Completamos a 11ª rodada do Brasileiro 20/21, com queixas que pipocaram de todos os lados, em sua maioria relacionadas à arbitragem. Nós, Atleticanos, somos as maiores vítimas desses erros que nos valeram títulos nacionais e internacionais, nesse segundo caso, o árbitro gerador foi exatamente um juizinho da CBF.
Relembrar, como nesse caso, a desastrosa e suspeita atuação do Zé Roberto Wright e outras me impedem de chegar ao tema que estou sugerindo ao debate. Mas, também não vejo inconveniente em listar os algozes que nos tiraram títulos, além desse carioca que – a cada versão dada para aquela partida – se contradiz mais ainda. É tema para outra resenha.
Além dele, quem, entre nós Atleticanos, tem boas recordações de Simon, Aragão, Márcio, Arpi Filho, Lima Henrique, Maurílio, Jaílson, Ricci, Wagner Nascimento e por aí vai. Títulos regionais ficaram aqui em Minas, nacionais da mesma maneira, só vencemos a Libertadores porque o presidente Kalil exigiu um árbitro internacional para apitar Galo e São Paulo.
Dito isso, vamos ao que interessa. Qual a razão da blindagem dada aos sopradores de apito? Depois das partidas, com algumas cagadas inexplicáveis, esses sujeitos estão proibidos de dar entrevista. Qual a transparência que essa medida, de absoluta proteção aos mencionados, assegura ao cliente do futebol? Uma proteção de nós, os torcedores!
Então, ao que tenho apreciado, imprescindível se faz a necessidade de os juízes, bandeirinhas e VAR, imediatamente após os jogos, darem uma coletiva. Antes de se encontrem no corredor e desenharem algum roteiro para serem – sim – questionados. E mais, com a imediata liberação do áudio de comunicação entre o árbitro de vídeo e o de campo.
Só assim, não posso imaginar diferente, vamos poder acreditar em isenção da arbitragem. Transparência em tudo, do contrário, vamos seguir com o nosso direito a dúvida. Nunca tive convicção dessa pretensa isenção. Vítima que a minha história de Torcedor me indicou a seguir. Penso, desde 1977, que a CBF arma em conluio com interesses escusos, para moldar resultados e – consequentemente – títulos e classificações.
Esse árbitro carioca, Wagner Nascimento, que ano passado deixou de dar uma penalidade a favor do Galo e na mesma partida deu um escanteio que definiu o título mineiro, é um que precisa explicar suas decisões em campo. Quem não viu, na quarta-feira da semana passada (16/set), ele dando uma “piscada” a alguém (jogador ou quem?) após uma revisão do VAR? Qual a razão daquilo? Veja o lance no vídeo abaixo. Ele, Nascimento, numa mesma semana, apitou dois jogos de paulistas e gerou reclamações dos adversários.
Diante disso, caríssimas e caros leitores, se querem mesmo dar transparência nessa zona que é o futebol brasileiro, uma medida (existem muitas outras ainda) seria a obrigatoriedade da arbitragem de dar entrevista ao final de cada partida. E é para ser questionado mesmo. Já que falo de Nascimento, por qual razão o VAR – na final do Mineiro do ano passado – não foi acionado? Penalidade clara a favor do Galo. Ignorada por ele. Decidiu o título mineiro naquele erro. Ou pseudo erro?
Ainda, explicar a tal piscada, pra quem e com qual intenção? Aquilo foi uma atitude, no mínimo, comprometedora, que merece ser avaliada pela Comissão de Arbitragem. Ih! Por quem eu disse? Comissão de passar pano em gelo. Tem de ter é avaliação independente, não dá pra confiar em ex-juiz atuando numa coisa dessa importância. É corporativismo puro.
Enfim, se querem moralidade como afirmam, fundamental é que os mediadores das partidas sejam questionados, colocados contra a parede mesmo, qual a razão plausível para tanta blindagem? Os caras definem jogos com erros inaceitáveis e permanecem impunes. Simon, que num tête-à-tête comigo me chamou de velho gagá, depois de ter eliminado o Galo da Copa Brasil, foi a TV pedir desculpas. Alegou que não teve convicção da penalidade contra o Botafogo. Ora, o que lhe faltou foi colhão para apitar e isso o fez tirar o Galo da sequência daquela competição. E o prejuízo, quem paga? Transparência, já!
*imagens 1 e 2) UAI/EM; 3) redes sociais
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Bom Dia! Sobrou até para os anunciantes. Está ficando chato esse "xô,rô,rô! Mesmo sendo árduo defensor do "direito de expressão." Já pensaram se o esperado "Bi" ir para o ralo?
O bi vai pro lado de lá. Aqui será segundo título.
Bi na B.
Quanto ao direito de expressão, continuarei zelando por ele.
Boa Noite,
Renovação talvez seja a palavra chave neste assunto de arbitragem.
Após os elogios merecidos a arbitra Édina Alves Batista e suas assistentes, vimos também o árbitro do jogo Atlético x Red Bull, Ramon Abatti Abel que fez sua estreia na séria "A" como uma arbitragem impecável.
Se percebermos os erros veremos que sempre são os mesmos, veteranos e donos da razão ou talvez porque com o tempo já sabem o que agrada a CBF, mas, a verdade é que precisa-se de renovação urgente.
Quando ao Gol do Atlético- GO se é para ser perfeccionista quanto aos tempos, voltei no tempo e me lembrei de 1978, Brasil x Suécia, Nelinho bate escanteio e Zico marca o gol, anulado devido ao juiz terminar o jogo assim que Nelinho tocou na bola.
Não sei como está a situação dos árbitros, equipes e comissão de arbitragem, mas, existe realmente uma falta de critérios claras, e as vezes dentro do próprio jogo, só mudando de acordo com o tom da camisa, antigamente as equipes conseguiam suspender juízes de apitar em seus jogos, hoje não sei se podem.
Na verdade não gostaria de ver aquele Wagner Nascimento Magalhães, muito ruim, tendencioso e mal intencionado.
É o Galo contra tudo e contra todos, só para ilustrar, não deixa nosso time melhor ou pior, mas, só para exemplificar, até no Fantástico deixaram de pedir música para o Keno, sobre a alegação dos gols serem no sábado, sendo que em outras 4 oportunidade já havia feito, então, fica claro que o conluio inclui até a platinada.
Vamos continuar focados, ganhar brasileiro assim, contra tudo e todos será mais gostoso.
NOBRE BLOGUEIRO EDUARDO , CLASSIFICAR DE DESASTRADA E SUSPEITA A ATUAÇÃO DO NEFASTO JOSÉ ROBERTO "RATO" NAQUELE ESCÂNDALO DE GOIÂNIA É MUITO POUCO.
AQUILO FOI O MAIOR ROUBO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL MUNDIAL. TUDO PLANEJADO E PROPOSITAL.
NÃO DEU EM NADA PORQUE A EMISSORA DO MAL A GLOBOLIXO E A CBF EM CONLUIO ABAFARAM O ESCÂNDALO.
Boa tarde amigos do Galos. Espero que a diretoria fique atenta e não libere o Cazares apenas pelo valor devido a este jogador, pelo futebol que não jogou no NOSSO GALO. O CAM não pode ficar de mão abanando nesta história, tem que entrar também dinheiro para o caixa do clube, que seja agora ou em transação futura com este jogador. Vai para o Corinthians e logo a seguir é negociado, e aí?
Boa tarde! Pensar em transparência no futebol comandado pela CBF é uma grande utopia. São inúmeros e graves os escândalos envolvendo os gestores dessa entidade, inclusive, muitos deles sequer mereceram uma maior divulgação na mídia, a apuração e a punição devida. Não sabemos o que se passa nos corredores e salas da CBF, quantas manipulações e atendimentos à interesses desonestos podem ocorrer. Mas uma coisa é certa, eles conseguiram afastar o povo brasileiro da Seleção, a qual, atualmente, não possui qualquer identidade com a Torcida. Lamentavelmente, a arbitragem brasileira seja ela eletrônica ou não é apenas o retrato daqueles que comandam o nosso futebol.
Bom dia Massa e Guru
Guru, será já não está na hora de fazer um post sobre nosso técnico ? Polêmico, imprevisível, trabalhador, exigente, mandão, ranzinza, impopular (pelo menos com a imprensa), são algumas característica daquele que esta sendo apontado como melhor treinador no clube pós Telê Santana. Claro que alguns ainda o questionam e não aprovam sua metodologia de trabalho, mas por enquanto, estão enfiando a viola no saco, porque o carequinha está dando um banho de conhecimento e competência.
Arbitragem é assunto muito importante mesmo. Ótimo texto.
Sampaoli tem desempenho excelente, sem margem para críticas. Ainda assim, fico na dúvida com o não aproveitamento do Cazares como reserva do Natan. Com certeza não teria a mesma força do Natan. Mas Cazares terminou 2019 jogando muito bem, era o melhor jogador ofensivo do Galo. Já nos decepcionou bastante, incluvise na final da Copa do Brasil contra o Grêmio no Mineirão. Mas já que está no elenco e recebendo...
Ontem fiz algo que raramente faço: assistir a uma partida de futebol em que o Galo não esteja em campo. Vi parte do jogo de Palmeiras x Grêmio. Um jogo sonolento, onde parecia ser proibido entrar na área adversária ou dar trabalho para os goleiros que assistiam aquela verdadeira pelada como observadores. Até que em algum momento, numa tão boa quanto rara jogada, o Palmeiras abriu o placar. Passei automaticamente a torcer para que o Grêmio empatasse e que ambos tirassem dois pontos do adversário. O Palmeiras colaborou ao deixar o Grêmio jogar sozinho, abdicando de atacar, segurando o jogo e deixando o tempo passar. Veio o empate providencial e merecido, já que não dava para os dois perderem. Depois do jogo ouvi o Luxemburgo lamentando o empate e dizendo que o time falhou porque 'não soube segurar a bola no campo de ataque'. Que 'não precisava tentar fazer o segundo gol', bastava 'segurar mais a bola no ataque'.
Aí eu fiquei pensando na diferença de postura de um técnico como o Sampaoli e o Luxemburgo. Enquanto o primeiro não abdica de jogar para frente, sempre buscando o gol, o segundo prepara o seu time para amarrar o adversário, conseguir uma vantagem mínima e depois 'segurar a bola no campo de ataque' esperando o jogo acabar.
O jogo do Galo no sábado parecia ser daqueles dias em que nada dá certo. Tomou o 1 x 0, empatou e viu o gol ser anulado por um impedimento, daqueles que só o VAR e a televisão é que conseguem ver. E no fim do primeiro tempo ainda viu o Keno perder um gol feito. Voltou com garra, empatou o jogo só para ver o adversário abrir 2 x 1. Lutou, conseguiu empatar novamente e virou o jogo 3 x 2. Se fosse um time tomado pela mediocridade que se transformou o futebol brasileiro, treinador e jogadores iriam pensar "hoje é um dia que está dando tudo errado, melhor eu não abusar e 'garantir' o resultado, fazendo cera e 'segurando a bola' sem tentar marcar mais gols". Mas pelo contrário! O Galo doido partiu para cima, como sempre! Jogou bola na trave com o Keno, quase teve gol de placa do Nathan e foi premiado com o quarto gol que lhe deu gordura para, ao contrário do Palmeiras, não entregar o empate no fim do jogo.
Para mim, são posturas como essas que forjam os times campeões. É claro que se o Keno não desencantasse e fizesse três gols, nada adiantaria ser um time valente, brioso e lutador. A estratégia de um time só funciona quando aliada à eficácia dos jogadores. Mas é bonito ver um time que ganhando ou perdendo não abre mão de jogar no ataque, que não abre mão de jogar como um time que almeja ser campeão. A alma do Galo de briga, do Galo doido, está de volta! O time do Galo hoje é a esperança de que o futebol brasileiro possa voltar a ter melhores dias, com futebol vistoso, alegre, combativo e campeão! Falta muito, é verdade. Mas acho que estamos no caminho certo. Se a diretoria não atrapalhar muito, a sintonia de um Galo doido dentro do campo com um Galo doido na arquibancada, ainda que por ora, virtual, vai fazer a diferença nesse campeonato brasileiro. Vamos Galo, a hora é essa!!!!
Perfeito comentário! Sabe porque não ganhamos mais nada no mundo? Por causa da escola gaúcha, que nos deu um bando de retranqueiros, onde 1 x 0 é goleada! Felipão, Minelli Tite, Dunga, Celso Roth, Mano Menezes, e os que fizeram escola.....
Caro Jorge, perfeita avaliação. Poderia até fazer um trocadilho. Jorge Pontual, em alusão ao consagrado jornalista mineiro que fez carreira no Rio de Janeiro.
Ainda bem que temos Sampaoli e não o profexô!
Esse Wagner Nascimento, sósia do Gil da Esfiha, é um árbitro patético, tendencioso. Fraco! Não entendo como esses caras conseguem se manter tanto tempo apitando jogo de time grande.
Mas mudando um pouco o assunto, assisti ontem Gremio x Palmeiras, e a arbitragem me chamou atenção também. Escanteio e cobranças de falta para o Gremio, várias vezes o juiz marcou o famoso "perigo de gol", fora faltas inventadas para beneficiar o Palmeiras. O apito pró eixo está a todo vapor.
Concordo plenamente com o Thiago Lucio. Tinha um participante do Blog que fazia proselitismo do seguinte mantra: " Torcer e Sofrer". E outros do chamado apoio incondicional, que permitia a presenca dos Patrick no Galo por dez anos, contratações de jogadores mediocres e estagiários como técnicos do Clube. Ainda bem, que vivemos outros tempos e sepultamos a maldita filosofia do apoio Incondicional, sofrer e torcer etc...Com Sampaoli o objetivo é melhorar sempre, tornar-se vencedor em qualquer estadio, jogar para ganhar..Essa mentalidade é que faltava na Galo. Pensar em ganhar titulos, sem se contentar com classificação para libertadores. Parabéns pelo pensamento. Como já asseverou um amigalo: " Quem nao almeja ser campeão, nao vai ganhar nunca".