STF: Dilma, talvez, mereça aplausos.

A ex-presidente não compareceu à cerimônia de posse da nova presidente do STF, ministra Carmem Lúcia.

 

 

Bem, eu não sei se a ex-presidente e criminosa por crime de responsabilidade fiscal, segundo o Congresso Nacional, Dilma Rousseff foi convidada. Se foi e não compareceu, merece meus parabéns. Se não foi, mostra tão somente a sua importância atual. Inclusive para o seu partido, o PT. E por que merece meus cumprimentos (caso tenha sido convidada)? Porque lugar de criminoso, de suspeito, de investigado e de processado não é na Suprema Corte celebrando. No mínimo sendo julgado. No máximo sendo condenado. Só mesmo uma republiqueta, ainda presa aos costumes imperiais, assume uma condição melancólica destas onde um “beija-mãos” cínico e de ocasião impera sobre a moral e os bons costumes éticos. Ao não comparecer (caso convidada), Dilma mostrou saber melhor o seu lugar do que os seus pares malfeitores, e mais ainda do que os próprios digníssimos ministros.

Renan Calheiros acumula mais de uma dezena de inquéritos dormitando nas gavetas supremas; Collor, alguns outros; Fernando Pimentel, meu Deus!, aguardando autorização do próprio Supremo para ser processado por corrupção, já que a casa imediatamente inferior, o STJ, entrou em modo de espera; Lula, bem, Lula… deixa pra lá. Este, em breve, assim espero, conhecerá de perto as noites frias de Curitiba. E nem vou tocar no nome Sarney, que é para me poupar o fígado. Estes e mais algumas dezenas de condestáveis da República, perfilados, ouvindo impropérios os mais diretos e duros como se não fosse com eles. Caras de paisagem, bocas a assoviar, olhos a piscar sonolentos. Depois o “beija-mãos”, mais parecido com o “lava-pés”. Deveria mesmo ser o “lava-caras”. De pau! Vergonha de nação. Indignação. Indigna nação.

Eu odeio este Brasil!

(O que, Temer?!?)