas. Mas não fora convidado a armar contra Michel Temer e Aécio Neves, né?, como queriam os doutores em Brasília.

E antes que imbecis que não sabem ler me venham dizer que estou defendendo Temer ou Aécio, deixo-lhes um saco de alfafa fresquinha na porta do curral. Vão lá se alimentar um pouco. Tô me lixando para o presidente ou o senador. A ilegalidade na ação que lhes flagrou, os absolve juridicamente, não moralmente. Mas não dá para admitir que membros do judiciário descumpram a lei e flanem impunes por aí, exatamente como os bandidos que protegem.

Quem errou tem de pagar! Fachin errou, Janot errou, Marcelo Muller errou. Juntos protagonizaram a maior lambança do judiciário brasileiro. Desestabilizaram o país e quase derrubaram o presidente. Para piorar, mandaram ladrões passear em Nova Iorque. Isso tem de ser revisto. E não será com prisão de cinco dias para uns e nada para outros. Chega de assistir a juízes e procuradores deitarem e rolarem sobre as leis e nossas cabeças e nada lhes acontecer.

Quem se lembra da trapalhada da “Carne Fraca”? Um grupo de irresponsáveis jogou a imagem da pecuária brasileira no lixo. Depois, tudo ficou restrito a um pequeno frigorífico do Paraná. Quem pagou o prejuízo? Quem foi punido?

Janot tem de ser investigado imediatamente; Muller tem de ser preso ontem; Fachin tem de deixar a relatoria deste processo e os Batista trancafiados por muitos anos! Todo resto é sessão da tarde com pipoca para nos distrair.

Leia mais, aqui.

Ricardo Kertzman

View Comments

  • "Quase derrubaram o presidente"...
    Quase derrubaram o bandido, o ganguister Michel Temer, tão criminoso quanto aos irmãos Joesley.
    Num país sério esse vagabundo já estaria na cadeia. Porém aqui ele é tratado como presidente. Não é possível que as malas de dinheiro não representem nada.

  • É isso aí Ricardo. Concordo com seu belíssimo texto.
    As lambanças vem de muito tempo atrás, como avergonha criada por Lewandowski e Renan, rasgando a Constituição mantendo os direitos políticos da vagabunda Dilma.
    Tem que passar a limpo o STF, a PGR, o STJ e Executivo e Legislativo. Temo que vamos fechar as portas dessas Instituições.
    JANOT TÔ MAIS ACREDITANDO EM NADA.

  • Ricardo, vc está com toda razão. Isso não passa de teatro. Ao final, vão se safar numa boa, mesmo porque não tem ninguém do PT para ser preso. A verdade é que os homens das malas, tem chefe e todos sabem que é e só não prendem o cara pq a farsa tem que ser completa. Janot já foi visto conversando com o advogado de Josley, num bar de Brasília, local mais do que apropriado, Muller não foi preso, e não tem mais nada a temer pq tudo vai terminar em pizza. Deve ter muito gente boa interessada na pizza, e Michel Temer é o principal beneficiado. Gilmar já está devolvendo o dinheiro que a empresa de Josley patrocinava o Instituto de Direito Público, que empresa de Gilmar, mas o detalhe é que só está devolvendo o patrocínio do último ano. Mas isso não é e nunca sera própria porque o Instituto não é de Lula, o instituto patrocinado por longo anos pela JBS e Friboi e de Gilmar. Gente fina, culta é outra coisa.....

  • Meu amigo. Concordo com o seu direito de expressar-se, porém não costumo concordar contigo. Seus textos só batem na dicotomia entre direita e esquerda. Nada mais! Não trazem ideias realmente inovadoras. Você quer imitar o Reinaldo Azevedo e outros que fizeram fama com a crise, nada mais. Deveria trazer ideias novas. Ainda que sejam de direita. Estamos cansados desta dicotomia. Sinceramente, seus textos não me fazem falta! São carentes de profundidade. Argumentos comuns e superficiais. Minas está decadente! Não encontra nem mesmo gente inovadora para escrever textos inteligentes em um simplório jornal.

  • A entrega dos passaportes e a entrega dos dois (Joesley e Saud) à Policia Federal foi combinado no bar em Brasília. Aí, alegam que eles não representam perigo e nem vão fugir, solta os coitadinhos e ferro no povo brasileiro, passivo, idiota e sem reação a mais nada... parece que jogaram a toalha...

  • só no brasil, país de retardados e otários. um bando de vagabundos rouba nosso dinheiro financiado pelo bndes e nós assistimos eles fazerem uma delação que não passa de autorização para roubar mais ainda. e depois vem a privatização das empresas públicas com dinehiro dos nossos impostos e com agências reguladoras para garantir não a flutuação do mercado mas preços altos das tarifas. 200 milhões de palhaços.

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