Três tempos

Primeiro tempo – Enfim, entramos na semana que o futebol retorna ao Brasil. E, para nós Atleticanos, com motivos para uma boa expectativa, afinal o departamento médico deu boas novas e promete ainda mais liberações de jogadores no estaleiro. Só para o gol, onde vinha atuando nossa terceira opção, tivemos a liberação dos dois principais: Victor e Giovanni. É bem verdade que Uilson, especialmente na última partida, comprovou que merece a confiança do Torcedor.

Ainda assim, seis jogadores ainda estão no DM (Marcos Rocha, Patric, Erazo, Júnior Urso, Cazares e Luan). Com esses desfalques e a suspensão de Leonardo Silva, o treinador terá muito trabalho para montar o time para o jogo de quarta-feira, frente ao Vitória da Bahia. Reitero que o Galo deveria fazer uma operação especial para ter os três jogadores que estão servindo a seleções nas eliminatórias da Copa do Mundo. Pratto (Argentina), Otero (Venezuela) e Rafael Carioca (Brasil) seriam muito úteis para o próximo compromisso. Além deles, torço para que possamos contar com pelo menos Marcos Rocha e Erazo. Ah! E Cazares e Luan, ainda que sejam para as próximas.

Segundo tempo – Quero dividir com os amigos uma mensagem que muito emocionou o blogueiro, recebida na tarde de ontem de um leitor, por intermédio de um amigo comum.  Carlos Braga, que já até mencionei aqui neste nosso espaço, é PM da reserva e mora atualmente em Portugal, na cidade de Braga. É leitor assíduo e, muitas vezes, implacável com o blogueiro. Segue:

“Neneth, faça-me o favor de encaminhar ao Eduardo, este post. Fiquei muito feliz com a doação do Eduardo à massa atleticana, doação esta que se manifesta na mais sublime das doações – o tempo. Quem empresta o seu tempo ao exercício de uma paixão de terceiros, o empresta à resignação. Resignação por abrir mão do convívio dos entes queridos e maior ainda, por não ser remunerado por ela e ainda remunerado por ela, procura atender a todos com a disposição, a mansidão e a coerência próprias de quem resignadamente se propõe a compartilhar a paixão, que mesmo sendo própria, é de muitos. A paixão que não só pelo exercício do amor por uma camisa, se manifesta também nas palavras, na lida do escritor, do profissional, do homem e sobre do atleticano Eduardo. Do profissional que empresta o seu tempo a fazer crescer o sentimento preto e branco, a fazer ecoar o grito “eu acredito” que hoje existe alguém capaz de nos alçar às alegrias de falar de uma paixão, a paixão de ser Atleticano. Obrigado Eduardo. Braga – Portugal, 01 de setembro de 2016.”

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Caro amigo, como já disse aqui, faço isso – diariamente – com muito carinho e orgulho em defender nosso time do coração. Por mais insignificante que seja o nosso papel, é um propósito fundamental. Sua manifestação me traz energia boa para a continuidade desta missão.

Terceiro tempo – Aos que contestam quando aqui me ocupo em questionar a CBF e a arbitragem, vai aqui um pitaco em defesa de terceiros e um concorrente direto. O Grêmio, de Porto Alegre, foi danosamente sacrificado pela entidade. A CBF marcou aqueles jogos adiados, para atender aos interesses de dois clubes cariocas, exatamente para o período de convocação da Seleção Brasileira. Se o adiamento foi para beneficiar os cariocas, agora a marcação dos dois jogos – especialmente do time gaúcho – não levou em conta que seu goleiro estava à disposição da CBF. Fosse na via contrária, a convocação já teria sido anunciada concomitante com o adiamento da partida. Isso é a CBF do Rio de Janeiro e São Paulo.