Jogando em casa, precisando vencer para sonhar com título. Daí o treinador me aparece com três defensores, não era para imaginar que iríamos vencer. Os dois gols do Internacional foram mais do que méritos de seus atacantes. Puro vacilo (cochilo mesmo) do nosso sistema defensivo.
No primeiro, Igor Rabelo, com seus quase dois metros de altura, perdeu o tempo da bola, não percebeu o deslocamento do atacante e sequer saiu do chão. Com isso saímos atrás no placar. Por felicidade empatamos dois minutos depois. Só que, ao invés de partir para cima, o Galo que começou bem a partida foi inoperante. O final do primeiro tempo foi um sufoco na nossa defesa.
Sampaoli, que parece ter birra de corrigir seus equívocos, voltou sem alterações. Permaneceu o ineficiente Hyoran – cedido pelo Palmeiras por não servir aos paulistas – enquanto no banco ficaram Franco, Zaracho e Nathan.
Aos poucos, cada um deles foi entrando. O primeiro no lugar de Sasha; depois o caríssimo argentino na vaga do Hyoran e ainda o último no lugar de Keno, que vinha se arrastando em campo fazia tempos. Como a bola pune, depois de virar o jogo – acreditem, através do Hyoran – coube ao Allan (o nacional em coautoria com Rever) fazer a lambança que permitiu o empate e dois pontos atirados pelo ralo. Se não bastasse, logo após, num ataque promissor e em busca de recuperar o prejuízo iminente, o Alan equatoriano matou a jogada. De Allan em Alan ficamos pelo caminho.
Com todo respeito ao treinador, que de longe é superior aos recentes como Osvaldo, Larghi, Levir, Santana, Mancini e Dudamel (todos eles da atual gestão), ele escalou mal e substituiu pior ainda. Ah! Esses citados, creio, juntos não dariam o valor pago ao argentino. Se o nosso treinador pecou, do lado adversário o mérito ficou por conta do interino. Vale dizer, as mexidas dos gaúchos deram resultado e as nossas nos penalizaram.
Diante disso, somados aos pontos perdidos no primeiro turno para adversários que estão do lado de baixo da tabela (Botafogo, Paranaense, Fortaleza, Bahia, Fluminense e Sport), podemos dar adeus às esperanças de título. Ficamos nesses devaneios de um time caro, embora ainda em formação, mas que não sabe impor sua – eventual – melhor qualidade.
Dos 14 jogos que restam, oito deles serão fora de Belo Horizonte, onde Sampaoli e seus comandados não vêm mostrando vontade e ambição de vencer. Paranaense, São Paulo, Bragantino, Grêmio, Vasco, Goiás, Fluminense e Sport não serão adversários fáceis de serem batidos em seus domínios, portanto, a liderança dificilmente irá voltar ao colo Atleticano.
Temos ainda – e apenas – seis jogos em casa, o que – desde que não façam as lambanças recentes como ontem e Paranaense – poderia nos credenciar a sonhar com vaga na Libertadores de 2021. Coritiba, Santos, Atlético-GO, Fortaleza, Bahia e Palmeiras já sabem que para tirar pontos do time do Galo, basta dar 70% de posse de bola para um ataque ineficiente que não acerta as redes adversárias. Bola pra fora e/ou fáceis para goleiros tem sido a tônica desse time caro, com salários em dia e comissão técnica muitíssimo bem remunerada.
Com isso, diante dessa triste realidade, o presidente Sette vai entregar o comando a outro Sérgio – esse Coelho – como um entre os gestores com menor número de conquistas em toda a nossa história. Sequer esse campeonato que termina, deixar encaminhado e com chances de conquista.
Nós, Torcedores Atleticanos – desde os mecenas que estão injetando dinheiro em busca de dias melhores e outros que me enquadro aderindo a todo plano proposto, até aqueles que consomem pouco e que têm na sua voz a maior arma para expressar o sentimento – seguimos à deriva sem direito a comemorar títulos.
Não quero mais pensar no time do ano que vem, estou cada vez mais próximo de completar meu ciclo aqui na Terra, meu desejo sim é de comemorar e festejar títulos como todos que pude acompanhar desde a minha juventude. Impossível esperar a próxima temporada. Já tenho, como contei, cadeiras cativas para a Arena do Galo. Comprei imaginando que, já agora, o enredo seria outro. Não ensaiaram o suficiente para embalar nossos sonhos. Enquanto isso, todos os concorrentes vencendo e pontuando. Que pena!
*fotos: Pedro Souza/Atlético
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Gosto de seus textos, blogueiro! São precisos!!
E ai blogueiro, Você que deve ter contatos por ai no Galo, Diga que para DJ colocar o mantra de 2013 da libertadores durante o jogo inteirinho. Quem sabe PEGA e com isso dá uma mexida no astral dos jogadores!
EU ACREDITO!!!!!
Saudações!
Algumas falhas graves do Sampaoli que nos custaram o título:
- Pedir contratação do Everson, tendo Rafael no elenco, e mantê-lo como titular até hj;
- Não pedir mais um zagueiro de alto nível, como Jr. Alonso;
- Usar 3 zagueiros quando não têm qualidade;
- Usar 3 zagueiros dentro de casa contra times recuados;
- Abrir mão do Blanco, Leo Sena (ele que pediu!) e Castilho e ficar com 2 volantes no elenco;
- Usar Sasha e Vargas juntos;
- Manter jogadores que vão mal como titulares absolutos, sem rodar o elenco, como fazia no começo.
Agora não adianta mais, campeonato na reta final, se os times com 1 jogo a menos vencerem seus jogos, caimos bastante na tabela... temos que pensar em garantir a vaga na Libertadores agora...
Discordo do amigo precisamos novamente de um Cuca, que faz o time jogar,um meio campista de pegada e que sabe sair para o jogo um bom goleador. Na zaga deveriamos ter trazido o Gemersom e no gol e velho e bom Vitor, que passa confiança e só.
QUANDO TODOS SE CONSCIENTIZAREM QUE O NOSSO PRINCIPAL PROBLEMA É O TÉCNICO SAMPAOLI , AÍ COMEÇAREMOS A RESOLVER NOSSAS FRAQUEZAS.
ESSE CARECA É DOIDO.
ELE COLOCA :
ZAGUEIRO DE VOLANTE.
VOLANTE DE PONTA.
GOLEIRO DE ZAGUEIRO.
LATERAL DE MEIA.
E POR AÍ VAI , TODOS FICAM PERDIDOS EM CAMPO.
SE ESSE CABEÇA DE ÔVO QUER APRONTAR SUAS MALUQUICES QUE SEJA EM OUTRO LUGAR E NÃO AQUI.
O TIME QUANTO MAIS TREINA MAIS PIORA E DESENTROSA , UMA VERDADEIRA LOUCURA ESSES ESQUEMAS SUICIDAS.
ESSAS EXPERIÊNCIAS DE PROFESSOR PARDAL NUNCA VÃO DAR CERTO .
ACHO QUE OS JOGADORES JÁ DEVEM PUTOS COM TANTA INVENÇÃO.
ASSIM NÃO DÁ.
O Galo é o seu próprio algoz. Não precisa de adversários e nem de armação da CBF/Globo. Dentro e fora de campo nós nos bastamos para fazer a merda completa. Acompanho o Galo desde os anos 70 e vi vários times do Galo, repleto de craques, porém, na hora de decidir, se borravam todos. Mesmo na libertadores de 2013 quase entregaram a classificação e o título a adversários muito inferiores. Vi Coritiba, Portuguesa, Santos, Fluminense, Botafogo, Brasiliense, São Caetano e outros tantos, com times muito inferiores nos engolir. Estive em jogos decisivos que o Galo era 99,99% favorito e entregou a rapadura. Será a nossa sina?!?!?
Boa noite.
Jaguar Enjaulado: com neurônios encovidados desde a balada hermana, confuso e falho na escalação, nas trocas e na obtenção da vitória.
Elenco mediano, time sem craque, apenas um bando de padres carregadores de piano. Displicentes, jogam de calça jeans sob a batina.
Galo inscrito numa só competição, 10 dias para treinar e nada efetivo no jogo. Sem esporas, intensidade e fé, aéreo, frouxo e entregador.
Mesmos doadores de sempre: duplas poste Rabello e pigmeu-nas-nuvens Guga; e Réver, capitão-delivery, e o péssimo office boy Allan.
Perdedor de gols e entregador de gols, a cada jogo e pontos dissipados, bye-bye Galo-Covid. Assim, até vaga na Libertadores ficará difícil.
Usual autolesivo e "triunfóbico", Galo com medo e vertigem para se manter no topo do poleiro e ser campeão do CBFlobo Eixão RJ/SP.
Vazão relapsa de pontos (20): Botafogo (3), Fortaleza (3), Fluminense (2), Bahia (3), Sport (2), Athetico (3), Ceará (2), Inter misto, ontem (2). Athetico e SPFC são os próximos na fila.
SPFC (São Paulo Futebol Caboclo) e Eixo RJ-SP agradecem e festejam. CBFlobo nem sempre precisa intervir contra o "ga-va-lo paraguaio".
Traumas de operações causados pela entidade maligna fizeram o Galo desenvolver síndrome de perdedor. Cabe ao clube manter profissional de psicologia para erradicar esse mal. A Massa incentiva, mas os atletas - elenco após elenco - não atuam com autoconfiança nas decisões.
Galo travou após êxitos Flamengo-Corinthians e festa e baladas virais. Infectado de soberba e imprudências, ex-líder escorrega no poleiro.
Cadê o cartola para cobrar do diretor, este para cobrar do técnico, este para cobrar dos atletas empenho e retorno dos salários em vitórias?
Do jeito que vamos é capaz do rival sair das profundezas do inferno, subir e ainda ser campeão de novo, antes de nós. Ô dureza!
Só daqui algumas séries B.
Que depressão blogueiro. Nós vamos comemorar título, sim, no ano que vem.
Caro, eu e todo Atleticano comemoramos sim a Atleticanidade. Com ou sem títulos.
Boa noite! Concordo com todos comentários. Mas o jogo de ontem especificamente pode por na conta do Igor Rabello (Nem pulou no primeiro gol, marcando a bola) e principalmente ao Allan no segundo. Com 3 marcadores cercando ele, tentou dominar uma bola, que quando o certo seria dar um bico para a lateral. Depois deu um coco para o Rever, que não teve outra alternativa senão aquela que ele fez. Este Allan se acha, dando toques de primeira e para jogadores sempre marcados, e complicando o time. Se prestarem atenção uns 5 minutos antes, no ataque, uma bola que era para dominar e tentar a jogada, deu um bico para a lateral. Agora na defesa, como craque que ele não é, fez a cagada que nos custou 3 pontos e o campeonato, na minha visão. O time do Inter apertou o Allan naquela jogada, pois como se diz na roça, a gente sabe a vaca que dá leite.......
Fico pensando se Sasha, Allan, Alan Franco.. fossem da base do Galo...Ah...já tinham sido execrados pela torcida e sido encostados pelo treinador.
Urgentemente, precisamos de um goleiro. Os que temos não se enquadram num time campeão, com excessão a Victor, mas que já passou seu tempo.
Precisamos de um xerifão pra zaga. Alonso é um bom zagueiro mas não é o xerifão.
Precisamos de um treinador, de preferência que não seja teimoso e burro. Como não há outro no mercado nacional, fica esse mesmo. E vamos parar com essa conversa de Cuca. Chega!!