A tentativa frustrada de uma ação corporativista + Abel vem aí?

A queda inevitável do ex-treinador Oswaldo de Oliveira mexeu com um pequeno grupo de seus colegas que mantém contato por meio de redes sociais. É fácil perceber quem foi o líder deste frustrado movimento em defesa do colega. Nunca em solidariedade ao treinador demitido, mas com a intenção clara e nada indisfarçável de atingir o Clube Atlético Mineiro.

Uma nota, emitida pela primeira vez de uma desconhecida entidade que congrega – ao que percebi – alguns poucos profissionais desta área, jogou holofote num desconhecido treinador do interior de São Paulo, que após seu minuto de fama (ou de silêncio) voltou ao anonimato. Nem me lembro do nome do mencionado profissional para citar aqui neste espaço. Até tu, Levir! No caso dele, sou capaz de entender a grande motivação, afinal, depois de encaminhar sua permanência no Galo, foi surpreendido com a demissão por “forças ocultas”.

Já aqui em Minas Gerais, o treinador de outra equipe de Belo Horizonte, que nutre um ódio mortal pelo Galo, tirou a cabeça do buraco (ou da toca) para se solidarizar com o colega demitido. Quanto cinismo. Logo aquele sujeito mimimi, que teve duas situações marcantes em sua carreira, nada mais. Na primeira, se recusou a fazer exame de teor alcoólico ao ser abordado por blitz na capital carioca. Ah! Na ocasião, treinava o time da CBF, talvez isso lhe assegurasse soberania e exceção sobre nós, mortais. Na sua concepção, claro.

O outro momento notável de sua trajetória é na exata contramão do que agora protesta. Era ele treinador da mesma equipe que agora está, até que chegou uma proposta do outro lado do mundo, lá da China. Sem medo de ser feliz, não olhou para os lados e partiu para aventura chinesa.

Durou pouco tempo e, apesar de resistência da gestão anterior, acabou reassumindo a função no time onde exerce com maestria sua condição de anti-Galo. Acho que a origem dessa ira foi numa noite em que ele literalmente “dançou” de maneira ridícula para o Brasil todo assistir. Não me refiro ao primeiro jogo, mas ao segundo, em Belo Horizonte.

Dito isso, em que pese minha dificuldade neste momento em digerir questões internas do meu Galo, no caso específico diria que Oswaldo não foi o primeiro treinador a ser demitido e tampouco será o último. Acho, entretanto, que os contratos com estes profissionais – técnicos de futebol – precisam ser revistos. O sujeito é contratado para dar resultados, que não acontecem.

Iraq Rodrigues, um dileto e antigo amiGalo, lembrou com precisão. O campeão do mundo, Carlos Alberto Parreira, fez acordo com o Fluminense de três meses probatórios. Correto, como nos contratos trabalhistas, período de experiência. Deu certo, fica. Não adaptou, procure outra freguesia. E mais: assunto interno é para ser tratado internamente. Será que ele tomou calote? Não creio. Então, enfia a viola no saco e vai cantar debaixo de outra janela.

Ou entendem os “protestantes”, sejam pessoas físicas ou jurídicas, que o Galo deveria ficar com o indolente e insolente treinador até o final da temporada? Tenha dó! Foi tarde o sujeito que ficou todo esse tempo aqui e não conseguiu dar padrão de jogo e comportamento tático à equipe.

Em tempo: A diretoria precisa agir rápido e com eficiência. Essa de plantar notícia e versões para justificar suas trapalhadas, prepotências e arrogâncias não cola mais. As redes sociais estão aí para desmentir esse tipo de comportamento. E a ação é imediata e eficaz. Muito mais que ligar para o chefe da redação ou o dono do veículo de comunicação. À propósito, de onde saíram as indicações das sete contratações desta temporada? Essa pergunta está na cabeça de todos. Muitos acham que o(s) empresário(s) foi(foram) eficiente(s). Os protestos estão começando e dois nomes são os principais alvos da Massa.

O Torcedor Atleticano não é bobo. Tomara que o diretor Gallo saiba fazer a leitura do que está passando na cabeça do Torcedor do Galo. Aquela imagem do ex-jogador, com a cabeça protegida por uma toca após um choque no gramado, começa a se dissipar com o pífio desempenho e as atuações dos seus contratados. Que, diga-se, carecem de melhor explicação para as escolhas. Aqui é Galo, por#@!

Pós-post: Acordei muito cedo hoje e me debrucei na frente do computador para ler sobre essa questão do treinador. Caríssimas e caros, vou apostar no Abel. Explico. Cuca negou, tudo bem, mas ao que imagino ele traria um entourage para a Comissão Técnica. Pediria, inclusive, em torno de R$ 1 milhão. E novas contratações, evidente. É o preferido da Torcida, mas o momento não permite isso.

Sendo assim, ao pesquisar – casualmente – o site do Fluminense, deparo-me com essa imagem postada no decorrer do dia de ontem. Achei muito sintomático, daí a minha intuição deu sinais nesta direção. Era para ter sido anunciado ontem. Será que hoje tem fumaça branca? Se for ele, uma situação me agrada: ele não tem medo de lançar garotos.