Tri campeão inaugura a nossa casa

Meu desejo era de neste sábado, véspera da tão esperada partida oficial no Estádio do Galo, conversar sobre nossa expectativa para esse momento tão especial. Entretanto, dois fatores da sexta-feira, sobrepõem à nossa intenção. Sobre a dificuldade operacional dos Torcedores que conseguiram – com dificuldade e muita ansiedade – lugar para ver este jogo ao vivo. E a outra, evidentemente: “ei, você aí! Avisa para essa gente que o Galo agora é tri”! Demorei a postar hoje. A semana e, especialmente, ontem foi atarraxada e intensa. Perdi a hora.

Inicialmente vou me ater ao anúncio oficial da cbf, que em nada vai mudar meu conceito sobre essa entidade e seus árbitros e stjd, da oficialização o título de 1937. Discorrer sobre aquela campanha vitoriosa, seus jogos e heróis já estão nas diversas matérias que circularam desde o início da noite de ontem. Quero falar sobre essa luta para se nivelar aos títulos reconhecidos posteriormente pela própria entidade.

Foi por ocasião do mineiro ricardo teixeira, presidindo a cbf, que – conforme corre à boca pequena – teria acordado por esse reconhecimento em troca da implosão do Clube dos Treze. Um certo dirigente – cuja alcunha é anão de circo (ou de jardim), teria sido o principal articulador para essa ideia. Para seu time, até então, só faltava a estrela de campeão nacional. Há quem diga que a amizade entre os dois interessados tem origem desde os tempos de infância e adolescência, quando jogavam e trocavam bolinha de gude e atuavam em times de pelada.

Desde então, um Atleticano da gema, que está na sede tem décadas. Começou seu trabalho como voluntário com a intenção de resgatar a memória perdida no tempo. Emerson Maurílio é hoje o responsável pelo Museu e Centro de Memória Atleticano (CAM) a ser instalado no novo Estádio do Galo. Pois que, ele – Emerson – num trabalho minucioso, detalhado e árduo levantou arquivos de documentos e jornais da época para fundamentar a petição agora referendada.

Além dele, louvo aqui a importância do trabalho do presidente e vice do nosso Clube Atlético Mineiro. Contaminados pelo espírito de escoteiro do Emerson, Sérgio e Zé Murilo, não mediram esforços na ação burocrática e – claro – política para esse anúncio de ontem na sede da madrasta cbf. Concito a eles, bem como a quem puder ajudar, a iniciar nova frente. Agora na Suíça, junto à FIFA, pelo reconhecimento do campeão do gelo como mundial. Sim, aos que debocham disso, foi aquela excursão, além de vitoriosa, determinante na busca da paz mundial pós guerra.

Para fechar essas considerações, quero registrar que o Galo sempre foi e sempre será um time de vanguarda. Entre os mineiros da série A, é o único a ter casa própria. Um tem estádio, cedido pelo Estado e gerido por concessionária, já o outro é tão e somente inquilino de outra Arena administrada por um consorcio de longo tempo. E é inadimplente. A outra situação de cabeceira no futebol do Brasil é que se em 1971 foi o primeiro campeonato nacional, aquele de 1937 foi o primeiro brasileiro. Agora somos bi em primeiro nacional e brasileiro. O Galo superou ao próprio Galo. Sigamos!

Por fim, pra encerrar a resenha de hoje, uma critica que espero seja entendida como construtiva. O jogo ainda será amanhã, mas a venda antecipada requer e exige ser reestudada. Além da revisão nas vendas preferenciais, problema para quem tem de buscar resolver isso, o aplicativo – mais um, ufa – deixou muita gente confusa. Até, no meu caso, que tenho cativa a ansiedade dominou boa parte do dia. O danado do ingresso nunca que estava disponibilizado. Nesse caso, com todo respeito, compramos e pagamos caro pela cadeira e agora – jogo a jogo – temos de confirmar presença? É o fim. Deve ser reavaliado.

Mas, os demais torcedores, sofreram com a mesma neura do novo aplicativo. Quem é mais velho, como esse véio aqui (que para tristeza do simon ainda não é gagá), sofreu ainda muito mais. Ao ir na central GNV, pude ouvir diversos tipos de dúvida e reclamação. Registre-se a cordialidade e paciência de toda aquela equipe em solucionar e acalmar o aflito Torcedor Atleticano. A lambança, na maioria dos casos, era do aplicativo. Até gente mais nova teve dificuldade. Eu vi!

Ao abrir a imagem, depois de passar por várias etapas, o usuário não sabia onde clicar para abrir o tal QR Code. Na imagem não tinha um clique aqui, bastava clicar numa foto do evento que aparece o ingresso. Uma zona esse aplicativo. Como já disse, tudo ainda é experimental, vai melhorar. Vamos ver lá amanhã como vai funcionar a internet, os bares (com os tíquetes vendidos no jogo das Lendas) e outros probleminhas já detectados nos dois eventos anteriores.

No mais, aqui é Gaaalooo, po##@! Tri campeão do Brasil (1937/1971/2021)

*fotos: redes sociais