Confesso que estamos vivendo um verdadeiro inferno astral. Via de regra, segundo os místicos – astrólogos e espiritualistas -, esse fenômeno ocorre nos períodos que antecedem o aniversário. Estamos às vésperas dos 110 anos do Galo, uma data bastante significativa, uma vez que no centenário vivíamos uma fase tumultuada que culminou – inclusive – com a renúncia do então presidente. Depois disso, superamos muitas adversidades e o Galo, além de ganhar visibilidade mundial e conquistar Torcedores por todos os cantos do mundo, colecionou títulos – regionais, nacionais e internacionais.
Outra confissão que preciso fazer, pessoal, claro, é que assinar este blog – que muito me honra e me custa bastante dedicação – me tirou de uma cômoda e romântica condição de Torcedor. Com isso, infelizmente, passei – ainda que superficialmente, pois fujo de maiores proximidades – a conviver com alguns “bastidores” deste universo. Prefiro a condição de Atleticano das minhas raízes, sem saber daquilo que tanto tem me chocado. Tem coisas que é melhor guardar sozinho a dividir, tamanha a decepção que causa. Não só no nosso caso de Atleticanos, mas no futebol como um todo. Aqui em Minas, no Brasil e no mundo.
Enfim, apesar disso, mantenho minha condição de Torcedor que escolheu o Galo – mesmo com toda pressão familiar noutra direção (especialmente para clubes do Rio). Disse tudo isso para entrar e tentar ser sucinto em nossa resenha de hoje.
A entrevista do presidente e do diretor de futebol, Sette Câmara e Alexandre Gallo, poderia e deveria ter sido muito mais interessante do que acabou se revelando. Como já manifestei, demoraram uma hora para dizer pouco ou quase nada, apesar de nas entrelinhas o presidente ter assumido e alfinetado a administração anterior. Foi quando ele mencionou dívidas, compromissos e a rejeição em fazer contratações que geram impactos financeiros pesados. Foi tudo que assistimos nos últimos três anos no Galo.
Sobre a demissão do treinador, Sette Câmara tentou evitar dizer que tivesse sido decorrente do episódio no Acre. Ora, com todo respeito, se assim fosse, não teriam esperado todo este tempo e a reação dos Torcedores e até de entidades de classe sobre o destempero do treinador. Ainda, lamentavelmente, tentou imputar exclusivamente ao Léo Gomide a responsabilidade da cena triste daquela quarta-feira. Deixou de explicar, por exemplo, sobre a declaração do ex-treinador dando conta de resistência interna e anterior ao trabalho do setorista.
Diante disso, torçamos e oremos para que este “inferno astral” caminhe para o seu final. Que possamos, já a partir de hoje, comemorar novos tempos em nossa vida Atleticana. O treinador interino sinaliza por profundas alterações na equipe para o compromisso de hoje. Mais que a vitória, os escalados – sejam quais forem – precisam convencer a desconfiada Massa sobre seu futebol e comprometimento com o Galo.
Vamos dar ao novo treinador um prazo, curto, diga-se, para definir quem fica e quem sai, e ainda indicar quem deve vir para compor o nosso elenco principal. Perdemos dois meses de planejamento com a manutenção do treinador agora demitido. Reitero, a responsabilidade de tudo que estamos vivendo é do Osvaldo de Oliveira e – por consequência – daqueles que avalizaram sua contratação e permanência. Não cabe terceirização. Diga-se, no futebol nenhum tipo de terceirização é admitida. Desde responsabilidade, até contratações.
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Tudo que está acontecendo eu disse NO ANO PASSADO. Vou comentar o quê agora, além de repetir pela enésima vez: diretoria incompetente. Não vai levar o Galo a lugar algum. Ou melhor: perda de TODOS os títulos disputados e uma "segundona". É triste, mas é a mais pura realidade. Só não vai ser rebaixado no campeonato mineiro, por causa da ruindade da maioria dos clubes que disputam o certame rural.
Zagueiro Felipe Santana é piada.
Fábio Santos sempre deixando infiltração no lado esquerdo.
A última vez que tivemos amadores na Presidencia e Diretoria deu no que deu....
Que fique o alerta!!!
Se o Sr.Sette não tomar providência imediata vamos direto a Série B em 2019. Me corrijam se estiver errado.: O que ele fez foi o seguinte: Contratou refugo e jogadores reservas para um time fraco!
Time horroroso e candidatíssimo à Série B do Brasileirao! Uma vergonha! Os amigalos só falam em técnico mas o problema são os jogadores! Anotem aí pra me cobrar depois!
Manchetes do site da globo : alexandre gallo evita falar sobre Cuca e segue procurando treinador para o Galo , quer um treinador que se encaixe no perfil dos jogadores contratados.
Amigos, preparem-se , celso roth ,joel santana , nedo xavier , tá afunilando.
Excelente texto (opinião) Eduardo! Não deixem de ler a coluna do Fred Melo Paiva de hoje, pois é para ficar na história do CAM e da imprensa mineira. Nós, A MASSA, precisamos retomar o nosso Galo das mãos dos "endinheirados tocos". Vivas ao Eduardo, ao Fred Melo e ao Leo Gomide. Galo até morrer!
Correção: quis dizer "endinheirados toscos".
A coluna do Fred, já disse aqui, se supera a cada sábado. Ele é o nosso cronista maior da atualidade, assim como foi Roberto Drumond quando me mudei para BH. Tive e tenho o privilégio de ter convivido com o primeiro e agora com o grande Melo Paiva.
CUCA disse não ter sido procurado pelo alexandre gallo, que não serve pra time nenhum, aqui é diretor de futebol, por isto a draga vergonhosa atual. Já um jabazeiro aqui postou que ele tá de c@#@# doce. É duro.
Eu tenho medo deste babaca tentar felipão ou dunga. Somente dois tecnicos servem para o Galo, na ordem : Cuca e Levir. Chega de enganação.
Leo Gomide, entreviste alexandre gallllo , assim voce concorrerá ao Galo de Prata.
Por outro lado, o Eduardo deve saber de coisas que refutariam minha opinião. E nesse caso não hesitaria em mudá-la. Minha opinião é baseada no que sei pela imprensa e amigos. Não entendi bem o que o Eduardo disse de terceirização. Também não entendi porque muitos cruzeirenses vieram me dizer “Fred é mau caráter”, quando foi contratado pelo Galo, e agora festejam. Futebol tem suas obscuridades.
Minha posição ontem aqui foi contra a demissão do OO e não o responsabilizo diretamente pelo mau desempenho. Ainda parece ser falta de entrosamento. Cada um tem sua opinião e outros pensam diferente. Sou voto minoritário aqui ao lado de alguns amiGalos e respeito as opiniões diversas. Só não entendo o porquê de todo esse entusiasmo para o jogo de hoje (que foi uma lástima). Realmente, não entendo como o time poderia ter bom desempenho imediatamente após a saída do técnico. O Oswaldo pareceu ser a melhor escolha pós-Levir, já que imprensa e boa parte da torcida vetou RM no meio de 2017. Na minha modesta visão, é muito melhor sacrificar o estadual e preparar com calma o time para títulos mais expressivos. A torcida, a diretoria e a imprensa fazem tanta questão assim que o Galo seja o maior campeão mineiro e o Cruzeiro o maior campeão brasileiro em Minas? É ISSO QUE QUEREMOS? Mandar OO embora para trazer qualquer outro além do Cuca é não apenas afoiteza, mas uma gigantesca tolice. Abel Braga só dá certo com o Inter. Só há identificação com o Inter. Ou o Fluminense está tão bem assim? OO, pelo menos, foi campeão mundial e já percorreu todo o caminho até lá. Cuca perdeu as 7 primeiras partidas e, se o presidente fosse outro, não teria resistido à pressão da imprensa e torcida apressada. Só uma última observação sobre o incidente do palavrão: quem testemunhou, de Minas, foi Roberto Abras, um dos mais longevos e respeitáveis jornalistas desportivos do Estado. Abras tem uma audição perfeita, caso contrário não poderia trabalhar no rádio. Além disso, é uma pessoa íntegra. Se testemunhou, foi em respeito e preservação ao jornalismo de alto nível. Reitero o meu voto, se não for para trazer o Cuca a decisão é prematura, afoita e juvenil. Coisa que não se pratica em um time gigante. O Atlético não é um time grande. É gigante. E, como todo gigante, tem que pensar grande e AGIR do mesmo modo. De nada adianta entrar em campo pensando-se campeão e agir como vira-lata. Se minha franqueza passa da conta, desculpem-me os mais sensíveis, mas a afoiteza e a pressa da torcida e imprensa são os maiores inimigos do clube. São a causa dos mesmos problemas de sempre. O Galo precisa de mais torcedores, e menos de “viciados”. O viciado é como o dependente de drogas e o alcoólatra. Não aguenta um minuto sem vitórias e já quer boicotar tudo. Não se conseguem grandes títulos sem paciência e persistência. O QUE QUEREMOS para o Galo? Ser o eterno campeão mineiro? E só isso? De que adianta gastar toda a energia no rural e ficar sem gás para chegar ao fim do ano. Já deu, meus amigos.
Excelente comentário. Mandam um técnico embora a cada 5 meses. O time precisa sanear suas finanças nos próximo 2 anos. Depois voltar a contratar.