Hoje, divido com os Atleticanos um relato feito na América do Sul. A redação é do amiGalo Tavinho, filho da querida Paula Rangel (a moça mineira que fica em São Paulo pela Rádio Itatiaia). Durante meses, ele pedalou pelo continente usando nosso manto sagrado. Exemplo de catequese, o jovem levou o nome do Galo e o fez ainda mais conhecido entre várias pessoas.
Torcedores do Galo contribuem para consolidação do Clube Atlético Mineiro. Contagiam e apresentam nossa história de conquistas. 105 minutos e Embaixadores do Galo são projetos interessantes e capazes de demonstrar o quanto de esforço nós fazemos em prol de uma causa comum: amor ao Galo.
Nos últimos tempos, o time, a administração e a sintonia com o Torcedor (maior patrimônio do clube) fizeram do Galo a maior evidência positiva do futebol brasileiro. A dimensão depois de Kalil, Nepomuceno, Saramago, Lásaro Cândido, Gropen, Maluf, Lucas Couto, Adriana Branco, Emir Cadar… é indiscutível.
No início deste ano fiz uma viagem de bicicleta, de Curitiba até Buenos Aires. Andei cerca de três mil quilômetros e fiquei três meses na estrada. Isso pode parecer sem sentido em relação ao Galo. Mas não é. No primeiro dia de pedal, usei o manto que acabou virando meu uniforme: a camisa comemorativa da Libertadores que tem o mapa do continente sul-americano e o escudo do Galo em destaque.
Essa camisa faz todo sentido pra mim. O Atlético, hoje, representa muito mais que um time para qual eu torço. É a bandeira que não me envergonho de levantar, pelo contrário, tenho orgulho. É o time que carrega o “Mineiro” no nome, e é assim que somos sempre reconhecidos entre os latino-americanos. “Ah, o Mineiro!”.
Sempre quis que o Galo estivesse em evidência durante minha viagem de bicicleta. Não que isso fizesse tanta diferença para os outros, mas pra mim o Galo serve de incentivo. Quando eu subia um morro difícil, pensava: “VAMO GALO!”. Isso dava um gás. Era a força do Galão somada ao meu sentimento de pertencimento e amor profundo ao continente sul-americano. A camisa (ou armadura) era a ideal.
O amor ao Galo, ao Clube Atlético Mineiro, abriu algumas portas para mim. Precisei ficar dias a mais que o esperado em Porto Alegre por causa de alguns documentos. Nesse momento, conheci a turma da TrileGALO. Galera muito receptiva que faz ritual de entrada para todos que vão pela primeira vez ao bar. Fiz amizades e acabei saindo com o pessoal em ocasiões fora do dia de jogo. Quando você começa a conhecer, entende que um Consulado do Galo não é só sobre onde ver o jogo.
Isso ficou mais claro pra mim em Montevidéu. Entrei em contato, pelo Twitter, com a Urugalo e conheci o Maurílio. Eu estava um pouco longe e tive que pedalar forte para conseguir chegar à capital uruguaia no dia do jogo. Foi como se algo me dissesse: valerá a pena.
Assistimos num bar, na praia, em Montevidéu. Foi um jogasso. Galo 5 X Sport Boys 2, com 4 gols de Fred, nos 20 minutos finais, para delírio da Massa no Horto e no Uruguai. Maurílio é um cara muito sangue bom e ofereceu para eu ficar no apartamento dele, caso precisasse. Aceitei, já que eu estava num hostel e viagem de bike é do tipo “economizar onde der”.
Além de compartilhar um jogo importante na atual trajetória do Galo na Libertadores, fiz amizade e recebi ajuda, em terras estrangeiras, de um Atleticano de Lagoa Santa. A casa dele era muito confortável. Fui recebido com cerveja e salgadinhos. Ele me apresentou, via vídeo, à sua mulher e à sua filha pequena. Ambas moram na cidade mineira, um mês ele passa aqui, noutro, viaja e fica com elas. Sorte foi eu conhecê-lo. Sujeito de coração bom, bombando sangue alvinegro pelo corpo afora. Parti de Montevidéu feliz por conhecer pessoas legais em uma cidade incrível.
Depois de concretizar o pedal até Buenos Aires, peguei um avião para Santa Cruz de La Sierra, a fim de ver o Galo jogar com o Sport Boys, agora na Bolívia. O jogo caiu no dia do aniversário de minha mãe. Não a via há vários meses. Ela é Galo Doido (mais fanática que eu). Combinamos de nos encontrar alguns dias antes do jogo em Santa Cruz. O encontro foi bonito. Os dois com camisas alvinegras. Algumas lágrimas no manto sagrado. Era a alegria do reencontro. Percebi o alívio dela, mãe preocupa, né.
Dias antes, fui assistir ao clássico da cidade: Blooming e Oriente Petroleiro. Com Gustavo, também torcedor do Galo, decidi evitar a torcida azul e branca do Blooming. Acabamos na barra do Oriente. E demos sorte, comemoramos três gols do Petroleiro. Depois, na partida de nosso time, o estádio estava bem diferente. Vazio, boa parte do público local era de estudantes de Medicina, brasileiros que vivem em Santa Cruz e estavam interessados em ver um time brasileiro. Com a falha mundial do WhatsApp, eu e minha mãe nos perdendo dos atleticanos que conhecíamos, mas fomos parar perto de outra leva de alvinegros.
Cantamos e dançamos no ritmo da banda de salsa que tocava sem parar. E o Galo acompanhou. 5×1. Foi um jogo para muitos abraços e beijos no dia do aniversário dessa atleticana fanática que é a Paula Rangel. Oportunidade para matar a saudade de quem completava três meses na estrada. E nesse ponto o resultado foi melhor que encomenda. Ela mereceu cada gol para comemorar seu dia.
Voltei pra BH e consegui ir ao Horto na final do Campeonato Mineiro. O Galo seguiu me regalando, com um jogo difícil, mas com vitória soberana e título. É engraçado como tudo parece conectado. Só sei que devo agradecer! Muito obrigado, Galo! Obrigado pelo título logo na minha volta, pelos amigos que você me proporcionou na estrada, por representar nosso regionalismo e por me dar motivos para compartilhar pulos, sofrimentos, sorrisos e lágrimas com pessoas queridas.
Compartilhei isso a vida toda com minha mãe. Sempre foi uma parte importante de nossa relação. E dessa vez, meu Galão, você nos deu cinco gols pra comemorar bem no dia do aniversário dela. E permitiu um golzinho dos bolivianos. Quanta generosidade, meu querido! Muito obrigado! Continue assim: generoso.
Não podia imaginar que viveria um primeiro dia da semana, pós derrota, sentindo um grande…
Quem diria! Confesso que, depois do terceiro gol alinhado a entrada do Kardec, não desliguei…
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Realmente esta situação do Cazares está confusa. O STJD concedeu liminar liberando-o para jogar. Porém o caso será julgado pelo Pleno posteriormente.
Sei não, ainda mais se tratando de confronto com o Mingau.
Seria mais seguro não relaciona-lo; porém confio na competência do nosso Jurídico.
Kkkkk... Que bom, Eduardo: pensamentos em sintonia pelo Galo!
Até amanhã então...
Estava aflito para ler sobre a liberação de Cazares. Ela veio, o STJD permitiu ao Atlético contar com ele sábado... Só não gostei da conversa de que apenas posteriormente será analisado se o WO Chape vai valer como a segunda suspensão... Ora, não entendo de Direito, mas a reivindicação do Atlético era exatamente esta. Responderam sem responder, resolveram sem resolver. Talvez esteja perfeitamente claro para muitos. Eu da minha parte me confesso com quatro pés atrás, muito medo de armação... Não confio em coisas tratadas na Capital do Crime!
Atenção, atenção, atenção! Estamos, precisamos ficar de olho!
Kkkk. Parece termos colado um do outro. Leia o post de amanhã.
*indizível.
Boa Noite Ávila e Massa Atleticana,
Excelente o texto sobre as aventuras galistas do Tavinho Rangel, em território Sulamericano levando o C.A.M no coração e passando esta emoção e representatividade à quem conhecia pela estrada ao longo destes 3 meses. O galo é esta emoção indisível, que só sentimos, pqp!?...dá até vontade chorar, só pensando nas emoções já vividas no mineirão, como aquele primeiro jogo do clássico de 99, 4x2 para o galão fora o baile de Marques e Guilherme.
Termino o meu comentário com uma notícia boa, Cazares está liberado para jogar no sábado, contra o Flamerda no Maraca. #HonramosonomedeMinasnocenárioesportivoMundial!
Sabado, mais um clássico a vencermos. Vamos com a mesma postura de respeito, mas com sangue nos olhos, muita luta, todos unidos pelo objetivo de vencermos a partida contra o Flamengo.
Senhora da Graça, abençoai o nosso Galo, time em do qual és padroeira.
Vamo que Vamo, Galooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Bica, Bicudo!!!
Que maravilha de aventura, muito legal mesmo, parabéns Tavinho. O Campeonato Brasileiro é uma maratona de futebol tem que ter fôlego e constância pra chegar lá e o primeiro jogo vale exatamente o mesmo que o último, além disso o Flamengo hoje é, na minha opinião, um dos melhores times do Brasil e um dos favoritos à taça portanto concorrente direto, no ano passado fizemos dois jogos horrorosos contra eles o que contribuiu para que chegassem na nossa frente, no sábado temos que fazer diferente e jogar como fosse uma final é muito importante pelo menos um empate, temos que nos concentrar muito, mesmo esquema, mesma efetividade, mesma raça da final. Vamos pra cima deles Galo, mas com a casinha bem fechadinha. Bica Bicudo. Galo Sempre.
Oi Eduardo, boa tarde!
Obrigado Tavinho por levar nossa Paixão além das fronteiras.
Diz o velho ditado que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Aqui em Minas cai. Adeus Mineiro e Sul Americana.
GAAAAAAALOOOOO
O melequinha divulgou o projeto definitivo de ampliação do Indepa vejam:
http://hojeemdia.com.br/esportes/confira-imagens-exclusivas-do-projeto-de-amplia%C3%A7%C3%A3o-definitiva-do-futuro-independ%C3%AAncia-1.463965
Bem ao estilo tobogã do Pacaembu, ampliaria a capacidade do Indepa para 30.000 pessoas e criaria um setor popular com ingresso mais barato (justíssimo), até a Galoucura poderia ficar por ali.
Nessa o cuei tem razão o projeto definitivo é muito melhor e mais seguro, difícil é sair do papel pois negociar com um time "sem torcida", onde tem mais presidente que torcedor é muito difícil.
Que eles se entendam e aumente o caldeirão, quanto maior melhor, e com um setor popular fica mais justo, pois os preços praticados no Indepa hoje são caríssimos, muita gente tá ficando de fora.
Saudações
É o amelequinha aprontando de novo! Em 2013 o Galo e a concessionária levantaram a ideia de ampliação definitiva do Independência e o américa foi contra e nem quis conversar. O assunto se arrastou até agora quando a LuArenas resolveu peitar e fazer por conta própria.
Provavelmente essa arquibancada provisória não iria para a frente, mas talvez forçasse o melequinha discutir a ampliação de forma séria. Se foi essa a estratégia da concessionária, ela conseguiu tirar o 'minúsculo ser' de sua zona de conforto. Venceu, portanto, ainda que tenha de tirar as arquibancadas provisórias.
E se vai ampliar, que o custo seja suportado pelo dono do estádio ou pela concessionária. Em última hipótese, pelo Estado que detém o direito de uso. Que não entre um centavo do Galo nessa história e que isso não gere um centavo de prejuízo para nós. Aliás, acho que devia deixar como está mesmo, fazer logo nosso estádio e o Estado entregar o Independência já para o meleca cuidar como achar melhor. Iria falir em menos de um ano.
Eduardo peço permissão para essa divulgação:
No último final de semana, o Galo levou a melhor sobre a Raposa na final do Campeonato Mineiro 2017 e ficou com a taça. Fora dos gramados, ou seja, nas arquibancadas e nas ruas, a superioridade também é alvinegra. Isso de acordo com mais uma polêmica pesquisa de torcidas, divulgada nesta quarta-feira (10 de maio).
O levantamento foi realizado pelo jornal esportivo Lance, em parceria com um dos mais respeitados institutos de pesquisa do país, o Ibope. De acordo com os resultados, o Atlético possui 7 milhões de torcedores enquanto o arquirrival Cruzeiro tem 6,2 milhões, o que representa uma vantagem de 800 mil torcedores para o Galo.
Com isso, o clube alvinegro possui a 6ª maior torcida do país e a maior fora do eixo Rio-São Paulo. O clube azul celeste é o 7º. O líder em número de torcedores no Brasil continua sendo o Flamengo, seguido pelo Corinthians, com uma diferença de, aproximadamente, 5 milhões de torcedores entre o rubro-negro e o Timão.
Confira o ranking completo, de acordo com pesquisa do Lance/Ibope:
1- Flamengo – 32,5 milhões de torcedores
2- Corinthians – 27,3 milhões de torcedores
3- São Paulo – 13,6 milhões de torcedores
4- Palmeiras – 10,6 milhões de torcedores
5- Vasco – 7,2 milhões de torcedores
6- Atlético-MG – 7 milhões de torcedores
7- Cruzeiro – 6,2 milhões de torcedores
8- Grêmio – 6 milhões de torcedores
9- Inter – 5,6 milhões de torcedores
10- Santos – 4,8 milhões de torcedores
11- Fluminense – 3,6 milhões de torcedores
12- Bahia – 3,4 milhões de torcedores
13- Botafogo – 3,4 milhões de torcedores
14- Vitória – 2,6 milhões de torcedores
15- Sport – 2,4 milhões de torcedores
Só lembrando que 7 é o número da mentira. Internacionalmente assim dito e reconhecido.
Sei que somos mais de 8.000.000 mas é bom pra provar que somos a maior fora do eixo RJ / SP